• SOBRE O IEDI
    • ESTUDOS
      • CARTA IEDI
        • ANÁLISE IEDI
          • DESTAQUE IEDI
            • IEDI NA IMPRENSA
              55 11 5505 4922

              instituto@iedi.org.br

              • HOME
              • SOBRE O IEDI
                • ESTUDOS
                  • CARTA IEDI
                    • ANÁLISE IEDI
                      • DESTAQUE IEDI
                        • IEDI NA IMPRENSA

                          Análise IEDI

                          Emprego
                          Publicado em: 30/09/2021

                          O desafio no emprego

                          Na entrada da segunda metade de 2021, segundo os dados da Pnad/IBGE de hoje, o número total de ocupados cresceu, embora a taxa de desemprego tenha seguido tão elevada quanto em 2020. Isso porque, como era esperado, com o avanço da vacinação e a normalização da atividade econômica, mais pessoas voltaram a buscar uma colocação no mercado de trabalho. O desafio é obter crescimento econômico robusto o suficiente para absorver estas pessoas. 

                          No trimestre móvel findo em jul/21, a ocupação total aumentou +8,6% em relação ao mesmo período do ano passado, equivalente a um adicional de 7 milhões de pessoas. Embora positiva, a criação de vagas foi insuficiente para incorporar todo o acréscimo de pessoas na força de trabalho (+7,9 milhões ou +8,4% ante mai-jul/20) à medida que o desalento (-7,3%) perdeu força. Como resultado, o contingente de desempregados manteve-se em alta.

                          O IBGE mostra que aqueles que buscaram, mas não encontraram uma ocupação somaram 14,1 milhões de pessoas, isto é, 955 mil a mais do que no trimestre findo em jul/20. Em termos percentuais a alta foi de +7,3%. Este movimento manteve a taxa de desemprego em níveis ainda elevadíssimos: 13,7%, praticamente a mesma de mai-jul/20 (13,8%), embora inferior à do início de 2021 (14,7% em jan-mar/21). 

                          A boa notícia, mesmo que as bases baixas de comparação ajudem, é que todos os setores econômicos acompanhados pela Pnad registraram avanço em relação a mai-jul/20. A liderança coube a construção e comércio, mas como mostra o número adicional de ocupados em cada setor, frente a um ano atrás, o quadro progride favoravelmente para todos.

                               •  Ocupação total: -8,1 milhões em nov/20-jan/21; -3,3 milhões em fev-abr/21; +7,0 milhões em mai-jul/21;

                               •  Ocupação na construção: -693 mil; +95 mil e +1,3 milhão, respectivamente;

                               •  Ocup. no comércio: -1,9 milhão; -1,1 milhão e +1,2 milhão;

                               •  Ocup. na agropecuária: +257 mil; +532 mil e +924 mil;

                               •  Ocup. em info, com, financeiros, imobiliários etc.: -164 mil; +333 mil e +865 mil;

                               •  Ocup. na indústria: -1,2 milhão; -497 mil e +718 mil;

                               •  Ocup. em alojamento e alimentação: -1,6 milhão; -871 mil e +638 mil;

                          Juntos, construção e comércio, que são atividades muito intensivas em mão de obra, responderam por 35% do aumento do número de ocupados em mai-jul/21 ante mai-jul/20, com 2,5 milhões de pessoas a mais com emprego. Em ambos, a reação recente foi forte, já que na virada do ano sua ocupação somada havia sido reduzida em 2,6 milhões de pessoas.

                          O emprego em outros setores também passou por uma reviravolta importante. Foi o caso da indústria, que na entrada do ano perdia 1,2 milhão de ocupados e em mai-jul/21 ampliou seu contingente de funcionários em +718 mil. Outros exemplos são os serviços de alojamento e alimentação e os serviços domésticos.

                          Também contribuíram bastante para o recente aumento da ocupação o setor agropecuário e os serviços de informação, comunicação, financeiros, imobiliários e profissionais, com alta de +924 mil e +865 mil pessoas empregadas em mai-jul/21 ante o mesmo período do ano passado, respectivamente. Nestes casos, porém, os efeitos negativos da pandemia sobre a ocupação foram mais restritos e já no início de 2021 estavam em situação melhor que os demais setores.

                          Conforme dados da PNAD Contínua Mensal divulgados hoje pelo IBGE, a taxa de desocupação registrada foi de 13,7% no trimestre compreendido entre maio e julho de 2021. Em relação ao trimestre imediatamente anterior, fevereiro a abril de 2021, houve retração de 0,6 p.p., e para o mesmo trimestre do ano passado houve variação negativa de 0,1 p.p., quando registrou 13,8%.

                          O rendimento real médio de todos os trabalhos habitualmente recebidos registrou R$2.508,00, apresentando variação negativa de 2,9% em relação ao trimestre imediatamente anterior (fev-mar-abr). Já frente ao mesmo trimestre de referência do ano passado houve declínio de 8,8%. 

                          A massa de rendimentos reais de todos os trabalhos habitualmente recebidos atingiu R$ 218,0 bilhões no trimestre que se encerrou em julho, registrando variação positiva de 0,6% frente ao trimestre imediatamente anterior (fev-mar-abr) e variação negativa de 1,0% em comparação ao mesmo trimestre do ano passado (R$ 220,2 bilhões).

                          Para o trimestre de referência, a população ocupada registrou 89,0 milhões de pessoas, apresentando variação positiva de 3,6% em relação ao trimestre imediatamente anterior (fev-mar-abr) e incremento de 8,6% frente ao mesmo trimestre do ano passado (82,0 milhões de pessoas ocupadas).

