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                          Carta IEDI

                          Edição 1281
                          Publicado em: 20/09/2024

                          Indústria: resiliência, mas obstáculos à frente

                          Sumário

                          A segunda metade do ano teve início com recuo da produção industrial, após a retomada da atividade passado o momento mais crítico do desastre ambiental no Rio Grande do Sul. Em seu agregado, a indústria registrou -1,4% na passagem de jun/24 para jul/24, já descontados os efeitos sazonais. 

                          Este resultado, contudo, não chega a sinalizar uma reversão da boa trajetória que a produção e o PIB do setor vêm apresentando. Isso porque muito da queda está concentrada em poucos ramos (28% do total) e em uma fração minoritária de parques regionais, em geral refletindo fatores que podemos considerar como “extra econômicos”. 

                          Deste modo, a confiança dos empresários seguiu resiliente e na região de otimismo. O indicador de confiança industrial da FGV superou a marca dos 100 pontos pela primeira vez no ano em jul/24, puxada pelas avaliações das condições correntes dos negócios, que atingiram o melhor patamar desde nov/21.

                          Os dados do IBGE mostram que as indústrias alimentícias (-3,8%) e de biocombustíveis e derivados de petróleo (-3,9%) foram as que mais caíram em jul/24 na série com ajuste sazonal, sob influência da produção de açúcar e de etanol, prejudicada pela forte estiagem. Paradas programadas de unidades produtivas também contribuíram para declínio na indústria extrativa (-2,4%) e derivados de petróleo, assim como de papel e celulose.

                          Sob a influências destes ramos, dois dos quatro macrossetores industriais registraram perda em jul/24, notadamente bens de consumo semi e não duráveis (-3,1%, com ajuste sazonal). O outro sinal negativo veio de bens intermediários (-0,3%). Ainda assim, em nenhum destes casos as quedas foram intensas o suficiente para anularem a alta do mês anterior.

                          A produção de bens de consumo duráveis, por sua vez, não só se manteve no azul, como ganhou robustez em jul/24. Sua alta de +9,1% já descontados os efeitos sazonais, foi puxada pela indústria automobilística, que presentou variação de +12%. 

                          Em segundo lugar, ficou o desempenho de bens de capital, com um crescimento de +2,5%, com contribuições positivas vindo, por exemplo, de máquinas e equipamentos (+4,2%), equipamentos e aparelhos elétricos (+5,1%) e outros equipamentos de transporte (+9%).

                          Dentre os 15 parques industriais acompanhados, apenas 3 perderam produção na passagem de jun/24 para jul/24, dentre os quais a indústria paulista (-1,8%, com ajuste), sob influência negativa do desempenho de seu ramo sucroalcooleiro. Os outros dois casos com perda foram Pará (-3,8%) e Bahia (-2,3%).

                          De todo modo, os desafios para a continuidade do crescimento industrial continuam existindo e não podem ser minimizados. 

                          Há grandes obstáculos, como uma nova fase de elevação da taxa básica de juros (Selic), que pode ter sido iniciada agora em set/24 com a alta de 0,25 p.p., levando-a para o patamar de 10,75% ao ano. Os mercados que precisam de crédito para se dinamizar tendem a ser os mais prejudicados, a exemplo de bens de capital e bens de consumo duráveis, que, até então, lideram a expansão industrial em 2024. 

                          E há também obstáculos localizados, como os incêndios no interior de São Paulo que podem agravar a evolução da produção de álcool e açúcar não apenas em ago/24, mas também em meses seguintes, a depender da amplitude dos danos e do tempo necessário para recuperar as lavouras de cana.

                          Por ora, os tropeços na trajetória de curto prazo, como agora em jul/24, não mudam o quadro bastante superior àquele dos primeiros meses do ano passado. É o que ilustra o acumulado jan-jul/24, quando o setor registou alta de +3,2%, contrastando com o declínio de -0,5% em jan-jul/23.

                          Nestes sete primeiros meses do ano, o macrossetor de bens de consumo duráveis é o que mais cresce, com alta de +8,1% frente ao mesmo período do ano anterior e sinais positivos em todos os seus ramos, com destaque para eletrodomésticos (+24,2%). 

