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                          Análise IEDI

                          PIB
                          Publicado em: 29/08/2019

                          Destaques positivos do PIB no segundo trimestre

                          Ao contrário de projeções do mercado e da sinalização de alguns indicadores, como por exemplo, o IBC-Br do Banco Central, a economia não entrou em recessão técnica no segundo trimestre de 2019. O PIB cresceu +0,4% frente ao trimestre anterior, já descontados os efeitos sazonais. 

                          Esta é uma boa notícia que os dados divulgados hoje pelo IBGE trouxeram, mas isso não significa que haja alguma indicação clara de que estamos superando o quadro de crescimento baixo e irregular, que vem caracterizando a reativação da economia depois da grave crise de 2015-2016. Exemplo disso, é que no primeiro semestre de 2019 a alta acumulada é de +0,7% ante o 1º sem/18, indicando que o ano pode terminar com um crescimento inferior ao de 2017 e 2018 (+1,1%)

                          No segundo trimestre de 2019, três destaques positivos contribuíram para o resultado do PIB, dois deles na indústria, quando consideramos o lado da oferta, e no investimento, quando analisada a composição do PIB do lado da demanda, como mostram as variações com ajuste sazonal abaixo.

                               •  PIB total: +0,1% no 4º trim/18; -0,1% no 1º trim/19 e +0,4% no 2º trim/19

                               •  Indústria total: -0,3%; -0,5% e +0,7%, respectivamente;

                               •  Agropecuária: -0,4%; +1,6% e -0,4%;

                               •  Serviços total: +0,2%; +0,2% e +0,3%;

                               •  Consumo das famílias: +0,5%; +0,3% e +0,3%;

                               •  Consumo do governo: -0,3%; +0,5% e -1,0%;

                               •  Formação bruta de capital fixo: -1,6%; -1,2% e +3,2%;

                               •  Exportações: +3,4%; -2,9% e -1,6%;

                               •  Importações: -5,4%; +0,9% e +1,0%, respectivamente.

                          O primeiro destaque cabe ao setor da construção, que conseguiu crescer +1,9% frente ao primeiro trimestre, com ajuste sazonal, e interrompeu uma sequência de 20 trimestres consecutivos no vermelho na comparação interanual, registrando +2% ante 2º trim/18. Isso se deve principalmente ao segmento urbano de habitação, que nos grandes centros, como São Paulo, vem retomando a construção e o lançamento de novas unidades.

                          O segundo destaque é que a indústria de transformação saiu da recessão técnica em que se encontrava devido à retração tanto no 4º trim/18 como no 1º trim/19. Cresceu +2% em abr-jun/19, já descontada a sazonalidade, o que é uma taxa considerável, ainda que sobre uma base baixa de comparação devido ao declínio anterior.

                          Que o PIB da indústria de transformação pudesse crescer na margem no 2º trim/19, já era algo que o desempenho positivo de sua produção física apontava. O que surpreendeu foi a magnitude da alta. Frente ao mesmo período de 2018, contudo, o setor ficou em linha com resultados positivos anteriores, registrando +1,6% no 2º trimestre, suficiente apenas para compensar a queda do 1º trimestre do ano (-1,7%).

                          Tanto o passo à frente da indústria de transformação como o início da reativação do setor da construção estão associados, no lado da demanda do PIB, a um avanço mais substancial do investimento. Depois de cair nos dois trimestres anteriores, a formação bruta de capital fixo aumentou +3,2% no 2º trim/19, frente ao período anterior, com ajuste sazonal. Com isso, embora permaneça em patamar muito baixo, a taxa de investimento deu continuidade a sua moderada elevação, chegando a 15,9% do PIB total.

                          É importante que o investimento continue surpreendendo positivamente nos próximos trimestres, pois é um dos componentes do PIB que mais longe se encontra de seu pico anterior à crise. Seu patamar atual está 26% abaixo daquele do 2º trim/13. Ou seja, ainda há um longo caminho a ser trilhado. O mesmo comentário vale para a indústria de transformação e a construção, respectivamente 15% e 30% abaixo de suas melhores marcas anteriores.