                          Em comparação com o trimestre imediatamente anterior, o número de desocupados aferiu retração de 1,0%, com 13,7 milhões de pessoas. Frente ao mesmo trimestre do ano anterior observou-se variação negativa de 0,1%. Em relação a força de trabalho, computou-se neste trimestre 103,1 milhões de pessoas, representando crescimento de 2,4% frente ao trimestre imediatamente anterior e variação positiva de 8,4% em relação ao mesmo trimestre do ano passado (95,2 milhões de pessoas).

                          Com análise referente ao mesmo trimestre do ano anterior, os 10 agrupamentos analisados apresentaram variações positivas: Construção (23,8%), Alojamento e alimentação (16,8%), Serviços domésticos (16,5%), Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (11,5%), Transporte, armazenagem e correios (9,1%), Informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas (8,7%), Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (7,9%), Indústria geral (6,8%), Outros serviços (4,6%) e Administração pública, defesa, seguridade, educação, saúde humana e serviços sociais (0,1%). 

                          Por fim, analisando a população ocupada por posição na ocupação frente ao mesmo trimestre do ano anterior, houve acréscimo em 5 das 7 categorias analisadas: trabalho privado sem carteira (19,0%), trabalhador por conta própria (17,6%), trabalho doméstico (16,1%), trabalho familiar auxiliar (7,2%) e trabalho privado com carteira (4,2%). Em sentido oposto, as 2 categorias restantes apresentaram retração: empregador (-4,9%) e setor público (-2,7%).

                          IMPRIMIR
                          BAIXAR

                          Compartilhe

                          Veja mais

                          ANÁLISE IEDI
                          Análise IEDI - Indústria - No mesmo padrão
                          Publicado em: 03/09/2025

                          Para a indústria, o segundo semestre de 2025 começou reproduzindo o mesmo padrão de desaceleração que vínhamos verificando desde a virada do ano.

                          ANÁLISE IEDI
                          Análise IEDI - PIB - Menos demanda interna
                          Publicado em: 02/09/2025

                          Fator decisivo para a desaceleração do nosso PIB no 2º trim/25 foi a alta dos juros, restringindo o investimento e o consumo e levando nossas importações ao terreno negativo.

                          ANÁLISE IEDI
                          Análise IEDI - Produção Regional - Freios no Nordeste e em São Paulo
                          Publicado em: 11/07/2025

                          Em mai/25, o recuo da indústria atingiu a maioria dos seus parques regionais, inclusive São Paulo e o Nordeste, cuja produção também encolheu no acumulado de jan-mai/25.

                          ANÁLISE IEDI
                          Análise IEDI - Indústria - Frenagem industrial
                          Publicado em: 02/07/2025

                          Os últimos dados da indústria divulgados pelo IBGE continuam apontando para um processo de esmorecimento do setor para o qual o IEDI vem chamando atenção desde o último trimestre do ano passado.

                          ANÁLISE IEDI
                          Análise IEDI - Produção Regional - Indústria do Nordeste: exceção em abr/25
                          Publicado em: 11/06/2025

                          O baixo dinamismo da indústria nacional em abr/25 foi produto do declínio da produção no Sudeste e no Norte e virtual estabilidade no Sul do país.

                          ANÁLISE IEDI
                          Análise IEDI - Indústria - Dificuldades para crescer
                          Publicado em: 03/06/2025

                          Depois do primeiro resultado positivo em março, a indústria brasileira voltou a ficar virtualmente estagnada em abril último, tal como em jan-fev/25.

                          ANÁLISE IEDI
                          Análise IEDI - PIB - Crescimento do PIB, mas perda de tração na indústria
                          Publicado em: 30/05/2025

                          O PIB brasileiro voltou a se expandir mais intensamente no 1º trim/25, mas apoiado em poucas alavancas, sobretudo, na agropecuária e no efeito positivo para o investimento da compra de plataformas de petróleo.

                          ANÁLISE IEDI
                          Análise IEDI - Produção Regional - Trimestre mais fraco, sobretudo, no Norte e Nordeste
                          Publicado em: 14/05/2025

                          O 1º trim/25 foi mais fraco para a maioria dos parques regionais da indústria, principalmente no Norte e Nordeste, mas São Paulo foi uma exceção, mesmo que devido a poucos dos seus ramos.

                          ANÁLISE IEDI
                          Análise IEDI - Indústria - Mais juros, menos dinamismo em bens de capital
                          Publicado em: 07/05/2025

                          Bens de capital foram o único macrossetor industrial a não aumentar produção em mar/25 e o que mais desacelerou no acumulado do 1º trim/25, sob efeito do aumento dos juros no país.

                          ANÁLISE IEDI
                          Análise IEDI - Indústria - Há quase um semestre sem crescer
                          Publicado em: 02/04/2025

                          A indústria já soma cinco meses consecutivos sem aumento de sua produção, já descontados os eventuais efeitos sazonais.

                          INSTITUCIONAL

                          Quem somos

                          Conselho

                          Missão

                          Visão

                          CONTEÚDO

                          Estudos

                          Carta IEDI

                          Análise IEDI

                          CONTATO

                          55 11 5505 4922

                          instituto@iedi.org.br

                          Av. Pedroso de Morais, nº 103
                          conj. 223 - Pinheiros
                          São Paulo, SP - Brasil
                          CEP 05419-000

                          © Copyright 2017 Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial. Todos os direitos reservados.

                          © Copyright 2017 Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial.
                          Todos os direitos reservados.