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                          Análise IEDI

                          Comércio Varejista
                          Publicado em: 13/04/2022

                          Vendas em expansão

                          As vendas do comércio varejista voltaram a se expandir em fev/22, já descontados os efeitos sazonais e corrigida a inflação. Depois da alta de +2,1% em janeiro, o setor registrou +1,1% no segundo mês do ano em seu conceito restrito. Por sua vez, o varejo ampliado, que inclui as vendas de veículos, autopeças e material de construção, teve um resultado mais robusto, de +2%, após meses de virtual estabilidade.

                          Além de persistente neste início de ano, o sinal positivo também se mostrou espalhado pelos diferentes ramos do varejo. Das 10 atividade acompanhadas pelo IBGE, 9 acusaram crescimento na passagem de jan/22 para fev/22 com ajuste sazonal. A única exceção foi o ramo de produtos farmacêuticos, médicos e de perfumaria, mas que apenas devolveu em fev/22 (-4,1%) uma parte do forte aumento do mês anterior (+9,3%).

                          Assim, o varejo segue acima dos níveis de vendas pré-pandemia. Em seu conceito restrito encontra-se em patamar 1,2% superior a fev/20 e em seu conceito ampliado 0,8% acima desta marca. Em relação à situação do setor no ano passado, porém, a performance é inferior, o que sinaliza dificuldades para dar continuidade a uma trajetória mais favorável.

                          Como mostram as variações interanuais a seguir, o resultado das vendas reais do 1º bim/22 foi de -0,1% no varejo restrito e de -0,6% no varejo ampliado. E só não foram quedas mais intensas porque houve crescimento em fev/22 ante fev/21, depois de seis meses de retrocesso. 

                               •  Varejo restrito: -1,2% no 3º trim/21; -4,6% no 4º trim/21 e -0,1% no 1º bim/22;

                               •  Varejo ampliado: +1,0%; -4,2% e -0,6%, respectivamente;

                               •  Supermercados, alimentos, bebidas e fumo: -3,2%; -2,0% e +0,5%;

                               •  Móveis e eletrodomésticos: -18,2%; -20,5% e -11,9%;

                               •  Artigos farmacêuticos, médicos, perfumaria e cosméticos: +5,2%; +3,5% e +11,9%;

                               •  Veículos e autopeças: +12,2%; -0,6% e +1,5%;

                               •  Material de construção: -7,2%; -8,9% e -8,0%, respectivamente.

                          Fev/22 teve um dia útil a mais e a cobertura vacinal contra a Covid-19 progrediu muito em relação a fev/21, o que pode ter ajudado na alta das vendas. Mas ainda é cedo para saber se este é o início de uma nova fase de expansão, especialmente diante do desemprego ainda elevado e da inflação que corre a um ritmo acelerado.

                          Os preços em elevação retêm o desempenho do volume das vendas no varejo. Um dado que ilustra a magnitude do descompasso é que quando se desconta a inflação das vendas o resultado do setor não passa de -0,1% no 1º bim/22, como visto anteriormente, mas a receita nominal derivada destas vendas, isto é, considerada variação dos preços, há um avanço de +12,6% (-0,6% e +13,2%, respectivamente, no caso do varejo ampliado).

                          Ainda na comparação de jan-fev/22 frente ao mesmo período do ano passado, mas agora considerando apenas os dados corrigidos pela inflação, dos 10 ramos do varejo identificados na pesquisa do IBGE metade ficou no vermelho. Os recuos mais fortes ficaram a cargo de móveis e eletrodomésticos (-11,9%), material de construção (-8%) e equipamentos de escritório, informática e comunicação (-7,4%). Destes, apenas material de construção está acima do pré-pandemia.

                          Já na metade positiva, destacam-se livros, jornais, revista e papelaria (+21%) e produtos farmacêuticos, médicos, perfumaria e cosméticos (+11,9%). Ambos os casos foram favorecidos pelo avanço da vacinação e retorno à sociabilidade. 

