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                          Análise IEDI

                          Indústria
                          Publicado em: 03/05/2024

                          Notícias favoráveis

                          Os dados divulgados hoje pelo IBGE trazem algumas boas notícias da evolução recente da indústria brasileira. Em primeiro lugar, um aumento de produção de +0,9% em mar/24, já corrigidos os efeitos sazonais, e, em segundo lugar, uma revisão para cima dos resultados dos dois primeiros meses de 2024: redução da queda de jan/24 de -1,5% para -1,1% e mudança de sinal em fev/24, de -0,3% para +0,1%, sempre com ajuste sazonal.

                          Ou seja, como o IEDI apontou nas Cartas n. 1253 “Indústria: oito fatores mitigadores da queda de janeiro” e n. 1258 “Contexto promissor”, o quadro industrial neste início de ano traz progressos em relação à trajetória passada, o que pode ser robustecido à medida que os níveis de taxas de juros do país continuem recuando, sobretudo, aqueles das operações junto aos tomadores finais.

                          Para não dizer que tudo é boa notícia, vale observar que a alta de +0,9% na passagem de fev/24 para mar/24 foi impulsionada por poucos ramos industriais. Dos 24 acompanhados pelo IBGE apenas 5 ampliaram produção (isto é, 21% deles) e somente 3 (ou 12,5%) ficaram acima do resultado agregado. Foram poucos também aqueles com queda expressiva (12,5%) e isso após meses de avanços.

                          Cabe ainda destacar outros dados favoráveis, como é o caso do acumulado de jan-mar/24, em que a indústria deu sequência à evolução positiva recobrada no último trimestre de 2023 e, além disso, ganhou velocidade, registrando +1,9% frente ao mesmo período do ano anterior. Como mostram as variações interanuais a seguir, praticamente todos os seus macrossetores se saíram bem.

                               •  Indústria geral: -0,1% no 3º trim/23; +1,1% no 4º trim/23 e +1,9% no 1º trim/24;

                               •  Bens de capital: -13,7%; -14,1% e -1,6%, respectivamente;

                               •  Bens intermediários: +0,3%; +2,4% e +2,7%;

                               •  Bens de consumo duráveis: -1,0%; -4,3% e +0,8%;

                               •  Bens de consumo semi e não duráveis: +2,1%; +2,8% e +1,6%, respectivamente.

                          Isso ocorreu a despeito do declínio de -2,8% de mar/24 ante mar/23, sob influência de um efeito calendário negativo, já que este mês teve dois dias úteis a menos do que no ano passado. Mesmo assim, o resultado do 1º trim/24 foi o melhor desde o 2º trim/21 (+22,7%), quando bases de comparação deprimidas pelo choque da pandemia de Covid-19 favoreciam taxas de crescimento expressivas.

                          A produção de bens de capital, que foi o único macrossetor no vermelho em jan-mar/24, caiu muito menos do que vinha caindo, e guarda outro dado favorável nesta entrada de ano: seu segmento de bens de capital para a própria indústria, que estava no vermelho desde o final de 2021, dando uma sinalização adversa para o investimento no setor, aproximou-se muito da estabilidade: -0,2% ante jan-mar/23. O que é um indicativo de dias melhores para o segmento.

                          Bens de consumo duráveis é outro macrossetor a registrar progresso. Após recuos na segunda metade de 2023, retomou o sinal positivo ao registrar +0,8% no 1º trim/24, puxado por eletrodomésticos (+17%). A pequena amenização na perda de automóveis também ajudou (-6,8% em out-dez/23 e -5,9% em jan-mar/24).

                          Já bens intermediários se destacam pela manutenção do seu ritmo de crescimento na virada do ano, com alguma aceleração: +2,4% no 4º trim/23 e +2,7% no 1º trim/24. Nesta entrada de 2024 ajudaram o macrossetor a crescer os segmentos de intermediários de veículos automotores (+1,8%), siderurgia (+2,8%), celulose (+3,5%) e insumos para construção civil, todos vindos de uma fase de recuos sucessivos.

                          Os bens de consumo semi e não duráveis, por sua vez, seguem se expandindo, embora tenham sido o único macrossetor industrial com redução de dinamismo neste primeiro trimestre do ano (de +2,8% em out-dez/23 para +1,6% em jan-mar/24), por influência da produção de combustíveis e de têxteis e vestuário. 

                          O grupo de alimentos é que tem resistido mais, apresentando aceleração na produção de carnes, exceto suínos e aves, e bebidas. Sinal da melhora do emprego e da renda no país, como destacamos na Análise IEDI de 30/04/24, mas também das exportações. Nossos embarques de carne bovina estiverem entre os principais destaques de jan-mar/24: +25,9% ante jan-amr/23, em valor, segundo o MDIC.

                          A partir dos dados da Pesquisa Industrial Mensal do mês de março de 2024 divulgados hoje pelo IBGE, a produção da indústria nacional registrou acréscimo de 0,9% frente ao mês de fevereiro, na série livre de influências sazonais. No acumulado em doze meses houve incremento de 0,7% e no acumulado no ano verificou-se expansão de 1,9%. Em comparação com o mesmo mês do ano anterior (março de 2023), aferiu-se variação negativa de -2,8%.

