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                          Carta IEDI

                          Edição 1097
                          Publicado em: 06/08/2021

                          A pandemia e o declínio do Brasil na indústria mundial

                          Sumário

                          A UNIDO (United Nations Industrial Development Organization) estima que o valor adicionado da indústria de transformação mundial caiu -8,4% em 2020, devido à pandemia de Covid-19, que desencadeou uma crise sem precedentes, impactando a fabricação de bens e causando rupturas nas cadeias globais de valor (CGV), bem como uma desaceleração geral da demanda.

                          A China, primeiro país atingido pelo surto de coronavírus, mas também o primeiro a controlá-lo, registrou um declínio de apenas -1,3% de sua indústria de transformação em 2020, mantendo-se como a principal produtora mundial de manufaturas, com 31,3% do total do valor adicionado do setor no mundo. 

                          Em seguida, vieram os Estados Unidos, com a 2ª maior manufatura do mundo, Japão e Alemanha, em 3º e 4º lugar, respectivamente. A participação destes países na indústria global retrocedeu na última década e, por isso, recentemente, vêm lançando mão de novas estratégias de desenvolvimento industrial.

                          Coréia do Sul (5º lugar) e Índia (6º lugar) foram as principais nações que mais ascenderam no ranking mundial entre 2010 e 2020, consolidando sua presença no batalhão dos líderes da indústria global. Já o Brasil vem trilhando na direção oposta.

                          Nós, que chegamos a possuir a 9ª maior indústria do mundo em 2005, recuamos para a 11ª posição em 2015 e, então, para a 14ª colocação em 2020. Ao longo deste período, nossa participação caiu quase pela metade, encolhendo de 2,2% da indústria mundial em 2005 para apenas 1,3% em 2020. 

                          Esta involução foi influenciada pelos efeitos das duas graves crises recentes, 2015-2016 e 2020, produzindo um declínio do valor adicionado da indústria manufatureira do Brasil de -1,5% ao ano entre 2015 e 2020. Isso se sobrepôs a uma longa trajetória de acúmulo de distorções em nossa estrutura produtiva, que comprometeram a competitividade da indústria brasileira, e de ausência de uma estratégia industrial que apoiasse a construção de novas competências produtivas e tecnológicas e não que tivesse caráter meramente compensatório de custos sistêmicos.

                          O Brasil está na contramão do mundo e também na direção oposta do grupos dos países emergentes e em desenvolvimento. Alguns dados da UNIDO para a última década ilustram bem esta dissonância:

                               •  Enquanto o VA da manufatura no Brasil encolhia entre 2015 e 2020, no agregado da indústria mundial crescia +1,6% a.a. e avançava +3,5% a.a. no grupos dos países em desenvolvimento e emergentes.

                               •  Na última década, a despeito da pandemia, não há sinais de desindustrialização nem no mundo, cuja participação da indústria no PIB manteve-se em 16% (em US$ de 2015), nem nos países em desenvolvimento, em que esta participação saiu de 20% para 20,6%. No Brasil, contudo, a participação da manufatura encolheu de 12,4% para 9,9%, segundo os dados da UNIDO.

                               •  Em termos per capita, a evolução do valor adicionado manufatureiro também seguiu em direção contrária no Brasil: -25% entre 2010 e 2020 e +36,6% nos países emergentes e em desenvolvimento e +11,9% no agregado mundial.

                          Vale observar também a evolução da composição setorial do VA da indústria brasileira sob dois aspectos. O primeiro deles aponta para uma concentração ainda maior em poucos ramos, a princípio, de menor intensidade tecnológica. Entre 2010 e 2019, que é o ano mais recente disponível dos dados setoriais, o peso de apenas 4 ramos, a saber, alimentos, produtos químicos, coque e petróleo refinado e metais básicos, aumentou de 45,7% para 53,1% do VA da indústria brasileira.

