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                          Carta IEDI

                          Edição 1186
                          Publicado em: 10/02/2023

                          Marginalização das exportações de alta tecnologia

                          Sumário

                          Em 2022, o Brasil logrou superávit comercial de US$ 61,8 bilhões, recorde da série em dólares correntes. O saldo da indústria de transformação, porém, foi bem diferente: déficit de US$ 61,2 bilhões, representando uma ampliação de +14,8% frente a 2021 e de +45,5% frente ao resultado pré-pandemia, isto é, ante 2019.

                          Apesar disso, o ímpeto exportador da indústria manteve-se forte, em um ritmo só visto, no período recente, em 2010. Atingiu US$ 181,4 bilhões e, frente ao ano anterior, houve expansão de +25,9% em 2022, mesmo patamar de 2021 (+26,3%). O 4º trim/22 trouxe um sinal de desaceleração, mas ainda assim foi um bom resultado: +15,5% ante o 4º trim/21.

                          A deterioração do saldo do setor decorreu, então, da ampliação também expressiva de suas importações, chegando a US$ 242,6 bilhões. A alta, que já tinha sido de +35,1% em 2021, foi de +22,9% em 2022, puxada sobretudo pelo 2º e pelo 3º trimestre do ano. No 4º trim/22, houve importante acomodação: +7,5% ante o 4º trim/21.

                          Nesta Carta, o IEDI atualiza sua análise sobre a evolução do comércio exterior da indústria brasileira reagrupando os diferentes ramos do setor por sua intensidade tecnológica, de acordo com os critérios empregados pela OCDE. Há quatro faixas de intensidade para a indústria: alta, média-alta, média e média-baixa. A faixa de baixa intensidade abarca produtos agropecuários, da produção florestal, pesca e aquicultura, mas não encampa bens da indústria de transformação.

                          No acumulado de jan-dez/22, a melhor performance exportadora coube à indústria de média-baixa intensidade tecnológica, com +32,6% frente ao ano anterior, favorecida pelo comportamento dos preços de commodities no período. Dois de seus ramos se destacaram: alimentos (+31,8%) e derivados de petróleo (+78,7%). O setor de madeira, móveis, papel e celulose também se saiu bem (+18,6%). Vale observar que o 4º trim/22 manteve a forte expansão (+28,3%).

                          A indústria de média-baixa liderou igualmente o crescimento das importações industriais em 2022, com +39,1%, influenciado pelos mesmos setores que puxaram as exportações: alimentos (+14,8%) e derivados de petróleo (+71,8%). Também no caso das compras externas, o 4º trim/22 manteve resultado robusto (+21,7%).

                          O segundo melhor resultado exportador de 2022 veio da indústria de média-alta tecnologia: +25,2% frente ao ano anterior. As vendas externas de todos os seus ramos cresceram a taxas de dois dígitos, com destaque para veículos (+33,6%), que voltou a um patamar, em dólares correntes, semelhante ao de 2018, produtos químicos (+25,1%) e máquinas e equipamentos (+20%). No 4º trim/22, o resultado caiu pela metade: +12,9% ante o 4º trim/21.

                          Quanto às importações da média-alta, o aumento de +26,8% em 2022 foi puxado principalmente pela indústria química (exceto farmacêuticos), que chegou a registrar +43,2%. Nesse caso, porém, o último quarto do ano foi acompanhado de forte desaceleração ao variar +7,3%, devido a uma acomodação em químicos e máquinas e aparelhos elétricos.

                          As outras duas faixas de intensidade tecnológica tiveram desempenho exportador muito próximo e abaixo do resultado do agregado da indústria de transformação. A alta tecnologia teve suas vendas externas ampliadas em +15,7% e a média tecnologia em +12,5%. Na importação, a alta tecnologia cresceu +12,7% em 2022 e a média tecnologia foi a única faixa com compra externa em declínio (-0,9%).

                          A alta tecnologia deu sequência à sua marginalização na pauta exportadora do Brasil, embora tenha reagido bem no 4º trim/22 (+38,9%). Em 2022, não passou de 3,5% de tudo o que a indústria de transformação vendeu ao restante do mundo. Dez anos antes, esta parcela era de 6,3% e em 2000 de 14%. 

