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                          Análise IEDI

                          Balança Comercial
                          Publicado em: 03/11/2021

                          A retomada do comércio externo do Brasil

                          Em 2021, o Brasil tem apresentado importante retomada de seu comércio exterior, favorecido por uma taxa de câmbio mais competitiva e um dinamismo do comércio mundial maior do que o esperado, como sinalizou a última revisão da projeção da OMC, com efeitos positivos sobre os preços de commodities. 

                          A corrente de comércio externo do Brasil de US$ 413,1 bilhões, no acumulado jan-out/21, é recorde da série histórica para igual período. O valor mais próximo deste foi obtido há 10 anos, em 2011 (US$ 398,1 bilhões). A diferença destes dois momentos é que agora temos um superávit também recorde na balança comercial de US$ 58,6 bilhões, isto é, mais do que o dobro do saldo de jan-out/11 (US$ 21,8 bilhões).

                          Os dados divulgados hoje pelo Ministério da Economia mostram que exportações e importações continuam em alta em comparação com o ano passado, reforçando a corrente de comércio do país. A geração de superávit, contudo, vem perdendo dinamismo, já que as importações têm se ampliado mais fortemente.

                          De fato, a entrada na segunda metade de 2021 marca uma fase em que nossas exportações, embora continuem se expandindo a taxas robustas, avançam sistematicamente menos do que nossas importações, o que não era o caso na primeira metade do ano. Em out/21, pelas médias diárias, as exportações cresceram +27,6% ante out/20 e as importações +54,9% na mesma comparação.

                          Entre os diferentes setores, apenas a indústria extrativa conseguiu ampliar exportações a uma taxa superior: +40,5% ante out/20. A agropecuária foi quem menos cresceu (+19,4%), enquanto a indústria de transformação (+24,4%) manteve-se próxima do resultado geral das exportações.

                          Em todos os casos o desempenho de out/21 foi mais fraco do que o do acumulado do ano, como mostram as variações pela média diária a seguir. A perda de dinamismo, porém, está muito concentrada na indústria extrativa. Agropecuária e indústria de transformação não se distanciaram tanto do “padrão 2021”.

                               •  Exportações totais: +27,6% em out/21 e +36,0% em jan-out/21

                               •  Exportações da agropecuária: +19,4% e +21,0%, respectivamente; 

                               •  Exportações da indústria extrativa: +40,5% e +73,1%;

                               •  Exportações da indústria de transformação: +24,4% e +26,4%, respectivamente.

                          Já nas importações ocorre o oposto. O crescimento de out/21 ante out/20, de +54,9% pelas médias diárias, como vimos anteriormente, é superior ao do acumulado de jan-out/21 (+38,3%), sendo verificado o mesmo comportamento em todos os setores.

                          Na indústria extrativa, a alta das importações foi de +141,7% em out/21, puxada sobretudo por gás natural (+383%), óleos brutos de petróleo (+180,5%) e carvão (+92,5%), ante +76,7% em jan-out/21.

                          No caso da indústria de transformação, suas importações cresceram +51,4% em out/21, com grande contribuição de óleos combustíveis (+200%), adubos e fertilizantes (+189%) e medicamentos (+167%), e +36,4% no acumulado jan-out/21 frente a igual período do ano anterior.

                          Na agropecuária, suas compras externas registraram alta de +45,1% em out/21 e +29,3% nos dez primeiros meses de 2021. As maiores pressões neste último mês vieram de milho não moído (+379%), pescados (+80,5%) e trigo e centeio (+24%).

                          Conforme os dados divulgados hoje pelo Ministério da Economia, a balança comercial brasileira registrou superávit de US$2.004 bilhões no mês de outubro de 2021, retração de 54,5% frente ao alcançado no mesmo período do ano anterior, US$4,004 bilhões.

                          As exportações registraram valor de US$22,520 bilhões, representando expansão de 27,6% em relação a outubro de 2020, pela média diária. As importações totalizaram US$20,516 bilhões, o que significou expansão de 54,9% na mesma base de comparação, considerando os 20 dias úteis do mês.

                          Para o mês de outubro de 2021, as médias diárias das exportações alcançaram US$1,126 bilhão e das importações registradas ficaram em US$1,026 bilhão.

