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                          Análise IEDI

                          Comércio Varejista
                          Publicado em: 10/09/2021

                          Crescimento concentrado

                          Em jul/21, as vendas reais do comércio varejista voltaram a se expandir, mas não na mesma intensidade de meses anteriores. A despeito da revisão para cima do resultado de junho, o segundo semestre do ano começou com performances muito heterogêneas entre os distintos segmentos do varejo. Poucos foram os que avançaram com mais vigor.

                          O varejo ampliado, que inclui as vendas de veículos, autopeças e material de construção, depois de recuar -2,1% em junho, registrou alta de +1,1% ante o mês anterior, com ajuste sazonal. O IBGE revisou o resultado de jun/21 do varejo restrito de -1,7% para +0,9% e apontou alta de +1,2% agora em jul/21.

                          Assim, em ambos os conceitos o varejo ainda permanece acima dos padrões pré-Covid-19, liderando a reação da atividade econômica. O varejo restrito encontra-se 5,9% acima do nível de fev/20 e o varejo ampliado 2,8% acima. Entre seus ramos o placar está dividido: metade já superou patamares pré-pandemia e metade continua em defasagem.

                          Na passagem de jun/21 para jul/21, o quadro também foi de assimetria. Quatro ramos ficaram em virtual estabilidade, três tiveram perda e apenas três conseguiram crescer. Dos 10 segmentos acompanhados pelo IBGE somente 2 registraram dinamismo positivo com maior intensidade: vestuário e calçados e outros artigos de uso pessoal e doméstico, cujas vendas foram mais influenciadas pela redução de medidas restritivas e avanço da vacinação.

                               •  Varejo restrito: +1,3% em mai/21; +0,9% em jun/21 e +1,2% em jul/21;

                               •  Varejo ampliado: +3,0%; -2,1% e +1,1%, respectivamente;

                               •  Supermercados, alimentos, bebidas e fumo: +0,8%; -0,5% e +0,2%;

                               •  Móveis e eletrodomésticos: +1,0%; +1,5% e -1,4%;

                               •  Outros artigos de uso pessoal e doméstico: +6,3%; -2,5% e +19,1%;

                               •  Veículos e autopeças: +1,2%; -0,1% e +0,2%;

                               •  Material de construção: +3,0%;-3,7% e-2,3%, respectivamente.

                          Entre aqueles que não se saíram bem estão combustíveis e lubrificantes (-0,3%, com ajuste) e supermercados, alimentos, bebidas e fumo (+0,2%), cujas vendas já haviam caído em jun/21 e agora ficaram virtualmente estagnados. Em ambos os casos, a elevação de preços vem contribuindo para arrefecer sua demanda.

                          O grupo de segmentos que comercializam bens de consumo duráveis é outro que não progrediu em jul/21: ou ficaram estagnados, como veículos e autopeças, ou registraram queda nas vendas, como material de construção e móveis e eletrodomésticos. Estes são ramos que dependem muito da confiança do consumidor e de capacidade de endividamento, o que exclui a parcela da população desempregada ou com rendimentos insuficientes devido a ocupações informais.

                          Artigos farmacêuticos, médicos e de perfumaria, que experimentaram uma fase de crescimento mais intensa durante a pandemia, vêm desde fev/21 registrando baixo dinamismo, tendo variado somente +0,1% em jul/21. Ainda assim, é um dos segmentos mais bem posicionados em relação ao pré-pandemia: 11,9% acima de fev/20, só perdendo para material de construção (15,6% acima) e outros artigos de uso pessoal e doméstico (34,3% acima).

                          Segundo os dados de julho de 2021 da Pesquisa Mensal do Comércio divulgados hoje pelo IBGE, o índice de volume de vendas do comércio varejista nacional registrou expansão de 1,2% frente ao mês imediatamente anterior (junho/2021) na série com ajuste sazonal. Na comparação com o mês de julho de 2020, houve expansão de 5,7%. Para o acumulado nos últimos doze meses e para o acumulado no ano (jan-jul) aferiu-se expansão de 5,9% e 6,6%, respectivamente. 