                          Além deste encolhimento das exportações da alta tecnologia em nossa pauta, vale observar a mudança de composição dentro deste grupo nas últimas duas décadas. Em 2000, a indústria farmacêutica respondia por apenas 4% das exportações da alta tecnologia, avançando para 24% em 2022. Quem perdeu presença neste grupo foi o complexo eletrônico, que passou de 38% para 23% no período. Já a fabricação de aeronaves manteve seu patamar: 57% em 2000 e 53% em 2022.

                          Sinal do atraso tecnológico que o Brasil vem acumulando, as importações o grupo de alta tecnologia representam uma parcela na pauta importadora da indústria muito superior à sua presença nas exportações do setor. Em 2022, respondeu por 20% das importações industriais, não distante dos 26% em 2000, o que indica um caráter estrutural desta participação. Muito disso deve-se ao complexo eletrônico, que representou 59% das compras externas da alta tecnologia em 2022.

                           
                           
                           
                           

                          Bens típicos da indústria de transformação e a balança comercial

                          Em 2022 o Brasil registrou superávit comercial de US$ 61,8 bilhões, o maior da série em dólares correntes, superando o recorde de 2021. As exportações aumentaram 19,1%, saindo de US$ 280,8 bilhões para US$ 334,5 bilhões, o maior montante exportado em toda a série. As importações cresceram ainda mais, 24,3%, alcançando US$ 272,7 bilhões, o maior volume importado em dólares correntes.

                          Tal superávit decorreu do saldo positivo de US$ 122,9 bilhões dos demais produtos, mormente agropecuários, da pesca e minerais, recorde para resultado anual. Suas exportações atingiram US$ 153 bilhões, patamar também sem equivalente em dólares correntes.

                          Em se tratando dos bens tipicamente oriundos da indústria de transformação, o déficit aumentou frente a 2021, saindo de US$ 53,3 bilhões para US$ 61,2 bilhões. Desde 2014, o déficit não era tão elevado. As exportações cresceram 25,9%, para US$ 181,4 bilhões, seu maior montante exportado de toda a série. As importações foram ampliadas em 22,9%, atingindo US$ 242,6 bilhões, também o maior da série em dólares correntes.

                           

                           

                          Atendo-se ao quarto trimestre de 2022, o saldo positivo de US$ 14,3 bilhões superou o observado quer no terceiro trimestre de 2022 quanto em outubro-dezembro de 2021. As exportações cresceram 15,5% em relação a seu equivalente de 2021, atingindo a US$ 81,2 bilhões. As importações aumentaram 7,5%, para US$ 66,8 bilhões. 

                          No derradeiro trimestre de 2022, o superávit decorreu do resultado dos demais produtos, com os bens agropecuários e minerais em destaque: saldo de US$ 28,4 bilhões. As exportações desses produtos frente a igual período de 2021 tiveram ampliação de 26,8%, chegando a US$ 35,5 bilhões, enquanto as importações aumentaram apenas 1,0%.

                          Quanto aos bens típicos da indústria de transformação, suas exportações cresceram 15,5% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior, chegando a US$ 45,6 bilhões. Suas importações avançaram menos, 7,5%, chegando a US$ 59,7 bilhões. Dessa forma, o déficit atingiu a US$ 14,0 bilhões, abaixo do observado em outubro-dezembro de 2021, déficit de US$ 16,0 bilhões.

                           

                           

                          A balança por intensidade tecnológica

                          A mais recente classificação por intensidade de pesquisa e desenvolvimento (P&D) ou tecnológica constante de publicação da OCDE passou a abranger todas as atividades econômicas, não só as da indústria de transformação. Ademais, no lugar de quatro faixas de intensidade (alta, média-alta, média-baixa e baixa), passaram a ser cinco segmentos: de alta intensidade, de média-alta, média, média-baixa e de baixa intensidade de P&D. Os produtos da indústria de transformação se fazem presentes somente nas quatro primeiras faixas, não havendo bens dessa atividade na de baixa intensidade.

                          Na faixa de alta intensidade, as atividades da indústria de transformação são as mesmas da versão anterior. Acompanhando-as estão duas de serviços: P&D científico e publicação de software. A partir da divulgação na plataforma Comexstats das exportações e importações segundo a Classificação Industrial Internacional Uniforme, verificou-se não ter havido transações desses serviços na balança comercial brasileira. 

                          Na faixa de média-alta, dois conjuntos de bens foram acrescidos àqueles tipicamente fabricados por atividades dessa faixa: equipamento bélico pesado, armas e munições; e instrumentos e materiais de uso médico e odontológico e artigos óticos. Ademais os serviços de tecnologia de informação e prestação de serviços de informação passaram a compor o segmento de média-alta, embora não tenham itens transacionados na balança. 

