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                          Análise IEDI

                          Produção Regional
                          Publicado em: 10/11/2021

                          Perdas difundidas, mas no Nordeste as perdas são maiores

                          Em set/21, embora o retrocesso da produção industrial não tenha sido dos mais agudos, foi reincidente e manteve-se bastante espalhado entre os diferentes parques regionais do setor. É o que mostram os dados divulgados hoje pelo IBGE. Das 15 localidades acompanhadas, 9 ficaram no vermelho na série com ajuste sazonal, o que corresponde a uma parcela majoritária de 60% do total.

                          Agrava este placar já desfavorável o fato de 78% destas localidades no negativo terem recuado mais do que o agregado da indústria nacional, que registrou -0,4% ante ago/21, já descontados os efeitos sazonais. Entre as quedas mais intensas estão Amazonas e Ceará além das indústrias do Centro-Oeste, mas vale observar que São Paulo, principal polo industrial do país, também teve perda mais intensa: -1% na mesma comparação.

                          Resultado dessa difusão de variações negativas, que inclusive não vem de agora, a grande maioria das indústrias regionais voltou a níveis de produção inferiores ao pré-pandemia: 11 das 15 localidades ou 73% do total delas. 

                          Trata-se, portanto, de uma clara involução do setor industrial brasileiro em comparação com o final de 2020, quando 46% estavam nesta situação.

                          Em relação ao ano passado, com a recomposição das bases de comparação, o setor passou igualmente a apresentar variações negativas. No 3º trim/21 a indústria como um todo caiu -1,1% e 10 dos seus 15 parques (67%) tiveram perdas, sendo que quase todos ficaram aquém do resultado geral.

                          O pior caso coube ao Nordeste cuja produção industrial teve queda de dois dígitos, como pode ser visto nas variações interanuais a seguir. Além de sua intensidade, há outro fator a ser considerado: a indústria nordestina tem ficado atrás do total Brasil desde o 4º trim/20. Por isso, é onde a crise da Covid-19 e seus desdobramentos apresentam maior persistência.

                               •  Brasil: +4,3% no 1º trim/21; +22,7% no 2º trim/21 e -1,1% no 3º trim/21;

                               •  Nordeste: -6,0%; +9,6% e -12,8%, respectivamente;

                               •  Amazonas: +0,2%; +71,2% e -7,8%;

                               •  Minas Gerais: +8,9%; +29,0% e +6,7%;

                               •  Rio de Janeiro: -4,5%; +13,9% e +2,7%;

                               •  São Paulo: +8,2%; +27,3% e -1,2%;

                               •  Rio Grande do Sul: +12,7%; +30,6% e -0,8%, respectivamente.

                          Também ficaram no vermelho no 3º trim/21 os parques industriais do Norte do país e do Centro-Oeste; todos entre as perdas mais agudas. Mas os resultados negativos não se restringiram a estas regiões e a atingiram igualmente os principais parques industriais do Sul e Sudeste.

                          A indústria de São Paulo caiu tanto quanto o agregado Brasil na comparação com o 3º trim/20 devido a perdas em metade dos seus ramos. Os recuos mais intensos ficaram por conta de alimentos, bebidas, farmacêuticos e farmoquímicos, outros equipamentos de transporte e máquinas, aparelhos e materiais elétricos. Em direção oposta, atenuando as perdas, destacaram-se confecção, metalurgia e máquinas e equipamentos. A indústria paulista foi marcada por disparidades muito acentuada entre seus ramos.

                          Rio Grande do Sul, por sua vez, teve declínio de -0,8%. Além de menos intenso do que São Paulo, o recuo da indústria gaúcha no 3º trim/21 atingiu menos setores: 38% de seus ramos. Entre os que pior se saíram estão veículos e fumo e entre os melhores resultados estão couros e calçados e máquinas e equipamentos.

                          Apesar destes resultados negativos em seus principais parques, variações positivas marcaram a maioria dos estados do Sul e Sudeste. Ainda em relação ao 3º trim/20, Paraná e Santa Catarina registraram avanços de +5,8% e +5,2%, respectivamente, perdendo apenas para Minas Gerais, cuja indústria cresceu +6,7%, com impulsos vindos da metalurgia, do ramo extrativo e de veículos. Rio de Janeiro e Espírito Santo registraram +2,7% e +3,7%, respectivamente.

