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                          IEDI na Imprensa - Sem tendência definida, balança tem déficit “pontual” em janeiro

                          Publicado em: 02/02/2022

                          Valor Econômico

                          Para especialistas, ano será de exportações ainda beneficiadas por preços de commodities relativamente altos e por importações impactadas por demanda doméstica baixa

                          Lu Aiko Otta e Marta Watanabe

                          Com déficit de US$ 176 milhões em janeiro considerado como resultado pontual, a balança comercial iniciou este com recordes de exportação e de corrente de comércio para o mês. Nenhum dos resultados de janeiro, porém, devem ser considerados como tendência, indicam os especialistas. Para eles, 2022 será um ano com exportações ainda beneficiadas por preços de commodities relativamente altos, mesmo com acomodações, e por importações impactadas por demanda doméstica baixa, ainda que pressionada por inflação global e demanda por itens do grupo da energia.

                          O saldo negativo de janeiro foi resultado de US$ 19,7 bilhões em exportações e US$ 19,8 bilhões em importações. O déficit na balança de janeiro condiz com a sazonalidade e foi influenciado pela perda de fôlego das exportações brasileiras, em linha com a queda dos embarques de minério de ferro, combinada com importações impulsionadas pela elevação dos preços dos óleos combustíveis de petróleo, aponta Yasmin Riveli, economista da Tendências Consultoria.

                          Para 2022, diz ela, o panorama esperado aponta para a relativa preservação dos números das exportações de 2021, com receitas beneficiadas por cenário de manutenção de cotações ainda historicamente valorizados nas principais commodities exportadas.

                          Do lado da demanda doméstica, a disseminação da ômicron é fator de preocupação, aponta a economista, embora a expectativa é que seus efeitos negativos na atividade sejam temporários e concentrados no primeiro trimestre. “Por outro lado, o aperto monetário em curso e o panorama de incertezas, diante dos riscos fiscais e políticos, devem se materializar em baixo dinamismo econômico, o que deve restringir as importações.” A consultoria projeta para 2022 superávit de US$ 58,5 bilhões, valor acima dos US$ 79,4 bilhões de saldo positivo esperado pela Secex na estimativa mais recente.

                          Rafael Cagnin, economista do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (IEDI), destaca que a balança de janeiro traz boas notícias em termos de corrente de comércio e também em relação à exportação da indústria de transformação. Mas ele ressalta também a importação concentrada em itens de energia, adubos e fertilizantes e medicamentos, em uma dinâmica parecida com a dos últimos meses de 2021. Isso, diz Cagnin, reflete fatores estruturais que poderão manter as importações em ritmo de crescimento acima do da demanda doméstica, ainda que a tendência dos desembarques seja de arrefecimento, dada a expectativa de baixo crescimento em 2022.

                          Ontem o subsecretário de Inteligência e Estatísticas de Comércio Exterior, Herlon Brandão, destacou que as importações foram influenciadas pelas compras de petróleo bruto, gás natural e carvão, todos ligados à produção de energia. Segundo dados da Secex, as importações de gás natural somaram US$ 1,314 bilhão em janeiro, com alta de 500,96% na média diária contra igual mês de 2021. As de óleos brutos de petróleo cresceram 420,06%, e as de carvão, 335,49%. Já as importações de óleos combustíveis de petróleo avançaram 58,03% na média diária, somando US$ 1,447 bilhão.

                          José Augusto de Castro, presidente da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), destaca que a evolução das importações está ainda sendo ditada por preços. Segundo os dados do governo, o valor importado em janeiro cresceu 24,6% em relação a igual mês do ano passado. O aumento, porém, foi puxado pelos preços médios, que avançaram 28,7% enquanto o quantum subiu apenas 3,7%. Embora o primeiro mês não possa ser considerado tendência para o ano, diz Castro, o comportamento de preços de importação em janeiro mostra que o quadro de inflação global continua influenciando preços e deve pressionar custos de produção.

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