                          O segundo aspecto é que em poucos setores o Brasil encontra-se entre os 10 maiores produtores mundiais e em alguns destes casos, inclusive, houve perda de colocação no ranking da UNIDO: em alimentos caímos da 6ª posição em 2015 para a 8ª em 2019 e em produtos de metal, da 8ª para a 9ª, por exemplo.

                          Em 2015, o Brasil não aparecia entre os 15 maiores produtores em 5 setores industriais, número este que aumentou para 8 setores, entre os quais ramos de maior intensidade tecnológica, como computadores e eletrônicos, equipamentos elétricos, máquinas e equipamentos e veículos.

                          A pandemia de Covid-19 traz oportunidades e riscos para a posição do Brasil na indústria global. É uma oportunidade para, assim como estão fazendo outros países de destaque, como EUA e China, adotar um plano de recuperação econômica que conte com uma moderna estratégia de fortalecimento industrial, voltada à elevação da produtividade, à digitalização e à sustentabilidade ambiental.

                          Mas é também um risco, pois a pandemia pode acelerar reconfigurações das cadeias de valor na busca por maior resiliência, tornando-as mais regionalizadas e mais próximas dos mercados consumidores mais dinâmicos. Os países avançados também dão sinais de querer se reindustrializar, estimulando o reshoring de suas empresas. São movimentos que podem apartar o Brasil das atividades mais dinâmicas da indústria mundial.

                          Panorama da indústria de transformação mundial

                          De acordo com as estimativas apresentadas no relatório anual da UNIDO (United Nations Industrial Development Organization), o valor adicionado na produção da indústria de transformação mundial (manufacturing value added - MVA) caiu 8,4% em 2020, em dólares constantes de 2015. A desaceleração já era uma tendência associada às disputas geopolíticas capitaneadas por China e EUA. 

                          Mas a pandemia da COVID-19 desencadeou uma crise sem precedentes, impactando a fabricação de bens e causando rupturas nas cadeias globais de valor (CGV), bem como uma desaceleração geral da demanda, dadas as consequências econômicas sobre o emprego e a renda, além de elevação da incerteza que inibe investimentos. 

                          Embora generalizados, as magnitudes dos impactos nos diferentes grupos de países foram diferentes. Em que se pese o fato de que a produção de manufaturas se divide quase igualmente, em termos de valor, entre economias industrializadas e as demais, o MVA das primeiras teve queda de 12,4%, enquanto o dos países em desenvolvimento e emergentes recuou cerca de 8%. 

                          A China registrou um declínio de MVA de apenas 1,3% em 2020, consolidando-se como a principal produtora de manufaturas do mundial: 31,3% do total. Em seguida, nas três próximas vieram Estados Unidos (cuja participação passou de 16,5% em 2019 para 15,9% em 2020), Japão (de 7,1% para 6,6%) e Alemanha (de 5,1% para 4,6%). 

                          Coréia do Sul, com a 5ª maior manufatura do mundo, ampliou sua participação de 3,1% para 3,3% entre 2019 e 2020 e Índia, na 6ª posição, pouco perdeu participação, passando de 3,2% para 3,0%. Estas foram as principais nações industriais, além da China, que mais ascenderam no ranking mundial de manufaturas na última década, enquanto o Brasil perdeu posições. 

                          Em 2020, o Brasil alcançou a 14ª posição no ranking mundial de manufaturas, com parcela de 1,3% do MVA mundial. Em 2019, o Brasil havia ocupado a 13ª posição com 1,4% da manufatura global. O declínio no ranking, entretanto, já vem de mais tempo: em 2005, ocupávamos a 9ª posição e nossa parcela era de 2,2% do total.  Vale ressaltar que recentemente as estimativas presentes no relatório e nos bancos de dados da UNIDO em 2019 foram atualizadas, o que melhorou a posição brasileira naquele ano (passou da 16ª para 13ª posição).

