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                          Carta IEDI

                          Edição 1102
                          Publicado em: 27/08/2021

                          O tombo do IDE no mundo e no Brasil

                          Sumário

                          O último relatório sobre investimentos mundiais (World Investment Report) da Conferência das Nações Unidas para o Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD) mostra que a crise da Covid-19 causou queda dramática no investimento direto estrangeiro (IDE) em 2020, principalmente no primeiro semestre. 

                          Os períodos de lockdown para combater os surtos de coronavírus no mundo desaceleraram os projetos de investimento existentes e as perspectivas de forte recessão levaram as empresas multinacionais a suspenderem ou adiarem novos projetos, interrompendo os fluxos internacionais de investimento.

                          No segundo semestre de 2020, porém, o financiamento internacional de projetos e as operações de fusões e aquisições transfronteiriças foram retomados, especialmente em setores industriais como alimentos, bebidas e tabaco; informação e comunicação; farmacêuticos, químicos medicinais e produtos botânicos. Isso atenuou parcialmente a retração do IDE mundial no ano como um todo.

                          O total dos fluxos globais de IDE caíram -35% entre 2019 e 2020, passando de US$ 1,5 trilhão para US$ 1 trilhão neste período. O valor registrado em 2020 foi o mais baixo dos últimos 15 anos e 20% menor do que o registrado em 2009, isto é, na crise financeira global. 

                          Nas economias desenvolvidas os fluxos de IDE caíram mais intensamente, chegando a -58% de 2019 para 2020, enquanto nas economias em desenvolvimento o recuo foi de apenas -8%, graças aos fluxos para Ásia, que resistiram à crise.  

                          A redução menos acentuada da entrada de IDE em países em desenvolvimento esconde, porém, impactos distintos da crise da Covid-19 sobre os diferentes tipos de IDE em cada grupo de países. O número e o valor de projetos greenfield anunciados (-44%), assim como as operações internacionais de project finance (-53%) diminuíram mais nos países em desenvolvimento do que nos desenvolvidos. Esta é uma evolução prejudicial pois que são estes tipos de fluxos que têm maior capacidade de ampliar e melhorar a capacidade produtiva desses países.

                          Quanto a distinções regionais, a entrada total de IDE na China e Índia foi positiva, chegando a +5,7% e +25,5%, respectivamente. Em oposição, na América Latina e Caribe o IDE despencou -45%. A despeito das assimetrias internas a este grupo, as economias em desenvolvimento passaram a deter dois terços do IDE global, tendo sido menos da metade em 2019.

                          Quanto aos rankings elaborados pela UNCTAD, houve importantes alterações entre os países com maiores saídas de IDE em 2020. China passou a ser líder, seguida por Luxemburgo, Japão e Hong Kong. Algumas grandes potências perderam posições neste ano excepcional, como os EUA, que recuaram da 4ª colocação em 2019 para a 5ª posição em 2020, bem como a Alemanha (da 2ª para a 8ª posição), Itália (da 15ª para a 19ª posição) e o Reino Unido, que saiu do topo do ranking em questão. 

                          Entre os maiores receptores de IDE do mundo, os EUA se mantiveram em 1º lugar no ranking da UNCTAD, seguido de perto pela China, que recebeu US$ 149 bilhões em 2020 ante US$ 141 bilhões em 2019. Na sequência, vieram Hong Kong (3º lugar), Singapura (4º lugar) e Índia, que passou da 8ª em 2019 para a 5ª posição em 2020. 

                          Já o Brasil despencou no ranking de maiores destinos de IDE em 2020. Passamos da 6ª posição em 2019 para 11ª em 2020, resultado de um declínio de -62% em suas entradas de IDE. O recebimento de US$ 25 bilhões de IDE no Brasil em 2020 foi o nível mais baixo em duas décadas, segundo a UNCTAD. 

                          Cabe observar também que a saída de IDE do Brasil foi negativa em US$ 26 bilhões, o que está associado a operações de captação de recursos por meio de subsidiárias no exterior de multinacionais domésticas.

                          As previsões atuais da UNCTAD sugerem que, após uma retomada de +10% a +15% em 2021, os fluxos mundiais de IDE devem continuar se ampliando em 2022 a ponto de se igualarem ao nível de 2019. No Brasil, com a expectativa de o programa de privatizações avançar, a UNCTAD espera que os fluxos de entrada de IDE devam crescer em 2021 e avalia que contribuirão para que o país seja uma das primeiras economias latino-americanas a retornaram ao nível pré-pandemia de PIB. 

                          Entretanto, a UNCTAD enfatiza que as perspectivas para 2021 e o “novo normal” continuam imersas em elevadas incertas e dependem, entre outros fatores, do enfrentamento de recaídas no controle da pandemia e dos gastos com recuperação econômica coordenados pelos governos.