                          Bens de capital aparecem logo após bens de consumo duráveis. Sua alta chega a +6,8% ante jan-jul/23 e foi puxada por bens de capital de uso misto (+18,2%), de transporte (+12,6%) e para a própria indústria (+5,2%).

                          Vale observar que a produção de bens de capital para a própria indústria é sinal de investimento do setor. Este segmento da indústria de bens de capital caiu sistematicamente entre o 4º trim/21 e o 1º trim/24 na comparação interanual, mas voltou a crescer no 2º trim/24 (+8,5%), dando continuidade em jul/24, quando registrou +11,8%.

                          Bens intermediários (+2,3%) e bens de consumo semi e não duráveis (+3,9%), a despeito do recuo no curto prazo, como visto acima, apresentam expansão no acumulado de jan-jul/24, de forma bastante distribuída entre seus segmentos. 

                          No primeiro caso, os resultados mais expressivos ficam por conta de intermediários de veículos (+5,8% ante jan-jul/23), celulose (+4,4%) e embalagens (+7,6%). No segundo caso, os setores de carnes (+19,1%), bebidas (+7,1%) e têxteis (+6,2%) é que se destacam.

                          Resultados da Indústria

                          De acordo com os dados divulgados pelo IBGE, a produção industrial nacional recuou -1,4% em jul/24 frente ao mês imediatamente anterior, na série livre de influências sazonais, após avançar +4,3% em junho, quando interrompeu dois meses consecutivos de taxas negativas.  

                          Na série sem ajuste sazonal, no confronto com jul/23, a produção da indústria geral expandiu +6,1% em jul/24, a segunda taxa positiva consecutiva e a expansão mais intensa desde abr/24 (+8,4%). 

                          Com isso, o setor industrial apontou crescimento de +3,2% no acumulado dos sete primeiros meses de 2024. Já a taxa no acumulado nos últimos doze meses, ao avançar +2,2% em jul/24, permaneceu mostrando tendência positiva e intensificou o ritmo de crescimento frente aos resultados dos meses anteriores: jun/24 (+1,5%) e de mai/24 (+1,2%). 

                          Com esse resultado, a produção industrial se encontra 1,4% acima do patamar pré-pandemia (fev/20); porém 15,5% abaixo do nível recorde alcançado em mai/11.  

                          A queda de -1,4% da atividade industrial na passagem de junho para de julho 2024 na série com ajuste sazonal foi puxada pelo desempenho de dois macrossetores. Bens de consumo semi e não duráveis (-3,1%) assinalou a taxa negativa mais elevada e eliminou parte do crescimento de +4,5% registrado em jun/24. O setor produtor de bens intermediários (-0,3%), por sua vez, também apontou queda na produção em jul/24, após avançar +2,3% no mês anterior. Ou seja, em nenhum destes casos as quedas foram intensas o suficiente para anularem a alta do mês anterior.

                          Por outro lado, os segmentos de bens de capital (+2,5%) e de bens de consumo duráveis (+9,1%) assinalaram os resultados positivos em jul/24 e intensificaram os avanços verificados no mês anterior, de +0,8% e +5,9%, respectivamente. 

                          Na comparação mês/mesmo mês do ano anterior, o acréscimo de +6,1% da indústria total em jul/24 foi puxado todos os quatro macrossetores. Vale observar que jul/24 possui dois dias úteis a amais do que jul/23 (23 ante 21 dias), o que ajudou neste resultado.

                          Bens de consumo duráveis (+31,4%) e bens de capital (+17,3%) assinalaram na comparação jul/24 e jul/23, expansão de dois dígitos e as mais acentuadas entre as grandes categorias econômicas. As categorias produtoras de bens de consumo semi e não duráveis (+5,5%) e de bens intermediários (+4,0%) também tiveram alta, porém abaixo da média da indústria (+6,1%).

                          O macrossetor de bens de consumo duráveis cresceu +31,4% em jul/24 frente a igual mês de 2023, marcou a segunda taxa positiva consecutiva e o crescimento mais elevado desde jun/21 (+31,7%). Nesse mês, o setor foi impulsionado, pela expansão na fabricação de automóveis (+30,4%), eletrodomésticos da “linha marrom” (+35,9%) e “linha branca” (+28,2%).

