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                          Análise IEDI

                          Indústria
                          Publicado em: 02/04/2025

                          Há quase um semestre sem crescer

                          Os dados divulgados hoje pelo IBGE revelam que a indústria brasileira não cresceu nos últimos cinco meses consecutivos, ou seja, há quase um semestre. Embora também possam existir fatores pontuais, é fato de que esta fase adversa coincide com o período de aumento das taxas de juros e das incertezas internas, advindas por exemplo das finanças públicas, e externas, cada vez mais associadas à profunda alteração da governança do comércio internacional.

                          Na passagem de jan/25 para fev/25, a produção industrial variou -0,1%, já descontados os efeitos sazonais. Desde set/24, há uma perda de -1,2%. Além disso, embora o resultado de fev/25 tenha ficado muito próximo daquele de jan/25 (0%, com ajuste), o sinal negativo se espalhou pelos diferentes ramos do setor.

                               •  Indústria geral: -0,2% em out/24; -0,7% em nov/24; -0,3% em dez/24; 0% em jan/25; -0,1% em fev/25;

                               •  Bens de capital: -3,0%; +1,3%; -3,3%; +2,4% e +0,8%, respectivamente;

                               •  Bens intermediários: +0,6%; -0,7%; +0,7%; -1,6% e +0,8%;

                               •  Bens de consumo duráveis: +1,0%; +0,1%; -2,9%; +3,8% e -3,2%;

                               •  Bens de consumo semi e não duráveis: -1,2%; -2,5%; -2,0%; +3,2% e -0,8%, respectivamente.

                          No primeiro mês do ano, o recuo havia sido mais localizado, atingindo 32% dos ramos acompanhados pelo IBGE. Esta parcela tornou-se majoritária em fev/25, chegando a 56%. Com isso, a indústria de transformação, que ficou no positivo em janeiro (+0,6%), também entrou no vermelho (-0,5%).

                          Entre os quatro macrossetores, metade não conseguiu ampliar produção na passagem de jan/25 para fev/25: bens de consumo duráveis, ao registrar -3,2%, devolveu a maior parte do que tinha crescido em jan/25 (+3,8%); bens de consumo semi e não duráveis, a seu turno, voltaram ao negativo (-0,8%), fazendo da alta em jan/25 (+3,2%) uma exceção da trajetória de declínio iniciada em out/24.

                          Se olharmos o quadro da indústria em comparação com um ano atrás, ainda verificamos expansão, mas a um ritmo bem mais modesto, reflexo da inflexão recente mês após mês na série com ajuste sazonal vista acima.

                          Depois de uma leve desaceleração de +3,9% para +3,1% do 3º trim/24 para o 4º trim/24, o desempenho do bimestre jan-fev/25 (+1,4%) aponta para redução de metade deste ritmo de crescimento.

                          Muito disso deve-se aos macrossetores de bens intermediários e de bens de consumo semi e não duráveis, que ficaram praticamente estagnados no primeiro bimestre do ano. No primeiro caso, depois de crescer +2,8% no 4º trim/24, ficou em +0,1% em jan-fev/25. No segundo caso, registrou 0% no último bimestre, evitando o sinal negativo do 4º trim/24 (-0,2%), mas mantendo o quadro de estabilidade.

                          A produção de bens de capital também perdeu um pouco de força, mas manteve-se em um bom ritmo. Registrou +8,0% em jan-fev/25 ante +14,1% no 4º trim/24, sempre em relação ao mesmo período do ano anterior. No caso de bens de capital para a própria indústria, vale mencionar que a reação iniciada no 2º trim/24 teve continuidade na entrada de 2025, acusando alta de +11,3% em jan-fev/25.

                          Por fim, a produção de bens de consumo duráveis seguiu crescendo a taxas de dois dígitos: +16,8% em jan-fev/25 ante +17,2% no 4º trim/2, puxada por uma aceleração em automóveis (+16,3%) e outros equipamentos de transporte (20%). O segmento de eletrodomésticos (+16,5%) teve um resultado próximo ao agregado do macrossetor, mas perdeu um pouco de velocidade.

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                          Para a indústria, o segundo semestre de 2025 começou reproduzindo o mesmo padrão de desaceleração que vínhamos verificando desde a virada do ano.

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                          Fator decisivo para a desaceleração do nosso PIB no 2º trim/25 foi a alta dos juros, restringindo o investimento e o consumo e levando nossas importações ao terreno negativo.

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                          Em mai/25, o recuo da indústria atingiu a maioria dos seus parques regionais, inclusive São Paulo e o Nordeste, cuja produção também encolheu no acumulado de jan-mai/25.

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                          Os últimos dados da indústria divulgados pelo IBGE continuam apontando para um processo de esmorecimento do setor para o qual o IEDI vem chamando atenção desde o último trimestre do ano passado.

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                          O baixo dinamismo da indústria nacional em abr/25 foi produto do declínio da produção no Sudeste e no Norte e virtual estabilidade no Sul do país.

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                          Depois do primeiro resultado positivo em março, a indústria brasileira voltou a ficar virtualmente estagnada em abril último, tal como em jan-fev/25.

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                          O PIB brasileiro voltou a se expandir mais intensamente no 1º trim/25, mas apoiado em poucas alavancas, sobretudo, na agropecuária e no efeito positivo para o investimento da compra de plataformas de petróleo.

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                          O 1º trim/25 foi mais fraco para a maioria dos parques regionais da indústria, principalmente no Norte e Nordeste, mas São Paulo foi uma exceção, mesmo que devido a poucos dos seus ramos.

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                          Bens de capital foram o único macrossetor industrial a não aumentar produção em mar/25 e o que mais desacelerou no acumulado do 1º trim/25, sob efeito do aumento dos juros no país.

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                          Em jan/25, a indústria brasileira ficou estável, com uma difusão de sinal negativo que foi maior do ponto de vista regional do que do ponto de vista setorial.

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