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                          Análise IEDI

                          Emprego
                          Publicado em: 18/03/2022

                          Avanços e incertezas no emprego

                          O emprego, a despeito de fragilidades remanescentes, continuou a dar sinais de melhora na entrada de 2022. Os dados de hoje do IBGE indicam nova redução da taxa de desocupação, que passou de 14,5% no trimestre móvel findo em jan/21 para 11,2% agora em jan/22. O contingente de desempregados continua elevado, somando 12 milhões de pessoas, mas ficou 18% menor do que no início do ano passado.

                          Além da queda do número de desempregados, outros sinais positivos neste início de ano foram: expansão da ocupação total, aceleração da criação de empregos formais, recuo do desalento e da subocupação por insuficiência de horas trabalhadas, bem como a amenização do declínio da massa real de rendimentos, que é a base de consumo das famílias.

                          Se todos estas conquistas irão ter continuidade em um contexto de grande incerteza e ante os efeitos econômicos derivados da guerra da Ucrânia, que sucedeu o surto da ômicron nestes primeiros meses de 2022, ainda não se sabe. Contudo, a contar pelo impacto sobre preços internacionais de commodities, já se pode esperar algum prejuízo para a evolução da renda real da população e, provavelmente, sobre a massa salarial.

                          Em comparação com o início do ano passado, isto é, antes da imunização contra a Covid-19, a entrada de 2022 trouxe ampliação do número total de ocupados de +9,4%, um ritmo que vem se mantendo desde meados de 2021, com fracos indícios de acomodação. Isso representa 8,2 milhões a mais de pessoas de volta ao emprego.

                          Como mostram as variações interanuais a seguir, ocupações informais continuam liderando esta retomada do emprego, mas também se verifica aceleração do crescimento do trabalho com carteira assinada, o que é desejável e esperado à medida que a melhora do mercado de trabalho vai se firmando.

                               •  Ocupação total: +9,6% em mai-jul/21; +10,2% em ago-out/21; +9,4% em nov/21-jan/22;

                               •  Trabalho com carteira: +6,1%; +8,1% e +9,3%, respectivamente;

                               •  Trabalho sem carteira: +19,7%; +19,8% e +19,8%;

                               •  Trabalho doméstico: +16,2%; +22,3% e +19,9%;

                               •  Conta própria: +18,4%; +15,8% e +10,3%;

                               •  Empregador: -4,9%; +1,1% e +5,4%, respectivamente.

                          Contribuindo para esta evolução favorável do emprego formal está o desempenho da ocupação no setor industrial que, como se sabe, é mais formalizado do que outras atividades econômicas. A criação de vagas na indústria, embora não seja a que mais avança entre os setores, vem mostrando aceleração, tal como o emprego com carteira de modo geral.

                          Frente ao mesmo período do ano anterior, a ocupação na indústria aumentou +7,4% em mai-jul/21, +8,4% em ago-out/21 e, então, +9,1% em nov/21-jan/22. Neste último trimestre móvel, o setor empregou um adicional de 1,03 milhão de pessoas, ficando atrás apenas do comércio (+1,9 milhão) e dos serviços de alojamento e alimentação (+1,1 milhão), que são atividades muito intensivas em mão de obra. 

                          Já o número de pessoas desalentadas, isto é, que deixaram de procurar emprego depois de repetidos insucessos, caiu abaixo de 5 milhões pela primeira desde o início da pandemia. Ficou em 4,7 milhões de pessoas no trimestre findo em jan/22, implicando queda de -18,7% frente ao mesmo período do ano anterior.

                          Igualmente em declínio pela primeira vez desde o início do surto de Covid-19 no Brasil foi o número de subocupados por insuficiência de horas trabalhadas, que consiste em pessoas com jornada incompleta de trabalho, mas que poderiam e gostaria de trabalhar mais horas. A queda em jan/22 foi de -9,7% ante jan/21 ou de -741 mil pessoas nesta situação.

                          Por fim, embora o rendimento médio real habitualmente recebido ainda tenha registrado perda expressiva, de -9,7% frente ao mesmo período do ano anterior, o declínio da massa real de rendimentos foi atenuado pela expansão do número de empregados, passando de -1,9% em ago-out/21 para -0,9% em nov/21-jan/22, sempre na comparação interanual.

                          Conforme dados da PNAD Contínua Mensal divulgados hoje pelo IBGE, a taxa de desocupação registrou 11,2% no trimestre compreendido entre novembro de 2021 e janeiro de 2022. Em relação ao trimestre imediatamente anterior (ago-set-out/2021), houve retração de 0,9 p.p., e para o mesmo trimestre do ano anterior houve variação negativa de 3,3 p.p., quando registrou 14,5%.

                          O rendimento real médio de todos os trabalhos habitualmente recebidos registrou R$ 2.489, apresentando variação de -1,15% em relação ao trimestre imediatamente anterior (ago-set-out/2021), já frente ao mesmo trimestre de referência do ano anterior houve declínio de -9,66%.

                          A massa de rendimentos reais de todos os trabalhos habitualmente recebidos atingiu R$ 232,59 bilhões no trimestre que se encerrou em janeiro, registrando crescimento de 11,24% frente ao trimestre imediatamente anterior (ago-set-out/2021) e variação positiva de 1,81% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior (R$ 234,62 bilhões).

                          A população ocupada registrou 95,43 milhões de pessoas no trimestre de referência, apresentando variação positiva de 1,56% em relação ao trimestre imediatamente anterior, e aferiu-se incremento de 9,42% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior (87,21 milhões de pessoas ocupadas).

                          Em comparação ao trimestre imediatamente anterior, o número de desocupados aferiu retração de 6,65%, com 12,05 milhões de pessoas. Já na comparação com o mesmo trimestre do ano anterior observou-se variação negativa de 18,29%. Em relação a força de trabalho, computou-se neste trimestre 107,48 milhões de pessoas, representando crescimento de 0,57% frente ao trimestre imediatamente anterior e variação positiva de 5,41% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior (101,96 milhões de pessoas).

                          Na comparação com o mesmo trimestre do ano anterior, os dez agrupamentos analisados apresentaram variações positivas: Alojamento e alimentação (27,07%), Serviços domésticos (19,47%), Outros serviços (14,13%), Construção (12,97%), Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (11,83%), Transporte, armazenagem e correios (10,5%), Indústria (9,14%), Informação, Comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas (6,65%), Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (4,03%) e Administração pública, defesa, seguridade, educação, saúde humana e serviços sociais (1,41%).

                          Por fim, analisando a população ocupada por posição na ocupação, cinco das sete categorias analisadas registraram acréscimo frente ao mesmo trimestre do ano anterior: Trabalho doméstico (19,85%), Trabalho privado sem carteira (19,83%), Trabalhador por conta própria (10,33%), Trabalho privado com carteira (9,25%), Empregador (5,45%). Em sentido oposto, apresentaram retração as categorias do Setor público (-1,86%) e do Trabalho familiar auxiliar (-3,9%).

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                          Em mai/25, o recuo da indústria atingiu a maioria dos seus parques regionais, inclusive São Paulo e o Nordeste, cuja produção também encolheu no acumulado de jan-mai/25.

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                          Depois do primeiro resultado positivo em março, a indústria brasileira voltou a ficar virtualmente estagnada em abril último, tal como em jan-fev/25.

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