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                          Análise IEDI

                          Emprego
                          Publicado em: 30/06/2023

                          Melhora mais qualitativa do que quantitativa

                          Segundo os dados de hoje do IBGE, a taxa de desemprego no país, que chegou a 8,3% no trimestre findo em mai/23, retornou exatamente ao mesmo patamar de 2015. Até então, vinha se aproximando, mas seguia acima dos níveis deste ano que marcou o início da grave recessão de 2015/2016.

                          Com isso, o contingente de pessoas sem emprego recuou para 8,9 milhões, após um longo período, que foi do início de 2016 a meados de 2022, em que superava a marca de 10 milhões de pessoas. Os subocupados por insuficiência de horas trabalhadas (5 milhões de pessoas), embora não sejam poucas pessoas, também está no menor nível desde meados de 2016.

                          É importante notar, contudo, que a criação de postos de trabalho dá sinais de exaustão e que, daqui para frente, é possível que a melhora do emprego venha a ser mais qualitativa do que quantitativa.

                          O número total de ocupados registrou crescimento de apenas +0,9% no trimestre mar-mai/23 frente ao mesmo período do ano anterior. O ritmo era de +3,0% em dez/22-fev/23 e de +5,0% em set-nov/22. O adicional de ocupados neste período recuou de 4,8 milhões para 884 mil pessoas.

                          O aspecto positivo é que os postos com carteira assinada estão aumentando a taxas mais robustas. Seu resultado em mar-mai/23 foi de +3,5% ante mar-mai/22, enquanto o trabalho doméstico e os conta própria, que contemplam os chamados “bicos”, recuaram -1,0% e -1,7%, respectivamente. Já os ocupados sem carteira assinada desaceleraram fortemente, de +9,3% em set-nov/22 para +1,0% em mar-mai/23.

                          Do ponto de vista setorial, como sugerem as variações interanuais a seguir, as atividades geralmente com maior informalidade estão reduzindo seu número de ocupados, outras pisaram mais forte no freio, enquanto alguns serviços ainda demonstram certa resiliência.

                               •  Ocupação total: +5,0% em set-nov/22; +3,0% em dez/22-fev/23 e +0,9% em mar-mai/23;

                               •  Ocupação na agropecuária: -3,6%; -4,6% e -6,2%, respectivamente;

                               •  Ocupação na construção: -1,4%; -0,1% e -3,7%;

                               •  Ocupação em serviços domésticos: +4,2%; +1,8% e -1,3%;

                               •  Ocupação na indústria: +4,0%; +1,7% e +0,6%;

                               •  Ocupação no comércio: +6,1%; +3,3% e +0,7%;

                               •  Ocupação em info. e comun., atividades fin., imob. e profissionais: +6,3%; +5,2% e +3,8%, respectivamente.

                          Os setores com redução do número de ocupados foram a agropecuária, dando continuidade ao movimento iniciado em meados de 2022, a construção, em queda desde o último quarto do ano passado e os serviços domésticos, que só agora no início de 2023 voltaram ao negativo.

                          O desempenho destes setores, que contam com muitos postos informais de trabalho, guarda relação estreita com a queda da taxa de informalidade do emprego no país no período recente. Segundo o IBGE de meados de 2021 a meados de 2022, mais de 40% dos ocupados eram informais; fração que declinou para 38,9% agora no trimestre findo em mai/23.

                          No grupo daqueles que mantiveram expansão do emprego, mas perderam muito do seu dinamismo, está a indústria e o comércio, ambos com muitas atividades diretamente prejudicadas pelos níveis elevados de juros praticados no país. Seu número de ocupados cresceu menos do que a ocupação total e se aproximou bastante da estabilidade.

                          Os serviços de transporte também podem ser incluídos neste grupo, já que sua ocupação vinha aumentando a taxas de dois dígitos e agora em mar-mai/23 variou apenas +4,2%. Alojamento e alimentação, por sua vez, com alta de +1,2%, registrou o terceiro resultado positivo mais fraco neste trimestre findo em mai/23.

                          Por fim, alguns ramos de serviços, ainda que não tenham passado ilesos por alguma desaceleração, conseguiram preservar mais seu dinamismo. Foram os casos de serviços de informação, comunicação, atividades financeiras, imobiliárias e profissionais (+3,8% em mar-mai/23) e de administração pública, defesa, saúde, educação e serviços sociais (+4,5%).

                          Conforme dados da PNAD Contínua Mensal divulgados hoje pelo IBGE, a taxa de desocupação registrou 8,3% no trimestre compreendido entre março e maio de 2023. Em relação ao trimestre imediatamente anterior (dez/22-jan/23-fev/23), houve retração de 0,3 p.p., e para o mesmo trimestre do ano anterior houve variação negativa de 1,5 p.p., quando registrou 9,8%.

                          O rendimento real médio de todos os trabalhos habitualmente recebidos registrou R$ 2.901, apresentando variação de -0,2% em relação ao trimestre imediatamente anterior (dez/22-jan/23-fev/23), já frente ao mesmo trimestre de referência do ano anterior houve aumento de 6,5%.

                          A massa de rendimentos reais de todos os trabalhos habitualmente recebidos atingiu R$ 284,3 bilhões no trimestre que se encerrou em maio, registrando retração de 9,8% frente ao trimestre imediatamente anterior (dez/22-jan/23-fev/23) e variação positiva de 8,1% em comparação com o mesmo trimestre do ano anterior (R$ 284,3 bilhões).

                          No trimestre de referência a população ocupada registrou 98,4 milhões de pessoas, apresentando variação positiva de 0,3% em relação ao trimestre imediatamente anterior, e incremento de 0,9% frente ao mesmo trimestre do ano anterior (97,5 milhões de pessoas ocupadas).

                          Em comparação com o trimestre imediatamente anterior, o número de desocupados aferiu retração de 3,0%, com 8,9 milhões de pessoas. Já na comparação com o mesmo trimestre do ano anterior observou-se variação negativa de 15,9%. Em relação a força de trabalho, computou-se neste trimestre 107,3 milhões de pessoas, representando estabilidade frente ao trimestre imediatamente anterior e variação negativa de 0,7% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior (108,1 milhões de pessoas).

                          Na comparação com o mesmo trimestre do ano anterior, dos dez agrupamentos analisados, sete apresentaram expansão: administração pública, defesa, seguridade, educação, saúde humana e serviços sociais (4,5%), transporte, armazenagem e correios (4,2%), informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas (3,8%), outros serviços (1,8%), alojamento e alimentação (1,2%), comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (0,7%), indústria (0,6%). Em sentido oposto, os três grupamentos restantes apresentaram retração: serviços domésticos (-1,3%), construção (-3,7%) e agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (-6,2%).

                          Por fim, analisando a população ocupada por posição na ocupação frente ao mesmo trimestre do ano anterior, três das sete categorias analisadas registraram crescimento: setor público (3,9%), trabalho privado com carteira (3,5%), trabalho privado sem carteira (1,0%). Por outro lado, as quatro categorias restantes apresentaram recuo: trabalho doméstico (-1,0%), trabalhador por conta própria (-1,7%), empregador (-2,5%) e trabalho familiar auxiliar (-18,6%).

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