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                          Análise IEDI

                          Balança Comercial
                          Publicado em: 01/04/2022

                          Primeiros efeitos da guerra

                          No 1º trimestre de 2022, o saldo da balança comercial brasileira somou superávit de US$ 11,3 bilhões, segundo os dados divulgados hoje, apresentando uma alta de +40% em relação ao mesmo período de 2021. Resultou de exportações de US$ 71,7 bilhões e de importações de US$ 60,4 bilhões no período.

                          As exportações registram avanços de dois dígitos há mais de doze meses seguintes e em mar/22 manteve-se neste ritmo. No acumulado jan-mar/22, segundo as médias por dias úteis, seu desempenho foi de +26,8% em comparação com o início do ano passado. O crescimento das importações também segue forte, mas não deixou de acusar certa desaceleração, passando de +42,6% no 4º trim/21 para +25,0% no 1º trim/22.

                          Do ponto de vista setorial, as exportações da indústria de transformação mantiveram velocidade de cruzeiro, ao registrar alta de +33,4% no 1º trim/22, enquanto o ramo extrativo apontou seu primeiro declínio desde set/20 e o setor agropecuário seguiu com alta expressiva, como mostram as variações interanuais por dias úteis a seguir.

                               •  Exportações totais: +40,2% no 3º trim/21; +25,8% no 4º trim/21 e +26,8% no 1º trim/22;

                               •  Exportações da agropecuária: +13,7%; +27,7% e +61,0%;

                               •  Exportações da indústria extrativa: +73,1%; +27,1% e -5,3%;

                               •  Exportações da indústria de transformação: +34,9%; +25,7% e +33,4%, respectivamente. 

                          Entre os atividades industriais com bons resultados no primeiro quarto de 2022 estão o setor de carnes, em função da normalização dos embarques para a China, com alta de +64,5% para carnes bovinas e +27,6% para aves, segundo as médias por dias úteis, assim como o de óleos combustíveis de petróleo, com +175%, favorecido pela evolução dos preços das commodities energéticas. Outros produtos de destaque foram celulose (+30,8%) e veículos (+30,2%).

                          Já o declínio da indústria extrativa deveu-se às exportações de minério de ferro, que chegou a -33,2% ante o 1º trim/21, em consequência do declínio de seus preços internacionais, que só no final de março voltaram a reagir com força sob influência da guerra na ucrânia e do mercado chinês. A elevação das exportações de petróleo bruto (+38,3%) funcionou, porém, como importante amortecedor.

                          Quanto aos produtos agropecuários a principal contribuição veio da soja, com expansão de +75,6% dos embarques ao exterior no 1º trim/22 ante o 1º trim/21, mas também registraram avanços dignos de nota as vendas externas de café não torrado (+60,6%) e de trigo e centeio (+448%), devido à excepcional alta de preços destes produtos cujo mercado contava com participação de peso da Ucrânia.

                          Do lado das importações, a indústria extrativa (+168,1% ante 1º trim/21) é quem tem pressionado muito para a ampliação de nossos gastos externos. Parte se deve aos desdobramentos do conflito entre Rússia e Ucrânia, mas é importante destacar que não é de hoje que nossas compras internacionais de commodities energéticas têm escalado. Resultado de nossa crise hídrica e energética.

                          Frente a um ano atrás, as importações brasileiras de gás natural saltaram +222% no 1º trim/22, as de petróleo bruto +210% e as de carvão +174,5%, segundo as médias por dias úteis. Outro candidato à pressão altista é fertilizantes brutos, que em mar/22 viram seu preço médio subir +58,7%.

                          Conforme os dados divulgados hoje pelo Ministério da Economia, no mês de março de 2022 o saldo da balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 7,38 bilhões, variação de 19,3% frente ao saldo alcançado no mesmo período do ano anterior, US$ 6,470 bilhões.

                          As exportações registraram valor de US$ 29,09 bilhões, representando expansão de 25,0% em relação a março de 2021, pela média diária. As importações totalizaram US$ 21,71 bilhões, o que significou expansão de 27,1% na mesma base de comparação, considerando os 23 dias úteis do mês.

                          Para o mês de março de 2022, as médias diárias das exportações alcançaram US$ 1.322,5 milhões e das importações registradas ficaram em US$ 986,9 milhões.

