Na indústria, todos os grupos por intensidade tecnológica perderam produção no 1º trim/22, mas as quedas ficaram menos agudas na alta e média-baixa tecnologia.
O IEDI defende uma agenda de ações que melhorem o ambiente de negócios do País e que nos aproximem de padrões e práticas comuns aos países com desempenho socioeconômico superior ao nosso.
O Brasil não pode mais repetir os erros do passado, nem ignorar o futuro. Devemos enfrentar os obstáculos e divergências em relação ao restante do mundo que nos distanciam de um processo de desenvolvimento socioeconômico.
No primeiro trimestre de 2022, quando a indústria de transformação recuou -4,8% em comparação com um ano atrás, todos seus grupos por intensidade tecnológica ficaram no negativo.
A economia brasileira pode até ter registrado alta em seu nível de atividade neste primeiro trimestre de 2022, mas não foi graças à indústria, cuja produção seguiu prejudicada pelos gargalos em suas cadeias de fornecedores.
Houve progresso do nível de atividade econômica no primeiro trimestre de 2022, com exceção da indústria, que pela terceira vez seguida, registrou perda de produção.
Folha de São Paulo
No 1º trim/22, as exportações da indústria voltaram a se expandir à frente de suas importações, devido, sobretudo, à média-baixa tecnologia, reduzindo o déficit do setor.
No primeiro trimestre de 2022, as exportações da indústria de transformação voltaram a avançar à frente de suas importações, sinal de que a guerra da Ucrânia, ao menos por ora, não teve efeitos adversos sobre no comércio exterior do setor.
Após meses fracos, o resultado de mar/22 sugere um ganho de tração do setor de serviços, baseado no recuo da pandemia e no retorno a atividades presenciais.
Valor Econômico
Em mar/22, ainda que com muita timidez, a indústria logrou expandir sua produção, com alta na maioria de seus parques regionais, com destaque para o Sudeste.
Os últimos dados dão a entender que o varejo voltou a crescer, resta saber por quanto tempo, dada a inflação e a alta dos juros.
Embora a indústria geral tenha registrado pequeno aumento de produção na passagem de fevereiro para março, a indústria de transformação, isto é, exceto as atividades extrativas, caiu mais uma vez: -0,6% com ajuste sazonal e permaneceu em uma situação inferior ao de um ano atrás.
Valor Econômico
A indústria segue produzindo menos do que um ano atrás, apresentando, no início de 2022, seu terceiro trimestre consecutivo de queda.
O atual contexto internacional vem apresentando efeitos relativamente equidistantes nas exportações e importações totais do país, mas não em todos os setores.
Para a indústria, não tem sido fácil crescer nos últimos anos, devido a novos obstáculos, como os efeitos econômicos da pandemia e da guerra na Ucrânia, e a problemas já muito conhecidos, que passam por nossa estrutura tributária disfuncional e uma infraestrutura em deterioração, apenas para citar dois exemplos.
Para a indústria, o primeiro quarto do ano se encerrou com um desempenho, no mínimo, anêmico e o setor seguiu preso em níveis inferiores àquele pré-crise 2015-2016.
Desde o início de 2022, as expectativas para o desempenho da economia global foram colocadas à prova. Surtos adicionais de Covid-19 em diversas partes do mundo, devido à nova variante ômicron, e, mais recentemente, a guerra na Ucrânia nublaram o cenário para o ano, forçando revisões para baixo das projeções das principais organizações multilaterais.
Folha de São Paulo
De acordo com o FMI, a guerra na Ucrânia representou um expressivo revés para a recuperação da economia global, que deve crescer 3,6% no biênio 2022-2023.
A taxa de desemprego vem cedendo e os postos com carteira assinada acelerando, mas a evolução do rendimento real segue no vermelho.
Valor Econômico
Neste início de 2022, o estoque de crédito é puxado pelas operações junto às famílias e às empresas de serviços e agropecuária, sobretudo, em modalidades com maior juros.
A despeito da melhora do quadro sanitário do Brasil, indústria e varejo encolheram no 1º bim/22 e os serviços desaceleraram, mas conseguiram se manter em expansão.
