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                          Análise IEDI

                          Comércio Varejista
                          Publicado em: 13/06/2024

                          Expansão difundida

                          Na passagem de mar/24 para abr/24, foram exceção os segmentos do comércio varejista que perderam vendas, de modo que a evolução do setor neste começo de ano permanece sendo de aceleração. É o que os dados do PIB mostraram semana passada e é o que a divulgação de hoje do IBGE também aponta.

                          Na série livre de efeitos sazonais, o varejo em seu conceito restrito registrou +0,9% em abr/24 e atingiu seu nível histórico mais elevado. E em seu conceito ampliado, que inclui veículos, autopeças, material de construção e atacarejo, a variação foi -1,0%, sem superar o pico da série histórica atingido em ago/12.

                          Entre os ramos apenas 2 ficaram no vermelho: tecidos, vestuário e calçados (-0,7%, com ajuste) e livros, jornais, revistas e papelaria (-0,4%). Estes dois ramos, como se sabe, enfrentam desafios importantes com a digitalização de seus produtos e canais de comercialização, nem sempre sediados no país.

                          Assim, 70% dos ramos do varejo cresceram, sendo que a grande maioria deles conseguiu inclusive ganhar velocidade: 6 dos 10 ramos identificados pelo IBGE avançaram mais em abr/24 do que em mar/24 na série com ajuste sazonal.

                          Os destaques positivos ficaram a cargo de ramos mais dependentes do crédito, como veículos e autopeças (+1,6%), material de construção (+1,9%), móveis e eletrodomésticos (+2,4%) e equipamentos de escritório, informática e comunicação (+14,2%), mas também do ramo de supermercados, alimentos, bebidas e fumo (+1,5%).

                          Com resultado positivo também na comparação interanual, o acumulado em jan-abr/24 chegou a +4,9% no varejo restrito e +4,7% no varejo ampliado, conferindo ganho de robustez à trajetória recente do setor, como mostram as variações interanuais a seguir.

                               •  Varejo restrito: +1,8% em set-dez/23 e +4,9% em jan-abr/24;

                               •  Varejo ampliado: +2,4% e +4,7%, respectivamente;

                               •  Supermercados, alimentos, bebidas e fumo: +4,9% e +5,6%;

                               •  Artigos farmacêuticos, médios e perfumaria: +7,0% e +13,8%;

                               •  Outros artigos de uso pessoal e doméstico: -8,9% e +6,1%;

                               •  Veículos e autopeças: +11,0% e +14,0%;

                               •  Material de construção: -0,2% e +2,4%, respectivamente.

                          Dos 10 ramos identificados pelo IBGE, 7 cresceram e metade melhorou de quadro neste primeiro quadrimestre de 2024 em comparação com o resultado do último quadrimestre de 2023. O progresso foi mais intenso em três deles, notadamente de outros artigos de uso pessoal e doméstico (de -8,9% para +6,1%), que inclui as vendas das lojas de departamento.

                          O outros dois ramos foram material de construção, que passou de -0,2% em set-dez/23 para +2,4% em jan-abr/24, sempre em comparação com o mesmo período do ano anterior, e artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e perfumaria, que dobrou seu ritmo de crescimento de +7,0% para +13,8%.

                          O ramo de veículos e autopeças, que já registrava alta de dois dígitos, também acelerou e registrou o melhor resultado entre os ramos do varejo no primeiro quadrimestre do presente ano, passando de +11% em set-dez/23 para +14%. Com isso, este ramo sozinho contribuiu com praticamente metade da alta do varejo ampliado em jan-abr/24: 2,4 pontos percentuais do resultado geral de +4,7%.

                          Como a imprensa vem relatando, as instituições financeiras vinculadas a montadoras aproveitaram a fase de redução da taxa básica de juros (Selic) para adotarem estratégias de financiamento mais agressivas, dinamizando as vendas de veículos neste começo de ano.

                          Outro ramo de destaque foi o de supermercados, alimentos, bebidas e fumo, cuja expansão chegou a +5,6% em jan-abr/24, contribuindo com 1,8 ponto percentual para o crescimento do agregado do varejo ampliado. Com níveis menores de inflação e os avanços no emprego e renda da população, este ramo vem apresentando resultados cada vez mais robustos na comparação interanual.

                          Segundo os dados de abril de 2024 da Pesquisa Mensal do Comércio divulgados hoje pelo IBGE, o índice de volume de vendas do comércio varejista nacional registrou crescimento 0,9% frente ao mês imediatamente anterior (março/2024), na série com ajuste sazonal. Na comparação com o mês de abril de 2023, houve acréscimo de 2,2%. No acumulado nos últimos doze meses aferiu-se crescimento de 2,7%.

