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                          Análise IEDI

                          Emprego
                          Publicado em: 28/06/2024

                          Desemprego em baixa, rendimento em alta

                          No trimestre findo em mai/24, a taxa de desemprego do país retornou ao nível de 2014, isto é, para aquela que vigorava antes das crises de 2015-2016 e da Covid-19. Segundo a pesquisa divulgada hoje pelo IBGE, chegou a 7,1%, a metade da taxa de desemprego de igual período em 2021 (14,7%). 

                          Em comparação com 2023, o número total de ocupados voltou a se acelerar nestes cinco primeiros meses do ano, depois de uma fase de baixo crescimento na segunda metade do ano passado. No trimestre findo em mai/24, a alta foi de +3,0%, reforçando o resultado de +2,2% do trimestre anterior, findo em fev/24.

                          Setorialmente, a ocupação continua sendo puxada por atividades de serviços, inclusive por aquelas que costumam ser mais formalizadas, como informação e comunicação (+6,7% ante mar-mai/23) e administração pública (+4,7%). Ademais a indústria, onde o emprego é majoritariamente formal, também tem ampliado sua ocupação (+2,0%).

                          Isso tem ajudado a reduzir a taxa de informalidade, embora ainda seja muito elevada: em mar-mai/24 chegou ao patamar de 38,6%, o menor desde igual período de 2020, quando a pandemia encolheu excepcionalmente o contingente de informais. Entre mar-mai/23 e mar-mai/24, enquanto a ocupação total teve alta de +3%, a ocupação informal cresceu +2,1%.

                          As variações interanuais abaixo mostram, contudo, que frente à trajetória recente as atividades em que o emprego mais tem reagido em 2024 são a construção, o comércio e o ramo de outros serviços, de composição bastante diversificada, incluindo serviços pessoais, de reparação e manutenção, culturais etc.

                               •  Ocupação total: +0,8% em set-nov/23; +2,2% em dez/23-fev/24 e +3,0% em mar-mai/24;

                               •  Ocupação da indústria: +0,7%; +3,1% e +2,0%, respectivamente;

                               •  Ocupação na construção: -0,1%; +0,9% e +3,8%;

                               •  Ocupação no comércio: -1,5%; 0% e +1,5%;

                               •  Ocupação em informação e comunicação: +4,0%; +6,5% e ++6,7%;

                               •  Ocupação em outros serviços: -0,5%; +3,9% e +4,6%, respectivamente.

                          No caso do comércio, o número de ocupados não crescia há um ano. Sua última variação interanual positiva tinha sido no trimestre findo em mai/23 (+0,7%). Agora em mar-mai/24 registrou alta de +1,5%.

                          Na construção o desempenho vinha sendo ainda pior. O setor reduziu sistematicamente seus empregados entre os trimestres findos em out/22 e em nov/23. Em 2024, por sua vez, registra alta nos dois trimestres móveis: +0,9% em fev/24 e +3,8% em mai/24.

                          Já em outros serviços, a fase adversa marcou apenas o 3º trim/23 e sua ocupação voltou a se expandir já no 4º trim/23, mas ganhou velocidade agora em 2024, registrando +4,6% em mar-mai/24 frente ao mesmo período do ano anterior.

                          Além da ocupação em alta e da informalidade em declínio, a última pesquisa do IBGE também traz dados bastante positivos a respeito da massa de rendimentos, que funciona como base do consumo das famílias. 

                          Frente ao mesmo período do ano anterior, a massa de rendimentos avançou +9,0% em mar-mai/24, já descontada a inflação. Em valores reais, atingiu-se o pico da série do IBGE de R$ 317,9 bilhões, em uma trajetória de expansão desde início de 2022 muito mais acelerada do que a da saída da crise de 2015-2016. Desde mar/24 uma nova aceleração foi registrada. 

                          Além da recuperação do emprego, muito disso está relacionado aos programas governamentais de transferência de renda, notadamente ao novo valor pago pelo Bolsa Família depois da pandemia, e mais diretamente à política de correção do salário mínimo. Outro fator a ajudar tem sido a desaceleração da inflação.

                          O rendimento médio habitualmente recebido por todos os trabalhos registrou alta de +9,7%, em termos nominais, em mar-mai/24, e de +5,6% descontada a inflação, sempre em relação ao mesmo período do ano anterior.

                          Em comparação com o trimestre móvel findo em mai/14, quando a taxa de desemprego era a mesma da atual, a expansão da massa de rendimentos chega a +18,4%, já corrigida a inflação do período.

                          Conforme dados da PNAD Contínua Mensal divulgados hoje pelo IBGE, a taxa de desocupação registrou 7,1% no trimestre compreendido entre março e maio de 2024. Em relação ao trimestre imediatamente anterior (fev-mar-abr/24) houve decréscimo de 0,4 p.p. e, para o mesmo trimestre do ano anterior, houve variação negativa de 1,2 p.p., quando registrou 8,3%.

                          O rendimento real médio de todos os trabalhos habitualmente recebidos registrou R$ 3.181,00, apresentando variação de 1,0% em relação ao trimestre imediatamente anterior (fev-mar-abr), já frente ao mesmo trimestre de referência do ano anterior houve aumento de 5,6%.

                          A massa de rendimentos reais de todos os trabalhos habitualmente recebidos atingiu R$ 317,9 bilhões no trimestre que se encerrou em maio, registrando crescimento de 2,2% frente ao trimestre imediatamente anterior (fev-mar-abr) e uma variação positiva da ordem de 9,0% quanto ao mesmo trimestre do ano anterior (R$ 3,0 bilhões).

                          Para o trimestre de referência, a população ocupada registrou 101,3 milhões de pessoas, apresentando uma variação positiva de 1,1% em relação ao trimestre imediatamente anterior, e aferiu-se um incremento de 3,0% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior (98,4 milhões de pessoas ocupadas).

                          Em comparação com o trimestre imediatamente anterior, o número de desocupados aferiu queda de 8,8% com 7,8 milhões de pessoas. Já para na comparação com o mesmo trimestre do ano anterior observou-se variação negativa de 13,0%. Em relação a força de trabalho, computou-se neste trimestre 109,1 milhões de pessoas, representando crescimento de 0,3% frente ao trimestre imediatamente anterior e variação positiva de 1,6% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior (107,3 milhões de pessoas).

                          Com análise referente ao mesmo trimestre do ano anterior, as variações nos agrupamentos analisados foram: informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas (6,7%), transporte, armazenagem e correios (6,3%), outros serviços (4,6%), construção (3,8 %), administração pública, defesa, seguridade, educação, saúde humana e serviços sociais (4,7%), serviços domésticos (1,7 %), indústria (2,0%), alojamento e alimentação (1,5%), comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (1,5%) e agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (-3,2%).

                          Por fim, analisando a população ocupada por posição na ocupação, comparados ao mesmo trimestre do ano anterior, registraram-se as seguintes mudanças percentuais nas categorias analisadas: trabalho privado sem carteira (5,7%), trabalho privado com carteira (4,1%), trabalho doméstico (1,6%), setor público (3,9%), empregador (1,8%), trabalhador por conta própria (1,0%) e trabalho familiar auxiliar (-13,0%).

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