                          Entre os aspectos desfavoráveis dos dados divulgados hoje, além do baixíssimo dinamismo do setor de serviços e do consumo das famílias (+0,3% ante 1º trim/19 com ajuste em ambos os casos), está o setor externo, que mais uma vez retirou força do crescimento econômico geral. As exportações caíram -1,6% na série com ajuste sazonal, enquanto as importações cresceram +1%. Frente à crise da Argentina e a desaceleração do comércio mundial, é bem possível que esta evolução siga ocorrendo nos próximos trimestres, conferindo importância à demanda interna para manter o PIB na trilha do crescimento.

                          Segundo dados divulgados hoje pelo IBGE, o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil registrou, no segundo trimestre de 2019, R$ 1,780 trilhão a preços correntes, apresentando expansão de 0,4% na comparação com o trimestre anterior, a partir de dados dessazonalizados. 

                          Com relação ao segundo trimestre de 2018, houve expansão de 1,0%. No que se refere à oscilação do acumulado nos últimos quatro trimestres frente a igual período do ano anterior houve acréscimo aferido de 0,7%.

                          Ótica da oferta. Frente ao primeiro trimestre de 2019, a partir de dados dessazonalizados, houve retração de 0,4% para o setor agropecuário, para o setor da indústria registrou-se incremento de 0,7% e para serviços houve crescimento de 0,3%. 

                          Para os subsetores da indústria, na mesma base de comparação, tivemos incrementos nos segmentos: indústria de transformação (2,0%) e construção (1,9%). Em sentido oposto, apresentaram decréscimos os segmentos: extrativa mineral (-3,8%) e produção e distribuição de eletricidade, gás e água (-0,7%). 

                          Nos subsetores de serviços, ainda sobre o trimestre anterior e com ajuste sazonal, apresentaram variações positivas os segmentos: comércio (0,7%), atividades imobiliárias e aluguel (0,7%), serviços de informação (0,5%) e outros serviços (0,4%). Para os demais segmentos foram registradas quedas: administração, saúde e educação pública (-0,6%), transporte, armazenagem e correio (-0,3%) e intermediação financeira e seguros (-0,1%). 

                          Em relação ao segundo trimestre de 2018, houve crescimento para todos os setores analisados: serviços (1,2%), agropecuária (0,4%) e indústria (0,3%). 

                          Para os componentes do setor industrial, ainda frente ao mesmo trimestre do ano anterior, os segmentos que registraram incrementos foram: produção e distribuição de eletricidade, gás e água (2,4%), construção (2,0%) e transformação (1,6%). Para o segmento extrativo mineral houve queda de 9,4%. 

                          No setor de serviços os segmentos que apresentaram variações positivas foram: serviços de informação (3,0%), atividades imobiliárias e aluguel (2,7%), comércio (2,1%), outros serviços (1,6%) e transporte, armazenagem e correios (0,3%). Para os demais segmentos registram-se variações negativas: intermediação financeira (-0,3%) e administração, saúde e educação públicas (-0,1%). 

                          Ótica da demanda. Sob a ótica da demanda, frente ao primeiro trimestre de 2019, para dados com ajuste sazonal, houve expansão em: formação bruta de capital fixo (3,2%), importação (1,0%) e consumo das famílias (0,3%). Por outro lado, houve retração em: exportações (-1,6%) e consumo do governo (-1,0%).

                          Por fim, na comparação com o segundo trimestre de 2018, os seguintes segmentos apresentaram incrementos: formação bruta de capital fixo (5,2%), importação (4,7%), exportação (1,8%) e consumo das famílias (1,6%). Já para o consumo do governo houve retração de 0,7%. 

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                          Para a indústria, o segundo semestre de 2025 começou reproduzindo o mesmo padrão de desaceleração que vínhamos verificando desde a virada do ano.

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                          Os últimos dados da indústria divulgados pelo IBGE continuam apontando para um processo de esmorecimento do setor para o qual o IEDI vem chamando atenção desde o último trimestre do ano passado.

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                          Depois do primeiro resultado positivo em março, a indústria brasileira voltou a ficar virtualmente estagnada em abril último, tal como em jan-fev/25.

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                          O 1º trim/25 foi mais fraco para a maioria dos parques regionais da indústria, principalmente no Norte e Nordeste, mas São Paulo foi uma exceção, mesmo que devido a poucos dos seus ramos.

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                          A indústria já soma cinco meses consecutivos sem aumento de sua produção, já descontados os eventuais efeitos sazonais.

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