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                          Análise IEDI

                          Indústria
                          Publicado em: 04/11/2025

                          Um passo à frente, um passo atrás

                          O mês de set/25 devolveu a maior parte do crescimento que a indústria brasileira havia registrado no mês anterior, indicando o obstáculo que a conjuntura de taxas de juros elevadas impõe à performance do setor. Neste contexto, os avanços tendem a ser pontuais.

                          Já descontados os efeitos sazonais, a produção da indústria geral recuou -0,4% na passagem de ago/25 a set/25, sendo que 3 dos seus 4 macrossetores ficaram igualmente no vermelho. A única exceção foi o de bens de capital, após dois meses seguidos de declínio, mas que ainda assim conseguiu apenas se manter virtualmente estável (+0,1%). 

                          Dos nove meses já cobertos pelas estatísticas do IBGE, a indústria não cresceu em cinco deles e nos demais meses, em geral, ficou perto da estabilidade. As exceções, ainda na série com ajuste sazonal, foram mar/25 (+1,8%) e ago/25 (+0,7%), insuficientes para evitar o enfraquecimento dos resultados em comparação com a situação industrial de um ano atrás.

                          Como mostram as variações interanuais a seguir, depois de passar a maior parte de 2024 com resultados trimestrais acima de +3%, o dinamismo industrial do 3º trim/25 foi de apenas +0,5% para a indústria como um todo e voltou à região negativa quando excluídas as atividades extrativas: -0,4% no 3º trim/25 e -0,6% no 2º trim/25 para a indústria de transformação.

                               •  Indústria geral: +3,2% no 4º trim/24; +2,0% no 1º trim/25; +0,6% no 2º trim/25 e +0,5% no 3º trim/25;

                               •  Bens de capital: +14,1; +4,6%; -2,2% e -2,4%, respectivamente;

                               •  Bens intermediários: +2,9%; +1,4%; +3,0% e +2,5%;

                               •  Bens de consumo duráveis: +17,1%; +11,4%; +5,6% e -1,2%;

                               •  Bens de consumo semi e não duráveis: 0%; +1,2%; -5,3% e -3,1%, respectivamente.

                          À exceção de bens intermediários, cuja produção segue resiliente, estimulada sobretudo por ramos vinculados à atividade agrícola, como defensivos agrícolas (+21,1% no 3º trim/25 ante o 3º trim/24), intermediários têxteis (+13,1%), celulose (+8,9%) e intermediários alimentícios (+4,3%), todos os demais macrossetores passaram a perder produção.

                          Bens de capital caíram pelo segundo trimestre consecutivo: -2,2% no 2º trim/25 e -2,4% no 3º trim/25, sempre frente ao mesmo período do ano anterior. Neste último período, condicionaram a perda as produções de bens de capital de uso misto (-5,8%) e para transporte (-7,2%). Bens de capital para a própria indústria não chegaram a cair, mas mal saíram do lugar (+0,2%). O único componente com forte expansão foi bens de capital para agricultura (+13,3%).

                          Outro reincidente no campo negativo foi o macrossetor de bens de consumo semi e não duráveis: -5,3% no 2º trim/25 e -3,1% no 3º trim/25. Embora não tenha sido o único componente no vermelho, a produção de combustíveis tem exercido grande contribuição para isso (-14,8% e -15,0%, respectivamente), inclusive pela menor produção de etanol de cana de açúcar.

                          Já os bens de consumo duráveis pisaram mais fortemente no freio. O que era desaceleração virou contração no 3º trim/25: -1,2% ante o mesmo período do ano anterior. O principal fator para isso veio da interrupção do crescimento do ramo automobilístico, que de uma alta de +9,6% no 2º trim/25 recuou para -0,1% no 3º trim/25. O segmento de móveis também entrou no vermelho (-0,8%). Ambos passaram a acompanhar, assim, eletrodomésticos que já vinham com sinal negativo há mais tempo.

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                          Publicado em: 03/10/2025

                          Em ago/25, a produção industrial voltou a crescer, mas este resultado pode vir a ser pontual, como foi o de mar/25; por isso deve ser visto com cautela.

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                          Fator decisivo para a desaceleração do nosso PIB no 2º trim/25 foi a alta dos juros, restringindo o investimento e o consumo e levando nossas importações ao terreno negativo.

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                          Em mai/25, o recuo da indústria atingiu a maioria dos seus parques regionais, inclusive São Paulo e o Nordeste, cuja produção também encolheu no acumulado de jan-mai/25.

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                          Os últimos dados da indústria divulgados pelo IBGE continuam apontando para um processo de esmorecimento do setor para o qual o IEDI vem chamando atenção desde o último trimestre do ano passado.

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                          Depois do primeiro resultado positivo em março, a indústria brasileira voltou a ficar virtualmente estagnada em abril último, tal como em jan-fev/25.

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                          O PIB brasileiro voltou a se expandir mais intensamente no 1º trim/25, mas apoiado em poucas alavancas, sobretudo, na agropecuária e no efeito positivo para o investimento da compra de plataformas de petróleo.

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                          O 1º trim/25 foi mais fraco para a maioria dos parques regionais da indústria, principalmente no Norte e Nordeste, mas São Paulo foi uma exceção, mesmo que devido a poucos dos seus ramos.

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                          Bens de capital foram o único macrossetor industrial a não aumentar produção em mar/25 e o que mais desacelerou no acumulado do 1º trim/25, sob efeito do aumento dos juros no país.

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