                          O Brasil, considerado um país em desenvolvimento, continua registrando queda da participação da indústria de transformação no PIB, de 12,4% em 2010 para 9,9% em 2020. Em contraposição, a participação do MVA no PIB total nos países em desenvolvimento permanece em cerca de 20% desde 1990, com ligeira alta de 2010 a 2020. Nos países menos desenvolvidos, registra-se tambem um aumento para em média 13,0% do PIB, puxado pela Asia – já que a participação da manufatura nos países menos desenvolvidos africanos tem ficado em torno de 10% do PIB em todo o período. 

                          Como adverte a UNIDO, a pandemia pode ter introduzido ou aprofundado mudanças a médio e longo prazo que implicam reconfigurações das cadeias de valor, tornando-as mais regionalizadas. Em especial, as economias avançadas podem se reindustrializar para reduzir o risco de rupturas e/ ou recalibrar o balanço de poder globalmente. Entretanto, as evidências que sustentam este processo permanecem escassas.

                           

                           

                          Desempenho mundial dos setores industriais

                          Desde a crise financeira internacional de 2008/ 2009, o desempenho da indústria de transformação mundial tem sido puxado pelas manufaturas de alta e média-alta tecnologia, notadamente computadores, eletrônicos e produtos óticos (com crescimento médio de 6,9% em 2015-2019 e de 5,2% em 2010-2015), farmacêuticos (4,8% e 2,4%, respectivamente), máquinas e equipamentos (4,2% e 3,3%). Anteriormente à pandemia, somente produtos do tabaco e impressão e publicação apontaram queda na produção mundial entre  2015 e 2019, US$ constantes 2015. 

                          As taxas de crescimento das divisões industriais foram em geral mais elevadas nos países menos desenvolvidos do que nos outros grupos, com destaque para o incremento médio de 25,6% entre 2015 e 2019 de produtos farmacêuticos. Como sublinha a UNIDO, houve uma certa desconcentração desta indústria na ultima década, ainda que sua produção se mantenha entre as mais concentradas comparativamente às demais divisões da indústria de transformação. 

                          Em 2010, um terço da produção mundial de farmacêuticos era realizada nos EUA e apenas um décimo na China. Mas, em 2019,  esses países rivalizam a liderança com parcelas muito parecidas, de 21,4% e 21,1%, respectivamente. De 2015 a 2019 a Índia subpassou da 5ª para a 3ª posição entre os principais produtores mundiais de farmacêuticos, com parcela de 6,8% do total ao final do período. Outros destaques são Japão, Irlanda, Alemanha, Porto Rico e Suíça. Esta indústria (ISIC Revisão 4 divisão 21) tem sido essencial na pandemia, por incluir a fabricação de medicamentos, vacinas, substâncias ativas medicinais e testes médicos, entre outros. 

                          Porém, a parcela de farmacêuticos na produção industrial mundial ainda não se destaca em relação às outras divisões industriais, tendo sido 5,7% nas economias industrializadas e 3,4% nas demais em 2019. Nas economias industrializadas, as indústrias de maior peso relativo em 2019 eram computadores, eletrônicos e produtos óticos (11%), alimentos (10,6%), veículos automotores (9,2%), máquinas e equipamentos (8,7%) e produtos químicos (8,6%). 

                          Por sua vez, nas economias em desenvolvimento e emergentes, os principais setores em 2019 eram alimentos (11%), computadores e eletrônicos (10,1%), químicos (8,1%), veículos automotores (7,8%) e metais básicos (7,7%). Vale ressaltar que esses grupos de países em geral desempenham atividades e etapas diferentes nas cadeias globais de produção de cada uma dessas indústrias. 

                          Em 2019, a China dominava os rankings de produção de 16 das 22 indústrias de transformação, sendo responsável por 40 a 55% da produção mundial de couro/ produtos do couto, têxteis, vestuário, equipamentos elétricos, metais básicos, produtos minerais não-metálicos, e computadores/ eletrônicos. Os Estados Unidos estão na segunda colocação na produção da maioria das divisões industriais, liderando apenas papel/ produtos do papel, impressão e publicação, coque e produtos do petróleo refinado, farmacêuticos, outros equipamentos de transporte e outros manufaturados. 

