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                          Análise IEDI

                          Produção Regional
                          Publicado em: 08/10/2021

                          Ainda que modestamente, a indústria paulista cresce

                          Segundo a pesquisa divulgada hoje pelo IBGE, quase metade dos parques regionais da indústria ficaram no vermelho em ago/21, mês em que o setor como um todo sofreu mais uma perda, desta vez de -0,7%, já descontados os efeitos sazonais. Funciona como um atenuante o fato de centros industriais importantes terem ficado no positivo, mesmo que com resultados fracos.

                          Na passagem de jul/21 para ago/21, registraram queda 7 dos 15 parques industriais acompanhados pelo IBGE, ou seja, 47% do total. O posto de último colocado voltou a ser ocupado pelo Nordeste, que é a região onde a indústria enfrenta maior dificuldade para reagir à crise provocada pela pandemia.

                          Com recuo de -3,5% agora em ago/21, muito influenciada pelo desempenho da indústria pernambucana (-12,5%, com ajuste sazonal), a produção industrial do Nordeste como um todo encontra-se 19,9% abaixo do patamar pré-pandemia, isto é, de fev/20. Nenhuma outra região está tão distante assim do início de 2020.

                          Como mostram as variações com ajuste sazonal a seguir, a despeito do persistente retrocesso do Nordeste e das fragilidades da performance da região Sul, grandes centros industriais, como São Paulo e Rio de Janeiro, conseguiram ficar no azul em ago/21.

                               •  Brasil: -0,5% em jun/21; -1,2% em jul/21 e -0,7% em ago/21;

                               •  Nordeste: +4,3%; -1,0% e -3,5%, respectivamente;

                               •  São Paulo: -0,9%; -2,7% e +0,4%;

                               •  Rio de Janeiro: +0,6%; -2,0% e +1,3%;

                               •  Santa Catarina: -0,9%; -2,9% e +1,9%;

                               •  Rio Grande do Sul: -0,9%; -2,1% e -1,0%, respectivamente.

                          A indústria paulista registrou crescimento de apenas +0,4% frente a jul/21, ficando muito próxima da estabilidade. Poderia ter sido mais, já que vinha de dois meses seguidos de queda. Frente a ago/20, São Paulo também se saiu melhor do que o total Brasil (-0,7%), mas não escapou do baixo dinamismo, ao variar apenas +0,9%, decorrente de quedas expressivas em alimentos, bebidas e produtos farmacêuticos e crescimento de dois dígitos em veículos e máquinas e equipamentos.

                          Ainda no Sudeste, a indústria do Rio de Janeiro cresceu +1,3% ante jul/21, com ajuste sazonal, e +1,4% em relação a ago/20, em uma trajetória superior à de São Paulo, portanto. Setores como veículos, outros equipamentos de transporte, metalurgia e farmacêutica ajudaram a compensar os recuos dos ramos extrativos e de derivados petróleo, assegurando alta na comparação interanual.

                          Na região Sul, que vinha apresentando mau desempenho nos últimos meses, Paraná e Santa Catarina conseguiram crescer em ago/21, mas o Rio Grande do Sul continuou em declínio. A indústria gaúcha caiu -1,0% frente ao mês anterior, a terceira taxa negativa seguida. Ante ago/20, a queda foi de -1,5%, puxada principalmente por veículos, bebidas, fumo e produtos químicos.

                          Por fim, vale mencionar que coube à indústria do Norte do país os melhores resultados na passagem de jul/21 para ago/21: +7,3% no Amazonas e +7,1% no Pará, já descontados os efeitos sazonais. No Centro-Oeste, tanto Mato Grosso (-2,3%) como Goiás (-0,3%) ficaram no vermelho.

                          Na passagem de julho de 2021 para agosto de 2021, a produção industrial brasileira registrou variação negativa de 0,7%, segundo dados dessazonalizados. Entre os 15 locais pesquisados, 7 registraram acréscimos, sendo as maiores em: Amazonas (7,3%), Pará (7,1%), Santa Catarina (1,9%), Paraná (1,5%) e Rio de Janeiro (1,3%). Por outro lado, os 7 outros locais pesquisados apresentaram variação negativa, sendo as maiores observadas em: Pernambuco (-12,0%), Espírito Santo (-3,7%), Região Nordeste (-3,5%), Mato Grosso (-2,3%) e Minas Gerais (-0,9%). O estado do Ceará apresentou estabilidade no período.

