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                          Análise IEDI

                          Indústria
                          Publicado em: 03/06/2025

                          Dificuldades para crescer

                          Os dados divulgados hoje pelo IBGE para a produção física da indústria em abr/25 reforçam os sinais do 1º trim/25 que indicaram menor tração no setor. Taxas de juros em elevação, incertezas externas e internas na condução de política econômica e fatores climáticos, mesmo que pontuais, vêm contribuindo para isso.

                          O resultado da indústria geral na passagem de mar/25 para abr/25, já descontados os efeitos sazonais, foi de somente +0,1%. Em comparação com a situação do ano passado foi de -0,3%, a primeira queda depois de 10 meses seguidos de expansão, agravada por um efeito calendário adverso.

                          Considerada apenas a indústria de transformação, a evolução de abr/25 foi ainda mais fraca: -0,5% frente a mar/25, com ajuste sazonal, e -2,0% no contraste com abr/24. Do total de seus ramos, metade não conseguiu crescer na série com ajuste, chegando a 2/3 na comparação interanual, indicando um perfil disseminado de perdas na entrada do segundo trimestre do ano.

                          Em grande medida, o freio do dinamismo industrial vem se dando na produção de bens de consumo, o que sugere uma acomodação da demanda das famílias, ainda que fatores climáticos também tenham tido influência, a exemplo da produção de açúcar e álcool.

                          O total da produção de bens de consumo caiu -1,6% entre mar/25 e abr/25 e -4,2% frente a abril do ano passado. No acumulado do ano desacelerou de +4,2% em jan-abr/24 para +0,5% em jan-abr/25. Com mostram as variações interanuais a seguir, a produção de bens de consumo semi e não duráveis é a que pior se sai, mas também há perda importante de dinamismo em bens de consumo duráveis.

                               •  Indústria geral: +3,1% em out-dez/24; +1,9% em jan-mar/25 e -0,3% em abr/25; 

                               •  Bens de capital: +14,0%; +4,9% e -3,3%, respectivamente;

                               •  Bens intermediários: +2,8%; +1,3% e +1,9%;

                               •  Bens de consumo duráveis: +17,2%; +11,5% e +2,0%;

                               •  Bens de consumo semi e não duráveis: -0,2%; +0,7% e -5,4%, respectivamente.

                          Frente a mar/25, o macrossetor de bens de consumo semi e não duráveis foi o único a registrar retração (-1,9%) em abril último, já descontada a sazonalidade, e apresentou o pior resultado em relação a abr/24 (-5,4%). Alimentos e bebidas elaborados para consumo doméstico (-3,2%) e combustíveis (-9,2%) exerceram as maiores influências negativas, segundo o IBGE.

                          Já bens de consumo duráveis continuaram crescendo, mas em um ritmo bem mais modesto. Na margem, sua produção ficou próxima da estabilidade (+0,4%) e em relação ao quadro de um ano atrás, as taxas de crescimento de dois dígitos deram lugar a um resultado de +2,0% em abr/25. Vale lembrar aqui a importância do crédito e do nível de taxas de juros para a dinamização dos mercados destes bens.

                          O mesmo vale para bens de capital, cuja produção também vem perdendo fôlego. Sua reação a partir do 2º trim/24, com resultados acima de +10%, deu lugar a uma expansão de +4,9% em jan-mar/25 e então a um declínio de -3,3% em abr/25. A intensidade desta queda reflete em parte o efeito calendário adverso mencionado anteriormente (abr/25 tem dois dias úteis a menos do que abr/24), tal como para os demais casos, mas não altera a tendência de acomodação.  

                          Bens de capital para a própria indústria, bem como aqueles de uso misto, seguiram com aumento de produção em abr/25, ainda que em menor intensidade. Este é um dado positivo, pois pode indicar investimentos no setor, tão necessários para a modernização de nossa indústria. 

                          Por fim, bens intermediários, que representam o núcleo duro do sistema industrial, vêm logrando certa resiliência, com base na produção de têxteis (+10,1% em abr/25 ante abr/24) e defensivos agrícolas (+19,4%), mas também na siderurgia (+7,3%).

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                          Para a indústria, o segundo semestre de 2025 começou reproduzindo o mesmo padrão de desaceleração que vínhamos verificando desde a virada do ano.

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                          Em mai/25, o recuo da indústria atingiu a maioria dos seus parques regionais, inclusive São Paulo e o Nordeste, cuja produção também encolheu no acumulado de jan-mai/25.

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                          O 1º trim/25 foi mais fraco para a maioria dos parques regionais da indústria, principalmente no Norte e Nordeste, mas São Paulo foi uma exceção, mesmo que devido a poucos dos seus ramos.

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                          Bens de capital foram o único macrossetor industrial a não aumentar produção em mar/25 e o que mais desacelerou no acumulado do 1º trim/25, sob efeito do aumento dos juros no país.

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                          Em jan/25, a indústria brasileira ficou estável, com uma difusão de sinal negativo que foi maior do ponto de vista regional do que do ponto de vista setorial.

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