• SOBRE O IEDI
    • ESTUDOS
      • CARTA IEDI
        • ANÁLISE IEDI
          • DESTAQUE IEDI
            • IEDI NA IMPRENSA
              55 11 5505 4922

              instituto@iedi.org.br

              • HOME
              • SOBRE O IEDI
                • ESTUDOS
                  • CARTA IEDI
                    • ANÁLISE IEDI
                      • DESTAQUE IEDI
                        • IEDI NA IMPRENSA

                          Análise IEDI

                          Comércio Varejista
                          Publicado em: 10/09/2021

                          Crescimento concentrado

                          Em jul/21, as vendas reais do comércio varejista voltaram a se expandir, mas não na mesma intensidade de meses anteriores. A despeito da revisão para cima do resultado de junho, o segundo semestre do ano começou com performances muito heterogêneas entre os distintos segmentos do varejo. Poucos foram os que avançaram com mais vigor.

                          O varejo ampliado, que inclui as vendas de veículos, autopeças e material de construção, depois de recuar -2,1% em junho, registrou alta de +1,1% ante o mês anterior, com ajuste sazonal. O IBGE revisou o resultado de jun/21 do varejo restrito de -1,7% para +0,9% e apontou alta de +1,2% agora em jul/21.

                          Assim, em ambos os conceitos o varejo ainda permanece acima dos padrões pré-Covid-19, liderando a reação da atividade econômica. O varejo restrito encontra-se 5,9% acima do nível de fev/20 e o varejo ampliado 2,8% acima. Entre seus ramos o placar está dividido: metade já superou patamares pré-pandemia e metade continua em defasagem.

                          Na passagem de jun/21 para jul/21, o quadro também foi de assimetria. Quatro ramos ficaram em virtual estabilidade, três tiveram perda e apenas três conseguiram crescer. Dos 10 segmentos acompanhados pelo IBGE somente 2 registraram dinamismo positivo com maior intensidade: vestuário e calçados e outros artigos de uso pessoal e doméstico, cujas vendas foram mais influenciadas pela redução de medidas restritivas e avanço da vacinação.

                               •  Varejo restrito: +1,3% em mai/21; +0,9% em jun/21 e +1,2% em jul/21;

                               •  Varejo ampliado: +3,0%; -2,1% e +1,1%, respectivamente;

                               •  Supermercados, alimentos, bebidas e fumo: +0,8%; -0,5% e +0,2%;

                               •  Móveis e eletrodomésticos: +1,0%; +1,5% e -1,4%;

                               •  Outros artigos de uso pessoal e doméstico: +6,3%; -2,5% e +19,1%;

                               •  Veículos e autopeças: +1,2%; -0,1% e +0,2%;

                               •  Material de construção: +3,0%;-3,7% e-2,3%, respectivamente.

                          Entre aqueles que não se saíram bem estão combustíveis e lubrificantes (-0,3%, com ajuste) e supermercados, alimentos, bebidas e fumo (+0,2%), cujas vendas já haviam caído em jun/21 e agora ficaram virtualmente estagnados. Em ambos os casos, a elevação de preços vem contribuindo para arrefecer sua demanda.

                          O grupo de segmentos que comercializam bens de consumo duráveis é outro que não progrediu em jul/21: ou ficaram estagnados, como veículos e autopeças, ou registraram queda nas vendas, como material de construção e móveis e eletrodomésticos. Estes são ramos que dependem muito da confiança do consumidor e de capacidade de endividamento, o que exclui a parcela da população desempregada ou com rendimentos insuficientes devido a ocupações informais.

                          Artigos farmacêuticos, médicos e de perfumaria, que experimentaram uma fase de crescimento mais intensa durante a pandemia, vêm desde fev/21 registrando baixo dinamismo, tendo variado somente +0,1% em jul/21. Ainda assim, é um dos segmentos mais bem posicionados em relação ao pré-pandemia: 11,9% acima de fev/20, só perdendo para material de construção (15,6% acima) e outros artigos de uso pessoal e doméstico (34,3% acima).