                          Quanto à faixa de média intensidade, guarda semelhança com a versão anterior do segmento de média-baixa, sendo que, o grupo dos produtos metálicos e da metalurgia foi dividido, ficando na faixa de média apenas os da metalurgia. Também abarca os bens diversos e a atividade de manutenção, reparação e instalação de máquinas e equipamentos. Esta é a única faixa na qual todas as atividades são da indústria de transformação. 

                          A faixa de média-baixa intensidade conta com boa parte dos ramos da indústria de transformação que, antes, eram considerados de baixa intensidade (exceção feita aos bens diversos, que foi para a de média intensidade), com a adição dos produtos de metal e de coque, derivados de petróleo refinado e demais combustíveis. O segmento de média-baixa conta ainda com os serviços profissionais, científicos e técnicos; telecomunicações; e edição (com ou sem impressão), e com a indústria extrativa (extração mineral).

                          A faixa de baixa intensidade tecnológica não abarca nenhuma atividade da indústria de transformação, embora encampe duas atividades industriais: construção; e a produção e distribuição de eletricidade, gás, água, esgoto e atividades de gestão de resíduos. A agropecuária, produção florestal, pesca e aquicultura também compõe essa faixa, afora os serviços que não foram mencionados acima.

                           

                          Com base em tanto, a balança comercial brasileira pode ser esmiuçada a partir da versão atualizada da taxonomia por intensidade tecnológica, tendo por base os esforços de P&D.

                          Tomando o desempenho no acumulado do ano, a balança comercial de bens produzidos por atividades classificadas como de alta intensidade tecnológica experimentou déficit de US$ 41,9 bilhões em 2022, o maior da série em dólares correntes. O intercâmbio desses produtos é todo ele relativo a bens da indústria de transformação. Suas exportações cresceram 15,7% em relação a 2021, chegando a US$ 6,4 bilhões. 

                          Tal aumento se deveu à ampliação nas vendas para o exterior de todos os seus ramos: produtos do complexo eletrônico, farmacêuticos e principalmente de aeronaves, responsável por mais da metade do montante exportado. Em pese tal incremento, as exportações permanecem abaixo do patamar anterior à pandemia. Ademais, todos esses ramos foram deficitários em 2022. O complexo eletrônico representou praticamente dois terços desse déficit, saldo negativo de US$ 27,1 bilhões.

                          Quanto à faixa de média-alta intensidade, experimentou déficit de US$ 82,0 bilhões, recorde em dólares correntes, além de ser o maior dentre as cinco faixas. Suas exportações aumentaram 25,2% frente ao ano anterior, chegando a US$ 42,8 bilhões. Mesmo assim e superando o nível de 2019, pré-pandêmico, encontra-se aquém do que o país já exportou nos anos de 2008, de 2011 e de 2012. 

                          A expansão das vendas externas ocorreu em todos os seus ramos. Pode-se destacar o avanço das exportações de veículos automotores, reboques e carrocerias, 33,6%, sendo o maior ramo em termos de exportação dessa faixa, enquanto as de máquinas e equipamentos mecânicos e não especificados noutras atividades e as de produtos químicos cresceram 20,0% e 25,1%, respectivamente. 

                          Cresceu bem também o pouco representativo em termos de exportações, mas superavitário ramo de equipamentos bélicos pesados, armas e munições. Os produtos químicos e máquinas e equipamentos registraram os maiores déficits, com o de químicos representando dois terços do déficit dessa faixa.

                          Os bens tipicamente oriundos de atividades de média intensidade tecnológica, todas da indústria de transformação, registraram superávit recorde de US$ 13,2 bilhões em 2022, diferença de US$ 4 bilhões vis-à-vis 2021. Suas exportações avançaram 12,5%, atingindo US$ 34,5 bilhões. As importações, por sua vez, retrocederam 0,9%. 

                          O saldo maior da média tecnologia decorreu principalmente do aumento no superávit dos produtos metalúrgicos, que chegou a US$ 17,0 bilhões, com suas exportações avançando 12,9%, atingindo US$ 28,3 bilhões. Os produtos de minerais não-metálicos também lograram resultado positivo. Os demais ramos experimentaram déficit, sendo o de maior magnitude o de produtos de borracha e de material plásticos, saldo negativo de US$ 3,3 bilhões.

