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                          Análise IEDI

                          Produção Regional
                          Publicado em: 07/11/2024

                          Reforço do crescimento na maioria dos parques

                          O crescimento industrial de set/24, que chegou a +1,1% na série com ajuste sazonal, atingiu sete dos quinze parques regionais do setor, segundo os dados divulgados hoje pelo IBGE, ajudando na obtenção de mais um trimestre positivo e com ganho de velocidade não apenas para o total nacional mas também para a maioria das indústrias regionais.

                          Como vimos na semana passada, a performance da indústria brasileira progrediu de +2,0% no 1º trim/24 para +3,3% no 2º trim/24 e então para +3,9% no 3º trim/24, sempre em relação ao mesmo período do ano anterior. Houve reforço do ritmo de crescimento no 3º trim/24 em 56% dos parques industriais regionais.

                          Uma parcela minoritária de 39% das indústrias locais se saiu pior do que no 2º trim/24, dentre as quais, vale citar, a indústria paulista. Ainda mais restrito foi o número de casos com queda de produção: somente 22% do total de localidades acompanhadas pelo IBGE.

                          A produção industrial de São Paulo, como mostram as variações interanuais a seguir, embora tenha perdido um pouco de dinamismo do 2º para o 3º trim/24, ainda manteve um resultado mais robusto do que na entrada do ano. Com isso, em jan-set/24 acumula uma alta superior à do total Brasil: +3,8% ante +3,1%, respectivamente.

                               •  Brasil: +2,0% no 1º trim/24; +3,3% no 2º trim/24 e +3,9% no 3º trim/24;

                               •  São Paulo: +2,2%; +6,1% e +3,1%, respectivamente;

                               •  Nordeste: -1,0%; +1,2% e +5,3%;

                               •  Paraná: -2,5%; +5,1% e +7,0%;

                               •  Rio de Janeiro: +6,1%; +3,9% e -2,0%;

                               •  Rio Grande do Sul: +2,5%; -4,5% e +1,7%, respectivamente.

                          Muito da desaceleração da produção industrial de São Paulo deve-se ao ramo alimentício, que passou de uma alta de +12,5% no 2º trim/24 para uma retração de -6,6% no 3º trim/24, sob influência da estiagem e queimadas, que contribuíram para o sinal negativo na produção de açúcar e concentrado de laranja, por exemplo. Papel e celulose e derivados de petróleo também perderam dinamismo no estado.

                          A indústria do Nordeste se destacou por ter acompanhado total Brasil na trajetória de crescimento cada vez mais forte ao longo do ano. Entre o 1º e o 3º trim/24, a produção industrial nordestina progrediu de -1,0% para +5,3%, apoiada na aceleração dos ramos de químicos, borracha e plástico, têxteis, metalurgia e minerais não metálicos.

                          Paraná (+7,0% ante o 3º trim/23) e Mato Grosso do Sul (+8,2%) também seguiram trajetória de ganhos seguidos de vigor. No primeiro caso devido a veículos, máquinas e equipamentos, produtos de metal, minerais não metálicos, móveis e bebidas. No segundo caso, devido à melhora na produção de papel e celulose e biocombustíveis.

                          Na direção oposta, em continuada perda de dinamismo, aparecem Rio de Janeiro (-2,0% no 3º trim/24), sob influência dos ramos extrativo e de derivados de petróleo, Espírito Santo (-1,9%), devido a quedas na indústria extrativa, papel e celulose e minerais não metálicos, e Goiás (-1,2%), devido à menor produção de alimentos, bebidas, vestuário, químicos, papel e celulose, além do recuo do ramo extrativo.

                          Por fim, cabe notar que a indústria gaúcha, depois dos impacto negativo das enchentes, voltou a crescer +1,7% no 3º trim/24 e +2,5% no contraste de set/24 com set/23. Entre seus ramos, as taxas mais altas de crescimento ficaram a cargo de metalurgia (+37,9% ante o 3º trim/23), móveis (+14,9%), químicos (+12,8%) e minerais não metálicos (+9,2%).

                          Em setembro de 2024, quando a produção industrial nacional registrou avanço de 1,1% frente ao mês imediatamente anterior na série livre de influências sazonais, sete dos quinze locais pesquisados (como Maranhão, Rio Grande do Norte e Mato Grosso do Sul ainda não têm série histórica longa o suficiente, não há ajuste sazonal para estes estados) apresentaram taxa positiva, sendo as mais expressivas observadas em: Espírito Santo (2,4%), Goiás (2,4%), Santa Catarina (2,3%) e Rio Grande do Sul (1,9%). Em sentido oposto, as maiores taxas negativas foram registradas em: Ceará (-4,5%), Amazonas (-3,1%) e Pernambuco (-2,6%).