                          Segundo os dados de julho de 2021 da Pesquisa Mensal do Comércio divulgados hoje pelo IBGE, o índice de volume de vendas do comércio varejista nacional registrou expansão de 1,2% frente ao mês imediatamente anterior (junho/2021) na série com ajuste sazonal. Na comparação com o mês de julho de 2020, houve expansão de 5,7%. Para o acumulado nos últimos doze meses e para o acumulado no ano (jan-jul) aferiu-se expansão de 5,9% e 6,6%, respectivamente. 

                          No que se refere ao volume de vendas do comércio varejista ampliado, que inclui vendas de veículos, motos, partes e peças e de materiais de construção, registrou-se variação positiva de 1,1% em relação a junho de 2021, a partir de dados livres de influências sazonais. Com relação ao desempenho comparado ao mês de julho de 2020, houve variação positiva de 7,1%. Para o acumulado nos últimos 12 meses e para o acumulado no ano (jan-jul) verificou-se aumento de 8,4% e 11,4%, respectivamente.

                          A partir de dados dessazonalizados, na comparação com o mês imediatamente anterior (junho/2021), cinco dos oito setores analisados apresentaram expansões: outros artigos de uso pessoal e doméstico (19,1%), tecidos, vestuário e calçados (2,8%), equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (0,6%), hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (0,2%) e artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (0,1%). Por outro lado, três dos oito setores analisados registraram variações negativas em comparação ao mês imediatamente anterior: livros, jornais, revistas e papelaria (-5,2%), móveis e eletrodomésticos (-1,4%) e combustíveis e lubrificantes (-0,3%). Para o comércio varejista ampliado registrou-se expansão de 1,1%, de maneira que o setor de veículos, motos, partes e peças registrou variação positiva de 0,2%, enquanto material de construção teve decréscimo de 2,3%. 

                          Em relação ao mesmo mês do ano anterior (julho de 2020), registraram-se expansão em cinco das oito atividades analisadas: tecidos, vestuário e calçados (42,0%), outros artigos de uso pessoal e doméstico (36,8%), combustíveis e lubrificantes (6,4%), equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-5,6%) e artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (4,8%). Em sentido oposto, houve queda nos setores de livros, jornais, revista e papelaria (-23,2%), móveis e eletrodomésticos (-12,0%) e hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-1,8%). Para o comércio varejista ampliado, registrou-se variação positiva de 7,1%, de modo que o setor de veículos e motos, partes e peças apresentou expansão de 18,0% e o setor de material de construção registrou declínio de 4,7%.

                          Na análise do acumulado do ano (janeiro-julho de 2021), aferiu-se expansão de 6,6% no comércio varejista, crescimentos em seis dos oito segmentos analisados: tecidos, vestuário e calçados (34,2%), outros artigos de uso pessoal e doméstico (32,5%), artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (14,4%), móveis e eletrodomésticos (6,8%), equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (4,1%) e combustíveis e lubrificantes (4,3%). Em sentido oposto, os dois segmentos analisados restantes apresentaram decréscimo: livros, jornais, revista e papelaria (-22,9%) e hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-2,6%). No comércio varejista ampliado houve variação positiva de 11,4% no período, sendo que veículos e motos, motocicletas, partes e peças apresentou acréscimo de 25,9%, enquanto material de construção registrou elevação de 16,6%. 

                          Por fim, comparando julho de 2021 com o mesmo mês do ano anterior, 20 das 27 unidades federativas apresentaram crescimento no volume de vendas do comércio varejista, sendo as maiores: Rondônia (35,8%), Piauí (25,5%), Mato Grosso do Sul (18.0%), Mato Grosso (14,9%), Santa Catarina (14,5%), Paraná (14,0%) e Acre (13,7%). Por sua vez, apresentaram decréscimos no volume de vendas do comércio varejista, na mesma base de comparação, as seguintes unidades federativas: Amazonas (-9,7%), Maranhão (-8,1%), Ceará (-6,7%), Paraíba (-6,3%), Tocantins (-4,0%), Distrito Federal (-4,2%) e Pernambuco (-2,3%).

