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                          Análise IEDI

                          Produção Regional
                          Publicado em: 09/06/2022

                          Nordeste e Sudeste em direções opostas

                          Em abril de 2022, a virtual estabilidade da indústria foi produzida por uma distribuição bastante simétrica de resultados positivos e negativos entre seus diferentes parques regionais. As perdas se concentraram no Sudeste do país, atingindo inclusive a indústria paulista, e também no Centro-Oeste. Já o destaque do lado positivo foi a região Nordeste.

                          Das 15 localidades acompanhadas pelo IBGE, 7 registraram queda na passagem de mar/22 para abr/22, já descontados os efeitos sazonais, 7 ampliaram sua produção e 1 parque regional, a indústria de Amazonas, seguiu o total Brasil e ficou praticamente estagnado ao registrar mero +0,1%.

                          Já a produção industrial da região Nordeste como um todo obteve seu terceiro mês de crescimento consecutivo ao variar +1,5% de mar/22 para abr/22, com ajuste sazonal. Esta é uma evolução necessária, pois a região ainda está 11,4% abaixo do pré-pandemia (fev/20). Em sua origem esteve a indústria da Bahia, com +3,0%, e de Pernambuco, com +2,0%, isto é, muito à frente do desempenho do total nacional.

                          Frente a 2021, embora as bases de comparação sejam baixas, o Nordeste também tem se saído bem, demonstrando certa consistência na reação. Cresceu +1,8% em mar/22 e +6,5% em abr/22, com apoio da Bahia (+22%), puxada por derivados de petróleo, e de Pernambuco (+2,7%), em função de bebidas, borracha e plástico e produtos de limpeza e cosméticos, mas também do Ceará (+4,7%), com destaque para derivados de petróleo, têxteis e couros.

                          Outras localidades em alta na série com ajuste sazonal, como mostram as variações a seguir, incluíram Rio de Janeiro, único estado com expansão no Sudeste e melhor resultado regional da indústria em abr/22, e Santa Catarina, que mal compensou o que havia perdido em mar/22.

                               •  Brasil: +0,7% em fev/22; +0,6% em mar/22 e +0,1% em abr/22;

                               •  Nordeste: +4,4%; +1,9% e +1,5%, respectivamente.

                               •  Rio de Janeiro: -0,2%; +2,3% e +5,9%;

                               •  São Paulo: +0,2%; +4,9% e -2,8%;

                               •  Rio Grande do Sul: +0,1%; -0,2% e +0,5%;

                               •  Santa Catarina: +2,1%; -3,5% e +3,3%, respectivamente.

                          Entre os resultados negativos, a indústria de São Paulo (-2,8% ante mar/22) foi uma das que mais caiu na série com ajuste sazonal, mesmo estando aquém do patamar pré-pandemia (-1,2%). Ficou igualmente no vermelho frente ao mesmo período do ano passado (-0,5%), seu oitavo resultado adverso seguido, com 56% de seus ramos perdendo produção em abr/22, notadamente veículos (-19,2%), borracha e plástico (-10,2%) e máquinas e aparelhos elétricos (-10,1%).

                          Juntamente com São Paulo, os demais estados do Sudeste também acusaram declínio, embora menos intenso: -0,6% no Espírito Santo e em Minas Gerais na série com ajuste sazonal e -7,3% e -0,4%, respectivamente, na comparação com abr/21.

                          Além do Sudeste, outra região a não se sair bem foi o Centro-Oeste, com -4,7% no Mato Grosso e -0,5% em Goiás na passagem de mar/22 para abr/22. Em relação ao mesmo período do ano passado, a indústria goiana (-2,2%) também ficou no vermelho, muito influenciada pela queda de seu ramo alimentício (-4,8%), que responde por quase metade da indústria do estado.

                          Em abril de 2022, quando a produção industrial nacional variou positivamente em 0,1% da frente ao mês imediatamente anterior, na série livre de influências sazonais, oito dos quinze locais pesquisados mostraram taxas positivas. Nesse mês, Rio de Janeiro (5,9%), Santa Catarina (3,3%), Bahia (3,0%) e Pernambuco (2,0%) assinalaram as expansões mais acentuadas. Por outro lado, Mato Grosso (-4,7%), Paraná (-4,3%), São Paulo (-2,8%) e Ceará (-1,5%) apontaram os recuos mais expressivos no período.