                          Frente a agosto de 2020, registrou-se variação negativa de 0,7% da indústria nacional. Entre os 15 locais pesquisados, 6 registraram expansão, sendo eles: Paraná (8,7%), Minas Gerais (6,5%), Espírito Santo (6,0%), Santa Catarina (5,8%), Rio de Janeiro (1,4%) e São Paulo (0,9%). Nos 9 outros locais pesquisados observaram-se retrações, sendo as maiores em: Região Nordeste (-17,2%), Bahia (12,8%), Pernambuco (-13,5%), Pará (-6,8%) e Goiás (-3,4%).

                          Analisando o acumulado no ano (jan-ago), registrou-se acréscimo de 9,2% na produção industrial. Dos 15 locais pesquisados, 10 apresentaram acréscimo, sendo os maiores observados em: Santa Catarina (20,5%), Amazonas (17,1%), Ceará (16,3%), Minas Gerais (15,6%), Paraná (15,1%) e Rio Grande do Sul (15,0%). Por outro lado, as cinco regiões restantes apresentaram queda: Bahia (-14,8%), Mato Grosso (-4,7%), Goiás (-3,8%), Região Nordeste (-3,7%) e Pará (-1,4%).

                          São Paulo. Na comparação do mês de agosto de 2021 com o mês de julho de 2021, a produção da indústria paulista registrou expansão de 0,4%, a partir de dados dessazonalizados. Em relação a agosto de 2020, houve variação positiva de 0,9%, e analisando os dados acumulados no ano, registrou-se acréscimo de 12,6%. Os setores com maiores expansões no comparativo do acumulado no ano foram: veículos automotores, reboques e carrocerias (50,8%), metalurgia (33,9%), máquinas e equipamentos (31,4%), confecção de artigos do vestuário e acessórios (30,1%) e produtos de minerais não-metálicos (29,9%). Por outro lado, os setores que apresentaram as maiores retrações nessa base de comparação foram: produtos farmoquímicos e farmacêuticos (-22,0%), outros equipamentos de transporte, exceto veículos automotores (-17,1%), produtos alimentícios (-12,1%), sabões, detergentes, produtos de limpeza, cosméticos, produtos de perfumaria e higiene pessoal (-3,9%).

                          Paraná. Na comparação de agosto de 2021 com o mês anterior, a produção da indústria paranaense registrou variação positiva de 1,5% a partir de dados dessazonalizados. Em relação a agosto de 2020, houve expansão de 8,7%. No acumulado no ano, aferiu-se variação positiva de 15,1%. Os setores com as maiores contribuições positivas no comparativo do acumulado no ano foram: máquinas e equipamentos (78,9%), veículos automotores, reboques e carrocerias (52,9%), produtos de madeira (38,9%), produtos de metal, exceto máquinas e equipamentos (32,4%) e produtos de minerais não-metálicos (21,5%). De outro lado, as maiores variações negativas foram percebidas nos segmentos de produtos alimentícios (-6,1%) e celulose, papel e produtos de papel (1,7%). 

                          Minas Gerais. Na comparação de agosto de 2021 com o mês de julho, a produção da indústria mineira apresentou retração de 0,9%, a partir de dados dessazonalizados. Em relação a agosto de 2020, houve acréscimo de 6,5%. No acumulado do ano registrou-se variação positiva de 15,6%. Os setores que apresentaram as maiores expansões na comparação do acumulado no ano, foram: veículos automotores, reboques e carrocerias (91,7%), máquinas e equipamentos (55,3%), produtos de metal, exceto máquinas e equipamentos (28,8%), produtos têxteis (26,6%) e metalurgia (19,4%). Por fim, os maiores decréscimos foram observados nos setores de outros produtos químicos (-16,8%), celulose, papel e produtos de papel (-6,4%) e produtos alimentícios (-3,0%).  

                          Bahia. Na comparação de agosto de 2021 com o mês anterior, a produção da indústria baiana apresentou expansão de 0,3%, a partir de dados dessazonalizados. Em relação a agosto de 2020, houve variação negativa de 13,8%. No acumulado do ano, por sua vez, registrou-se variação também negativa de 14,8%. Os setores que registraram as maiores expansões, na comparação do acumulado no ano, foram: preparação de couros e artefatos de couro, artigos para viagem e calçados (42,9%), equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (19,7%), produtos de borracha e material plástico (17,1%), outros produtos químicos (12,7%), e indústrias extrativas (8,6%). Por fim, os maiores decréscimos foram observados nos seguintes setores: veículos automotores, reboques e carrocerias (94,0%), coque, produtos derivados do petróleo e bicombustíveis (-30,7%), indústrias de transformação (-16,0%), celulose, papel e produtos de papel (6,7%) e metalurgia (-5,0%). 

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