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                          Análise IEDI

                          Indústria
                          Publicado em: 03/06/2022

                          Estagnação industrial em abril

                          Ainda que, mais uma vez, a indústria tenha evitado o terreno negativo em abr/22, seguiu perdendo dinamismo, a ponto de ficar virtualmente estagnada (+0,1%) em comparação com mar/22, já descontados os efeitos sazonais. Os três últimos meses em que o setor esteve no azul não foram suficientes para compensar o recuo de jan/22, de modo que a produção permanece 0,5% aquém do patamar de dez/21.

                          A estabilidade do início deste segundo trimestre do ano foi resultado de um declínio acentuado em bens de capital e também em bens de consumo duráveis: respectivamente, -9,2% e -5,5%, frente a mar/22, com ajuste sazonal. Bens intermediários se mantiveram com baixo crescimento (+0,8%) e a alta de bens de consumo semi e não duráveis (+2,3%) compensou parcialmente a queda de mar/22 (-3,4%).

                          Este placar divido nos dados que captam a evolução mais de curto prazo também se verifica na comparação com um ano atrás, quando a indústria como um todo registrou sua nona taxa negativa consecutiva: -0,5% ante abr/21. Apesar desta longa sequência desfavorável, a intensidade da queda foi bastante atenuada e isso, como mostram as variações a seguir, devido ao retorno ao crescimento de bens de consumo semi e não duráveis e à estabilidade de bens intermediários.

                               •  Indústria geral: -4,1% em fev/22; -1,9% em mar/22 e -0,5% em abr/22;

                               •  Bens de capital: -4,6%; +4,9% e -5,1%, respectivamente;

                               •  Bens intermediários: -2,5%. -2,0% e +0,1%;

                               •  Bens de consumo duráveis: -16,8%; -12,9% e -13,2%;

                               •  Bens de consumo semi e não duráveis: -4,4%; -0,9% e +3,3%, respectivamente.

                          O melhor desempenho de bens de consumo semi e não duráveis foi puxado pela expansão da produção de bebidas (+10,7% ante abr/21), calçados (+13,3%) e combustíveis (+7,5%) e por recuos menos intensos em vestuário e farmacêutica. No caso de bens intermediários, contribuições positivas vieram de celulose (+13,3%), defensivos agrícolas (+66,4%) e derivados de petróleo (+24,1%).

                          Entre os que tiveram perdas, bens de consumo duráveis ocuparam a liderança, em grande medida, devido a eletrodomésticos (-25,2% ante abr/21), mais vulneráveis aos gargalos das cadeias produtivas e ao impacto do aumento das taxas de juros e da queda do poder de compra da população, seguidos por móveis (-13,1%). A indústria automobilística registrou -7,4%.

                          Bens de capital, a seu turno, caíram em três dos quatro primeiros meses de 2022. Em abril último, seu retrocesso foi mais uma vez muito influenciado pela redução da produção de bens de capital para a própria indústria (-11,3%), mas também daqueles para a agricultura (-12,3%) e para transportes (-5,5%). 

                          Como para os que se saíram bem, o crescimento ainda é muito recente em comparação com os primeiros meses de 2021, o desempenho no acumulado de jan-abr/22 continuou negativo em todos os macrossetores industriais e em 73% dos ramos acompanhados pelo IBGE, notadamente, móveis (-25,0%), têxteis (-19,2%), máquinas e aparelhos elétricos (-18,6%), produtos de metal (-15,0%) e borracha e plástico (-13,5%).

                          A partir dos dados da Pesquisa Industrial Mensal do mês de abril de 2022 divulgados hoje pelo IBGE, a produção industrial nacional registrou expansão de 0,1% frente ao mês de março, na série livre de influências sazonais. No acumulado em doze meses registrou-se decréscimo de 0,3% e no acumulado no ano houve retração de 3,4%. Em comparação ao mesmo mês do ano anterior (abril de 2021) aferiu-se retração de 0,5%.

                          Categorias de uso. Na comparação com o mês anterior (março/2022), para dados sem influência sazonal, três das cinco categorias analisadas apresentaram variação positiva: bens de consumo (2,4%), bens semiduráveis e não duráveis (2,3%) e bens intermediários (0,8%). Em sentido oposto as duas categorias restantes registraram retração: bens de capital (-9,2%) e bens duráveis (-5,5%).

                          No resultado frente ao mesmo mês do ano anterior (abril/2021), duas das cinco categorias analisadas apresentaram variação positiva: bens semiduráveis e não duráveis (3,3%) e intermediários (0,1%). As demais categorias registraram variação negativa: bens duráveis (-13,2%), bens de capital (-5,1%) e bens de consumo (-0,3%). 

                          Para o índice acumulado no ano de 2022, todos os segmentos assinalaram resultados negativos: bens duráveis (-17,0%), bens de consumo (-5,7%), bens de capital (-3,0%), bens intermediários (-2,5%) e bens de consumo semiduráveis e não duráveis (-2,5%).

                          No acumulado em 12 meses, houve variação positiva em bens de capital (14,4%). As demais categorias apresentaram retração: bens duráveis (-10,4%), bens de consumo (-4,1%), bens semiduráveis e não duráveis (-2,5%) e bens intermediários (-0,3%). 

                          Setores. Na comparação de abril de 2022 com o mesmo mês do ano anterior (abril de 2021), houve variação positiva no nível de produção em 8 dos 26 ramos pesquisados. As maiores variações positivas foram percebidas nos seguintes setores: coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (19,9%), outros produtos químicos (11,0%), bebidas (13,2%), produtos do fumo (7,7%) e couro, artigos de viagem e calçados (7,1%).

                          Por sua vez, as maiores variações negativas nessa base de comparação ficaram por conta dos seguintes setores: máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-16,7%), móveis (-11,6%), produtos de metal (-11,3%), produtos diversos (-10,0%) e produtos de madeira (-9,9%). 

                          Na comparação do acumulado no ano de 2022 (janeiro-abril), a produção industrial apresentou variação positiva em 7 dos 26 ramos analisados, com as maiores variações observadas em: fabricação de coque, de produtos derivados do petróleo e de biocombustíveis (9,4%), fabricação de produtos do fumo (9,2%), fabricação de outros equipamentos de transporte, exceto veículos automotores (6,4%), fabricação de bebidas (2,7%) e fabricação de outros produtos químicos (2,1%). 

                          Por outro lado, os setores que apresentaram as maiores variações negativas nessa base de comparação foram: fabricação de móveis (-25,0%), fabricação de produtos têxteis (-19,2%), fabricação de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-18,6%), fabricação de produtos de metal, exceto máquinas e equipamentos (-15,0%), fabricação de produtos de borracha e de material plástico (-13,5%).

                          Por fim, na comparação do acumulado nos últimos 12 meses (base últimos doze meses anteriores), a produção industrial apresentou variação positiva em 13 dos 26 ramos analisados, sendo as maiores observadas nos seguintes segmentos: fabricação de outros equipamentos de transporte, exceto veículos automotores (13,7%), fabricação de máquinas e equipamentos (11,2%), metalurgia (7,5%), impressão e reprodução de gravações (6,5%) e fabricação de veículos automotores, reboques e carrocerias (5,1%). 

                          De outra maneira, as maiores variações negativas foram:  fabricação de móveis (-16,7%), fabricação de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-9,0%) fabricação de produtos têxteis (-7,5%), fabricação de produtos de metal, exceto máquinas e equipamentos (-7,2%) e fabricação de produtos alimentícios (-6,7%).

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