                          IMPRIMIR
                          BAIXAR

                          Compartilhe

                          Veja mais

                          ANÁLISE IEDI
                          Análise IEDI - Indústria - Frenagem industrial
                          Publicado em: 02/07/2025

                          Os últimos dados da indústria divulgados pelo IBGE continuam apontando para um processo de esmorecimento do setor para o qual o IEDI vem chamando atenção desde o último trimestre do ano passado.

                          ANÁLISE IEDI
                          Análise IEDI - Produção Regional - Indústria do Nordeste: exceção em abr/25
                          Publicado em: 11/06/2025

                          O baixo dinamismo da indústria nacional em abr/25 foi produto do declínio da produção no Sudeste e no Norte e virtual estabilidade no Sul do país.

                          ANÁLISE IEDI
                          Análise IEDI - Indústria - Dificuldades para crescer
                          Publicado em: 03/06/2025

                          Depois do primeiro resultado positivo em março, a indústria brasileira voltou a ficar virtualmente estagnada em abril último, tal como em jan-fev/25.

                          ANÁLISE IEDI
                          Análise IEDI - PIB - Crescimento do PIB, mas perda de tração na indústria
                          Publicado em: 30/05/2025

                          O PIB brasileiro voltou a se expandir mais intensamente no 1º trim/25, mas apoiado em poucas alavancas, sobretudo, na agropecuária e no efeito positivo para o investimento da compra de plataformas de petróleo.

                          ANÁLISE IEDI
                          Análise IEDI - Produção Regional - Trimestre mais fraco, sobretudo, no Norte e Nordeste
                          Publicado em: 14/05/2025

                          O 1º trim/25 foi mais fraco para a maioria dos parques regionais da indústria, principalmente no Norte e Nordeste, mas São Paulo foi uma exceção, mesmo que devido a poucos dos seus ramos.

                          ANÁLISE IEDI
                          Análise IEDI - Indústria - Mais juros, menos dinamismo em bens de capital
                          Publicado em: 07/05/2025

                          Bens de capital foram o único macrossetor industrial a não aumentar produção em mar/25 e o que mais desacelerou no acumulado do 1º trim/25, sob efeito do aumento dos juros no país.

                          ANÁLISE IEDI
                          Análise IEDI - Indústria - Há quase um semestre sem crescer
                          Publicado em: 02/04/2025

                          A indústria já soma cinco meses consecutivos sem aumento de sua produção, já descontados os eventuais efeitos sazonais.

                          ANÁLISE IEDI
                          Análise IEDI - Produção Regional - Quedas mais difundidas
                          Publicado em: 18/03/2025

                          Em jan/25, a indústria brasileira ficou estável, com uma difusão de sinal negativo que foi maior do ponto de vista regional do que do ponto de vista setorial.

                          ANÁLISE IEDI
                          Análise IEDI - Indústria - Sem crescimento
                          Publicado em: 11/03/2025

                          No primeiro mês de 2025, a indústria brasileira ficou estagnada, depois de declinar no último trimestre de 2024, mas isso devido a uma minoria de seus ramos.

                          ANÁLISE IEDI
                          Análise IEDI - PIB - Enfraquecimento do PIB no final de 2024
                          Publicado em: 07/03/2025

                          No último trimestre de 2024, o PIB brasileiro ficou praticamente estagnado, com forte queda no consumo e desaceleração do investimento: sinais da aguda elevação dos juros no país.

                          INSTITUCIONAL

                          Quem somos

                          Conselho

                          Missão

                          Visão

                          CONTEÚDO

                          Estudos

                          Carta IEDI

                          Análise IEDI

                          CONTATO

                          55 11 5505 4922

                          instituto@iedi.org.br

                          Av. Pedroso de Morais, nº 103
                          conj. 223 - Pinheiros
                          São Paulo, SP - Brasil
                          CEP 05419-000

                          © Copyright 2017 Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial. Todos os direitos reservados.

                          © Copyright 2017 Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial.
                          Todos os direitos reservados.