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                          Carta IEDI

                          Edição 1106
                          Publicado em: 17/09/2021

                          Expansão, exceto na indústria

                          Sumário

                          Na entrada da segunda metade de 2021, comércio e serviços deram sequência a suas trajetórias de recuperação, enquanto a indústria voltou a perder produção. A interrupção da retomada industrial desde o início do ano, pelas inúmeras relações que o setor estabelece com outras atividades econômicas, tende a prejudicar o desempenho do PIB geral do país.

                          Conforme discutido na Carta IEDI n. 1096 “Indústria: alavanca do crescimento”, a atividade industrial é aquela com maior multiplicador do dinamismo do conjunto da economia. No Brasil, quando a indústria de transformação produz R$1, a produção agregada de nossa economia avança R$ 2,14, isto é, um poder de induzir crescimento muito maior do que o do comércio (1,56) e dos serviços (1,46).

                          Por esta razão, seria melhor se a indústria voltasse ao azul. Por ora, dos sete meses de 2021 com dados oficiais divulgados pelo IBGE, a produção da indústria geral recuou ou ficou estagnada em seis deles. Em jul/21, registrou -1,3% frente ao mês anterior, já descontados os efeitos sazonais. Como resultado desta fase adversa, seu nível em jul/21 estava 5,2% abaixo daquele de dez/20 e 2,1% aquém do pré-pandemia, isto é, de fev/20.

                          Já as vendas do comércio varejista permanecem em patamares acima do choque da Covid-19 no início do ano passado, a despeito de certa oscilação em seu desempenho provocada pela reedição de medidas restritivas com os meses de piora da pandemia no país. Em jul/21, considerado em seu conceito ampliado, que inclui as vendas de veículos, autopeças e material de construção, registrou +1,1% ante jun/21, ficando 3,2% acima do nível pré-pandemia.

                          O faturamento dos serviços, por sua vez, mostrou resiliência e progrediu pela quarta vez consecutiva, variando +1,1% frente ao mês anterior, com ajuste sazonal. Foi o último grande setor a dar sinais mais consistentes de recuperação, mas graças ao avanço da vacinação vem conseguindo se manter acima do pré-pandemia nos últimos três meses. Agora em jul/21 chegou a um patamar 3,9% superior ao de fev/20.

                          Assim, apoiado pelos resultados positivos de comércio e serviços, o indicador IBC-Br do Banco Central, que funciona como uma proxy do PIB, registrou +0,6% frente a jun/21, com ajuste sazonal. Mas como a indústria recuou mais em jul/21, este indicador do BC sinalizou desaceleração do nível geral de atividade, já que a alta de jun/21 havia sido de +0,92%.

                          Cabe chamar atenção ainda para a heterogeneidade dos resultados dos ramos que compõem tanto o setor do varejo como o setor de serviços. Embora ambos em seu agregado tenham progredido em jul/21, poucos de seus ramos efetivamente cresceram neste mês.

                          Nos serviços, dos cinco segmentos identificados pelo IBGE apenas dois ficaram no azul: serviços prestados às famílias e serviços profissionais, administrativos e complementares. Este último, porém, pouco cresceu: apenas +0,6% na comparação com jun/21, com ajuste sazonal. Foi sua menor taxa positiva de 2021 e seu componente de serviços administrativos e complementares, que reúne as atividades de menor qualificação terceirizadas pelas empresas, voltou a cair (-0,6%).

                          No varejo, dos seus dez ramos acompanhados pelo IBGE, quatro ficaram em uma situação de estabilidade, três perderam vendas e apenas três conseguiram crescer: equipamentos de escritório, informática e comunicação (+0,6% ante jun/21); vestuário e calçados (+2,8%); e outros artigos de uso pessoal e doméstico (+19,1%). Estes dois últimos, que se saíram melhor, tiveram vendas influenciadas pela redução de medidas restritivas e avanço da vacinação.

                          Na indústria, por sua vez, o sinal negativo foi bastante difundido entre seus ramos, atingindo 73% dos 26 acompanhados pelo IBGE e dois de seus quatro macrossetores. Entre os que cresceram, coube a bens de capital o melhor resultado, que foi de apenas +0,3% ante jun/21, com ajuste sazonal. Ou seja, quem não caiu ficou virtualmente estável.

                          Quanto aos parques regionais da indústria, aqueles no vermelho não chegaram a ser majoritários, atingindo 47% do total. Apesar disso, manteve-se o padrão característico de 2021 em que áreas com indústrias maiores e mais diversificadas apresentam mais dificuldades para crescer. A perda de produção de jul/21 concentrou-se em estados do Sudeste, como São Paulo (-2,9%) e Rio de Janeiro (-1,4%), e do Sul, sobretudo no Rio Grande do Sul (-1,7%). A boa notícia é que ao menos a indústria do Nordeste voltou a crescer (+3,4%).