                          Pandemia e tendências globais do IDE

                          O novo relatório sobre investimentos mundiais da Conferência das Nações Unidas para o Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD) revela que em 2020 a queda nos fluxos globais de investimento direto estrangeiro (IDE) foi significativamente mais acentuada do que a queda no produto interno bruto (PIB) e o comércio. O IDE se reduziu 35% em 2020, atingindo US$ 1 trilhão, tendo sido US$ 1,5 trilhão em 2019. Este é o nível mais baixo desde 2005 e 20% inferior ao valor de 2009. 

                          Os lockdowns em torno do mundo em resposta à pandemia da Covid-19 desaceleraram os projetos de investimento existentes, e as perspectivas de uma recessão levaram as empresas multinacionais (MNEs) a reavaliar novos projetos. O IDE caiu 58% nas economias desenvolvidas e em transição e diminuiu 8% nas economias em desenvolvimento, principalmente devido a fluxos resilientes na Ásia (até 4%). 

                          O acentuado declínio de IDE nas economias desenvolvidas se deveu a flutuações expressivas em um pequeno número de economias-chave. Tomando-se o declínio global de cerca de US$ 500 bilhões na passagem de 2019 para 2020, quase um terço se deu na Holanda, devido à liquidação de grandes empresas holding, reconfigurações corporativas e fluxos financeiros intrafirmas. Por sua vez, nos fluxos para as economias em desenvolvimento houve notável entrada em Hong Kong, China, de mais US$ 46 bilhões em relação a 2019, referente a transações financeiras das empresas chinesas. 

                           

                          Quando se examinam os tipos de IDE, constatam-se diferentes magnitudes dos movimentos. Houve declínio mais acentuado nas economias em desenvolvimento do que nas desenvolvidas nos anúncios de investimentos greenfield (-44% no primeiro grupo em comparação a 16% no segundo) e de projetos internacionais de financiamento (-53% em comparação a 28%). Estes tipos de investimento são fundamentais para a amplitude e a qualidade da capacidade produtiva e da infraestrutura, influenciando as perspectivas de retomada sustentável.

                          O impacto da pandemia no investimento global foi imediato no primeiro semestre de 2020. No segundo semestre, as F&A transfronteiriças e os acordos internacionais de financiamento de projetos foram parcialmente recuperados, incorrendo essencialmente nas economias desenvolvidas. Diferentemente, os investimentos em greenfield continuaram sua tendência negativa ao longo de 2020 até o primeiro trimestre de 2021.

                          Panorama geral do IDE por localidades e setores

                          Como dito, os fluxos de entrada de IDE para economias desenvolvidas caíram 58%, de US$ 749 bilhões em 2019 para US$ 312 bilhões em 2020. A UNCTAD explica que isso se deveu a fortes flutuações financeiras nos fluxos intrafirmas, com reconfigurações corporativas. Estes influxos agregados na Europa caíram 80% em valor, puxado pela Holanda, mas também Suíça, Reino Unido, França e Alemanha. Já na América do Norte, a redução na entrada de IDE foi de 42%, de US$ 309 bilhões em 2019 para $156 bilhões em 2020, principalmente devido a uma redução nos ganhos reinvestidos. 

                          Mas os EUA mantiveram-se em primeiro lugar no ranking de entrada de IDE, seguido de perto pela China – que passou de US$ 141 bilhões em 2019 para US$ 149 bilhões em 2020. Na sequência, vieram Hong Kong, Singapura e Índia (que passou da 8ª para a 5ª posição – puxada por investimentos na indústria de tecnologia da informação e comunicação). Por outro lado, o Brasil despencou da 6ª posição em 2019 para 11ª em 2020. 

                          A entrada de IDE na América Latina e Caribe, África e economias em transição foi bastante atingida pelo colapso da demanda de exportação decorrente da pandemia e pela queda significativa nos preços das commodities no início de 2020. Em particular, a entrada de IDE na América e o Caribe teve queda de 45% - a maior variação negativa entre as regiões em desenvolvimento. 

                           

                          Em 2020, a saída de IDE europeu atingiu o valor mais baixo desde 1987, com forte retrações a partir da Holanda, Alemanha, Irlanda e Reino Unido. Deste último, destacam-se desinvestimentos como a liquidação das lojas da Tesco na Tailândia por US$ 9,9 bilhões ou a venda de ativos como torres da Vodafone na Itália por US$ 5,8 bilhões. Por sua vez, os fluxos de saída dos Estados Unidos permaneceram estáveis em US$ 93 bilhões. E o IDE oriundo do Japão, que vinha na liderança do ranking mundial de saída nos últimos dois anos reduziu-se pela metade, de US$ 227 bilhões em 2019 para US$ 116 bilhões em 2020.

                          O valor da atividade de investimento no exterior advindo de economias em desenvolvimento diminuiu 7% por cento, atingindo US$ 387 bilhões. O IDE externo da China, apesar de um declínio de 3%, permaneceu alto (US$ 133 bilhões), tornando-a a maior investidora mundial em 2020. As F&A transfronteiriças por empresas chinesas dobraram, principalmente devido a transações em Hong Kong, China. A expansão contínua da Iniciativa de Cinturão e Estradas também levou a saídas persistentes de IDE em meio à pandemia. 

