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                          Análise IEDI

                          Emprego
                          Publicado em: 27/10/2021

                          Reação do emprego e da informalidade

                          No trimestre móvel findo em ago/21, o Brasil registrou uma taxa de desocupação de 13,4%. A despeito de uma pequena queda em relação ao ano passado, já são quase 6 anos de desemprego de dois dígitos e seu patamar atual permanece um dos mais elevados da série do IBGE.

                          Ao todo, há 13,7 milhões de pessoas sem emprego no país segundo a Pnad Contínua, um contingente que, por ora, pouco tem se reduzido com a reativação da economia e o avanço da vacinação. É tão somente 1% abaixo do número de desocupados em jun-ago/20. 

                          Se considerarmos o número médio de desocupados para o mesmo trimestre móvel jun-ago de 2016 a 2019, isto é, ao longo do período recente de alto desemprego, mas antes da pandemia, o patamar atual de desocupação ainda é 8,7% superior. Ou seja, o quadro atual continua pior do que a fase já muito ruim que antecedeu a Covid-19.

                          A boa notícia é que novas vagas estão se abrindo. O número de ocupados em jun-ago/21 foi 10,4% maior do que em igual período de 2020, o equivalente a 8,5 milhões a mais de ocupados.

                          A esperança é que este movimento se mantenha nos próximos meses, já que tradicionalmente o emprego começa a reagir um pouco após o nível de atividade econômica. Depois de cair seguidamente entre fev-abr/20 e fev-abr/21, o número de ocupados está no positivo há quatro trimestres móveis consecutivos e a um ritmo de crescimento cada vez mais robusto.

                          Por ora, como mostram as variações interanuais a seguir, a reação tem sido mais forte no emprego informal, que foi justamente quem mais sofreu com a pandemia. Trabalho sem carteira registrou +23,3% em jun-ago/21, seguido por trabalho doméstico com +21,2% e trabalhador por conta própria com +18,1%, que consiste nos chamados “bicos”. 

                               •  Ocupação total: -8,3% em dez/20-fev/21; +0,9% em mar-mai/21 e +10,4% em jun-ago/21;

                               •  Ocup. com carteira: -11,7%; -4,2% e +6,8%, respectivamente;

                               •  Ocup. sem carteira: -15,9%; +6,4% e +23,3%;

                               •  Trabalho doméstico: -21,0%; -0,1% e +21,2%;

                               •  Empregador: -12,5%; -7,7% e -3,0%;

                               •  Trabalhador por conta própria: -3,4%; +8,7% e +18,1%, respectivamente.

                          Deste modo, a taxa de informalidade do mercado de trabalho, que havia chegado em seu menor patamar (37,6%) no trimestre móvel findo em mai/20 sob os efeitos da pandemia, voltou a se posicionar muito próximo do recorde da série, segundo a Pnad/IBGE: 41,1% da ocupação total em jun-ago/21 ante 41,4% em jun-ago/19.

                          Todas os demais tipos de ocupação ficaram aquém da evolução da ocupação total. Trabalho com carteira assinada registrou +6,8% ante jun-ago/20, enquanto servidores públicos (-2,7%) e empregadores (-3,0%) permaneceram no vermelho. Estas modalidades são aquelas que tendem a pagar salários maiores.

                          Assim, com a inflação em alta acelerada e com a recuperação do emprego puxada por modalidades pior remuneradas, o rendimento real médio da população habitualmente recebido recuou -10,2% ante jun-ago/20. Com isso, a massa de rendimentos, que é a base do consumo, permaneceu no negativo (-0,7%), apesar da reação do número de ocupados.

                          Conforme dados da PNAD Contínua Mensal divulgados hoje pelo IBGE, a taxa de desocupação registrou 13,2% no trimestre compreendido entre junho e agosto de 2021. Em relação ao trimestre imediatamente anterior, março a maio de 2021, houve retração de 1,4 p.p., e para o mesmo trimestre do ano anterior houve variação negativa de 1,3 p.p., quando registrou 14,4%.

                          O rendimento real médio de todos os trabalhos habitualmente recebidos registrou R$2.489,00 no período, apresentando variação negativa de 4,3% em relação ao trimestre imediatamente anterior (mar-abr-mai), já frente ao mesmo trimestre de referência do ano anterior houve declínio de 10,2%. 

                          A massa de rendimentos reais de todos os trabalhos habitualmente recebidos atingiu R$ 219,2 bilhões no trimestre que se encerrou em agosto, registrando retração de 0,4% frente ao trimestre imediatamente anterior (mar-abr-mar) e variação negativa de 0,7% quando comparado com o mesmo trimestre do ano anterior (R$ 222,9 bilhões).

                          A população ocupada registrou 90,2 milhões de pessoas no trimestre de referência, apresentando variação positiva de 4,0% em relação ao trimestre imediatamente anterior (mar-abr-mai) e incremento de 10,4% frente ao mesmo trimestre do ano anterior (81,7 milhões de pessoas ocupadas).

                          Em comparação ao trimestre imediatamente anterior, o número de desocupados aferiu retração de 7,7%, com 13,7 milhões de pessoas. Já frente ao mesmo trimestre do ano anterior observou-se variação negativa de 1,0%. Em relação a força de trabalho, computou-se neste trimestre 103,8 milhões de pessoas, representando crescimento de 2,3% frente ao trimestre imediatamente anterior e variação positiva de 8,8% em relação ao mesmo trimestre do ano passado (95,5 milhões de pessoas).

                          Com análise referente ao mesmo trimestre do ano anterior, os dez agrupamentos analisados apresentaram variações positivas: Construção (24,7%), Alojamento e alimentação (23,9%), Serviços domésticos (21,3%), Transporte, armazenagem e correios (12,9%), Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (11,1%), Indústria geral (9,4%), Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (9,2%), Informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas (8,9%), Outros serviços (7,8%) e Administração pública, defesa, seguridade, educação, saúde humana e serviços sociais (0,7%). 

                          Por fim, analisando a população ocupada por posição na ocupação, houve acréscimo nas cinco categorias analisadas na comparação com o mesmo trimestre do ano anterior: trabalho privado sem carteira (23,3%), trabalho doméstico (21,2%), trabalhador por conta própria (18,1%), trabalho privado com carteira (6,8%) e, trabalho familiar auxiliar (5,2%). De outro lado, as seguintes categorias apresentaram retrações: empregador (-3,0%) e setor público (-2,7%).

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