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                          Análise IEDI

                          Produção Regional
                          Publicado em: 10/11/2020

                          Processo ainda incompleto

                          O quinto mês de reação da indústria, registrado em setembro último, assegurou o retorno do setor a níveis de produção anteriores ao choque da Covid-19 no bimestre mar-abr/20. Os dados divulgados hoje pelo IBGE mostram que 60% dos parques regionais da indústria conseguiram atingir esta etapa da recuperação.

                          Na passagem de ago/20 para set/20, a indústria como um todo cresceu +2,6%, já descontados os efeitos sazonais. Das 15 localidades acompanhadas pelo IBGE, a produção industrial aumentou em 11, isto é, uma fração de 73% do total. 

                          Cresceram bem acima da média nacional parques industriais importantes, como São Paulo, que registrou +5% na série com ajuste sazonal e manteve o ritmo de recuperação de ago/20, e Rio Grande do Sul, com +4,5%. 

                          Também apresentaram taxas expressivas as indústrias dos demais estados do Sul, do Amazonas e do Espírito Santo, como mostram as variações frente ao mês anterior a seguir. No vermelho, ficaram apenas Pará, Pernambuco, Rio de Janeiro e Mato Grosso.

                               •  Brasil: +8,6% em jul/20; +3,6% em ago/20 e +2,6% em set/20;

                               •  Amazonas: +13,6%; +4,5% e +5,8%, respectivamente;

                               •  Nordeste: +17,2%; +2,6% e +1,1%;

                               •  Rio de Janeiro: +8,8%; +3,9% e -3,1%;

                               •  São Paulo: +8,8%; +4,9% e +5,0%;

                               •  Paraná: +2,8%; +4,2% e +7,7%;

                               •  Santa Catarina: +10,6%; +6,5% e +4,5%;

                               •  Rio Grande do Sul: +8,2%; +5,8%; +4,5%, respectivamente.

                          Com o resultado positivo de set/20, 9 das 15 indústrias regionais acompanhadas pelo IBGE superaram o nível de produção de fev/20, isto é, antes do choque da Covid-19. Embora majoritária, esta parcela (60%) ainda indica uma reação incompleta, cuja continuidade nos próximos meses é importante e só ocorrerá se alguns desafios sofrem superados, a exemplo da redução do auxílio emergencial.

                          Entre as localidades no positivo estão as indústrias dos estados do Sul do país e de parte do Sudeste, além de outros parques menos diversificados. São Paulo superou em 4,4% o nível de fev/20, alavancando, portanto, o total Brasil, que em set/20 ficou apenas 0,2% acima do pré-crise. No Sudeste, a indústria de Minas Gerais foi outro caso positivo, ultrapassando em 5,5% o patamar de fev/20.

                          Quem melhor se saiu recentemente foi Amazonas, em um nível 13,2% acima do pré-crise, graças ao desempenho de setores importantes em sua indústria, como bebidas, eletrônicos e informática.

                          Já os estados do Sul, embora tenham ficado também no positivo, apresentaram um quadro mais próximo à média nacional, com exceção de Santa Catarina, cuja produção em set/20 superou em 3,1% à de fev/20. Rio Grande do Sul (+0,3%) e Paraná (+0,5%) praticamente só eliminaram a defasagem até então existente.

                          Ainda no vermelho está o Nordeste como um todo: 4,3% aquém do patamar pré-crise. E a contar pelo seu resultado de set/20, de apenas +1,1%, é possível que demore mais tempo para recuperar as perdas da pandemia, sobretudo, porque a região deve ser a que mais sentirá a redução do valor do auxílio emergencial de R$ 600 para R$ 300, pois foi a maior beneficiária do programa.

                          Outras localidades distantes de reaver as perdas da Covid-19 incluem Rio de Janeiro (-2,6% ante fev/20), Mato Grosso (-6,0%) e Espírito Santo (-8,8%), onde são importantes as atividades de início de cadeia, vinculadas à extração mineral e à agropecuária.

                          Na passagem de agosto para setembro de 2020, a produção industrial brasileira registrou incremento de 2,6%, a partir dos dados dessazonalizados. Entre os 15 locais pesquisados, 11 registraram variações positivas: Paraná (7,7%), Amazonas (5,8%), São Paulo (5,0%), Espírito Santo (5,0%), Rio Grande do Sul (4,5%), Santa Catarina (4,5%), Bahia (4,0%), Minas Gerais (1,9%), Ceará (1.3%), Região Nordeste (1,1%), Goiás (0,4%). Por outro lado, os quatro locais pesquisados restantes apresentaram variações negativas: Mato Grosso (-3,7%), Rio de Janeiro (-3,1%), Pará (-2,8%) e Pernambuco (-1,3%). 

