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                          Análise IEDI

                          Investimento Estrangeiro
                          Publicado em: 10/08/2018

                          O perfil do IED no mundo e aposição do Brasil

                          A Carta IEDI a ser divulgada hoje sintetiza a pesquisa sobre investimentos mundiais da Conferência das Nações Unidas para o Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD) para o ano de 2017, que não foi muito benéfico ao Investimento Externo Direto (IED) no mundo.

                          Os fluxos internacionais de IED caíram fortemente: -23% em relação a 2016, ao passarem de US$ 1,87 trilhão para US$ 1,43 trilhão, sob influência das retrações expressivas verificadas nos EUA e na Europa. Este quadro, porém, não deve se repetir em 2018, de acordo com as avaliações da UNCTAD, que espera uma alta de até 10% dos fluxos mundiais.

                          Quanto ao recebimento de IED, o Brasil foi um destaque em 2017, galgando três posições no ranking internacional dos influxos de investimento estrangeiro direto, passando da 7ª para a 4ª colocação. Com crescimento de 8,1% entre 2016 (US$ 58 bilhões) e 2017 (US$ 63 bilhões), o Brasil ficou atrás apenas dos Estados Unidos, da China (que registrou recorde de US$ 136 bilhões) e de Hong Kong. 

                          Os EUA, por sua vez, mantiveram a liderança mesmo com queda de 40% na entrada de fluxos de IED, de US$ 466 bilhões em 2016 para US$ 275 bilhões em 2017. Este forte declínio parece ter levado o governo Trump a atuar mais ativamente na política externa, buscando novos acordos em 2018.

                          No que tange ao Brasil, a atração de IED pelo país correspondeu a mais de 40% dos fluxos totais para a América Latina em 2017, sendo que nove das 10 maiores aquisições de empresas por estrangeiros na região ocorreram no país. 

                          Entre os setores receptores destes investimentos no Brasil, vale citar o setor energético, cujo montante de IED em 2017 mais que triplicou, saltando para US$ 12,6 bilhões. Influxos para o setor de transporte e armazenamento quadruplicaram para US$ 6,6 bilhões. No setor manufatureiro, por sua vez, os fluxos de IED nos setores de produtos químicos e de produtos alimentícios dobraram, atingindo US$ 3,2 bilhões e US$ 2,6 bilhões, respectivamente, enquanto no caso da metalurgia o aumento foi de 45%, para US$ 3,1 bilhões.

                          Segundo o levantamento da UNCTAD, a atração de IED pelo Brasil em 2017 ajudou a elevar a participação do grupo de países em desenvolvimento no total dos fluxos de entrada de IED, que passou de 36% em 2016 para 43%. Neste grupo de países, o IED para a Ásia manteve uma parcela preponderante, de 70%, mas ficou estável em relação a 2016, com um valor de US$ 476 bilhões. A África e o Sudeste Europeu e Comunidade de Estados Independentes receberam menos investimentos externos em 2017: -21% e -27%, respectivamente. Já à América Latina e Caribe coube aumento de 8% (US$ 151 bilhões, isto é, 23% do total), puxado justamente pelo Brasil.

                          Tomando-se os fluxos de saída de IED, o grupo de países desenvolvidos, que tradicionalmente consiste na origem principal dos fluxos de IED (71% do total), registrou queda de 3% frente a 2016, para US$ 1 trilhão em 2017. A retração foi ainda mais intensa no grupo de países em desenvolvimento, cuja saída de IED (US$ 381 bilhões) ficou 6% menor. Em especial, o IED das empresas multinacionais europeias recuou 21%, sobretudo em função de empresas da Suíça e Holanda.

                          No ranking de saída de IED, os EUA permanecem líderes em 2017, o Japão ascendeu da 4ª para a 2ª posição e a China ficou em 3º lugar, devida às políticas de restrição à saída de IED que implicaram em um tombo de 36% em seus fluxos (sua primeira variação negativa desde 2003).

                          O Brasil continuou não figurando entre os líderes do ranking de saídas de IED, sendo que o fluxo permaneceu negativo em cerca de US$ 1,4 bilhão em 2017. Apesar das afiliadas estrangeiras no Brasil terem reduzido significativamente o volume de empréstimos intra-firma, as saídas de capital continuam se devendo às retiradas associadas à crise econômica e política.

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