                          O setor produtor de bens de capital teve expansão de +17,3% na comparação interanual, marcando a quarta taxa positiva consecutiva nesse tipo de comparação. Na formação do índice desse mês, o segmento foi influenciado pelo avanço de bens de capital para equipamentos de transporte (+22,9%), bens de capital para fins industriais (+11,8%), de uso misto (+37,4%) e para energia elétrica (+5,4%). Por outro lado, os subsetores de bens de capital para construção (-5,0%) e agrícolas (-1,0%) foram as taxas negativas de jul/24. 

                          Ainda no confronto com igual mês do ano anterior, o segmento de bens de consumo semi e não duráveis avançou +5,5% em jul/24 frente a jul/23, e marcou a quarta taxa positiva consecutiva nesse tipo de comparação. O desempenho positivo nesse mês foi explicado pelo crescimento registrado em todos os grupamentos, com destaque para alimentos e bebidas elaborados para consumo doméstico (+4,7%), semiduráveis (+14,3%) e não duráveis (+8,3%). 

                          A produção de bens intermediários, por sua vez, expandiu +4,0% na comparação interanual. O resultado desse mês foi explicado, pelo crescimento dos setores produtores de veículos automotores, reboques e carrocerias (+18,2%), produtos químicos (+11,5%), produtos de metal (+12,9%), produtos de borracha e de material plástico (+10,9%) e metalurgia (+4,8%), entre outros, enquanto as pressões negativas foram registradas por indústrias extrativas (-0,4%), coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-1,3%) e produtos alimentícios (-2,1%). 

                          No índice acumulado de jan-jul/24, frente a igual período do ano anterior, o setor industrial assinalou avanço de +3,2%, com resultados positivos em todos os quatro macrossetores. O perfil dos resultados para os sete primeiros meses de 2024 mostrou maior dinamismo para bens de consumo duráveis (+8,1%) e bens de capital +(6,8%), impulsionados pela maior produção de eletrodomésticos (+24,2%), na primeira; e de bens de capital para equipamentos de transporte (+12,6%), na segunda. Os setores produtores de bens de consumo semi e não duráveis (+3,9%) e de bens intermediários (+2,3%) também apontaram resultados positivos no índice acumulado do ano. 

                          No acumulado dos últimos doze meses a indústria avançou +2,2%, intensificando o ritmo de crescimento do fechamento do primeiro semestre de 2024 (+1,5%) e bastante diferente do resultado de 0% de jul/23, sempre em comparação com igual período do ano anterior. 

                          Movimento semelhante foi observado nas quatro grandes categorias econômicas, com destaque para bens de capital, de -6,5% para +2,4% entre o acumulado doze meses findo em jul/23 e em jul/24, bens de consumo semi e não duráveis, de +1,3% para +3,4%, e bens intermediários, de -0,4% para +2,1%. O macrossetor produtores de bens de consumo duráveis, por sua vez, havia registrado +5,6% em jul/23 e +3,5% em jul/24.

                          Por dentro da Indústria de Transformação

                          A produção da indústria geral assinalou variação negativa (-1,4%) em jul/24 frente a jun/24, na série livre dos efeitos sazonais. Em jul/24 a indústria extrativa foi a maior responsável por esse resultado, recuando -2,4% nesta comparação, enquanto a indústria de transformação teve queda de -1,3%. 

                          Na comparação com jul/23, a expansão de +6,1% da indústria geral foi puxada pela indústria de transformação, que cresceu +7,3% no mesmo período, enquanto o ramo extrativo apontou queda de -0,4% na mesma comparação. 

                          Na variação negativa de -1,4% do setor industrial na comparação entre jul/24 e jun/24, somente 7 dos 25 ramos industriais pesquisados assinalaram queda na produção. Entre as atividades, as influências negativas mais importantes da indústria de transformação foram: produtos alimentícios (-3,8%) e coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-3,9%), com a primeira eliminando o avanço de +2,6% verificado no mês anterior e a última interrompendo dois meses consecutivos de crescimento na produção, período em que acumulou ganho de +6,4%. 