                          Frente a setembro de 2019, registrou-se expansão de 3,4% da indústria nacional. Entre 15 locais pesquisados, 12 registraram variações positivas: Amazonas (14,2%), Ceará (8,5%), Pará (8,1%), Santa Catarina (7,6%), Pernambuco (7,5%), Rio Grande do Sul (5,8%), Goiás (5,3%), São Paulo (4,9%), Minas Gerais (3,3%), Região Nordeste (3,2%), Paraná (3,2%) e Rio de Janeiro (0,8%). Em sentido oposto, nos demais três locais pesquisados observaram-se variações negativas na mesma base de comparação: Espírito Santo (-11,0%), Mato Grosso (-6,2%) e Bahia (1,9%). 

                          No acumulado do ano frente ao mesmo período do ano anterior, registrou-se decréscimo de 7,2% na produção da indústria nacional. Dos 15 locais pesquisados, três apresentaram incrementos: Goiás (2,5%), Rio de Janeiro (2,2%) e Pernambuco (1,8%). Por outro lado, as demais regiões apresentaram decréscimos: Espírito Santo (-18,0%), Ceará (-11,9%), Amazonas (-10,6%), Rio Grande do Sul (-10,4%), Santa Catarina (-9,7%), São Paulo (-9,4%), Paraná (-7,2%), Bahia (-7,0%), Minas Gerais (-6,5%), Região Nordeste (-5,6%), Mato Grosso (-2,9%) e Pará (-0,5%).

                          São Paulo. Na comparação do mês de setembro com o mês de agosto de 2020, a produção da indústria paulista registrou incremento de 5,0%, a partir de dados dessazonalizados. Em relação a setembro de 2019, houve variação positiva de 4,9%, e analisando os dados acumulados no ano, registrou-se decréscimo de 9,4%. 

                          Os setores com maiores expansões no comparativo do acumulado do ano foram: produtos alimentícios (11,0%), sabões, detergentes, produtos de limpeza, cosméticos, produtos de perfumaria e de higiene (8,9%), coque, produtos derivados do petróleo e de biocombustíveis (2,8%) e produtos farmoquímicos e farmacêuticos (1,0%). 

                          Por outro lado, os setores que apresentaram as maiores variações negativas foram: outros equipamentos de transporte, exceto veículos automotores (-49,6%), veículos automotores, reboques e carrocerias (-38,0%), confecção de artigos do vestuário e acessórios (-34,8%), produtos têxteis (-23,5%) e máquinas e equipamentos (-17,2%). 

                          Nordeste. Na comparação de setembro com o mês de agosto de 2020, a produção da indústria nordestina registrou incremento de 1,1% a partir de dados dessazonalizados. Em relação a setembro de 2019, houve um aumento de 3,2%. No acumulado do ano aferiu-se variação negativa de 5,6%. 

                          Os setores com maiores contribuições positivas no comparativo do acumulado do ano foram: coque, produtos derivados do petróleo e de biocombustíveis (23,6%), celulose, papel e produtos de papel (10,9%), produtos alimentícios (6,3%) e bebidas (0,5%). De outro lado, os seguintes segmentos apresentaram as maiores retrações: veículos automotores, reboques e carrocerias (-43,3%), confecção de artigos do vestuário e acessórios (-28,0%), preparação de couros e artefatos de couro, artigos para viagem e calçados (-26,1%), metalurgia (-23,3%) e produtos têxteis (-17,6%).

                          Minas Gerais. Na comparação de setembro com o mês de agosto de 2020, a produção da indústria mineira apresentou variação positiva de 1,9%, segundo dados dessazonalizados. Em relação a setembro de 2019, houve uma expansão de 3,3%. No acumulado no ano houve retração de 6,5%. 

                          Os setores que registraram as maiores variações positivas, na comparação do acumulado do ano, foram: outros produtos químicos (25,7%), produtos do fumo (13,4%), produtos alimentícios (10,7%), produtos têxteis (3,1%) e celulose, papel e produtos de papel (0,1%). 

                          Por fim, os maiores decréscimos se deram nos seguintes setores: veículos automotores, reboques e carrocerias (-27,8%), máquinas e equipamentos (-19,6%), produtos de metal, exceto máquinas e equipamentos (-19,4%), coque, de produtos derivados do petróleo e de biocombustíveis (-16,3%) e metalurgia (-11,8%). 

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