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                          IEDI na Imprensa - ‘O custo Bra­sil tira a nossa com­pe­ti­ti­vi­dade para expor­tar’, diz indus­trial

                          Publicado em: 05/06/2023

                          Estado de São Paulo

                          De juro ‘pala­tá­vel’ a pro­gra­mas de qua­li­fi­ca­ção, setor tem uma série de carên­cias, apon­tam espe­ci­a­lis­tas

                          Cleide Silva

                          “Entra governo e sai governo, e ainda não temos uma polí­tica indus­trial”, reclama o pre­si­dente exe­cu­tivo da Asso­ci­a­ção Bra­si­leira das Indús­trias de Cal­ça­dos (Abi­cal­ça­dos), Haroldo Fer­reira. Ele diz que o atual governo dá sinais de que quer pro­por­ci­o­nar uma rein­dus­tri­a­li­za­ção – ou neo­in­dus­tri­a­li­za­ção – e deu alguns pas­sos com o anún­cio, no dia 25, de linhas de cré­dito a juros “mais pala­tá­veis”, pois ele aponta a taxa básica de juro como um dos gran­des pro­ble­mas atu­ais que afe­tam a com­pe­ti­ti­vi­dade inter­na­ci­o­nal de todos os seto­res.

                          Os fabri­can­tes de cal­ça­dos, pon­dera Fer­reira, não têm pro­ble­mas de com­pe­ti­ti­vi­dade quando ava­li­ada a pro­du­ção de pares pro­du­zi­dos por tra­ba­lha­dor. “O nosso pro­blema é estar­mos ins­ta­la­dos no Bra­sil, pois é o custo Bra­sil que tira nossa com­pe­ti­ti­vi­dade para fins de expor­ta­ção.”

                          FOMENTO À MODERNIZAÇÃO.

                          Segundo o exe­cu­tivo, em 2022 a média de pro­du­ção por tra­ba­lha­dor do setor foi de 2.863, acima da média dos qua­tro mai­o­res fabri­can­tes glo­bais – China, Índia, Vietnã e Indo­né­sia –, de 2.510 pares. Em 2019, antes da pan­de­mia, a média bra­si­leira foi de 3.374 pares, mas o preço médio da pro­du­ção subiu 38% no pós­pan­de­mia e as fabri­can­tes pas­sa­ram a focar mais em pro­du­tos de maior valor agre­gado, que exi­gem mais mão de obra. “Em núme­ros rela­ti­vos é menor, mas o mix maior da pro­du­ção pas­sou a ser de pro­du­tos de couro, com mais valor agre­gado, enquanto caiu a pro­du­ção de cal­ça­dos de plás­tico e de bor­ra­cha”, diz.

                          O País, afirma Fer­reira, tem indús­trias cal­ça­dis­tas em mais de 600 muni­cí­pios de 25 Esta­dos, boa parte com cer­ti­fi­ca­dos inter­na­ci­o­nais de ori­gem sus­ten­tá­vel e par­que indus­trial com­pe­ti­tivo. “Se tivesse algum fomento à moder­ni­za­ção, cer­ta­mente o setor seria mais pro­du­tivo e expor­ta­ria mais, pois nosso pro­blema não é com­pe­ti­ti­vi­dade, é custo.”

                          Para o eco­no­mista do Ins­ti­tuto de Estu­dos para o Desen­vol­vi­mento Indus­trial (IEDI), Rafael Cag­nin, é fun­da­men­tal ace­le­rar os ganhos de pro­du­ti­vi­dade na indús­tria. “Toda a pre­ten­são social do governo, por exem­plo com reva­lo­ri­za­ção dos salá­rios, encon­tra seu limite no ritmo de cres­ci­mento da pro­du­ti­vi­dade.”

                          Ele acre­dita que, por ser cru­cial e urgente, essa agenda teria de ser cons­tru­ída em fases, par­tindo da melho­ria da edu­ca­ção, de pro­gra­mas de qua­li­fi­ca­ção pro­fis­si­o­nal e da ampli­a­ção dos inves­ti­men­tos em ino­va­ção, cujos efei­tos serão sen­ti­dos mais no longo prazo. “Um pro­grama de atu­a­li­za­ção tec­no­ló­gica, com con­di­ções ade­qua­das de finan­ci­a­mento do inves­ti­mento e maior acesso a tec­no­lo­gias inter­na­ci­o­nais, tam­bém é essen­cial, mas com efei­tos mais de médio prazo, à medida que os inves­ti­men­tos vão atin­gindo seu ponto de matu­ra­ção”, diz.

                          Uma agenda mais ime­di­ata seria difun­dir téc­ni­cas de ges­tão já conhe­ci­das que raci­o­na­li­zam o pro­cesso pro­du­tivo. Ele cita o pro­grama Bra­sil Mais Pro­du­tivo, cri­ado em 2016. Ele teve resul­ta­dos expres­si­vos em pro­je­tos-pilo­tos, com ganhos de pro­du­ti­vi­dade entre 40% e 60% em peque­nas e médias empre­sas, mas hoje está pra­ti­ca­mente parado por difi­cul­da­des de finan­ci­a­mento.

                          Cag­nin res­salta que a indús­tria se carac­te­riza pelo ganho de escala, ou seja, é sem­pre mais efi­ci­ente quando pro­duz muito. “A pro­du­ti­vi­dade melhora quando a indús­tria cresce mais ace­le­ra­da­mente, quando atende mer­ca­dos mai­o­res, quando exporta; então, este qua­dro sis­te­má­tico de redu­ção de pro­du­ção ou de andar de lado não ajuda o setor a obter ganhos de escala e ampliar sua pro­du­ti­vi­dade. Para além das mudan­ças estru­tu­rais, cres­cer mais ajuda”, diz.

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