                          Quanto ao conjunto dos bens típicos das atividades de média-baixa intensidade tecnológica, seu superávit alcançou US$ 103,8 bilhões em 2022, o segundo maior resultado da série em dólares correntes, perdendo apenas para o ano anterior. Suas exportações avançaram 13,2%, atingindo US$ 174,1 bilhões, patamar recorde. As exportações de minérios declinaram 4,7% ficando em US$ 76,3 bilhões, mas ainda registrando superávit, de US$ 54,2 bilhões. 

                          As vendas externas dos bens da indústria de transformação de média-baixa cresceram 32,6%, alcançando o recorde de US$ 97,7 bilhões e contribuindo para o superávit de US$ 49,6 bilhões. Para esses patamares recordes dos bens da indústria de transformação de média-baixa intensidade tecnológica concorreu bastante o avanço dos produtos alimentícios industriais, bebidas e tabaco, com exportações e superávits recordes. 

                          Também registraram exportações e superávit sem iguais nesta faixa, os produtos industriais madeireiros, seus derivados, móveis, papel, celulose e impressos. No sentido contrário, coque, produtos de petróleo refinado e biocombustíveis experimentaram aumento no déficit frente a 2021, mesmo com exportações no maior nível histórico. Apesar do déficit maior, não atingiu o déficit já registrado noutros anos.

                          Quanto à faixa de baixa intensidade, na qual se destacam os produtos agropecuários e pescados observou superávit recorde de US$ 68,4 bilhões, com crescimento de 36,5% das exportações, chegando a US$ 75,5 bilhões. Essa ampliação é quase a mesma das vendas externas de gêneros agropecuários e da pesca e aquicultura, 36%, dados o pouco peso dos bens oriundos da produção e distribuição de eletricidade, gás e água e daqueles originados por serviços. Não custa lembrar que esse segmento não inclui bens da indústria de transformação.

                           

                           

                          Passando para a comparação entre quartos trimestres de 2022 e de 2021, em outubro-dezembro de 2022, o déficit da faixa de alta intensidade diminuiu de US$ 10,7 bilhões para US$ 9,9 bilhões. As exportações avançaram 38,9%, atingindo US$ 2,2 bilhões, com os três ramos – aeronaves, produtos eletrônicos e farmacêuticos – tendo ampliação de dois dígitos em suas vendas externas, com destaque para as aeronaves. As importações retrocederam 1,8%, devido à retração de 20,4% nas aquisições externas de produtos farmacêuticos, mais do que compensando o montante maior de importações dos demais itens.

                          Quanto ao segmento de média-alta, este experimentou déficit de US$ 19,0 bilhões. Superou ligeiramente a magnitude do déficit do mesmo trimestre de 2021, mas ficou abaixo do registrado nos dois trimestres anteriores de 2022. As exportações subiram 12,9%, atingindo US$ 11,7 bilhões, com aumento em quase todos os ramos, com expressão maior de automóveis, reboques e carrocerias, 32,4%. 

                          Com peso pequeno nas vendas externas os outros produtos de transporte terrestre tiveram a segunda maior expansão exportadora, seguida da registrada por máquinas, aparelhos e materiais elétricos. As importações de mercadorias desse segmento, por sua vez, cresceram 7,3%, puxadas pela ampliação nas compras internacionais de produtos dos dois ramos de equipamentos de transporte.

                          O último quarto de 2022 para a faixa de média intensidade foi de superávit de US$ 2,4 bilhões, aquém dos saldos positivos observados nos demais trimestres do ano e no quarto trimestre de 2021. Suas exportações caíram 13,0%, ficando em US$ 7,9 bilhões. As importações dessa faixa, a seu turno, cresceram 3,6%, o que foi disseminado entre seus ramos, excetuando-se as aquisições de produtos metalúrgicos, que retrocederam. 

                          Os produtos da metalurgia, com superávit de US$ 3,6 bilhões, responderam em larga medida pelo saldo maior, bem como pelo desempenho exportador, recuo de 14,5%. Os produtos plásticos e de borracha registraram o maior déficit dessa faixa, superando o déficit dos demais trimestres do ano, bem como o do mesmo período de 2021.