                          Analisando em relação a abril de 2021, registrou-se variação negativa de 0,5% da indústria nacional. Entre os quinze locais pesquisados, oito registraram variações positivas, sendo as maiores observadas em: Bahia (22,0%), Mato Grosso (15,7%), Rio de Janeiro (14,4%) e Região Nordeste (6,5%). Nos sete locais pesquisados restantes observaram-se retrações, sendo as maiores registradas em: Espírito Santo (-7,3%), Paraná (-6,6%), Santa Catarina (-5,6%) e Pará (-3,5%).

                          Analisando o acumulado no ano (jan-abr), registrou-se decréscimo de 4,5% na produção nacional. Considerando os quinze locais pesquisados, quatro apresentaram acréscimo: Mato Grosso (23,1%), Rio de Janeiro (6,0%), Bahia (5,2%) e Amazonas (0,5%). Por outro lado, onze locais restantes apresentaram queda na produção industrial, sendo as maiores observadas nos seguintes estados: Pará (-10,2%), Ceará (-9,0%), Santa Catarina (-8,1%) e Pernambuco (-4,3%).

                          Analisando para o acumulado nos últimos 12 meses, registrou-se variação negativa de 0,3% na produção nacional. Dos quinze locais pesquisados, oito apresentaram acréscimo, sendo os maiores observados em: Mato Grosso (8,4%), Rio de Janeiro (6,4%), Minas Gerais (4,8%) e Espírito Santo (3,8%). Por outro lado, as outras seis localidades apresentaram queda, sendo as maiores observadas nos seguintes estados: Pernambuco (-4,3%), Região Nordeste (-6,6%), Bahia (-6,9%) e Pará (-7,6%).

                          São Paulo. Na comparação de abril com março de 2022, a produção da indústria paulista registrou queda de 2,8%, segundo dados dessazonalizados. Em relação a abril de 2021, houve variação negativa de 0,5%, e analisando os dados acumulados no ano, registrou-se decréscimo de 4,0%. Os setores com maiores expansões no comparativo do acumulado no ano foram: outros equipamentos de transporte, exceto veículos automotores (21,1%), coque, produtos derivados do petróleo e bicombustíveis (11,7%), outros produtos químicos (6,3%) e produtos alimentícios (4,0%). Por outro lado, os setores que apresentaram as maiores retrações foram: produtos farmoquímicos e farmacêuticos (-24,7%), veículos auto motores, reboques e carrocerias (-17,2%), máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-16,4%) e produtos de borracha e de material plástico (-15,5%). 

                          Rio de Janeiro. Em abril frente a março de 2022, a produção da indústria carioca registrou variação positiva de 5,9% a partir de dados dessazonalizados. Em relação a abril de 2021, observou-se expansão de 14,4%. No acumulado no ano, aferiu-se variação positiva de 6,0%. Os setores que registraram as maiores expansões, na comparação do acumulado no ano, foram: outros equipamentos de transporte, exceto veículos automotores (88,0%), produtos farmoquímicos e farmacêuticos (24,9%), coque, produtos derivados do petróleo e bicombustíveis (12,4%) e produtos alimentícios (10,3%). Em sentido oposto, os maiores decréscimos foram observados nos seguintes setores: metalurgia (-10,1%), produtos de borracha e de material plástico (-7,6%) e bebidas (-0,5%).

                          Mato Grosso. No mês de abril de 2022 a produção da indústria mato-grossense apresentou decréscimo de 4,7% em comparação com março, na série livre de efeitos sazonais. Em relação a abril de 2021, houve variação positiva de 15,7%. No acumulado do ano, por sua vez, registrou-se crescimento de 23,1%. Os setores com maiores contribuições positivas no comparativo do acumulado no ano foram: coque, produtos derivados do petróleo e bicombustíveis (-87,9%) bebidas (31,8%) e produtos alimentícios (26,1%). Por fim, os maiores decréscimos foram observados nos seguintes setores: outros produtos químicos (-15,1%), e produtos de madeira (-21,0%).

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