                           

                          Indústria

                          O declínio de -1,3% da produção industrial em jul/21, já descontados os efeitos sazonais, se mostrou bastante difundido setorialmente e, do ponto de vista regional, seguiu um perfil já conhecido em 2021, bastante concentrado nos parques do Sul e Sudeste, cujas indústrias estão entre as maiores e mais diversificadas do país.

                           

                          Variações negativas atingiram 73% dos ramos e 47% dos parques industriais regionais acompanhados pelo IBGE. Entre os macrossetores, dois ficaram no vermelho e os outros dois conseguiram crescer, mas ficaram muito próximos da estabilidade.

                          O melhor dos casos foi bens de capital, cuja produção variou +0,3% ante jun/21, com ajuste, embora esta tenha sido a menor alta registrada desde mai/20, quando o macrossetor voltou ao azul. Também no positivo ficaram os bens de consumo semi e não duráveis, mas com apenas +0,2% após uma retração no mês anterior.

                           

                          Entre os macrossetores em queda, bens intermediários registraram -0,3%, sua quarta taxa negativa consecutiva e o pior desempenho coube à produção de bens de consumo duráveis, que recuou -2,7% ante jun/21. Bens de consumo duráveis não apresentaram um mês sequer de crescimento em 2021 na série com ajuste sazonal.

                           

                          Regionalmente, os dados do IBGE indicam perda de produção na série já livre de efeitos sazonais em três dos quatro estados da região Sudeste, sendo São Paulo o pior caso, com -2,9% ante jun/21, e em dois dos três estados da região Sul, com o Rio Grande do Sul em última posição (-1,7%).

                          No entanto, de todos os parques pesquisados a queda mais intensa registrada na passagem de jun/21 para jul/21 ficou a cargo da indústria do Amazonas, que registrou -14,4%, já descontados os efeitos sazonais. Muito disso se deveu aos ramos de bebidas e outros equipamentos de transporte. 

                           

                          Amazonas exerceu a segunda maior influência negativa para a indústria brasileira como um todo. Por sua vez, a primeira influência negativa, coube à queda da indústria paulista devido à sua alta participação no total do setor, ensejada principalmente pelo desempenho adverso do ramo automobilístico, como observou o IBGE.

                          No geral, dos 7 parques que começaram o segundo semestre no vermelho, em 5 deles o sinal negativo prepondera nos sete meses de 2021 com dados oficiais, mostrando ser mais uma fase de adversidades renovadas do que perdas localizadas. Foram os casos de São Paulo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e mais recentemente do Pará.

                           

                          Assim, 12 indústrias regionais voltaram a um nível de produção inferior àquele do pré-pandemia, isto é, de fev/20. Em jun/21 haviam sido 10 parques nesta situação e em dez/20 eram 7, uma progressão que sinaliza o espalhamento da perda recente de dinamismo da indústria nacional.

                           

                          A boa notícia dos últimos dados é que o Nordeste deu prosseguimento à recuperação de sua indústria. Depois de seis taxas negativas de crescimento, de dez/20 a mai/21, obteve seu primeiro aumento em jun/21 e agora em jul/21 registrou +3,4% frente ao mês anterior. Este resultado foi puxado pela Bahia (+6,7%), mas também por Pernambuco (+2,5%) e Ceará (+1,5%).

                           

                          A despeito desta evolução favorável, a região Nordeste como um todo, está muito distante do seu nível de produção pré-pandemia e, por isso, seria conveniente repetir taxas robustas de crescimento nos próximos meses. Em jul/21 encontrava-se 15% abaixo de fev/20.

                          Comércio

                          Em jul/21, diferentemente da indústria, as vendas reais do comércio varejista voltaram a se expandir, ainda que não na mesma intensidade de meses anteriores. A despeito da revisão para cima do resultado de junho, o segundo semestre do ano começou com performances muito heterogêneas entre os distintos segmentos do varejo. Poucos foram os que avançaram com mais vigor.

                           

                          O varejo ampliado, que inclui as vendas de veículos, autopeças e material de construção, depois de recuar -2,1% em junho, registrou alta de +1,1% ante o mês anterior, com ajuste sazonal. O IBGE revisou o resultado de jun/21 do varejo restrito de -1,7% para +0,9% e apontou alta de +1,2% agora em jul/21.

                          Assim, em ambos os conceitos o varejo ainda permanece acima dos padrões pré-Covid-19, liderando a reação da atividade econômica. O varejo restrito encontra-se 5,9% acima do nível de fev/20 e o varejo ampliado 2,8% acima. Entre seus ramos o placar está dividido: metade já superou patamares pré-pandemia e metade continua em defasagem.