Em 2021, o emprego no Brasil não conseguiu compensar integralmente as perdas da pandemia, mas na indústria de transformação a maior parte das vagas já foram recriadas.
Embora em declínio, o desemprego segue elevado no país, dificultando um desempenho mais robusto do consumo e do PIB como um todo.
Em 2021, o emprego no Brasil não conseguiu compensar integralmente as perdas da pandemia, mas na indústria de transformação a maior parte das vagas já foram recriadas.
Após de um ano de continuada ampliação da cobertura vacinal contra a Covid-19 e de normalização das atividades econômicas, o desempenho da nossa economia permanece muito restringido pelo desemprego em níveis elevados e pela forte aceleração da inflação.
A partir de dados recentemente divulgados pela UNIDO, o IEDI construiu um ranking para o desempenho da produção da indústria de transformação em um conjunto de 113 países.
Em fev/22, a indústria cresceu, mas continuou aquém do ano passado e abaixo do pré-pandemia e, para os próximos meses, a guerra na Ucrânia recoloca obstáculos ao crescimento.
A comparação com a indústria global permite colocar em perspectiva o desempenho da indústria brasileira em 2021.
A expansão da produção da indústria brasileira em 2021, como sabemos, foi parcial e, segundo os dados da UNIDO, ficou abaixo do resultado da indústria global.
A expansão da produção da indústria brasileira em 2021, como sabemos, foi parcial e, segundo os dados da UNIDO, ficou abaixo do resultado da indústria global.
Depois de um recuo intenso na entrada do ano, a indústria brasileira assinalou a primeira alta de 2022: +0,7% em fevereiro último.
À primeira vista, a economia brasileira não se saiu mal no ano passado, mas alguns pontos negativos precisam ser observados.
Embora tenha avançado, o desempenho do PIB do Brasil em 2021 e suas projeções para 2022 não são favoráveis por diversas razões, algumas das quais o IEDI trata neste Estudo.
Embora tenha avançado, o desempenho do PIB do Brasil em 2021 e suas projeções para 2022 não são favoráveis por diversas razões, algumas das quais o IEDI trata nesta Carta.
Em 2021, a Organização das Nações Unidos para o Desenvolvimento Industrial realizou uma pesquisa com pouco mais de duas mil empresas industriais de países emergentes ou em desenvolvimento, buscando avaliar sua percepção dos efeitos da pandemia de Covid-19 sobre a adoção de novas práticas ambientalmente responsáveis.
Valor Econômico
A digitalização dos processos produtivos é uma grande tendência mundial que integra o surgimento da indústria 4.0.
Valor Econômico
O desempenho da economia brasileira em 2021 permaneceu sob efeito da pandemia de Covid-19, inclusive em suas contas externas.
O ano de 2022 começou com o pé esquerdo, com nenhum dos grandes setores da economia conseguindo se expandir.
Para a Organização das Nações Unidos para o Desenvolvimento Industrial, a recuperação da economia mundial da crise da Covid-19 abre a oportunidade de os países “reconstruírem melhor” seus modelos econômicos, de modo a torna-los mais socialmente inclusivos e ambientalmente responsáveis.
Valor Econômico
Valor Econômico
O ano de 2022 começou sem mudança de rota para a indústria. Depois de ameaçar algum crescimento no apagar das luzes de 2021, o setor voltou ao vermelho em janeiro último.
O Estado de São Paulo
Voltamos a crescer em 2021, mas as cicatrizes da crise da Covid-19 ainda são muitas, condicionando um fim de ano de menos dinamismo e expectativas de estagnação para 2022.
Em 2021, a produção industrial se expandiu, mas não o suficiente para compensar integralmente o recuo de 2020.
Valor Econômico
Folha de São Paulo
Passados os piores momentos da Covid-19 no Brasil, nosso PIB voltou a se expandir em 2021, embora tenha chegado ao final do ano com um ritmo bem mais modesto de crescimento.
Em 2021, a indústria de transformação ampliou sua produção em comparação com 2020, mas isso ficou restrito aos grupos de intensidade tecnológica intermediários.
Valor Econômico
Folha de São Paulo
O emprego vem se recuperando, mesmo que de modo parcial e com muitas fragilidades, como o IEDI vem destacando em suas análises.
