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                          Análise IEDI

                          PIB
                          Publicado em: 04/06/2024

                          Crescimento do PIB com reação da indústria de transformação

                          O PIB do Brasil, depois de ter passado a segunda metade do ano passado estagnado, voltou a se expandir no 1º trim/24, registrando +0,8% frente ao trimestre anterior e já corrigidos eventuais efeitos sazonais, puxado notadamente pelo aumento do investimento.

                          Esta boa notícia veio acompanhada de outra: a indústria de transformação voltou a se dinamizar e em um ritmo muito próximo ao do PIB como um todo. Sua alta foi de +0,7% na série com ajuste e também tem um significa especial, já que o setor vem de sua fase longa de resultados adversos. Frente ao 1º trim/23 registrou +1,5%.

                          Cabe lembrar que, além de não ter crescido no segundo semestre de 2023, o PIB da indústria de transformação se contraiu entre o 2º trim/22 e o 1º trim/23 na série com ajuste, com um momentâneo respiro apenas no 2º trim/23 (+0,6%), que não chegou nem a compensar o que havia perdido em jan-mar/23 (-0,9%).

                          Assim, a indústria de transformação assegurou a relativa estabilidade do PIB da indústria agregada no 1º trim/24 (-0,1%), já que pelos seus demais componentes o resultado com ajuste sazonal teria sido bem mais desfavorável: -0,4% no ramo extrativo, -0,5% na construção e -1,6% em eletricidade, gás e saneamento.

                          A reação da indústria de transformação foi favorecida pela retomada dos investimentos, que pelo lado da demanda foi quem liderou o crescimento do PIB neste primeiro trimestre do ano, como mostram as variações com ajuste sazonal a seguir. 

                               •  PIB total: +0,1% no 3º trim/23; -0,1% no 4º trim/23 e +0,8% no 1º trim/24;

                               •  Formação Bruta de capital fixo: -2,3%; +0,5% e +4,1%, respectivamente;

                               •  Consumo das famílias: +1,0%; -0,3% e +1,5%;

                               •  Consumo do governo: +0,6%; +0,9% e 0%;

                               •  Exportações: +2,5%; 0% e +0,2%;

                               •  Importações: -1,9%; +1,4% e +6,5%, respectivamente.

                          Em 2023, o declínio da produção de bens de capital foi um freio para a indústria, mas agora em 2024 o quadro está mudando. Os dados do IBGE para a produção física deste macrossetor industrial indicam alta de +10,2% no 1º trim/24 ante o 4º trim/23, com ajuste sazonal. Ainda assim, setores próximos de atividades primárias, como alimentos e derivados de petróleo, seguem sendo pilares importantes de dinamismo.

                          Se a performance da indústria e dos investimentos é a novidade em relação à trajetória do ano passado, outros componentes do PIB continuam evoluindo com resiliência. É o caso do consumo das famílias, que cresceu quase duas vezes mais do que o PIB total: +1,5% na série com ajuste sazonal, assim como o setor de serviços: +1,4% em igual comparação.

                          Na comparação com o início de 2023, consumo e serviços também saem na frente: +4,4% e +3,0%, respectivamente. Isto é, ambos avançam mais do que o PIB geral, que nesta comparação registrou alta de +2,5%. Nos serviços, os ramos do comércio, informação e comunicação e outras atividades de serviços foram os mais dinâmicos.

                          Quanto ao setor externo, sua contribuição foi negativa neste início de 2024, tanto na comparação com o 4º trim/23, com ajuste sazonal, como na comparação com igual período do ano anterior. As exportações variaram +0,2% na série com ajuste e cresceram +6,5% ante o 1º trim/23, enquanto as importações registraram +6,5% e +10,2%, respectivamente.

                          O vigor de nossas compras externas foi particularmente intenso para o padrão do período recente e reflete o dinamismo do consumo e a retomada da indústria a demandar bens intermediários, mas também a retomada do investimento. A decomposição da formação bruta de capital fixo feita pelo IPEA mostra alta de dois dígitos em máquinas e equipamentos importados nos primeiros meses do ano.

                          No caso das exportações, produtos da extrativa mineral e da agropecuária se destacam, sobretudo em quantidade, embora haja alguma desaceleração. Vale observar ainda que, em alguns casos, tem havido declínio de preços médios, como na soja e petróleo, em comparação com o ano passado. 

                          Segundo dados divulgados hoje pelo IBGE, o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil registrou R$ 2,7 trilhões a preços correntes no primeiro trimestre de 2024, apresentando crescimento de 0,8% na comparação com o trimestre imediatamente anterior na série com ajuste sazonal.

                          Com relação ao primeiro trimestre de 2023, houve variação positiva de 2,5%. No acumulado nos últimos quatro trimestres frente a igual período do ano anterior, verificou-se acréscimo de 2,5%, o mesmo resultado para a variação acumulada no ano.

