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                          Análise IEDI

                          Comércio Varejista
                          Publicado em: 08/11/2023

                          Poucas alavancas de crescimento

                          Em set/23, o comércio varejista cresceu pouco e uma parcela minoritária de seus ramos conseguiu evitar o terreno negativo. Ainda assim, não se sai mal em comparação com o ano passado, graças à redução da inflação e melhoria do emprego, bem como ao programa de redução de impostos de veículos, que têm dinamizado atividades de peso para o varejo.

                          Os dados de hoje do IBGE apontam para variação ante ago/23 de apenas +0,2% do comércio varejista em seu conceito ampliado, que inclui as vendas de veículos, autopeças, material de construção e o atacarejo, na série livre de efeitos sazonais. Em seu conceito restrito, o resultado foi de +0,6%.

                          O sinal positivo de set/23 deveu-se a apenas um de seus ramos: +1,6% em supermercados, alimentos, bebidas e fumo. Outros avanços vieram de móveis e eletrodomésticos (+2,1% ante ago/23, com ajuste) e artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (+0,4%). Apenas estes cresceram, ou seja, uma parcela de 30% dos ramos do comércio.

                          Considerado o 3º trim/23 em seu agregado, em comparação com o mesmo período do ano passado, o placar é um pouco melhor: 55% dos ramos aumentaram vendas e o resultado do varejo ampliado foi de +3,0% (+2,7% no conceito restrito). Em seu conjunto, em ambos os conceitos, as vendas tiveram um resultado melhor do que no 2º trim/23, como mostram as variações a seguir.

                               •  Varejo ampliado: +2,5% no 1º trim/23; +1,8% no 2º trim/23 e +3,0% no 3º trim/23;

                               •  Varejo restrito: +2,4%; +0,2% e +2,7%, respectivamente;

                               •  Supermercado, alimentos, bebidas e fumo: +2,6%; +2,6% e +5,4%;

                               •  Veículos e autopeças: +4,9%; +5,8% e +9,9%;

                               •  Móveis e eletrodomésticos: +2,3%; -0,2% e 1,3%;

                               •  Material de construção: -3,3%; -3,9% e -2,0%;

                               •  Tecidos, vestuário e calçados: -4,7%; -12,2% e -2,8%;

                               •  Outros artigos de uso pessoal e doméstico: -10,5%; -16,7% e -7,3%, respectivamente.

                          Muito deste crescimento e da aceleração em relação ao resultado do trimestre anterior vem da existência de uma base de comparação favorável, já que no 3º trim/22 o setor registrou retração tanto no conceito restrito (-0,4%) como no ampliado (-2,3%).

                          Altas expressivas marcaram o segmento de veículos e autopeças (+9,9%), apoiado pela redução de impostos adotada pelo governo federal, e por supermercados, alimentos, bebidas e fumo (+5,4%), favorecido pela redução da inflação da alimentação em domicílio e pela queda da taxa de desemprego no país. O atacarejo alimentício também ganhou vigor no período e registrou +2,9% ante o 3º trim/22.

                          No acumulado de jan-set/23, fica nítido o papel dos ramos acima mencionados para o desempenho agregado do varejo. O varejo ampliado registra expansão de +2,4% e o aumento de vendas é liderado por veículos e autopeças, com alta de +6,9%. O ramo de supermercados, alimentos, bebidas e fumo também ficou acima do total do setor, com +3,6%, assim como combustíveis e lubrificantes (+6,8%).

                          Os ramos em dificuldade, que representam metade das atividades identificadas pelo IBGE, estão associados a bens duráveis e semiduráveis, cujos mercados, como se sabe, tendem a sofrer mais com o alto endividamento das famílias e as elevadas taxas de juros dos empréstimos.

                          Entre estes casos estão materiais de construção (-3,0%), tecidos, vestuário e calçados (-7,0%) e outros artigos de uso pessoal e doméstico (-11,6%). Móveis e eletrodomésticos não chegaram a cair, mas após dois anos seguidos no vermelho (-7,0% em 2021 e -6,7% em 2022), acusam crescimento de apenas +1,1% em jan-set/23 frente ao mesmo período do ano anterior.

                          A partir dos dados de setembro de 2023 da Pesquisa Mensal do Comércio divulgados hoje pelo IBGE, o índice de volume de vendas do comércio varejista nacional registrou crescimento de 0,6% frente ao mês imediatamente anterior (agosto/2023), na série com ajuste sazonal. Na comparação com o mês de setembro de 2022, houve acréscimo de 3,3%. No acumulado nos últimos doze meses aferiu-se crescimento de 1,7%.

                          No que se refere ao volume de vendas do comércio varejista ampliado, que inclui vendas de veículos, motos, partes e peças, de materiais de construção e atacado especializado em produtos alimentícios, bebidas e fumo, registrou-se variação negativa de 0,2% em relação a agosto de 2023, a partir de dados livres de influências sazonais. Frente ao mês de setembro de 2022 houve variação de 2,9%. No acumulado nos últimos 12 meses verificou-se aumento de 1,6%.

                          A partir de dados dessazonalizados, na comparação com o mês imediatamente anterior (agosto/2023), três dos oito setores analisados apresentaram expansão: móveis e eletrodomésticos (2,1%), hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (1,6%) e artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (0,2%). Os setores que caíram foram: combustíveis e lubrificantes (-1,7%), livros, jornais, revistas e papelaria (-1,1%), tecidos, vestuário e calçados (-1,1%), outros artigos de uso pessoal e doméstico (-0,9%) e equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (-0,1%). Para o comércio varejista ampliado, a atividade de material de construção caiu 2,0% e a de veículos e motos, partes e peças, 0,9%. O setor de atacado de produtos alimentícios, bebidas e fumo ainda não tem dados suficientes para o ajuste sazonal.

                          Em relação ao mesmo mês do ano anterior (setembro de 2022), cresceram quatro segmentos: hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (7,5%), artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (5,9%), equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (3,8%) e móveis e eletrodomésticos (2,0%). Houve queda em quatro setores, sendo eles: livros, jornais, revistas e papelaria (-18,3%), outros artigos de uso pessoal e doméstico (-9,1%), combustíveis e lubrificantes (-8,7%) e tecidos, vestuário e calçados (-2,6%). No comércio varejista ampliado, o setor de veículos e motos, partes e peças obteve crescimento de 8,9% e o de atacado de produtos alimentícios, bebidas e fumo de 7,0%. A categoria de material de construção caiu 5,6%.

                          Na análise do acumulado no ano (janeiro-setembro), cinco setores cresceram: combustíveis e lubrificantes (6,8%), artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (3,7%), hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (3,6%), equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (1,2%) e móveis e eletrodomésticos (1,1%). Por outro lado, os setores em queda foram: outros artigos de uso pessoal e doméstico (-11,6%), tecidos, vestuário e calçados (-7,0%) e livros, jornais, revistas e papelaria (-4,1%). No comércio varejista ampliado, o setor de veículos, motos, partes e peças subiu 6,9%, enquanto a categoria de atacado especializado em produtos alimentícios, bebidas e fumo caiu 0,8% e de material de construção, 3,0%.

                          Por fim, comparando setembro de 2023 com o mesmo mês do ano anterior (setembro/2022), 26 de 27 unidades federativas apresentaram crescimento no volume de vendas do comércio varejista, sendo os maiores: Pernambuco (26,4%), Roraima (12,1%), Piauí (8,8%), Rondônia (7,5%) e Amapá (7,1%). Santa Catarina apresentou estabilidade no período.

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