                          Analisando em relação a setembro de 2023, registrou-se crescimento de 3,4% na produção da indústria nacional. Entre os dezoito locais pesquisados, 14 registraram expansão da produção, sendo as em: Mato Grosso do Sul (12,6%), Pernambuco (12%), Bahia (7,6%) e Região Nordeste (7,4%). Por outro lado, Rio Grande do Norte (-21%), Rio de Janeiro (-4,5%), Amazonas (-1,4%) e Pará (-1,2%) registraram os recuos mais acentuados nesse mês.

                          Analisando o acumulado no ano (janeiro-setembro), houve incremento de 3,0%, com aumento em 17 dos 18 locais pesquisados, sendo os maiores observados em: Rio Grande do Norte (9,3%), Ceará (8,7%), Santa Catarina (6,8%), Mato Grosso do Sul (5,2%), Goiás (3,9%), Pará (3,8%), São Paulo (3,8%), Maranhão (3,8%), Pernambuco (3,4%), Paraná (3,3%), Bahia (3,1%), Mato Grosso (2,9%), Minas Gerais (2,9%), Rio de Janeiro (2,5%), Amazonas (2,2%), Nordeste (1,8%) e Espírito Santo (0,2%). Já o Rio Grande do Sul (-0,2%) recuou.

                          Por fim, analisando o acumulado nos últimos 12 meses, registrou-se incremento de 2,6% na produção industrial brasileira. Dos 18 locais pesquisados, 17 apresentaram acréscimo, sendo os mais expressivos: Rio Grande do Norte (7,7%), Ceará (7,3%), Goiás (6,8%), Santa Catarina (6,0%), Pará (5,5%), Paraná (5,1%) e Espírito Santo (5,0%). Por outro lado, Rio Grande do Sul (-1,1%) também foi o único estado que apresentou queda no período.

                          São Paulo. Na comparação do mês de setembro de 2024 com o mês de agosto, a produção da indústria paulista registrou aumento de 0,9% a partir de dados dessazonalizados. Frente a setembro de 2023, houve aumento de 2,%, e analisando o acumulado no ano registrou-se variação positiva de 3,8%. Os setores com maiores expansões no comparativo do acumulado no ano foram: Fabricação de outros equipamentos de transporte, exceto veículos automotores (17,8%) e Fabricação de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (14,7%). Por outro lado, os setores que apresentaram as maiores retrações foram: Preparação de couros e fabricação de artefatos de couro, artigos para viagem e calçados (-0,4%) e Fabricação de produtos farmoquímicos e farmacêuticos (-1,7%).

                          Rio Grande do Sul. A partir de dados dessazonalizados, no mês setembro de 2024 a produção da gaúcha registrou expansão de 1,9% frente ao mês de agosto. Já em relação a setembro de 2023, houve crescimento de 1,9%. No acumulado no ano registrou-se variação de -0,2%.  Os setores que registraram os maiores aumentos, na comparação do acumulado no ano, foram: Fabricação de produtos químicos (21,8%) e Metalurgia (12,1%). Os maiores decréscimos nessa base de comparação foram: Fabricação de produtos do fumo (-12,3%) e Fabricação de máquinas e equipamentos (-23,2%).

                          Bahia. Em setembro de 2024 frente a agosto, a produção da indústria baiana apresentou uma variação negativa de -1,6% na série com ajuste sazonal. Em relação a setembro de 2023, houve decréscimo de -1,6%. No acumulado no ano, registrou-se variação positiva de 3,1%. Os setores que registraram maiores expansões, na comparação do acumulado no ano, foram: Fabricação de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (23,7%) e Fabricação de produtos de borracha e de material plástico (10,6%). Os maiores decréscimos nessa base de comparação foram: Fabricação de produtos de minerais não metálicos (-7,0%) e Metalurgia (-15%).

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                          Para a indústria, o segundo semestre de 2025 começou reproduzindo o mesmo padrão de desaceleração que vínhamos verificando desde a virada do ano.

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                          Depois do primeiro resultado positivo em março, a indústria brasileira voltou a ficar virtualmente estagnada em abril último, tal como em jan-fev/25.

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                          O 1º trim/25 foi mais fraco para a maioria dos parques regionais da indústria, principalmente no Norte e Nordeste, mas São Paulo foi uma exceção, mesmo que devido a poucos dos seus ramos.

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