                          No primeiro deles o retorno às aulas presenciais favoreceu as compras de livros didáticos e material escolar. No segundo ramo, jogaram a favor das vendas a retomada de tratamentos que haviam sido prejudicados por medo de contágio pela Covid-19 e o maior contato físico e interação entre as pessoas, que favorecem o aparecimento de viroses e outras doenças contagiosas que não a Covid-19.

                          Segundo os dados de fevereiro de 2022 da Pesquisa Mensal do Comércio divulgados hoje pelo IBGE, o índice de volume de vendas do comércio varejista nacional registrou aumento de 1,1% frente ao mês imediatamente anterior (janeiro/2022) na série com ajuste sazonal. Em relação ao mês de fevereiro de 2021, houve expansão de 1,3%. No acumulado em últimos doze meses aferiu-se aumento de 1,7%. 

                          No que se refere ao volume de vendas do comércio varejista ampliado, que inclui vendas de veículos, motos, partes e peças e de materiais de construção, registrou-se variação positiva de 2,0% em relação a janeiro de 2022, a partir de dados livres de influências sazonais. Com relação ao desempenho comparado ao mês de fevereiro de 2021 houve aumento de 0,3%. Para o acumulado nos últimos 12 meses verificou-se aumento de 4,8%.

                          A partir de dados dessazonalizados, sete dos oito setores analisados apresentaram expansão frente ao mês imediatamente anterior (janeiro/2022): livros, jornais, revistas e papelaria (42,8%), combustíveis e lubrificantes (5,3%), móveis e eletrodomésticos (2,3%), tecidos, vestuário e calçados (2,1%), outros artigos de uso pessoal e doméstico (1,6%), hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (1,4%) e equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (0,02%). O setor com variação negativa foi o de artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (-5,6%). Para o comércio varejista ampliado registrou-se aumento de 2,0% no período, de maneira que o setor de veículos, motos, partes e peças registrou variação positiva de 5,2% e material de construção um decréscimo de 0,4%. 

                          Em relação ao mesmo mês do ano anterior (fevereiro de 2021), houve expansão em seis dos oito segmentos analisados: livros, jornais, revistas e papelaria (18,4%), artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (9,5%), tecidos, vestuário e calçados (8,0%), hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (2,0%), outros artigos de uso pessoal e doméstico (1,0%) e combustíveis e lubrificantes (0,1%). Em sentido oposto, houve queda nos dois segmentos restantes: móveis e eletrodomésticos (-12,5%) e equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-7,1%). O comércio varejista ampliado registrou aumento de 0,3% no período, de modo que o setor de veículos e motos, partes e peças obteve expansão de 1,4% e o setor de material de construção apresentou declínio de 8,0%.

                          Na análise do acumulado do ano (janeiro-fevereiro), houve crescimento em cinco dos oito setores do varejo restrito: tecidos, vestuário e calçados (18,6%), outros artigos de uso pessoal e doméstico (11,2%), artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (10,0%), livros, jornais, revistas e papelaria (5,0%) e combustíveis e lubrificantes (1,4%). nos três setores restantes houve queda: equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (-1,1%), hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-2,3%) e móveis e eletrodomésticos (-8,5%). No varejo ampliado, o setor veículos, motos, partes e peças cresceu 17,38% e a categoria material de construção aumentou (1,0%).

                          Por fim, comparando fevereiro de 2022 com o mesmo mês do ano anterior (fevereiro/2021), 18 das 27 unidades federativas apresentaram crescimento no volume de vendas do comércio varejista, sendo os maiores: Amazonas (21,5%), Roraima (17,8%), Acre (16,5%), Espírito Santo (10,8%) e Pará (9,4%). Por sua vez, as nove unidades federativas restantes apresentaram decréscimo no volume de vendas do comércio varejista, sendo as maiores observadas em: Pernambuco (-7,6%), Sergipe (-7,0 %), Piauí (-5,0%), Bahia (-3,3%), Paraíba (-2,6%).

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