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                          Análise IEDI

                          Serviços
                          Publicado em: 14/10/2021

                          Resultado positivo, mas fraco

                          O setor de serviços, em ago/21, andou em direção oposta à indústria e ao comércio ao apresentar novo mês de crescimento de seu faturamento real. O sinal positivo foi bastante disseminado entre seus diferentes ramos, mas a intensidade da alta deixou a desejar, sugerindo que o enfraquecimento geral do nível de atividade econômica não poupou o setor.

                          Na passagem de jul/21 a ago/21, já descontados os efeitos sazonais, o faturamento dos serviços como um todo se expandiu em +0,5%. Esta foi a menor taxa positiva de 2021, ainda que o setor mal tenha voltado a patamares anteriores à pandemia. Só a partir de mai/21 seu faturamento total voltou a ficar sistematicamente acima de fev/20, chegando a 4,6% agora em ago/21. 

                          O crescimento foi fraco, mas mostrou-se mais bem distribuído do que no mês anterior. Em ago/21, quatro dos cinco segmentos acompanhados pelo IBGE ficaram no azul na série com ajuste sazonal. Em jul/21, haviam sido apenas dois. A exceção agora coube aos serviços profissionais, administrativos e complementares, que, após três altas seguidas, registraram -0,4%. Este segmento encontra-se virtualmente estagnado no início do 2º sem/21.

                          Transportes e seus auxiliares, informação e comunicação e outros serviços foram os três segmentos que, em ago/21, reagiram ao declínio sofrido em jul/21, como mostram as variações frente ao mês anterior com ajuste sazonal a seguir.

                               •  Serviços – total: +1,8% em jun/21; +1,1% em jul/21 e +0,5% em ago/21;

                               •  Serviços prestados às famílias: +9,0%; +2,0% e +4,1%, respectivamente;

                               •  Serviços de info. e comunicação: +2,6%; -0,5% e +1,2%;

                               •  Serviços profissionais, adm. e complementares: +1,9%; +0,4% e -0,4%;

                               •  Serviços de transporte, seus auxiliares e correios: +1,6%; -0,2% e +1,1%;

                               •  Outros serviços: +2,4%; -0,2% e +1,5%, respectivamente.

                          Estes três segmentos são justamente aqueles que já conseguiram virar a página da crise da Covid-19, mais do que compensando as perdas anteriores. Também foram os que menos sofreram com a crise, sobretudo, informação e comunicação, por sua essencialidade em tempos de distanciamento social e trabalho remoto, e outros serviços, que reúnem um conjunto muito diversificado de atividades, conferindo a este segmento alguma resiliência.

                          Em comparação com fev/20, o nível de faturamento real dos serviços de informação e comunicação de ago/21 está 11,0% acima, o de outros serviços 9,0% acima e o de transportes, seus auxiliares e correios, 8,1% acima do pré-pandemia.

                          O segmento com maior dinamismo foi o de serviços prestados às famílias, cujo faturamento real subiu +4,1% em ago/21 ante jul/21, com ajuste sazonal. Foi o quinto mês consecutivo de expansão, o que é bastante necessário, já que este ramo permanece muito longe do pré-pandemia. Está em um patamar 17,4% abaixo de fev/20, ou seja, ainda é longo o caminho da recuperação.

                          Conforme os dados da Pesquisa Mensal de Serviços divulgados hoje pelo IBGE para o mês de agosto de 2021, o volume de serviços prestados apresentou expansão de 0,5% frente a julho, na série com ajuste sazonal. Frente ao mesmo mês do ano anterior (agosto/2020), aferiu-se incremento de 16,7%. No acumulado em 12 meses registrou-se acréscimo de 5,1% e no acumulado no ano (jan-ago) houve variação positiva de 11,5%.

                          Para a comparação do mês de agosto de 2021 com o mês imediatamente anterior (julho/2021) na série dessazonalizada, quatro dos cinco segmentos analisados apresentaram incremento: serviços prestados às famílias (4,1%), outros serviços (1,5%), serviços de informação e comunicação (1,2%) e transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio (1,1%). Por outro lado, o segmento de serviços profissionais, administrativos e complementares apresentou variação negativa de 0,4%. Já para o segmento das atividades turísticas registrou-se expansão de 4,6% na comparação com o mês imediatamente anterior, com ajuste sazonal.

                          Na comparação com agosto de 2020, todos os segmentos analisados apresentaram expansão do volume de serviços prestados: serviços prestados às famílias (42,2%), transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio (19,6%), serviços de informação e comunicação (13,6%), serviços profissionais, administrativos e complementares (12,7%) e outros serviços (11,7%). Já para o segmento de atividades turísticas houve expansão de 53,8% frente ao mesmo mês do ano anterior (agosto/2020).

                          Na análise do acumulado no ano (janeiro-agosto), todos os segmentos analisados apresentaram expansão: transporte, serviços auxiliares dos transportes e correio (16,2%), serviços prestados às famílias (14,4%), outros serviços (10,0%), serviços de informação e comunicação (9,4%) e serviços profissionais, administrativos e complementares (7,5%). Para a mesma base de comparação, o segmento de atividades turísticas aferiu variação positiva de 17,7%.

                          Na análise por unidade federativa, no mês de agosto de 2021 frente ao mesmo mês do ano anterior (agosto/2020) todas as 27 unidades federativas apresentaram incrementos do volume de serviços, sendo os maiores: Alagoas (45,5%), Sergipe (29,4%), Rio Grande do Sul (26,8%), Ceará (24,3%), Acre (24,3%) e Tocantins (21,5%). 

                          Por fim, considerando o acumulado do ano em 2021, todos os 27 estados apresentaram incrementos, sendo os maiores observados em: Roraima (21,4%), Acre (20,1%), Tocantins (18,4%), Santa Catarina (17,2%), Minas Gerais (16,7%), Pará (16,4%) e Mato Grosso do Sul (14,3%).

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