                          No tocante aos fluxos comerciais da faixa de média-baixa intensidade tecnológica, no quarto trimestre de 2022, suas exportações, US$ 44,0 bilhões, representaram avanço de 19,9% frente a outubro-dezembro de 2021. As exportações de minérios cresceram 10,5%, chegando a US$ 19,4 bilhões, enquanto as de produtos da indústria de transformação dessa faixa aumentaram 28,3%, alcançando expressivos US$ 24,6 bilhões. 

                          Assim, o superávit de todos os produtos do segmento de média-baixa intensidade foi de US$ 26,2 bilhões, acima do patamar do mesmo período de 2021. As importações dessa faixa, que cresceram 22,5%. A força do agronegócio do país fica evidente nesse segmento por conta da indústria de alimentos e bebidas, cujas exportações aumentaram 36,6% nessa base de comparação.

                          A faixa de baixa intensidade apresentou aumento no superávit no quarto trimestre, chegando a US$ 14,2 bilhões, devido ao de incremento de 55,6% nas exportações, atingindo US$ 15,9 bilhões. Suas importações retrocederam 37,2%. Tal comportamento é ditado pelos gêneros agropecuários.

                           

                           

                           

                           

                           

                          Bens da indústria de transformação de alta intensidade tecnológica

                          Em 2022, como visto, o déficit dos produtos da indústria de transformação de alta intensidade aumentou em relação a 2021, chegando a US$ 41,9 bilhões, o maior da série. Esse déficit maior ocorreu mesmo com ampliação de 15,7% nas exportações em dólares correntes, chegando a US$ 6,4 bilhões, mas trata-se de patamar bem aquém daquele de 2019. As importações cresceram 12,7%. 

                          Os produtos típicos da indústria aeronáutica registraram saldo negativo de US$ 5,0 bilhões, configurando o maior déficit de toda a série para esse acumulado, mesmo tendo suas exportações crescido 11,4%, para US$ 3,4 bilhões. As exportações de bens eletrônicos, a seu turno, cresceram dois dígitos, 14,0%, mas sobre um montante de pouca expressão, enquanto suas importações avançaram 15,6%, consubstanciando um volume importado de US$ 28,6 bilhões e déficit de US$ 27,1 bilhões. 

                          No caso dos produtos farmacêuticos, suas vendas externas aumentaram 28,6%, US$ 1,5 bilhão, enquanto as importações declinaram 5,7%. Apesar de tais taxas, seu saldo continuou negativo, déficit de US$ 9,8 bilhões.

                           

                           

                           

                          Em outubro-dezembro, o saldo dos bens das indústrias de alta intensidade apresentou saldo negativo de US$ 9,9 bilhões, déficit menor do que o registrado nos três primeiros trimestres de 2022 e no mesmo período de 2021. Suas exportações cresceram 38,9% frente ao último trimestre de 2021, chegando a US$ 2,2 bilhões. As importações, a seu turno, retrocederam 1,8%, ficando em US$ 12,0 bilhões.

                          Os equipamentos aeronáuticos e aeroespaciais registraram déficit de US$ 886 milhões no último quarto de 2022. Suas exportações cresceram 53,6%, atingindo em US$ 1,4 bilhão. As importações avançaram 14,0%, levando-as ao patamar de US$ 2,2 bilhões.

                          Os bens típicos do complexo eletrônico, como tem sido recorrente, concorreram sobremaneira para essa balança negativa dos produtos da indústria de alta intensidade tecnológica, déficit de US$ 6,6 bilhões. As exportações cresceram 15,9%, mas sobre uma base baixa, chegando assim a meros US$ 415 milhões, enquanto as importações foram de US$ 7,0 bilhões, expansão de 3,0%.

                          Os produtos farmacêuticos sofreram resultado negativo de US$ 2,4 bilhões. Suas exportações tiveram ampliação de 23,2%, vendendo para o exterior US$ 377 milhões. As importações desses bens, por sua vez, diminuíram 20,4%, ficando em US$ 2,7 bilhões.

                           

                           

                           

                           

                           

                          Bens da indústria de transformação de média-alta intensidade tecnológica

                          O segmento de média-alta intensidade apresentou déficit de US$ 82,0 bilhões em 2022, o maior dentre todas as faixas de intensidade e o maior de toda a sua série. Suas exportações cresceram 25,2%, subindo para US$ 42,8 bilhões. As importações cresceram ainda mais, 26,8%, chegando a US$ 124,8 bilhões. 