                          Categorias de uso. Na comparação com o mês anterior (fevereiro/2024), segundo dados com ajuste sazonal, três dos cinco segmentos analisados apresentaram expansão: bens intermediários (1,2%), bens semiduráveis e não duráveis (0,9%) e bens de consumo (0,5%). Em sentido oposto, os dois segmentos restantes apresentaram retração: bens de capital (-2,8%) e bens duráveis (-4,2%). 

                          No resultado observado na comparação com o mesmo mês do ano anterior (março/2023), todas as cinco categorias apresentaram variação negativa: bens de capital (-10,5%), bens de consumo duráveis (-6,3%), bens de consumo (-3,7%) e de bens de consumo semi e não duráveis (-3,2%) e bens intermediários (-1,4%).  

                          O resultado para o acumulado no ano registrou crescimento para quatro as categorias: bens intermediários (2,7%), bens semiduráveis e não duráveis (1,6%), bens de consumo (1,5%), e bens duráveis (0,8%). A categoria de bens capital retraiu -1,6%.

                          Para o índice acumulado em doze meses, três do cinco segmentos assinalaram resultados positivos: bens semiduráveis e não duráveis (1,8%), bens de consumo (1,5%) e bens intermediários (1,5%). Os dois segmentos restante apresentaram retração: bens de capital (-10,7%) e bens duráveis (0,5%).

                          Setores. Na comparação de março de 2024 com o mesmo mês do ano anterior (março de 2023), houve variação positiva no nível de produção em 17 dos 25 ramos pesquisados. Algumas variações positivas importantes foram percebidas nos seguintes setores: produção, coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (2,8%), indústrias extrativas (1,6%), celulose, papel e produtos de papel (4,2%) e de outros equipamentos de transporte (7,7%). Por sua vez, as maiores variações negativas ficaram por conta dos seguintes setores: produtos químicos (-8,1%), máquinas e equipamentos (-12,9%), produtos farmoquímicos e farmacêuticos (-15,6%), veículos automotores, reboques e carrocerias (-6,4%) e equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-16,1%).

                          No acumulado no ano de 2024, 16 dos 25 setores cresceram, sendo as maiores variações positivas: coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (6,7%), indústrias extrativas (4,6%) e produtos alimentícios (3,7%), bebidas (4,9%), de celulose, papel e produtos de papel (4,0%). Já produtos farmoquímicos e farmacêuticos (-16,9%), máquinas e equipamentos (-5,4%), de manutenção, reparação e instalação de máquinas e equipamentos (-7,6%), de produtos químicos (-1,7%), de confecção de artigos do vestuário e acessórios (-5,1%) e de produtos diversos (-7,6%) apresentaram as maiores quedas.

                          No acumulado nos últimos 12 meses a produção industrial apresentou variação positiva em 16 dos 25 ramos analisados, com destaque para impressão e reprodução de gravações (8,5%), fabricação de coque, de produtos derivados do petróleo e de biocombustíveis (7,0%), fabricação de produtos do fumo (6,2%), fabricação de outros equipamentos de transporte, exceto veículos automotores (5,9%), produtos alimentícios (4,5%), e produtos têxteis (1,3%). Já produtos farmoquímicos e farmacêuticos (-9,4%), fabricação de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-9,3%), fabricação de produtos diversos (-8,1%) apresentaram as maiores quedas.

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                          Para a indústria, o segundo semestre de 2025 começou reproduzindo o mesmo padrão de desaceleração que vínhamos verificando desde a virada do ano.

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                          Em mai/25, o recuo da indústria atingiu a maioria dos seus parques regionais, inclusive São Paulo e o Nordeste, cuja produção também encolheu no acumulado de jan-mai/25.

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                          Os últimos dados da indústria divulgados pelo IBGE continuam apontando para um processo de esmorecimento do setor para o qual o IEDI vem chamando atenção desde o último trimestre do ano passado.

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                          O baixo dinamismo da indústria nacional em abr/25 foi produto do declínio da produção no Sudeste e no Norte e virtual estabilidade no Sul do país.

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                          Depois do primeiro resultado positivo em março, a indústria brasileira voltou a ficar virtualmente estagnada em abril último, tal como em jan-fev/25.

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                          O PIB brasileiro voltou a se expandir mais intensamente no 1º trim/25, mas apoiado em poucas alavancas, sobretudo, na agropecuária e no efeito positivo para o investimento da compra de plataformas de petróleo.

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                          O 1º trim/25 foi mais fraco para a maioria dos parques regionais da indústria, principalmente no Norte e Nordeste, mas São Paulo foi uma exceção, mesmo que devido a poucos dos seus ramos.

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                          Bens de capital foram o único macrossetor industrial a não aumentar produção em mar/25 e o que mais desacelerou no acumulado do 1º trim/25, sob efeito do aumento dos juros no país.

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