                          Destaques exportações. Houve aumento das exportações, principalmente, para os seguintes países: Ásia (Exclusive Oriente Médio) (20,81 %) - China (+ 14,7% com aumento de US$ 37,3 milhões na média diária); Singapura (+ 224,4% com aumento de US$ 21,9 milhões na média diária); Índia (+ 118,3% com aumento de US$ 15,4 milhões na média diária); Malásia (+ 43,9% com aumento de US$ 7,4 milhões na média diária); Vietnã (+ 26,0% com aumento de US$ 2,7 milhões na média diária); Europa (24,37 %) - Países Baixos (Holanda) (+ 42,5% com aumento de US$ 9,8 milhões na média diária); Portugal (+ 66,2% com aumento de US$ 6,2 milhões na média diária); Bélgica (+ 44,9% com aumento de US$ 5,8 milhões na média diária); França (+ 73,7% com aumento de US$ 4,5 milhões na média diária); Noruega (+ 148,3% com aumento de US$ 3,2 milhões na média diária); América do Sul (41,57 %) - Argentina (+ 37,6% com aumento de US$ 15,4 milhões na média diária); Chile (+ 68,2% com aumento de US$ 14,1 milhões na média diária); Paraguai (+ 49,6% com aumento de US$ 5,2 milhões na média diária); Peru (+ 58,6% com aumento de US$ 4,5 milhões na média diária); Colômbia (+ 37,2% com aumento de US$ 3,7 milhões na média diária); América do Norte ( 41,61 %) - Estados Unidos (+ 52,1% com aumento de US$ 51,2 milhões na média diária); Canadá (+ 21,5% com aumento de US$ 4,5 milhões na média diária); México (+ 6,6% com aumento de US$ 1,1 milhões na média diária); América Central e Caribe (9,37 %) - Panamá (+ 99,1% com aumento de US$ 1,4 milhões na média diária); Costa Rica (+ 77,2% com aumento de US$ 0,8 milhões na média diária); Jamaica (+ 300,4% com aumento de US$ 0,8 milhões na média diária); Cuba (+ 57,8% com aumento de US$ 0,5 milhões na média diária); Guatemala (+ 40,3% com aumento de US$ 0,5 milhões na média diária); Oriente Médio ( 46,19 %) - Barein (+ 390,0% com aumento de US$ 7,3 milhões na média diária); Israel (+ 445,2% com aumento de US$ 3,4 milhões na média diária); Irã (+ 44,6% com aumento de US$ 2,9 milhões na média diária); Arábia Saudita (+ 39,3% com aumento de US$ 2,5 milhões na média diária); Emirados Árabes Unidos (+ 8,0% com aumento de US$ 0,8 milhões na média diária); Oceania ( 16,19 %) - Marshall, Ilhas (+ 42,4% com aumento de US$ 0,3 milhões na média diária); Austrália ( + 3,9% com aumento de US$ 0,1 milhões na média diária); África ( 7,55 %) - Marrocos ( + 55,6% com aumento de US$ 1,3 milhões na média diária); Egito (+ 7,8% com aumento de US$ 0,7 milhões na média diária); Gana (+ 78,9% com aumento de US$ 0,7 milhões na média diária); Guiné (+ 293,8% com aumento de US$ 0,7 milhões na média diária); Líbia (+ 301,9% com aumento de US$ 0,7 milhões na média diária).

                          Destaques importações. Houve aumento da importações, principalmente, dos seguintes países: Ásia (Exclusive Oriente Médio) (34,06 %) - China (+ 32,4% com aumento de US$ 91,1 milhões na média diária); Singapura (+ 67,9% com aumento de US$ 9,2 milhões na média diária); Índia (+ 70,2% com aumento de US$ 7,6 milhões na média diária); Malásia (+ 62,4% com aumento de US$ 7,3 milhões na média diária); Coreia do Sul (+ 45,5% com aumento de US$ 6,7 milhões na média diária); Europa (30,19 %) - Países Baixos (Holanda) (+ 34,3% com aumento de US$ 9,6 milhões na média diária); Espanha (+ 29,4% com aumento de US$ 5,2 milhões na média diária); Portugal (+ 70,7% com aumento de US$ 4,5 milhões na média diária); Alemanha (+ 26,3% com aumento de US$ 4,2 milhões na média diária); Suíça (+ 69,3% com aumento de US$ 3,6 milhões na média diária); América do Sul (51,17 %) - Argentina (+ 46,3% com aumento de US$ 15,0 milhões na média diária); Chile (+ 75,9% com aumento de US$ 11,3 milhões na média diária); Peru (+ 80,7% com aumento de US$ 5,1 milhões na média diária); Colômbia (+ 49,9% com aumento de US$ 4,3 milhões na média diária); Paraguai (+ 41,5% com aumento de US$ 3,4 milhões na média diária); América do Norte (42,57 %) - Estados Unidos (+ 47,6% com aumento de US$ 39,2 milhões na média diária); México (+ 43,5% com aumento de US$ 6,5 milhões na média diária); Canadá (+ 16,2% com aumento de US$ 2,6 milhões na média diária); América Central e Caribe ( 38,41 %) - Santa Lúcia (+ 9.497,4% com aumento de US$ 0,9 milhões na média diária); Panamá ( + 44,4% com aumento de US$ 0,8 milhões na média diária); Bahamas (+ 81,9% com aumento de US$ 0,5 milhões na média diária); Trinidad e Tobago (+ 65,7% com aumento de US$ 0,5 milhões na média diária); Costa Rica (+ 33,4% com aumento de US$ 0,3 milhões na média diária); Oriente Médio (41,85 %) - Barein (+ 222,5% com aumento de US$ 5,7 milhões na média diária); Irã (+ 90,5% com aumento de US$ 3,9 milhões na média diária); Omã (+ 117,9% com aumento de US$ 3,5 milhões na média diária); Arábia Saudita (+ 10,9% com aumento de US$ 0,8 milhões na média diária); Israel (+ 41,1% com aumento de US$ 0,7 milhões na média diária); Oceania ( 18,03 %) - Austrália (+ 22,1% com aumento de US$ 0,4 milhões na média diária); Marshall, Ilhas (+ 33,1% com aumento de US$ 0,3 milhões na média diária); África (17,97 %) - Argélia (+ 32,8% com aumento de US$ 1,4 milhões na média diária); Nigéria (+ 58,1% com aumento de US$ 1,3 milhões na média diária); África do Sul (+ 28,7% com aumento de US$ 1,0 milhões na média diária); Líbia (+ 79,7% com aumento de US$ 0,6 milhões na média diária); Gana (+ 67,5% com aumento de US$ 0,5 milhões na média diária).

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                          O PIB brasileiro voltou a se expandir mais intensamente no 1º trim/25, mas apoiado em poucas alavancas, sobretudo, na agropecuária e no efeito positivo para o investimento da compra de plataformas de petróleo.

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