                          O volume de vendas do comércio varejista ampliado, que inclui vendas de veículos, motos, partes e peças, de materiais de construção e atacado especializado em produtos alimentícios, bebidas e fumo, registrou queda de -1,0% em relação a março de 2024, a partir de dados livres de influências sazonais. Na comparação com o mês de abril de 2023 houve acréscimo de 4,9%, enquanto que no acumulado nos últimos 12 meses verificou-se aumento de 3,3%.

                          A partir de dados dessazonalizados, na comparação com o mês imediatamente anterior (março/2024) cinco das oito atividades pesquisadas apresentaram expansão: equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (14,2%), móveis e eletrodomésticos (2,4%), combustíveis e lubrificantes (2,2%), Hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (1,5%) e Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (0,6%). As atividades que registraram queda foram: livros, jornais, revistas e papelaria (-0,4%) e tecidos, vestuário e calçados (-0,7%). Já atividade de outros artigos de uso pessoal e doméstico apresentou estabilidade (0,0%).

                          Em relação ao mesmo mês do ano passado (abril de 2023), seis dos oito segmentos cresceram: artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (18,9%), equipamentos e material para escritório informática e comunicação (16,1%), móveis e eletrodomésticos (8,0%), outros artigos de uso pessoal e doméstico (4,6%), livros, jornais, revistas e papelaria (2,4%) e combustíveis e lubrificantes (1,8%). Os demais segmentos apresentaram variação negativa: Hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-1,3%) e tecidos, vestuário e calçados (-1,5%). No varejo ampliado, o item de veículos, motos, partes e peças teve incremento de 28,8%, o de atacado especializado em produtos alimentícios, bebidas e fumo registrou queda de  -13,0% e materiais de construção cresceu 16,3%.

                          Na análise do acumulado no ano (janeiro-abril), os resultados mostram que cinco dos oito setores pesquisados cresceram: artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (13,8%), outros artigos de uso pessoal (6,1%), hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (5,6%), equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (3,5%) e móveis e eletrodomésticos (1,7%). Por outro lado, os setores em queda foram: livros, jornais, revistas e papelaria (-7,3%), combustíveis e lubrificantes (-0,7%), tecidos, vestuário e calçados (-0,6%).

                          Por fim, comparando abril de 2024 com o mesmo mês do ano passado (abril/2023), 25 de 27 unidades federativas apresentaram crescimento no volume de vendas do comércio varejista, sendo os maiores: Amapá (21,7%), Tocantins (12,2%), Acre (9,3%), Piauí (8,4%) e Ceará (8,1%).

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                          Publicado em: 04/11/2025

                          Na conjuntura atual de elevadas taxas de juros, os avanços industriais tendem a ser pontuais, como indica o resultado de set/25, que anulou maior parte da expansão de ago/25.

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                          Em ago/25, a produção industrial voltou a crescer, mas este resultado pode vir a ser pontual, como foi o de mar/25; por isso deve ser visto com cautela.

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                          Para a indústria, o segundo semestre de 2025 começou reproduzindo o mesmo padrão de desaceleração que vínhamos verificando desde a virada do ano.

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                          Fator decisivo para a desaceleração do nosso PIB no 2º trim/25 foi a alta dos juros, restringindo o investimento e o consumo e levando nossas importações ao terreno negativo.

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                          Em mai/25, o recuo da indústria atingiu a maioria dos seus parques regionais, inclusive São Paulo e o Nordeste, cuja produção também encolheu no acumulado de jan-mai/25.

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                          Os últimos dados da indústria divulgados pelo IBGE continuam apontando para um processo de esmorecimento do setor para o qual o IEDI vem chamando atenção desde o último trimestre do ano passado.

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                          O baixo dinamismo da indústria nacional em abr/25 foi produto do declínio da produção no Sudeste e no Norte e virtual estabilidade no Sul do país.

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                          Depois do primeiro resultado positivo em março, a indústria brasileira voltou a ficar virtualmente estagnada em abril último, tal como em jan-fev/25.

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                          O PIB brasileiro voltou a se expandir mais intensamente no 1º trim/25, mas apoiado em poucas alavancas, sobretudo, na agropecuária e no efeito positivo para o investimento da compra de plataformas de petróleo.

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                          O 1º trim/25 foi mais fraco para a maioria dos parques regionais da indústria, principalmente no Norte e Nordeste, mas São Paulo foi uma exceção, mesmo que devido a poucos dos seus ramos.

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