                          Os produtos da indústria automobilística experimentaram resultado negativo de US$ 4,3 bilhões, déficit menor do que o observado em 2021. Suas exportações avançaram 33,6%, chegando a US$ 14,1 bilhões, com as importações crescendo 13,0%. Os equipamentos ferroviários e outros de transporte (motocicletas etc.) observaram déficit de US$ 978 milhões, maior do que no ano anterior, com aumento de 12,8% nas exportações, chegando a US$ 225 milhões.

                          Os dois grupamentos ligados a bens de capital perceberam acréscimos em seus déficits em relação a 2021, acompanhados de aumentos de dois dígitos nas exportações. O de equipamentos não especificados noutras atividades, M&E, teve déficit de US$ 12,7 bilhões, exportando 20,0% mais do que no ano anterior, alcançando US$ 10,2 bilhões. Suas importações cresceram 13,8% na mesma base comparativa. 

                          Quanto aos materiais e equipamentos elétricos, tiveram resultado negativo de US$ 7,4 bilhões, com exportações de US$ 3,5 bilhões, 13,2% maior do que o montante exportado em 2021. As importações avançaram menos, 5,7%.

                          Quanto aos produtos químicos, experimentaram déficit de US$ 54,9 bilhões, configurando dois terços do déficit de toda a faixa de média-alta intensidade tecnológica. O Brasil exportou US$ 14,1 bilhões desses bens, incremento de 25,1%, sendo que as importações aumentaram 43,2%, atingindo US$ 69,0 bilhões.

                          Os instrumentos e materiais médico-hospitalares e artigos óticos registraram déficit de US$ 1,9 bilhão, com ampliação de 12,0% nas exportações, chegando a US$ 402 milhões. Suas importações retrocederam 3,9%.

                          Por fim, o saldo dos equipamentos bélicos, armas e munições registrou superávit de US$ 207 milhões, com ampliação de 18,9% nas exportações, chegando a US$ 416 milhões, enquanto as importações cresceram 31,3%.

                           

                           

                           

                          No quarto trimestre, o déficit desse segmento foi de US$ 19,0 bilhões, com aumento de 12,9% nas exportações frente ao mesmo período de 2021, chegando a US$ 11,0 bilhões. Pari passu, as importações cresceram 7,3%.

                          As exportações de produtos químicos (exclusive farmacêuticos) cresceram 3,1%, subindo para US$ 3,4 bilhões. Suas importações cresceram menos, 1,6%, na comparação entre quartos trimestres, atingindo US$ 15,1 bilhões. Dessa maneira, o déficit chegou a US$ 11,7 bilhões, respondendo por mais de 60% do saldo negativo dessa faixa.

                          Os equipamentos de transporte fabricados por indústrias de média-alta intensidade tecnológica totalizaram déficit de US$ 1,4 bilhão em outubro-dezembro de 2022. Os automóveis, reboques e carrocerias responderam por US$ 1,1 bilhão deste montante. As exportações destes últimos foram de US$ 3,8 bilhões, incremento de 32,4% frente ao mesmo trimestre de 2021. Suas importações cresceram 17,3%. 

                          Quanto ao grupo dos equipamentos ferroviários e outros de transporte (motocicletas, entre outros), suas exportações aumentaram 25,8%, enquanto as importações avançaram 30,2%, culminando no saldo negativo de US$ 275 milhões.

                          A balança comercial de máquinas e equipamentos mecânicos ou não especificados noutros segmentos e a de máquinas elétricas registraram déficits de US$ 3,4 bilhões e de US$ 2,0 bilhões, respectivamente, ambos maiores que os respectivos déficits registrados no mesmo trimestre de 2021. 

                          As exportações de M&E subiram 5,3%, chegando a US$ 2,7 bilhões, enquanto as importações cresceram 15,4%. Já as exportações de aparelhos e materiais elétricos avançaram 9,5%, chegando a US$ 847 milhões, enquanto as aquisições externas aumentaram 5,9%.

                          Quanto aos I&M de uso médico e odontológico e artigos óticos, o país exportou US$ 107 milhões no último quarto de 2022, 12,3% a mais do que em igual período de 2021. Suas importações recuaram 5,6%, parando em US$ 553 milhões, levando ao déficit de US$ 446 milhões.

                          Já o intercâmbio de equipamentos bélicos, armas e munições registrou déficit de US$ 7 milhões em outubro-dezembro de 2022, com declínio de 14,9% em suas exportações, ficando em US$ 89 milhões, enquanto suas importações cresceram sobremaneira 71,1%.