O emprego no setor privado é analisado pelo IEDI segundo os microdados da PNAD contínua do IBGE, identificando as distintas trajetórias setoriais até o 3º trim/21, com destaque para o emprego industrial.
O Estado de São Paulo
Em 2021, todos os grandes setores da economia voltaram a crescer, a despeito dos vários obstáculos sanitários e econômicos que marcaram o ano.
As vendas externas de quase todas as faixas de intensidade tecnológica da indústria avançaram fortemente em 2021, a exceção foi a alta tecnologia.
Em 2021, embora as vendas externas tenham ajudado a indústria crescer, o saldo comercial do setor não só se manteve negativo, como desde 2014 não atingia um valor tão expressivo.
Apesar de a indústria brasileira ter crescido +3,9% em 2021, este desempenho não foi suficiente para compensar integralmente a queda de 2020.
Valor Econômico
O Globo
Mesmo que 2021 tenha terminado com expansão acima do esperado da produção industrial, de +2,9%, já descontados os efeitos sazonais, seu significado para o setor permaneceu inalterado.
Folha de São Paulo
O Globo
Valor Econômico
Valor Econômico
Valor Econômico
Folha de São Paulo
Folha de São Paulo
Os dados mais recentes do levantamento da OCDE mostram retomada da internacionalização produtiva entre 2015 e 2018, depois da interrupção deste processo desde 2011.
A internacionalização produtiva voltou a avançar no mundo todo, segundo os últimos dados da OCDE, ao menos até a pandemia de Covid-19.
Folha de São Paulo
Para o ano de 2021 como um todo, os grandes setores da economia deverão acumular taxas positivas de crescimento em relação a 2020, mas isso tem mais a ver com bases muito deprimidas de comparação do que com um efetivo processo de recuperação.
A UNIDO indica baixo dinamismo da indústria mundial no 3º trim/21, afetada por novos surtos de Covid-19 e pela desorganização das cadeias produtivas internacionais.
Folha de São Paulo
No ano da pandemia, o Brasil deu continuidade à redução de sua participação no comércio mundial de manufaturas, perdendo posições no ranking da OMC.
Estudo do BID revisa o arcabouço jurídico das compras públicas de inovação no Brasil e faz recomendações para eliminar os entraves à utilização desse importante instrumento de estímulo à inovação e à difusão tecnológica.
Dados calculados pelo IEDI mostram perdas generalizadas de dinamismo na indústria, mas concentradas nos ramos de média-baixa e sobretudo de alta tecnologia.
O cenário atual do FMI projeta um crescimento de +5,9% da economia mundial em 2021, com desaceleração para +4,9% em 2022.
No 3º trim/2021, as exportações dos ramos de maior intensidade tecnológica perderam dinamismo, enquanto os média e média-baixa tecnologia cresceram mais.
A maior contribuição da indústria para o emprego no 2º trim/21 foi nas ocupações com carteira assinada, evitando que o total do emprego formal no setor privado tivesse mais um trimestre de queda.
Segundo UNIDO, a recuperação da indústria mundial perdeu força no 2º trim/21, sob influência da piora da pandemia em países emergentes e em desenvolvimento.
Bases de comparação muito baixas alavancaram os resultados de todos os grupos de intensidade tecnológica da indústria no 2º trim./2021.
O desempenho exportador da indústria brasileira na primeira metade de 2021 veio acompanhado de vendas externas recordes de seus ramos de menor intensidade tecnológica.
Uma especificidade da indústria é sua elevada capacidade de alavancar a expansão da economia como um todo; por isso pode ser vista como o principal motor do PIB brasileiro.
A Mesa IEDI realizada no V ENEI, em mai/21, teve como tema o “Futuro da Indústria no Brasil: impactos da reestruturação das empresas multinacionais e da dinâmica das cadeias globais”, cuja discussão resumimos neste Estudo IEDI.
O IEDI atualizou seu acompanhamento do desempenho das empresas não financeiras de capital aberto para o ano da pandemia, trimestre a trimestre.
A promoção de investimentos na infraestrutura asseguraria ao Brasil ganhos de produtividade e economia de custos para todos os setores econômicos e auxiliaria na recuperação da economia e do emprego.