                          Assim, houve alterações importantes no ranking de saída de IDE em 2020. China passou a ser líder, seguida por Luxemburgo, Japão e Hong Kong. Algumas grandes potências perderam protagonismo neste ano excepcional, como os EUA (foram da 4ª colocação em 2019 para a 5ª posição em 2020), Alemanha (da 2ª para a 8ª posição), Itália (da 15ª para a 19ª posição) e o Reino Unido (que saiu do topo do ranking em questão). Em contraposição, destaca-se a ascensão de Hong Kong, França, Coreia do Sul, Singapura, Suécia, Espanha, Suíça, Tailândia, Taiwan, Chile, Índia e Bélgica.

                           

                          Analisando-se o IDE mundial por modalidades e setores em 2020, os projetos greenfield apontaram queda de 33% em valor e de 20% em quantidade relativamente a 2019. O montante total na indústria de transformação caiu 41% e nos serviços 25%, de forma que o último passou a liderar esta modalidade de investimentos com US$ 315 bilhões. 

                          De um total de US$ 237 bilhões em projetos de greenfield nas indústrias de transformação, aquelas que receberam mais investimentos foram fornecimento de energia e gás, informação e comunicação (com variação positiva na passagem de 2019 a 2020) e equipamentos eletrônicos e elétricos.

                          Houve uma redução de apenas 6% no valor líquido das transações de F&A em 2020 relativamente a 2019, enquanto a quantidade de transações caiu 13%. A indústria de transformação continua sendo o principal setor em termos de valor de F&A (US$ 228 bilhões), mas seguido de perto por serviços (US$ 221 bilhões). As indústrias que somaram montantes em dólar mais elevados de F&A em 2020 foram alimentos/ bebidas/ tabaco, informação e comunicação, e farmacêuticos/ químicos medicinais e produtos botânicos. 

                          Por fim, os acordos internacionais de projetos de financiamento totalizaram US$ 327 bilhões em 2020, 42% a menos do que em 2019. Os principais setores contemplados foram energia renovável (US$ 227 bilhões), energia (geral, US$ 27 bilhões), petróleo e gás (US$ 33 bilhões), infraestrutura de transportes (US$ 35 bilhões). 

                          IDE no Brasil em 2020 e perspectivas para 2021

                          Com uma das maiores incidências mundiais de casos e de mortes por Covid-19, o Brasil adotou medidas menos rígidas de contenção da mobilidade da população e auxílios emergenciais e algumas políticas de preservação da demanda, assinalando contração econômica de 4,1%. 

                          A entrada de US$ 25 bilhões de IDE no Brasil em 2020 correspondeu a menos da metade do valor de 2019 (US$ 65 bilhões) – uma queda de 62%, chegando ao nível mais baixo em duas décadas. Além disso, a saída de IDE foi negativa em US$ 26 bilhões, o que está associado a operações de captação de recursos por meio das subsidiárias no exterior de multinacionais domésticas.

                          Houve redução dos fluxos de entrada de IDE para o setor de serviços de 37%, puxado pelas reduções nos serviços de eletricidade e gás (-62%), comércio excluindo veículos (-33%), serviços financeiros (-68%) e transporte e logística (-90%). Por outro lado, o setor de seguros registrou um aumento sem precedentes de IDE, porque a CNP Assurances (França) adquiriu a carteira de seguros da Caixa Seguridade Participações, anteriormente de propriedade da Caixa Econômica do Estado Federal, por US$ 1,9 bilhão. 

                          O IDE em atividades de extração de petróleo e gás despencou quase 60%, mas registrou influxos expressivos relacionados às privatizações de dois produtores de petróleo bruto sediados no Rio de Janeiro da Petrobras: 52% do capital da Enchova & Pampo Oil Hubs foi vendido para a Trident Energy Management (Reino Unido) por US$ 1,1 bilhão, e o campo de petróleo de Bauna foi vendido para a Karoon Energy (Austrália) por US$ 665 milhões. 

                          Assim, o que tem segurado o IDE no Brasil são as vendas de ativos de empresas estatais, que em 2020 não conseguiram ter grande evolução. Entretanto, a UNCTAD acredita que o programa de privatizações brasileiro evoluirá em 2021, com três planos de transferência de ativos ao setor privado já aprovados: Correios, empresa de radiodifusão EBC e Eletrobras (reduzindo a participação do Estado de 61% a 45% por cento). 

                          A UNCTAD acredita que estas privatizações ao atrair capital estrangeiro podem contribuir para que o Brasil esteja entre as primeiras economias latino-americanas a recuperar seu PIB para o patamar pré-pandêmico. 

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                          No último trimestre de 2024, embora a inadimplência tenha continuado a cair, as taxas médias de juros já apontam elevação, na esteira da alta da Selic. O dinamismo creditício ainda se mostrou resiliente.

                           

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                          Em 2024, embora as exportações de bens industriais de alta tecnologia e de média-baixa tenham aumentado, apenas este último grupo melhorou seu saldo de balança.

                           

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