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                          IEDI na Imprensa - Indústria reage e cresce 1,8%, a maior alta entre os grandes setores

                          Publicado em: 04/09/2024

                          O Globo

                          Expansão do investimento foi de 2,1%, com aumento da produção de máquinas e equipamentos e construção civil.

                          Vinicius Neder

                          O crescimento de 1,4% do Produto Interno Bruto (PIB) do segundo trimestre mostrou uma reaçào forte da indústria (alta de 1,8%, a maior entre os grandes setores pela ótica da produção)e dos investimentos (2,1%, pelo lado da oferta). Os dois componentes são importantes para sustentar o crescimento econômico, com ganhos de produtividade e ampliação de capacidade de produção. Segundo economistas, os avanços recentes são uma reação à demanda aquecida, mas há dúvidas sobre o fôlego de longo prazo do movimento.

                          —Acho que por enquanto ainda é muito uma recuperação de um patamar deprimido — afirmou Julia Got- tlieb, economista do Itaú.

                          Os dados do IBGE ainda apontam um quadro de crise estrutural. Enquanto o PIB como um todo deixou para trás as crises recentes, da recessão de 2014 a 2016 e da Covid-19, e está em nível recorde desde o segundo trimestre de 2022, a indústria agregada —inclui construção civil, transformação, produção de eletricidade, água, gás e esgoto, e a extra- tiva —ainda está 5,4% abaixo do patamar máximo, atingido no terceiro trimestre de 2013, na série histórica iniciada em 1996.

                          CONSUMO DE ENERGIA

                          Mesmo assim, no curto prazo, a demanda aquecida impulsionou aconstruçàocivil e a indústria de transformação, que cresceram 3,5% e 1,8%, respectivamente, sobre o primeiro trimestre. A indústria da transformação, que engloba as atividades manufatureiras em si e é a mais atingida pela falta de competitividade internacional da economia brasileira, já registra quatro trimestres seguidos de alta.

                          Segundo Rebeca Palis, coordenadora de Contas Nacionais do IBGE, a demanda das famílias pela energia elétrica usada em casa impulsionou até mesmo a atividade de produção de eletricidade e afins, que saltou 4,2% ante o primeiro trimestre —esse desempenho está ameaçado pela seca neste segundo semestre, que atrapalha a geração hidrelétrica, mais barata, e leva ao acionamento mais frequente de termelétricas, mais caros, o que reduz a conta do valor adicionado no PIB pela atividade.

                          Rafael Cagnin, economista-chefe do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (IEDI), tem visão mais otimista, porque o avanço da indústria de transformação tem sido acompanhado de uma recuperação nos investimentos, inclusive na modernização de máquinas e equipamentos.

                          —Na produção de bens de capital, a produção de maquinário para a própria inústria voltou a crescer, depois de ter passado quase três anos no negativo, do fim de 2021 até agora —disse o economista do IEDI, reconhecendo que as bases de comparação são baixas, o que faz com que retomadas iniciais apresentem avanços mais elevados. —Pode ser visto como o início de um processo.

                          Segundo o IBGE, o avanço de 2,1% na formação bruta de capital fixo (FCBF, a conta dos investimentos no PIB) foi puxado por incrementos tanto na construção civil, em obras do setor imobiliário e de infraestrutura, quanto na produção e importação de bens de capital, o que inclui maquinário.

                          Com a alta, a taxa de inves- timento foi a 16,8% do PIB, acima dos 16,4% do segundo trimestre de 2023, mas ainda longe do auge da série histórica do IBGE, entre 2010 e 2013, quando ficou acima de 20%.

                          INSEGURANÇA JURÍDICA

                          Cláudio Frischtak, sócio da Inter.B Consultoria, especializada no apoio ao planejamento estratégico de empresas, projetava um aumento da taxa de investimentos para 17% este ano, diante da queda do ano passado. A alta responde à demanda aquecida, à redução dos estoques da indústria e ao fato de que a capacidade média de produção está perto do limite de utilização, mas o especialista não vê um crescimento sustentado.

                          Para o consultor, o desequilíbrio das contas do governo, que eleva juros no mercado financeiro e poderá levar o Banco Central (BC) a subir a taxa básica. Frischtak diz que houve um aumento da insegurança jurídica e uma piora na regulação de diversos setores, por causa de aparelhamento partidário das agências, o que impedem um avanço maior. Com esses problemas, o empresariado se limita a responder à demanda no curto prazo, diz Frischtak: —A Embraer e a Weg são empresas espetaculares e vão continuar investindo, mas o que realmente importa do ponto de vista macro são as dezenas de milhares de decisões de investimento. E aí, segurança jurídica, previsibilidade regulatória e um ambiente macroeconômico menos incerto é o que conta.

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