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                          Análise IEDI

                          Serviços
                          Publicado em: 16/03/2022

                          Janeiro inerte

                          O setor de serviços não saiu do lugar neste início de 2022, tendo a sequência de bons resultados do último bimestre do ano passado interrompida pelo recente surto da variante ômicron. Seu faturamento real variou -0,1% ante dez/21, já descontados os efeitos sazonais, devido a recuos em 60% de seus ramos.

                          A despeito deste resultado fraco, os serviços continuam sendo o setor que mais tem progredido ultimamente. Em comparação com jan/21, registrou alta de +9,5% e em relação com o pré-pandemia está 7% acima do nível de faturamento de fev/20. Ao menos para o setor como um todo, não há sinais da inflexão pela qual indústria e comércio passaram. Muito disso devido à vacinação contra a Covid-19 e ao controle do quadro pandêmico.

                          Há, contudo, segmentos com um longo caminho pela frente. Vejamos o caso dos serviços prestados às famílias, que está 13,2% abaixo do pré-pandemia e na passagem de dez/21 para jan/22 apresentou a segunda maior queda entre os ramos de serviços: de -1,4% com ajuste sazonal. 

                          É possível que boa parte do impulso que a melhora da pandemia trouxe ao ramo de serviços prestados às famílias venha sendo anulada pela queda do poder de compra da população, afetado pelo desemprego e aceleração da inflação. Ainda assim, está melhor do que em jan/21, quando mal havia vacinação.

                          Por sua vez, o ramo de informação e comunicação, que assumiu uma trajetória mais oscilante nos últimos meses, e o de outros serviços, que reúne uma ampla gama de atividades, também perderam faturamento na entrada do ano, como mostram as variações com ajuste sazonal a seguir. Neste último caso, manteve-se abaixo do pré-pandemia (-0,6%).

                               •  Serviços total: +2,9% em nov/21; +1,7% em dez/21 e  -0,1% em jan/22;

                               •  Serviços prestados às famílias: +2,4%; +0,7% e -1,4%, respectivamente;

                               •  Informação e comunicação: +4,7%; -0,3% e -4,7%;

                               •  Serviços prof., administrativos e complementares: +1,3%; +3,3% e +0,6%;

                               •  Transportes, armazenagem e correios: +2,5%; +2,6% e +1,4%;

                               •  Outros serviços: +4,3%; +1,4% e -1,1%, respectivamente.

                          Os segmentos que conseguiram crescer em jan/22 já vinham de um movimento anterior de expansão, mas ainda assim alguma acomodação registraram. Serviços profissionais, administrativos e complementares foi quem mais desacelerou, passando de +3,3% em dez/21 para apenas +0,6% em jan/22, já descontados os efeitos sazonais. Se mantiveram acima do pré-pandemia por uma pequena vantagem: +1,4% ante fev/20.

                          Outra parcela dos serviços em crescimento continuado nesta virada do ano foram transportes, armazenagem e correios. O ritmo mais modesto em jan/22 deveu-se muito ao transporte aéreo, que na série com ajuste sazonal, variou somente +0,7%, após crescer em torno de +8% no último bimestre de 2021. Também neste caso, o surto da ômicron desemprenhou um papel importante para este resultado. 

                          Conforme os dados da Pesquisa Mensal de Serviços divulgados hoje pelo IBGE para o mês de janeiro, o volume de serviços prestados apresentou retração de 0,1% frente a dezembro de 2021, na série com ajuste sazonal. Em comparação com o mesmo mês do ano anterior (janeiro/2021) aferiu-se incremento de 9,5%. No acumulado em 12 meses registrou-se acréscimo de 12,2%.

                          Para a comparação do mês de janeiro de 2022 com o mês imediatamente anterior (dezembro/2021), na série dessazonalizada, dois dos cinco segmentos apresentaram incremento: transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio (1,4%) e serviços profissionais, administrativos e complementares (0,6%). Por outro lado, os três segmentos restantes apresentaram variação negativa: serviços de informação e comunicação (-4,7%), serviços prestados às famílias (-1,4%) e outros serviços (-1,1%). Já o segmento das atividades turísticas registrou expansão de 1,1% frente ao mês imediatamente anterior, com ajuste sazonal.

                          Na comparação com janeiro de 2021, os cinco segmentos analisados apresentaram expansão do volume do setor de serviços: serviços prestados às famílias (19,4%), transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio (15,2%), serviços profissionais, administrativos e complementares (7,7%), serviços de informação e comunicação (4,9%) e outros serviços (3,1%). Já para o segmento de atividades turísticas houve expansão de 29,1% frente ao mesmo mês do ano anterior (janeiro/2021).

                          Na análise do acumulado nos últimos 12 meses, os cinco segmentos analisados apresentaram expansão: serviços prestados às famílias (25,1%), transporte, serviços auxiliares dos transportes e correio (16,8%), serviços de informação e comunicação (9,7%), serviços profissionais, administrativos e complementares (8,7%) e outros serviços (5,5%). Para a mesma base de comparação, o segmento de atividades turísticas aferiu variação positiva de 30,8%.

                          Na análise por unidade federativa, no mês de janeiro de 2022 frente ao mesmo mês do ano anterior (janeiro/2021), 25 das 27 unidades federativas apresentaram incremento do volume de serviços, sendo os maiores: Mato Grosso (45,8%), Alagoas (23,0%), Goiás (17,5%), Ceará (15,9%), Mato Grosso do Sul (15,9%), Bahia (15,4%), Roraima (12,8%), São Paulo (12,2%), Rio Grande do Sul (11,3%), Pernambuco (11,0%), Acre (10,9%), Rondônia (10,8%), Sergipe (10,4%) e Espírito Santo (10,1%). Em sentido oposto, duas unidades federativas apresentaram variações negativas na mesma base de comparação: Tocantins (-2,2%) e Distrito Federal (-1,8%). 

                          Por fim, considerando o acumulado nos últimos 12 meses, os 27 estados apresentaram incremento do volume de serviços, sendo os maiores observados em: Alagoas (22,8%), Roraima (21,3%), Tocantins (17,7%), Ceará (15,7%), Acre (16,3%), Santa Catarina (14,7%), Goiás (14,5%), Minas Gerais (14,3%), Rio Grande do Sul (14,0%) e Pará (13,0%).

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