                          Destaques exportações. Houve aumento das exportações, principalmente, para os seguintes países: Ásia (Exclusive Oriente Médio) (15,59%) - China (+14,2% com aumento de US$ 52,0 milhões na média diária); Singapura (+105,8% com aumento de US$ 16,6 milhões na média diária); Indonésia (+57,5% com aumento de US$ 4,2 milhões na média diária); Bangladesh (+48,2% com aumento de US$ 3,1 milhões na média diária); Vietnã (+27,1% com aumento de US$ 3,1 milhões na média diária); Europa (29,16%) - Espanha (+83,1% com aumento de US$ 16,0 milhões na média diária); Países Baixos (Holanda) (+31,2% com aumento de US$ 11,3 milhões na média diária); Turquia (+59,6% com aumento de US$ 6,6 milhões na média diária); Alemanha (+24,0% com aumento de US$ 5,4 milhões na média diária); Bélgica (+37,5% com aumento de US$ 5,2 milhões na média diária); América do Sul (36,34%) - Chile (+79,1% com aumento de US$ 16,4 milhões na média diária); Argentina (+14,5% com aumento de US$ 6,9 milhões na média diária); Uruguai (+86,0% com aumento de US$ 6,6 milhões na média diária); Peru (+42,7% com aumento de US$ 4,5 milhões na média diária); Colômbia (+24,1% com aumento de US$ 3,1 milhões na média diária); América do Norte (26,1%) - Estados Unidos (+26,1% com aumento de US$ 27,3 milhões na média diária); Canadá (+32,5% com aumento de US$ 4,6 milhões na média diária); México (+21,4% com aumento de US$ 4,1 milhões na média diária); América Central e Caribe (42,07%) - Virgens, Ilhas (Americanas) (+20.731,7% com aumento de US$ 2,5 milhões na média diária); Panamá (+94,8% com aumento de US$ 1,6 milhões na média diária); Jamaica (+40,6% com aumento de US$ 1,2 milhões na média diária); República Dominicana (+56,7% com aumento de US$ 1,1 milhões na média diária); Cuba (+304,6% com aumento de US$ 0,8 milhões na média diária); Oriente Médio (67,12%) - Israel (+990,7% com aumento de US$ 14,7 milhões na média diária); Emirados Árabes Unidos (+84,7% com aumento de US$ 5,4 milhões na média diária); Barein (+43,7% com aumento de US$ 2,3 milhões na média diária); Catar (+310,1% com aumento de US$ 2,0 milhões na média diária); Iraque (+320,8% com aumento de US$ 0,9 milhões na média diária); Oceania (54,49%) - Marshall, Ilhas (+114,1% com aumento de US$ 1,3 milhões na média diária); Austrália (+26,4% com aumento de US$ 0,5 milhões na média diária); Nova Zelândia (+29,9% com aumento de US$ 0,1 milhões na média diária); África (43,14%) - Egito (+155,1% com aumento de US$ 6,5 milhões na média diária); África do Sul (+128,3% com aumento de US$ 5,0 milhões na média diária); Argélia (+53,6% com aumento de US$ 3,5 milhões na média diária); Angola (+142,5% com aumento de US$ 1,3 milhões na média diária); Libéria (+77,2% com aumento de US$ 1,1 milhões na média diária).

                          Destaques importações. Houve aumento das importações, principalmente, dos seguintes países: Ásia (Exclusive Oriente Médio) (14,84%) - China (+9,1% com aumento de US$ 26,1 milhões na média diária); Singapura (+166,6% com aumento de US$ 21,2 milhões na média diária); Índia (+47,8% com aumento de US$ 6,2 milhões na média diária); Japão (+34,5% com aumento de US$ 5,2 milhões na média diária); Vietnã (+45,0% com aumento de US$ 4,2 milhões na média diária); Europa (36,99%) - Espanha (+104,5% com aumento de US$ 14,9 milhões na média diária); Países Baixos (Holanda) (+34,3% com aumento de US$ 9,3 milhões na média diária); Bélgica (+52,5% com aumento de US$ 6,9 milhões na média diária); Portugal (+114,0% com aumento de US$ 6,8 milhões na média diária); Rússia (+146,8% com aumento de US$ 6,5 milhões na média diária); América do Sul (34,95%) - Chile (+56,4% com aumento de US$ 12,0 milhões na média diária); Argentina (+20,3% com aumento de US$ 8,7 milhões na média diária); Colômbia (+41,0% com aumento de US$ 4,4 milhões na média diária); Uruguai (+60,4% com aumento de US$ 4,3 milhões na média diária); Peru (+28,6% com aumento de US$ 3,0 milhões na média diária); América do Norte (32,29%) - Estados Unidos (+35,3% com aumento de US$ 32,3 milhões na média diária); México (+32,3% com aumento de US$ 5,2 milhões na média diária); Canadá (+15,4% com aumento de US$ 2,5 milhões na média diária); América Central e Caribe (48,91%) - República Dominicana (+118,0% com aumento de US$ 2,0 milhões na média diária); Virgens, Ilhas (Americanas) (+38.861,4% com aumento de US$ 1,9 milhões na média diária); Bonaire, Saint Eustatius e Saba (+15.566,2% com aumento de US$ 1,2 milhões na média diária); Panamá (+69,5% com aumento de US$ 1,1 milhões na média diária); Cuba (+124,8% com aumento de US$ 0,6 milhões na média diária); Oriente Médio (46,22%) - Israel (+538,5% com aumento de US$ 9,7 milhões na média diária); Emirados Árabes Unidos (+96,7% com aumento de US$ 5,6 milhões na média diária); Irã (+41,6% com aumento de US$ 1,9 milhões na média diária); Iraque (+180,4% com aumento de US$ 0,8 milhões na média diária); Arábia Saudita (+8,2% com aumento de US$ 0,7 milhões na média diária); Oceania (32,66%) - Marshall, Ilhas (+59,3% com aumento de US$ 0,6 milhões na média diária); Austrália (+16,5% com aumento de US$ 0,4 milhões na média diária); Nova Zelândia (+57,7% com aumento de US$ 0,1 milhões na média diária); África (50,26%) - Egito (+86,4% com aumento de US$ 5,4 milhões na média diária); África do Sul (+89,6% com aumento de US$ 3,6 milhões na média diária); Argélia (+50,4% com aumento de US$ 2,5 milhões na média diária); Marrocos (+75,5% com aumento de US$ 1,8 milhões na média diária); Angola (+82,1% com aumento de US$ 1,1 milhões na média diária).

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                          Bens de capital foram o único macrossetor industrial a não aumentar produção em mar/25 e o que mais desacelerou no acumulado do 1º trim/25, sob efeito do aumento dos juros no país.

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