                          Ótica da oferta. Frente ao trimestre imediatamente anterior (quarto trimestre de 2023), a partir de dados dessazonalizados, houve expansão de 11,3% no setor agropecuário, retração de -0,1% no setor da indústria e crescimento de 1,4% no setor de serviços.

                          Para os subsetores da indústria, na mesma base de comparação, houve aumento em uma das quatro categorias analisadas: indústria de transformação (0,7%). Em sentido oposto, as três categorias restantes apresentaram retração: indústrias extrativas (-0,4%), setor da construção (-0,5%) e eletricidade e gás, água, esgoto, atividades de gestão de resíduos (-1,6%). 

                          Nos subsetores de serviços, ainda sobre o trimestre anterior e com ajuste sazonal, cinco das sete categorias analisadas apresentaram expansão: comércio (3,0%) serviços de informação (2,1%), outros serviços (1,6%), atividades imobiliárias (1,0%) e transporte, armazenagem e correio (0,5%). A categoria de atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados apresentou estabilidade (0,0%) e a categoria de administração, defesa, saúde e educação públicas e seguridade social (-0,1%) registrou retração no período.

                          No comparativo com o mesmo trimestre do ano anterior (primeiro trimestre 2023), o setor agropecuário apresentou queda (-3,3%), enquanto o setor da indústria apresentou avanço de 2,7% e o setor de serviços cresceu 3,0%.

                          Os quatro subsetores da indústria registraram variação positiva nessa base de comparação: indústrias extrativas (6,1%), eletricidade e gás, água, esgoto, atividades de gestão de resíduos (4,7%), construção civil (1,6%) e indústrias de transformação (1,4%).

                          Nos subsetores de serviços, todos os subsetores apresentaram variações positivas: atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados (5,6%), outros serviços (4,7%), atividades como informação e comunicação (3,7%) e comércio (3,0%), atividades imobiliárias e de aluguel (2,7%), e administração, defesa, saúde e educação públicas e seguridade social (0,6%).

                          Para a taxa acumulada nos últimos quatro trimestres (em relação ao mesmo período do ano anterior), o setor agropecuário apresentou queda de -0,3%, observou-se expansão no setor da indústria (2,8%) e crescimento no setor de serviços (3,0%).

                          Ótica da demanda. Sob a ótica da demanda, frente ao trimestre imediatamente anterior (4º trimestre de 2023), para dados com ajuste sazonal, quatro das cinco categorias pesquisadas apresentaram expansão: importação de bens e serviços (6,5%), formação bruta de capital fixo (4,1%), consumo das famílias (1,5%) e exportações de bens e serviços (0,2%). A categoria consumo do governo apresentou estabilidade no período. 

                          Na comparação com o primeiro trimestre de 2023 (mesmo trimestre do ano anterior), perceberam-se acréscimos em todas as categorias: importações de bens e serviços (10,8%), exportações de bens e serviços (5,9%), consumo das famílias (3,4%), formação bruta de capital fixo (2,8%) e consumo do governo (2,5%).

                          Por fim, na comparação da taxa acumulada nos quatro últimos trimestres (em relação ao mesmo período do ano anterior), as cinco categorias analisadas apresentaram variação positiva: serviços (10,2%), exportações de bens e serviços (6,5%), consumo das famílias (4,4%), formação bruta de capital fixo (2,7%) e consumo do governo (2,6%). 

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                          Para a indústria, o segundo semestre de 2025 começou reproduzindo o mesmo padrão de desaceleração que vínhamos verificando desde a virada do ano.

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                          Em mai/25, o recuo da indústria atingiu a maioria dos seus parques regionais, inclusive São Paulo e o Nordeste, cuja produção também encolheu no acumulado de jan-mai/25.

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                          Os últimos dados da indústria divulgados pelo IBGE continuam apontando para um processo de esmorecimento do setor para o qual o IEDI vem chamando atenção desde o último trimestre do ano passado.

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                          O baixo dinamismo da indústria nacional em abr/25 foi produto do declínio da produção no Sudeste e no Norte e virtual estabilidade no Sul do país.

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                          Depois do primeiro resultado positivo em março, a indústria brasileira voltou a ficar virtualmente estagnada em abril último, tal como em jan-fev/25.

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                          O PIB brasileiro voltou a se expandir mais intensamente no 1º trim/25, mas apoiado em poucas alavancas, sobretudo, na agropecuária e no efeito positivo para o investimento da compra de plataformas de petróleo.

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                          O 1º trim/25 foi mais fraco para a maioria dos parques regionais da indústria, principalmente no Norte e Nordeste, mas São Paulo foi uma exceção, mesmo que devido a poucos dos seus ramos.

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