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                          IEDI na Imprensa - Mais de um quarto da indústria tem queda de 10% ou mais

                          Publicado em: 14/09/2020

                          Valor Econômico

                          Retomada da indústria nacional tem sido rápida, porém desigual

                          Bruno Villas Bôas

                          Passado o choque inicial da pandemia, a retomada da indústria tem sido mais rápida do que a esperada pelos analistas do mercado. Uma abertura mais detalhada do setor realizada pelo Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (IEDI) mostra, porém, que o estágio dessa recuperação mostra-se bastante desigual entre as atividades industriais.

                          Dados divulgados pelo IBGE mostraram que a produção da indústria recuou 27,5% em abril em relação ao mesmo mês do ano anterior, no auge dos impactos das medidas de isolamento. Desde então, a intensidade das perdas tem arrefecido. Em junho, era de 8,8% na comparação com junho de 2019; em julho havia desacelerado para 3%.

                          Dos 93 subsetores industriais levantados pelo IEDI, 43 tiveram quedas mais acentuadas do que a média da indústria no mês de julho. Entre eles, 26 apresentavam perdas na casa de dois dígitos. O pior resultado era da atividade de artigos de joalheria e bijuteria, com queda de 86% em relação a julho do ano passado.

                          Entre setores com desempenho bastante abaixo da média geral de julho estavam, por exemplo, as atividades de impressão (-53,4%), automóveis (-38,2%), calçados (-36,8%), máquinas e equipamentos de uso industrial (-36,5%), confecção de artigos do vestuário (-35%) e peças e acessórios para veículos automotores (-34,1%).

                          Rafael Cagnin, economista-chefe do IEDI, aponta diferentes fatores para o fraco resultado desses subsetores. Na atividade vestuário, por exemplo, a dificuldade de retomar os níveis pré-pandemia pode estar relacionada ao hábito das famílias de realizar compras presenciais de roupas a até protocolos de segurança para retomar a operação das fábricas.

                          “A indústria de vestuário é bastante intensiva em mão de obra. São grupos de trabalhadores que, tradicionalmente, exercem suas funções num mesmo espaço físico, presencial, com proximidade uma das outras. É mais difícil, portanto, desenhar um protocolo para esse tipo de atividade”, disse Cagnin, acrescentando que outras atividades lidam com situação semelhante.

                          Outro fator que pesa sobre o resultado de subsetores com pior desempenho é a incerteza. No caso das famílias, isso se reflete pela decisão de postergar a aquisição de automóveis, deixando o setor ainda distante do nível pré-pandemia. Nas empresas, na decisão de suspender investimentos, mantendo baixo o ritmo de produção de máquinas e equipamentos.

                          A desorganização do parque industrial provocada pela pandemia não impediu, no entanto, que parte da indústria chegasse a julho produzindo em ritmo mais acelerado. Dos 93 subsetores industriais, 39 produziam mais do que em julho do ano passado, segundo o levantamento. Desses, 18 crescem num surpreendente ritmo de dois dígitos.

                          Entre os subsetores em crescimento, estão fabricantes de produtos mais demandados pelas famílias durante a quarentena. São os casos de produtos de limpeza e polimento (31,7%) e de higiene pessoal (25%). Há também produtos ligados ao agronegócios, como intermediários para fertilizantes (44,1%) e fabricação e refino de açúcar (30%).

                          “Existe, portanto, um jogo dividido por dentro da indústria. É algo que não chega a ser estranho para a etapa inicial de uma retomada. Mas a amplitude das taxas chama atenção”, disse Cagnin, para quem a crise deixa “rastros” que dificultam a recuperação de parte do subsetores industriais. “Existe ainda uma sombra da crise, que é o desemprego elevado, o endividamento mais alto das famílias.”

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