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                          Análise IEDI

                          Produção Regional
                          Publicado em: 14/06/2024

                          Reversão de trajetória em SP e RS

                          Em abr/24, embora o resultado da indústria geral tenha sido negativo (-0,5%, com ajuste sazonal), com grande contribuição do ramo extrativo, a maior parte de seus ramos conseguiu crescer, como discutido na Análise IEDI de 05/06/24. Os dados divulgados hoje pelo IBGE mostram que também foi majoritário o número dos parques regionais da indústria no azul.

                          Na passagem de mar/24 para abr/24, já descontados os efeitos sazonais, 10 das 15 localidades acompanhadas pelo IBGE apresentaram sinal positivo, com destaque para São Paulo (+1,9%), que interrompeu a sequência de dois meses seguidos de queda (-0,1% em fev/24 e -0,3% em mar/24). Paraná também caia e agora em abr/24 cresceu, anulando as perdas anteriores.

                          A indústria do Rio Grande do Sul, depois de ter avançado +9,0% entre jan/24 e fev/24, já descontados os efeitos sazonais, ficou virtualmente estável nos meses seguintes: +0,1% em mar/24 e +0,2% em abr/24. Como se sabe, este desempenho sofrerá grave deterioração quando as estatísticas do IBGE começarem a captar os efeitos das enchentes no estado.

                          Entre os poucos parques industriais em queda destaca-se o Pará, com -11,2% na série com ajuste sazonal. Isso porque um dos freios da produção industrial em abr/24 foi o ramo extrativo, inclusive devido ao segmento de ferro, que tem uma presença importante neste estado. Outra atividade extrativa no vermelho foi petróleo, restringindo o resultado do Rio de Janeiro (+0,1%). 

                          A indústria do Pará é a única a registrar queda também no acumulado de jan-abr/24. Todos os outros parques tiveram alta e 65% deles se saíram melhor do que no último quadrimestre do ano passado, como ilustram as variações interanuais a seguir.

                               •  Brasil: +1,0% em set-dez/23 e +3,5% em jan-abr/24;

                               •  São Paulo: -0,5% e +4,3%, respectivamente;

                               •  Rio de Janeiro: +7,0% e +5,5%;

                               •  Minas Gerais: +1,6% e +2,6%;

                               •  Rio Grande do Sul: -4,4% e +5,0%;

                               •  Nordeste: -1,7% e +0,6%;

                               •  Pará: +11,5% e -1,7%, respectivamente.

                          Dos 18 parques, 1/3 havia recuado em set-dez/23 e agora no primeiro quadrimestre de 2024 voltaram a crescer. Entre eles, três casos se destacam: São Paulo, Rio Grande do Sul e Nordeste. Nos dois primeiros casos, a alta recente superou a do agregado nacional e mais do que compensou a queda do quadrimestre anterior.

                          Outro motivo para destacarmos a indústria paulista, para além do fato de ser a maior e mais completa do país, é porque sua produção acumulou recuos em todos os três quadrimestres do ano passado: -3,5% em jan-abr/23; -1,7% em mai-ago/23 e -0,5% em set-dez/23, sempre em relação ao mesmo período do ano anterior. Agora em jan-abr/24 registrou +4,3%.

                          Em São Paulo, 72% dos ramos industriais cresceram no acumulado destes primeiros meses do ano, com resultados mais robustos em alimentos (+9,1% ante jan-abr/23) e bebidas (+9,5%), papel e celulose (+7,8%) e derivados de petróleo (+7,6%) e em máquinas e aparelhos elétricos (+14,8%) e veículos e autopeças (+13,2%).

                          No caso do Rio Grande do Sul, temos uma situação parecida, já que houve retrocessos ao longo de cada um dos quadrimestres de 2023 (-8,0%, -2,1% e -4,4%, respectivamente) e alta de +5,0% agora em jan-abr/24, com 50% de seus ramos no azul. Isso significa também que o recente desastre ambiental no estado irá interromper um promissor processo de reativação do setor industrial gaúcho.

                          Quanto ao Nordeste, ainda que tenha invertido o sinal neste primeiro quadrimestre, o resultado de +0,6% pouco compensou a queda do último quadrimestre do ano passado (-1,7%), devido à desaceleração industrial na Bahia e em Pernambuco. Do ponto de vista setorial, 67% dos ramos da indústria nordestina registrou aumento de produção.