                          Na passagem de agosto para setembro de 2021, a produção industrial brasileira registrou variação negativa de 0,4%, a partir dos dados dessazonalizados. Entre os 15 locais pesquisados, seis registraram acréscimos, sendo as maiores em: Pernambuco (3,9%), Bahia (3,7%), Região Nordeste (3,5%) e Rio de Janeiro (0,9%). Por outro lado, os nove locais restantes apresentaram variações negativas, sendo as maiores observadas em: Ceará (-4,4%), Amazonas (-4,0%), Goiás (-2,3%), Mato Grosso (-2,2%) e São Paulo (-1,0%). 

                          Analisando em relação a setembro de 2020, registrou-se variação negativa de 3,9% na produção da indústria nacional. Entre os 15 locais pesquisados, quatro registraram variações positivas: Rio de Janeiro (5,3%), Minas Gerais (5,0%), Santa Catarina (1,5%) e Paraná (0,9%). Nos outros 11 locais pesquisados houve retração nessa mesma comparação, sendo as maiores observadas em: Amazonas (-13,5%), Região Nordeste (-13,7%), Bahia (-13,3%), Ceará (-12,3%) e Mato Grosso (-8,3%). 

                          Analisando o acumulado no ano (jan-set), registrou-se acréscimo de 7,5%. Considerando os 15 locais pesquisados, dez apresentaram acréscimo na produção industrial, sendo os maiores: Santa Catarina (18,1%), Paraná (13,3%), Rio Grande do Sul (12,7%), Amazonas (12,6%) e Ceará (11,9%). Por outro lado, as cinco regiões restantes apresentaram queda: Bahia (-13,4%), Mato Grosso (-5,0%), Goiás (-4,4%), Região Nordeste (-4,4%) e Pará (-2,3%).

                          São Paulo. Na comparação do mês de setembro de 2021 com o mês de agosto, a produção da indústria paulista registrou retração de 1,0% segundo dados dessazonalizados. Frente a setembro de 2020, houve variação negativa de 5,6%, e no acumulado no ano registrou-se acréscimo de 9,9%. Os setores com maiores expansões no comparativo do acumulado no ano foram: veículos automotores, reboques e carrocerias (41,5%), metalurgia (30,3%), máquinas e equipamentos (29,2%), produtos de minerais não-metálicos (26,5%) e confecção de artigos do vestuário e acessórios (25,6%). Por outro lado, os setores que apresentaram as maiores retrações foram: produtos farmoquímicos e farmacêuticos (-22,1%), outros equipamentos de transporte, exceto veículos automotores (-16,0%), produtos alimentícios (-13,8%), sabões, detergentes, produtos de limpeza, cosméticos, produtos de perfumaria e higiene pessoal (-3,6%).

                          Rio Grande do Sul. Na passagem de agosto para setembro de 2021, a produção da indústria rio-grandense registrou variação positiva de 0,7% segundo dados livres de efeitos sazonais. Frente a setembro de 2020 houve retração de 4,4%. No acumulado do ano aferiu-se variação positiva de 12,7%. Os setores com maiores contribuições positivas no comparativo do acumulado no ano foram: máquinas e equipamentos (42,4%), metalurgia (31,5%), produtos de metal, exceto máquinas e equipamentos (30,9%), preparação de couros e artefatos de couro, artigos para viagem e calçados (29,6%) e móveis (20,6%). De outro lado, as maiores variações negativas foram percebidas nos segmentos de veículos automotores, reboques e carrocerias (-7,7%), produtos do fumo (-3,9%) e produtos alimentícios (-0,8%).

                          Amazonas. Em setembro de 2021 a produção da indústria amazonense apresentou retração de 4,0% frente a agosto, a partir de dados dessazonalizados. Em relação a setembro de 2020, houve variação negativa de 13,5%. No acumulado no ano verificou-se crescimento de 12,6%. Os setores que registraram as maiores expansões, na comparação do acumulado do ano, foram: produtos de borracha e material plástico (56,3%), máquinas e equipamentos (45,9%), outros equipamentos de transporte, exceto veículos automotores (38,3%), bebidas (14,9%) e coque, produtos derivados do petróleo e bicombustíveis (14,4%). Por fim, os maiores decréscimos foram observados nos setores de impressão e reprodução de gravações (-68,0%), equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-2,4%) e indústrias extrativas (-1,4%).

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