                          Por outro lado, entre as 18 atividades que apontaram expansão na produção, veículos automotores, reboques e carrocerias, ao assinalar +12,0% em jul/24, exerceu o principal impacto na média da indústria e intensificou o ritmo de crescimento frente ao resultado de jun/24 (+4,8%). Outras contribuições positivas relevantes sobre o total da indústria vieram de produtos de metal (+8,4%), produtos diversos (+18,8%) e produtos químicos (+2,7%), entre outros. 

                          Na comparação com jul/23, o setor industrial assinalou acréscimo de +6,1% em jul/24, com resultados positivos em 21 dos 25 ramos, 60 dos 80 grupos e 67,3% dos 789 produtos pesquisados. Vale citar que jul/24 (23 dias) teve 2 dias úteis a mais do que igual mês do ano anterior (21). 

                          Entre as atividades, as principais influências positivas no total da indústria foram registradas por veículos automotores, reboques e carrocerias (+26,8%) e produtos químicos (+10,5%), além de produtos de metal (+13,9%), equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (+24,4%), produtos de borracha e de material plástico (+11,6%), máquinas e equipamentos (+10,8%), entre outros. 

                          Por outro lado, ainda na comparação com mesmo mês de 2023, entre as quatro atividades que apontaram redução na produção, coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-0,6%) exerceu a maior influência na formação da média da indústria, pressionada, principalmente, pela menor produção dos itens óleo diesel, naftas, gás liquefeito de petróleo (GLP) e álcool etílico. 

                          No índice acumulado para jan-jul/24, frente a igual período do ano anterior, o setor industrial assinalou avanço de +3,2%, com resultados positivos 20 dos 25 ramos, 57 dos 80 grupos e 58,7% dos 789 produtos pesquisados. Entre as atividades, as principais influências positivas no total da indústria foram registradas por produtos alimentícios (+4,2%), veículos automotores, reboques e carrocerias (+8,2%), coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (+2,3%), máquinas, aparelhos e materiais elétricos (+11,1%), equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (+10,4%), produtos de borracha e de material plástico (+5,0%) e celulose, papel e produtos de papel (+4,7%).

                          Por outro lado, ainda na comparação com jan-jul/23, entre as cinco atividades que apontaram redução na produção, a de produtos farmoquímicos e farmacêuticos (-5,1%) exerceu a maior influência na formação da média da indústria, pressionada, em grande medida, pela menor produção de medicamentos. 

                          Utilização de Capacidade

                          A utilização da capacidade instalada da indústria de transformação, de acordo com a série da FGV com ajustes sazonais, avançou +0,9 ponto percentual na passagem de jun/24 (82,5%) para jul/24, quando registrou valor de 83,4%. Dessa forma, em jul/24, a capacidade utilizada na indústria ficou 7,2 pontos percentuais acima do indicador pré-pandemia (fev/20:76,2%) e 3,8 pontos acima da média histórica (79,6%). Em ago/24, a utilização da capacidade instalada caiu marginalmente, atingindo 83,3%. 

                          De acordo com os dados da CNI, a utilização da capacidade instalada da indústria de transformação em jul/24 ficou estável frente ao mês imediatamente anterior, assinalando 79,5% na série com ajuste sazonal. Na comparação com jul/23, por sua vez, esse indicador registrou alta de +1,6 p.p.. Ficou acima do pré-pandemia (fev/20: 77,3%), mas abaixo da média histórica (80,4%) do indicador. 

                          Estoques

                          De acordo com os dados da Sondagem Industrial da CNI, o indicador da evolução dos estoques de produtos finais da indústria total ficou em 48,7 pontos em jul/24, avançando 0,5 ponto frente a jun/24. 

                          No caso do segmento da indústria de transformação, o indicador da CNI avançou bem pouco, de 48,4 pontos em jun/24 para 48,6 pontos em jul/24. A indústria extrativa, por sua vez, assinalou alta nos níveis dos estoques, visto que foi de 45,6 pontos em jun/24 para 49,6 pontos em jul/24.

                          Para a indústria geral, o indicador de satisfação dos estoques ficou em 48,2 pontos em jul/24, sinalizando que os estoques estão abaixo do planejado. Vale lembrar que a marca de equilíbrio é dada pelo valor de 50 pontos, acima do qual há excesso de estoques e abaixo dele, estoques menores do que o desejado. No caso do setor extrativo e no caso da indústria de transformação, o indicador de satisfação registrou 51,5 pontos e 48,1 pontos, respectivamente.