                           

                           

                           

                           

                           

                          Bens da indústria de transformação de média intensidade tecnológica

                          Em 2022, as exportações em dólares correntes de gêneros típicos de indústrias de média intensidade tecnológica avançaram 12,5% em relação ao ano anterior, atingindo o recorde de US$ 34,5 bilhões. As importações sofreram retração de 0,9%. Dessa forma, o intercâmbio comercial apresentou aumento no superávit frente a 2021, alcançando US$ 13,2 bilhões, patamar sem igual na série.

                          As embarcações e demais produtos do setor naval-náutico tiveram a única redução nas exportações dentre os ramos dessa faixa, variação de -1,6%. Suas importações retrocederam ainda mais, 66,2%, ficando em US$ 256 milhões. Apesar de tamanha redução nas importações, a balança desses produtos registrou déficit de US$ 192 milhões.

                          Os produtos da metalurgia lograram superávit recorde de US$ 17,0 bilhões em 2022. O país exportou US$ 28,3 bilhões, 12,9% a mais do que em 2021. Quanto às importações desses itens, retrocederam 4,0%, contribuindo também para o superlativo saldo. O outro ramo superavitário, o de produtos minerais não-metálicos obteve saldo de US$ 390 milhões, superando o saldo do ano anterior. Suas exportações avançaram 2,6%, chegando a US$ 2,4 bilhão, sendo que as importações cresceram 5,9%.

                          Os dois grupos de bens restantes registraram resultado negativo no ano passado. O déficit dos produtos de borracha e material plástico atingiu US$ 3,3 bilhões, déficit praticamente equivalente ao registrado em 2021. Para tanto concorreu o aumento de 18,7% nas exportações, chegando US$ 3,2 bilhões, enquanto as importações cresceram 8,1%, alcançando US$ 6,4 bilhões. Já os bens diversos (exclusive I&M médicos e odontológicos e artigos óticos) tiveram déficit de US$ 661 milhões, com expansão de 8,3% nas exportações e de 18,5% nas importações.

                           

                           

                           

                          Atendo-se ao último trimestre de 2022, as exportações de bens oriundos da indústria de média intensidade tecnológica diminuíram 13,0% frente a igual período de 2021, caindo para US$ 7,9 bilhões. As importações, por sua vez, cresceram 3,6%, segundo trimestre seguido de alta nessa base comparativa, após dois trimestres em queda. Dessa maneira, o superávit do segmento retrocedeu de US$ 3,8 bilhões em outubro-dezembro de 2021 para US$ 2,4 bilhões no quarto trimestre último.

                          As embarcações e demais produtos da construção naval tiveram alta nas exportações dentre os ramos da presente faixa, expansão de 23,1%, mas significando exportação de US$ 18 milhões. Já as importações desses itens cresceram 17,8%, para US$ 69 milhões, configurando déficit de US$ 52 milhões.

                          Os superavitários produtos metalúrgicos lograram saldo de US$ 3,6 bilhões, expressivo, mas aquém do obtido no mesmo trimestre do ano anterior. Concorreram para tal redução, suas exportações, que declinaram 14,5%, parando em US$ 6,4 bilhões. As importações diminuíram 5,5%. Os produtos de minerais não-metálicos registraram superávit de US$ 31 milhões, com exportações declinando 22,5%, ficando em US$ 527 milhões, enquanto as importações cresceram 5,0%.

                          Passando para os dois outros conjuntos de bens, os produtos de borracha e de material plástico apresentaram resultado negativo de US$ 911 milhões, com ampliação de 10,6% nas vendas para o exterior, exportando, assim, US$ 807 milhões, e aumento de 19,5% nas importações. Quanto aos bens diversos, seu déficit de US$ 213 milhões foi acompanhado de retração de 11,7% nas exportações, ficando em US$ 142 milhões, e expansão de 12,6% nas importações.

                           

                           

                           

                           

                           

                          Bens da indústria de transformação de média-baixa intensidade tecnológica

                          As exportações de bens produzidos pela indústria de transformação de média-baixa intensidade tecnológica cresceram 32,6% em 2022, alcançando US$ 97,7 bilhões. Com isso, o superávit atingiu US$ 50,0 bilhões, o maior da série. Suas importações aumentaram 39,1%, chegando a US$ 49,1 bilhões. 