                           

                          Na passagem de jun/21 para jul/21, o quadro também foi de assimetria. Quatro ramos ficaram em virtual estabilidade, três tiveram perda e apenas três conseguiram crescer. Dos 10 segmentos acompanhados pelo IBGE somente 2 registraram dinamismo positivo com maior intensidade: vestuário e calçados e outros artigos de uso pessoal e doméstico, cujas vendas foram mais influenciadas pela redução de medidas restritivas e avanço da vacinação.

                           

                          Entre aqueles que não se saíram bem estão combustíveis e lubrificantes (-0,3%, com ajuste) e supermercados, alimentos, bebidas e fumo (+0,2%), cujas vendas já haviam caído em jun/21 e agora ficaram virtualmente estagnados. Em ambos os casos, a elevação de preços vem contribuindo para arrefecer sua demanda.

                           

                          O grupo de segmentos que comercializam bens de consumo duráveis é outro que não progrediu em jul/21: ou ficaram estagnados, como veículos e autopeças, ou registraram queda nas vendas, como material de construção e móveis e eletrodomésticos. Estes são ramos que dependem muito da confiança do consumidor e de capacidade de endividamento, o que exclui a parcela da população desempregada ou com rendimentos insuficientes devido a ocupações informais.

                          Artigos farmacêuticos, médicos e de perfumaria, que experimentaram uma fase de crescimento mais intensa durante a pandemia, vêm desde fev/21 registrando baixo dinamismo, tendo variado somente +0,1% em jul/21. Ainda assim, é um dos segmentos mais bem posicionados em relação ao pré-pandemia: 11,9% acima de fev/20, só perdendo para material de construção (15,6% acima) e outros artigos de uso pessoal e doméstico (34,3% acima).

                           

                          Serviços

                          Em jul/21, o setor de serviços também cresceu, sendo mais uma vez puxado pelos serviços prestados às famílias, cuja demanda, após meses de retenção, tende a reagir mais fortemente com o avanço da vacinação. Deste modo, o setor como um todo, que vinha atrasado no processo de recuperação, dá sinais de entrar em uma nova fase mais promissora.

                           

                          Nesta entrada do segundo semestre, o faturamento dos serviços cresceu +1,1%, já corrigido pela inflação. É a quarta alta consecutiva, levando o setor a um patamar de faturamento 3,9% superior ao de fev/20, isto é, ao pré-pandemia.

                          Todos os segmentos que compõem o setor de serviços na pesquisa do IBGE apresentam, em 2021, um número majoritário de meses em alta e 80% deles já superaram o choque da Covid-19, ficando acima de fev/20. A única exceção é justamente o segmento de serviços prestados às famílias, que caminha na direção certa ao avançar com maior intensidade que os demais nos últimos meses.

                           

                          Ainda assim, há quem recentemente venha oscilando, como os serviços de informação e comunicação, que registraram recuo de -0,4% na passagem de jun/21 para jul/21, bem como o segmento de outros serviços (-0,5%), que reúne um conjunto amplo e diversificado de atividades.

                          O segmento de serviços de transporte, armazenagem e correio também perdeu faturamento em jul/21 (-0,2%), mas ficou muito próximos da estabilidade. Tivesse a produção industrial em um momento positivo, estes serviços teriam se saído melhor, dada a mobilização logística que a indústria promove para produzir.

                           

                          Entre os segmentos no positivo, estão os serviços profissionais, administrativos e complementares, que registraram +0,6% ante jun/21, sob influência do seu componente de serviços técnico-profissionais, cujo faturamento real avançou +4,4%. Este foi o melhor resultado para este componente, que reúne atividades de maior qualificação e especialização, desde jul/20.

                          Seu outro componente, o de serviços administrativos e complementares, que compreendem aquelas atividades de menor qualificação terceirizadas pelas empresas, não conseguiu crescer, variando -0,6% na série com ajuste sazonal. É o único componente destes serviços corporativos que permanece aquém do nível pré-pandemia, refletindo, entre outros fatores, à extensão que assumiu o teletrabalho. Esta defasagem contribuiu para o elevado desemprego no país.

                           

                          Por fim, como mencionado anteriormente, quem melhor se saiu foi o segmento de serviços prestados às famílias ao registrar alta de +3,8%. A maior influência positiva veio de seu componente alojamento e alimentação (+4,4%), em função da flexibilização das restrições impostas pela pandemia e da vacinação, que vem viabilizando a normalização da sociabilidade. Outros serviços pessoais, embora menos, também cresceram em jul/21 (+0,9%).

                           

                          Com a sequência recente de resultados positivos, a diferença do nível de faturamento dos serviços prestados às famílias em relação ao pré-pandemia recuou de -44,5% no final do 1º trim/21 para -23,2% em jul/21. Apesar disso, ainda é a parcela do setor de serviços que mais tem o que recuperar, mais inclusive do que o transporte aéreo (15,2% abaixo de fev/20) também muito prejudicado pela crise da Covid-19.

                           
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