                          Em jul/24, 20% dos ramos industriais apresentarem estoques maiores do que o planejado (acima de 50 pontos), em comparação aos 16% do mês passado. Entre os ramos iguais ou acima de 50 pontos em jul/24 destacaram-se: manutenção e reparação (58,3 pontos), máquinas e materiais elétricos (51,1 pontos), máquinas e equipamentos (51,0 pontos) e têxteis (50,5 pontos), entre outros. Ficaram abaixo e mais distantes do equilíbrio os seguintes ramos: borracha (38,5 pontos), impressão e reprodução (41,7 pontos), madeira (42,0 pontos) e limpeza e perfumaria (42,0 pontos). 

                          Confiança e Expectativas

                          O Índice de Confiança do Empresário da Indústria de Transformação da CNI registrou 52,4 pontos em ago/24, avançando 2,0 pontos frente a jul/24. Na passagem de jul/24 para ago/24, o componente referente às expectativas em relação ao futuro foi de 53,4 para 54,9 pontos, mantendo-se na zona de otimismo. Já o componente que capta a percepção dos empresários quanto a evolução presente dos negócios cresceu +3,1 p.p., se mantendo na região pessimista (44,3 pontos). 

                          O Índice de Confiança da Indústria de Transformação (ICI) da FGV, por sua vez, ficou estável na passagem de jul/24 para ago/24, registrando 101,7 pontos, ficando na região de otimismo, ou seja, acima de 100 pontos.

                          O resultado de ago/24 foi influenciado pelo recuo do seu componente referente às avaliações da situação atual, que passou de 103,7 pontos em jul/24 para 103,6 pontos em ago/24, e avanço pelo índice de expectativas, que foi de 99,7 pontos em jul/24 para 99,8 pontos. 

                          Outro indicador utilizado para avaliar a perspectiva do dinamismo da indústria é o Purchasing Managers’ Index – PMI Manufacturing, calculado pela consultoria Markit Financial Information Services. Em jul/24 ficou em 54,0 pontos, caindo para 50,4 pontos em ago/24. Dessa forma, esse indicador permanece acima da marca de 50 pontos, indicando melhora do quadro de negócios do setor. 

                          Anexo Estatístico 

                          Mais Informações

                          Tabela: Produção Física - Subsetores Industriais

                          Variação % em Relação ao Mesmo Mês do Ano Anterior (clique aqui)

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                          O segundo semestre, para a indústria, começou dando sequência à tendência de desaceleração e predominância de variações negativas.

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                          Carta IEDI n. 1329 - Semestre menos dinâmico: a indústria por intensidade tecnológica em jan-jun/25
                          Publicado em: 26/09/2025

                          Embora três dos quatro grupos da indústria por intensidade tecnológica tenham desacelerado no 2º trim/25, aqueles mais intensivos em tecnologia foram os que pisaram mais fortemente no freio.

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                          Carta IEDI n. 1328 - As exportações de bens industriais brasileiras sob pressão do protecionismo americano
                          Publicado em: 17/09/2025

                          Ainda que o novo aumento de tarifas pelos EUA venha a prejudicar o desempenho exportador brasileiro, ao menos na primeira metade de 2025, os bens industriais de maior intensidade tecnológica conseguiram ampliar seus embarques.

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                          Carta IEDI n. 1327 - As exportações brasileiras e o protecionismo dos EUA
                          Publicado em: 09/09/2025

                          O tarifaço dos EUA contra o Brasil reforça a importância de ampliar o número de parceiros comerciais, diversificar nossa pauta exportadora e alavancar a competitividade do produto nacional, além de seguir tentando chegar a um acordo com os EUA que reduzam as alíquotas impostas.

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                          Carta IEDI n. 1326 - Fora da regra: os efeitos de práticas ilícitas para a economia brasileira
                          Publicado em: 29/08/2025

                          Além da alta informalidade, o aumento de práticas ilegais de certas empresas e a entrada de grupos criminosos em atividades econômicas lícitas colocam em risco a segurança pública, mas também criam um ambiente de concorrência desleal e geram grandes ineficiências econômicas. 

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