                          Seu ramo mais pujante, o de produtos industriais alimentícios, bebidas e tabaco, registrou expansão de 31,8% nas exportações, que atingiu US$ 61,9 bilhões, enquanto suas importações aumentaram 14,8%, levando ao saldo de US$ 53,3 bilhões. 

                          Já o intercâmbio de bens industriais madeireiros e seus derivados, incluindo produtos de papel, celulose e impressos logrou superávit de US$ 14,8 bilhões, exportando US$ 16,5 bilhões, 18,6% a mais do que em 2021.

                          A balança de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis, por sua vez, registrou déficit de US$ 13,5 bilhões, bem acima daquele observado no ano anterior, mas uma grandeza menor, para tal período, que nos anos de 2011, 2013 e 2014. Suas exportações avançaram 78,7%, chegando a US$ 13,6 bilhões, enquanto as importações cresceram 71,8%. Dessa forma, esse ramo contrabalançou os dois logo acima citados, arrefecendo o aumento no superávit do segmento como um todo.

                          O conjunto dos artigos têxteis, de vestuário, de couro e calçados registrou saldo negativo de US$ 2,0 bilhões, déficit superior aos dos dois anos anteriores. Suas exportações aumentaram 9,1%, chegando a US$ 3,7 bilhões. As importações desses itens cresceram 18,5%. 

                          O déficit dos produtos metálicos, de US$ 3,0 bilhões, ficou praticamente estável em relação a 2021. Suas exportações aumentaram 9,8%, chegando a US$ 1,9 bilhão, enquanto as importações tiveram acréscimo de 3,7%.

                           

                           

                           

                          Atendo-se ao quarto trimestre de 2022, o Brasil vendeu para fora de seu território 28,3% a mais dos bens tipicamente oriundos dos ramos da indústria de transformação de média-baixa intensidade tecnológica, alcançando US$ 24,6 bilhões. O País importou US$ 12,2 bilhões dos produtos em questão, expansão de 21,7% em relação a outubro-dezembro de 2021. Assim, o superávit atingiu US$ 12,4 bilhões no último quarto do ano, bem acima dos resultados típicos de quarto trimestre.

                          A balança de alimentos da indústria, bebidas e tabaco teve saldo positivo de US$ 13,8 bilhões, US$ 4,0 bilhões acima do registrado no mesmo trimestre de 2021. Esse saldo maior decorreu do aumento de 36,6% nas exportações, atingindo US$ 16,1 bilhões, enquanto suas importações cresceram 11,0%. 

                          Os produtos madeireiros, de papel e celulose também obtiveram superávit de monta, US$ 3,4 bilhões, com exportações de 3,9 bilhões, incremento de 1,3%. Suas importações, por sua vez, cresceram 9,4%.

                          Quanto às exportações de derivados de produtos de petróleo e afins, lograram a maior taxa de expansão na comparação entre quartos trimestres, 59,4%, dentre os ramos dessa faixa. As exportações atingiram de US$ 3,4 bilhões. Suas importações cresceram 33,3%, também a maior ampliação dentro desse segmento. Mesmo com as exportações crescendo mais, o saldo negativo de US$ 3,4 bilhões em outubro-dezembro de 2022 representou um déficit maior do que o experimentado no mesmo período de 2021.

                          Passando para os dois outros agrupamentos de bens típicos da indústria de média-baixa intensidade, ambos registraram déficit. 

                          As vendas externas de produtos de metal, de US$ 436 milhões, significaram queda de 9,3% frente ao último trimestre de 2021. Suas importações cresceram 1,7%, culminando no saldo negativo de US$ 762 milhões, grandeza maior do que o déficit de igual período de 2021. 

                          Sobre os artigos das indústrias têxtil, de vestuário, couro e calçados, seu déficit também aumentou em relação ao quarto trimestre de 2021, déficit de US$ 662 milhões. Suas exportações declinaram 13,5%, ficando em US$ 841 milhões, enquanto as importações avançaram 15,4%

                           

                           

                           

                           

                           

                           
                           
                           
                           
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                          Carta IEDI n. 1303 - O aumento dos juros e o crédito no final 2024
                          Publicado em: 24/02/2025

                          No último trimestre de 2024, embora a inadimplência tenha continuado a cair, as taxas médias de juros já apontam elevação, na esteira da alta da Selic. O dinamismo creditício ainda se mostrou resiliente.

                           

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                          Em 2024, embora as exportações de bens industriais de alta tecnologia e de média-baixa tenham aumentado, apenas este último grupo melhorou seu saldo de balança.

                           

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