                          No que se refere ao volume de vendas do comércio varejista ampliado, que inclui vendas de veículos, motos, partes e peças e de materiais de construção, registrou-se variação positiva de 1,1% em relação a junho de 2021, a partir de dados livres de influências sazonais. Com relação ao desempenho comparado ao mês de julho de 2020, houve variação positiva de 7,1%. Para o acumulado nos últimos 12 meses e para o acumulado no ano (jan-jul) verificou-se aumento de 8,4% e 11,4%, respectivamente.

                          A partir de dados dessazonalizados, na comparação com o mês imediatamente anterior (junho/2021), cinco dos oito setores analisados apresentaram expansões: outros artigos de uso pessoal e doméstico (19,1%), tecidos, vestuário e calçados (2,8%), equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (0,6%), hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (0,2%) e artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (0,1%). Por outro lado, três dos oito setores analisados registraram variações negativas em comparação ao mês imediatamente anterior: livros, jornais, revistas e papelaria (-5,2%), móveis e eletrodomésticos (-1,4%) e combustíveis e lubrificantes (-0,3%). Para o comércio varejista ampliado registrou-se expansão de 1,1%, de maneira que o setor de veículos, motos, partes e peças registrou variação positiva de 0,2%, enquanto material de construção teve decréscimo de 2,3%. 

                          Em relação ao mesmo mês do ano anterior (julho de 2020), registraram-se expansão em cinco das oito atividades analisadas: tecidos, vestuário e calçados (42,0%), outros artigos de uso pessoal e doméstico (36,8%), combustíveis e lubrificantes (6,4%), equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-5,6%) e artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (4,8%). Em sentido oposto, houve queda nos setores de livros, jornais, revista e papelaria (-23,2%), móveis e eletrodomésticos (-12,0%) e hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-1,8%). Para o comércio varejista ampliado, registrou-se variação positiva de 7,1%, de modo que o setor de veículos e motos, partes e peças apresentou expansão de 18,0% e o setor de material de construção registrou declínio de 4,7%.

                          Na análise do acumulado do ano (janeiro-julho de 2021), aferiu-se expansão de 6,6% no comércio varejista, crescimentos em seis dos oito segmentos analisados: tecidos, vestuário e calçados (34,2%), outros artigos de uso pessoal e doméstico (32,5%), artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (14,4%), móveis e eletrodomésticos (6,8%), equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (4,1%) e combustíveis e lubrificantes (4,3%). Em sentido oposto, os dois segmentos analisados restantes apresentaram decréscimo: livros, jornais, revista e papelaria (-22,9%) e hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-2,6%). No comércio varejista ampliado houve variação positiva de 11,4% no período, sendo que veículos e motos, motocicletas, partes e peças apresentou acréscimo de 25,9%, enquanto material de construção registrou elevação de 16,6%. 

                          Por fim, comparando julho de 2021 com o mesmo mês do ano anterior, 20 das 27 unidades federativas apresentaram crescimento no volume de vendas do comércio varejista, sendo as maiores: Rondônia (35,8%), Piauí (25,5%), Mato Grosso do Sul (18.0%), Mato Grosso (14,9%), Santa Catarina (14,5%), Paraná (14,0%) e Acre (13,7%). Por sua vez, apresentaram decréscimos no volume de vendas do comércio varejista, na mesma base de comparação, as seguintes unidades federativas: Amazonas (-9,7%), Maranhão (-8,1%), Ceará (-6,7%), Paraíba (-6,3%), Tocantins (-4,0%), Distrito Federal (-4,2%) e Pernambuco (-2,3%).

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                          Depois do primeiro resultado positivo em março, a indústria brasileira voltou a ficar virtualmente estagnada em abril último, tal como em jan-fev/25.

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