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                          Análise IEDI

                          PIB
                          Publicado em: 30/05/2014

                          Indústria: Três trimestres de queda é recessão

                           
                          São três trimestres consecutivos de queda do Valor Agregado (VA) da Indústria brasileira: –0,1%, –0,2% e –0,8%, respectivamente, no terceiro e quarto trimestres de 2013 e primeiro trimestre de 2014 – taxas de variação no trimestre com relação ao trimestre imediatamente anterior, com ajuste sazonal. Os dados das Contas Nacionais Trimestrais divulgadas hoje pelo IBGE mostram, portanto, que a indústria nacional está em recessão.

                          Esse comportamento da Indústria é o resultado do quadro recessivo da Indústria de Transformação (cujo VA variou –0,2%, –0,5% e –0,8%) e da Construção Civil (–0,7%, –0,5% e –2,3%) naquele período, ou seja, no terceiro e quarto trimestres de 2013 e primeiro trimestre de 2014. A crise da Indústria de Transformação reflete, além dos fracos desempenhos das economias doméstica e internacional, sua perda de competitividade observada há mais de meia década. A Construção, por sua vez, vive um final de forte ciclo de expansão de suas atividades.

                          Junta-se a esses destaques negativos, a evolução decrescente da Formação Bruta de Capital Fixo também no terceiro e quarto trimestres de 2013 e primeiro trimestre de 2014: –2,0%, –1,2% e –2,1%, nessa ordem – variação no trimestre com relação ao trimestre imediatamente anterior. São quedas expressivas, explicadas pelo baixo dinamismo da economia brasileira e pela queda das expectativas empresariais.

                          O cenário frágil da economia brasileira no primeiro trimestre de 2014 também pode ser observado pelo lado do Consumo das Famílias, o qual apresentou ligeira queda de 0,1%, e pelo lado externo: as exportações caíram 3,3% e as importações, que decresceram nos dois últimos trimestres de 2103, voltaram a crescer (1,4%) no primeiro trimestre deste ano. Todos esses resultados implicam um futuro próximo com maiores restrições para o Brasil. As estimativas de crescimento do PIB neste ano serão revistas para baixo.
                            

                           
                          Segundo o IBGE, o Produto Interno Bruto (PIB) do país avançou 0,2% no primeiro trimestre de 2014, em relação ao último trimestre de 2013 já considerado o ajuste sazonal. Em relação ao mesmo trimestre do ano anterior, o crescimento foi de 1,9%. No acumulado dos últimos quatro trimestres, o PIB expandiu-se 2,5%, atingindo R$ 1.204,5 bilhões em termos nominais.

                          O desempenho do primeiro trimestre do PIB em relação ao trimestre anterior (com ajuste sazonal) foi resultado da expansão de 3,6% das atividades de agropecuária e de 0,4% dos Serviços. Nessa mesma comparação, o PIB da Indústria caiu 0,8%.

                          No acumulado dos quatro últimos trimestres, o crescimento foi liderado pela Agropecuária (4,8%), seguida pelos Serviços (2,2%) e pela Indústria (2,1%). O desempenho geral da Indústria, nessa comparação, foi liderado pela Produção e distribuição de eletricidade, gás e água (3,6%), seguida pela Indústria de Transformação (2,6%), Construção (1,7%) e Extrativa Mineral (0,6%).

                           

                           
                          Sob a ótica da demanda, na comparação com o quarto trimestre de 2013 (com ajuste sazonal), chama atenção a contração de 2,1% da formação bruta de capital fixo e de 0,1% do consumo das famílias. As contribuições positivas ficaram, então, a cargo do consumo do governo (0,7%) e dos serviços (0,4%). As exportações apresentaram queda de 3,3% nessa comparação, enquanto as importações cresceram 1,4%.

                          No acumulado dos últimos quatro trimestres, a formação bruta de capital fixo cresceu 4,1%. Os demais componentes da demanda doméstica, por sua vez, cresceram a taxas semelhantes à do total do PIB: expansão de 2,5% do consumo das famílias e de 2,2% do consumo do governo. O desempenho das exportações foi positivo, de 4,5%, mas inferior ao crescimento das importações, de 6,8%.

                           

                           

                           

                           

                           

                           

                           

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                          Em jan/21, a indústria continuou se expandindo, mas nem por isso conseguiu evitar razoável desaceleração, em função de um quadro econômico mais desafiador.

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                          O ano de 2021 se iniciou com encolhimento do crédito novo concedido a famílias e empresas, devido sobretudo às operações livremente pactuadas entre as partes.

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                          Os serviços, ao contrário dos demais setores da economia, ainda não recuperou seus níveis de faturamento pré-pandemia, limitando o aumento do emprego e da renda no país.

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                          Piora do quadro sanitário, redução do auxílio emergencial e aceleração da inflação prejudicaram as vendas do varejo no final de 2020, após meses de forte recuperação.

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                          Assim como ocorreu para o agregado da indústria nacional, houve uma inversão de sinais no final de 2020 e o 4º trim/20 foi de crescimento para a maioria dos parques regionais.

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                          Com um mercado consumidor dinâmico, devido às políticas emergenciais, juros baixos e câmbio competitivo, a indústria ficou livre para crescer após o choque da Covid-19.

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                          A tendência favorável das exportações industriais no final de 2020 teve continuidade em jan/21, ajudando a melhorar o saldo do setor.

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