                          Em abril de 2024, quando a produção industrial nacional registrou recuo de 0,5% frente ao mês imediatamente anterior na série livre de influências sazonais, dez dos quinze locais pesquisados apresentaram expansão da produção (como Maranhão, Rio Grande do Norte e Mato Grosso do Sul ainda não têm série histórica longa o suficiente, não há ajuste sazonal para estes estados): Paraná (12,8%), Pernambuco (12,2%), Mato Grosso (4,4%), Amazonas (4,2%), Ceará (3,9%), Espírito Santo (2,7%), São Paulo (1,9%), Santa Catarina (0,4%), Rio Grande do Sul (0,2%) e Rio de Janeiro (0,1%). Em sentido oposto, os cinco locais restantes recuaram: Pará (-11,2%), Bahia (-5,4%), Goiás (-0,9%), Minas Gerais (-0,5%) e Região Nordeste (-0,1%).

                          Frente a abril de 2023 registrou-se crescimento de 8,4% na produção da indústria nacional. Entre os dezoito locais pesquisados, 16 registraram expansão da produção, sendo as maiores observadas em: Rio Grande do Norte (25,6%), Santa Catarina (16,0%), Pernambuco (13,2%) e Goiás (12,7%). Por outro lado, Pará (-13,6%) e Bahia (-3,5%) recuaram nessa base de comparação.

                          No acumulado no ano (janeiro-abril), houve incremento de 3,5% na produção industrial brasileira, com aumento em 17 dos 18 locais pesquisados, sendo os maiores: Rio Grande do Norte (24,4%), Goiás (11,3%), Ceará (7,6%), Mato Grosso (6,8%) e Santa Catarina (6,5%). O local pesquisado que registrou retração da produção foi o Pará (-1,7%).

                          Por fim, analisando o acumulado nos últimos 12 meses, registrou-se incremento de 1,5% na produção industrial brasileira. Dos 18 locais pesquisados, 12 apresentaram acréscimo, sendo os mais expressivos: Rio Grande do Norte (21,4%), Espírito Santo (14,2%), Goiás (9,5%), Mato Grosso (8,7%) e Rio de Janeiro (6,5%). Por outro lado, os seis locais restantes apresentaram queda, sendo observada nos estados: Maranhão (-3,2%), Região Nordeste (-1,9%), Ceará (-1,6%), Rio Grande do Sul (-0,7%), Mato Grosso do Sul (-0,3%) e Bahia (-0,2%).

                          São Paulo. Na comparação do mês de abril de 2024 com o mês de março, a produção da indústria paulista registrou crescimento de 1,9% a partir de dados dessazonalizados. Frente a abril de 2023, houve aumento de 10,8%, e analisando o acumulado no ano registrou-se variação positiva de 4,3%. Os setores com maiores expansões no comparativo do acumulado no ano foram: fabricação de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (14,8%) e fabricação de outros equipamentos de transporte, exceto veículos automotores (13,2%). Por outro lado, os setores que apresentaram as maiores retrações foram: fabricação de máquinas e equipamentos (-1,6%) e fabricação de produtos farmoquímicos e farmacêuticos (-7,8%).

                          Santa Catarina. A partir de dados dessazonalizados, no mês abril de 2024 a produção da indústria do estado registrou alta de 0,4% frente ao mês de março. Já em relação a abril de 2023, houve crescimento de 16,0%. No acumulado no ano registrou-se variação de 6,5%. Os setores que registraram maiores aumentos, na comparação do acumulado no ano, foram: fabricação de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (16,1%) e fabricação de produtos de borracha e de material plástico (11,3%). Os maiores decréscimos nessa base de comparação foram: confecção de artigos do vestuário e acessórios (-0,4%) e fabricação de móveis (-14,8%).

                          Bahia. Em abril de 2024 frente a março, a produção da indústria baiana apresentou variação positiva de 0,3% na série com ajuste sazonal. Em relação a abril de 2023, houve uma queda de -3,5%. No acumulado no ano, registrou-se variação de 1,6%. Os setores que registraram maiores expansões, na comparação do acumulado no ano, foram: fabricação de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (13,8%) e fabricação de produtos de borracha e de material plástico (8,9%). Os maiores decréscimos nessa base de comparação foram: metalurgia (-26,2%) e fabricação de produtos de minerais não metálicos (-11,1%).

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                          Para a indústria, o segundo semestre de 2025 começou reproduzindo o mesmo padrão de desaceleração que vínhamos verificando desde a virada do ano.

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                          O 1º trim/25 foi mais fraco para a maioria dos parques regionais da indústria, principalmente no Norte e Nordeste, mas São Paulo foi uma exceção, mesmo que devido a poucos dos seus ramos.

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