                          O desempenho da indústria de transformação do Brasil comparativamente ao mundo

                          A taxa de variação anual do MVA (US$ 2015) do Brasil foi -1,5% em média entre 2015 e 2020, tendo sido 1,4% entre 2010 e 2015. Em contraste, o MVA mundial cresceu 1,6% e o dos países em desenvolvimento e emergentes 3,4% entre 2015 e 2020, e 5,3% e 5,8%, respectivamente, entre 2010 e 2015. Os piores anos deste período para a produção de manufaturas brasileiras foram 2015, 2017  e, principalmente, 2020, com queda de -8,6%.

                          O fraco desempenho do MVA brasileiro foi mais crítico do que o do PIB, cuja média de crescimento foi -0,4% neste mesmo período. Como afirmado anteriormente, em 2020, o valor adicionado das manufaturas em 2019 representou 9,9% do PIB brasileiro, tendo sido 12,4% em 2010, em dólares constantes de 2015. O MVA per capita caiu de US$ 1078 em 2010 para U$ 784 em 2020, enquanto a média mundial neste ano foi US$ 1634 e a dos países emergentes e em desenvolvimento US$ 977.  

                           

                          A distribuição do MVA brasileiro em 2019, ano mais recente disponível na série de dados setoriais da UNIDO em junho de 2021, concentrava-se em alimentos (20,5%), produtos químicos (13,9%), coque e petróleo refinado (11.2%), metais básicos (7,3%), veículos automotores (7,1%), máquinas e equipamentos (6,6%). Por sua vez, em termos de emprego, as divisões industriais mais empregadoras em 2019 eram  alimentos (26,5%), vestuário (7,5%), químicos (7,5%), máquinas e equipamentos (7,2%), veículos automotores (6,8%). 

                          Em dólares correntes, o salário médio anual dos empregados na indústria de transformação brasileira caiu de US$ 13.352 em 2010 para US$ 10.990 em 2019. As divisões industriais com salários bastante acima da média no Brasil em 2019 foram coque e petróleo refinado (US$ 69 mil) e outros equipamentos de transporte (US$ 19 mil), enquanto em vestuário e couro não chegaram a US$ 6 mil.

                          Entre 2010 e 2019, a parcela dos salários no valor adicionado total da indústria de transformação cresceu de 33,1% para 35,8%, expandindo-se na maioria das divisões industriais – exceto em metais básicos, produtos químicos, coque e produtos refinados do petroleo, e papel e produtos do papel. Em 2020, a taxa de salários sobre o valor adicionado superou 50% em vestuário, móveis, e outros equipamentos de transporte. 

                          O Brasil continua perdendo posições entre os principais produtores mundiais das indústrias de transformação. Das 22 divisoes de manufaturados, em 2015 não estava entre o maiores produtores somente de 5. Mas em 2019, já não constava em 8. Neste ultimo ano, alcançou a 14ª posição geral, com melhor colocação nas divisões industriais de produtos do couro (4º lugar), impressão e publicação (5º), bebidas (7º), alimentos (8º), vestuário (8º). 

                          ANEXO ESTATÍSTICO

                          Clique aqui para acessar o Anexo Estatístico

                           
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                          Publicado em: 24/02/2025

                          No último trimestre de 2024, embora a inadimplência tenha continuado a cair, as taxas médias de juros já apontam elevação, na esteira da alta da Selic. O dinamismo creditício ainda se mostrou resiliente.

                           

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                          Publicado em: 12/02/2025

                          Em 2024, embora as exportações de bens industriais de alta tecnologia e de média-baixa tenham aumentado, apenas este último grupo melhorou seu saldo de balança.

                           

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