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                          Análise IEDI

                          Serviços
                          Publicado em: 14/11/2023

                          Perda de ritmo

                          Tal como indústria e comércio, o setor de serviços ficou virtualmente estagnado no mês de set/23, mas neste caso manteve o sinal negativo. Depois de recuar -1,3% em ago/23, registrou -0,3% no final do terceiro trimestre do ano, já descontados os efeitos sazonais. Três dos seus quatro ramos perderam faturamento real no período.

                          Frente ao mesmo período do ano anterior, pela primeira vez desde fev/21 os serviços também apresentaram declínio em set/23 (-1,2%), dando sequência a um movimento de nítido enfraquecimento iniciado em jun/23. Com bases de comparação mais altas, é possível que o setor esteja começando a refletir o quadro de relativa morosidade do mercado interno.

                          Assim, como mostram as variações interanuais a seguir, o ritmo de crescimento do 3º trim/23 encontra-se em um patamar bem mais modesto do que aquele da entrada do ano. A alta de +5,5% de jan-mar/23 deu lugar a uma variação de +1,0% em jul-set/23, decorrente de desacelerações em todos os ramos acompanhados pelo IBGE.

                               •  Serviços – total: +5,5% no 1º trim/23; +4,0% no 2º trim/23 e +1,0% no 3º trim/23;

                               •  Serviços prestados às famílias: +8,2%; +3,6% e +2,3%, respectivamente;

                               •  Serviços de informação e comunicação: +5,8%; +5,0% e +2,0%;

                               •  Serviços profissionais, adm. e complementares: +5,1%; +4,1% e +2,7%;

                               •  Transportes e correios: +6,4%; +4,6% e -0,4%;

                               •  Outros serviços: +0,5%; -0,5% e -2,4%, respectivamente.

                          O melhor resultado no 3º trim/23 coube aos serviços profissionais, administrativos e complementares, em geral demandados pelas empresas, que registraram expansão de +2,0% ante o 3º trim/22. Este ramo também perdeu menos ritmo do que os demais que seguiram no azul. No 1º trim/23 havia crescido +5,1%.

                          Em seguida, o ramo de serviços prestados às famílias teve sua taxa de crescimento reduzida para ¼ do que era no 1º trim/23 (+2,3% ante +5,8%) e o ramo de serviços de informação e comunicação para 1/3 desta (+2,0% no 3º trim/23 ante +5,8% no 1º trim/23).

                          Já os serviços de transportes e correios, cujo faturamento real se expandiu +6,4% no 1º trim/23, ficaram próximos da estabilidade no 3º trim/23: -0,4% ante o mesmo período do ano anterior. Este ramo, que responde por pouco mais de 1/3 dos serviços, foi um dos principais responsáveis pela desaceleração do total do faturamento do setor.

                          Na origem da queda estão os seguintes fatores: a reversão do resultado do transporte rodoviário de passageiros, de +18,3% em jan-mar/23 para -10,5% em jul-set/23, a forte perda de dinamismo do transporte aquaviário, de +12,8% para +1,4%, respectivamente, e sobretudo o aprofundamento da queda dos serviços de armazenagem e auxiliares de transportes e correios, de -2,0% para -12,0%, respectivamente.

                          Quem pior se saiu, por sua vez, foi o ramo de outros serviços, que reúne um conjunto diversificado de atividades, como serviços financeiros, urbanos, imobiliários etc. No 3º trim/23, seu faturamento encolheu -2,4%, intensificando a queda do trimestre anterior. Dos componentes identificados pelo IBGE, quase todos perderam dinamismo, sendo que gestão de resíduos sólidos se aproximou da estabilidade (+0,9% ante 3º trim/22) e auxiliares de serviços financeiros ficou novamente no vermelho (-2,7%).

                          Conforme os dados da Pesquisa Mensal de Serviços para o mês de setembro/2023 divulgados hoje pelo IBGE, o volume de serviços prestados apresentou diminuição de 0,3% frente a agosto, na série com ajuste sazonal. Frente ao mesmo mês do ano anterior (setembro/2022), aferiu-se decréscimo de 1,2%. Quanto à variação acumulada no ano, houve crescimento de 3,4%. No acumulado em 12 meses registrou-se acréscimo de 4,4%.

                          Na comparação do mês de setembro de 2023 com o mês imediatamente anterior (agosto/2023), na série dessazonalizada, dois dos cinco segmentos apresentaram crescimento: serviços prestados às famílias (3,0%) e outros serviços (0,8%). Já os três setores com queda foram: transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (-0,2%), serviços de informação e comunicação (-0,7%) e serviços profissionais, administrativos e complementares (-1,1%). No segmento de atividades turísticas, houve variação de 1,5% em relação ao mês imediatamente anterior.

                          Na comparação do mês de setembro de 2023 frente ao mesmo mês do ano anterior (setembro/2022), dois dos cinco segmentos apresentaram crescimento: serviços prestados às famílias (2,5%) e serviços profissionais, administrativos e complementares (0,7%). Por sua vez, os três setores com queda foram: transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (-2,2%), serviços de informação e comunicação (-0,7%) e outros serviços (-4,7%). No segmento de atividades turísticas, houve variação de 6,4%% frente ao mesmo mês do ano passado.

                          Na análise do acumulado nos últimos 12 meses, todos os cinco segmentos analisados apresentaram expansão: serviços prestados às famílias (5,8%), transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (5,2%), serviços profissionais, administrativos e complementares (4,9%), informação e comunicação (4,1%) e outros serviços (0,9%). Além disso, o segmento das atividades turísticas variou 9,2% nos últimos 12 meses.

                          Na análise por unidade federativa, no mês de setembro de 2023 em comparação com o mesmo mês do ano passado (setembro/2022), 17 das 27 unidades federativas apresentaram incremento no volume de serviços prestados, sendo os maiores registrados em: Mato Grosso (20,8%), Mato Grosso do Sul (12,4%), Paraná (11,1%), Tocantins (9,6%) e Rio de Janeiro (5,5%). Por outro lado, as unidades federativas que apresentaram maior variação negativa nessa base de comparação foram Alagoas (-4,9%), Sergipe (-5,6%), São Paulo (-7,3%), Roraima (-11,3%) e Amapá (-12,6%).

                          Por fim, na análise por unidade federativa para o acumulado nos últimos 12 meses, todos os 27 estados apresentaram incremento, sendo os maiores observados em: Mato Grosso (19,4%), Tocantins (12,9%), Paraíba (11,4%), Paraná (9,8%) e Maranhão (9,2%). 

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