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                          Análise IEDI

                          Indústria
                          Publicado em: 03/10/2023

                          No azul, mas próximo da estabilidade

                          A indústria, novamente sem se distanciar muito na região de estabilidade, conseguiu crescer na passagem de jul/23 para ago/23, já descontados os efeitos sazonais. O resultado foi de +0,4%, insuficiente para fazer frente à retração de -0,6% registrada no mês anterior.

                          Os responsáveis por este desempenho foram os macrossetores que vinham acumulando perdas e, por isso, contavam com bases mais deprimidas de comparação. Foram os casos de bens de capital, que cuja produção aumentou +4,3%, e de bens de consumo duráveis, com alta de +8,0%, sempre com ajuste sazonal.

                          Nenhum deles, entretanto, compensou as quedas anteriores, como mostram as variações a seguir. 

                               •  Indústria geral: 0% em jun/23; -0,6% em jul/23 e +0,4% em ago/23;

                               •  Bens de capital: -2,3%; -7,7% e +4,3%, respectivamente;

                               •  Bens intermediários: -0,3%; -0,5% e -0,3%;

                               •  Bens de consumo duráveis: -5,5%; -3,9% e +8,0%;

                               •  Bens de consumo semi e não duráveis: +0,7%; +1,7% e +1,0%, respectivamente.

                          Já bens de consumo semi e não duráveis seguiram no azul, mas desaceleraram, passando de +1,7% em jul/23 para +1,0% em ago/23, e bens intermediários foram o único macrossetor a perder produção em ago/23: -0,3%, sua quarta variação negativa na série com ajuste sazonal.

                          Dos 25 ramos industriais acompanhados pelo IBGE, uma parcela majoritária de 72% apresentou expansão. Destacaram-se pela intensidade do avanço: farmacêuticos e farmoquímicos, com alta de +18,6%, isto é, o dobro do resultado de jul/23 (+9,3%) e informática, e eletrônicos e ópticos (+16,6%), assim como veículos e autopeças (+5,2%). Nestes dois últimos casos, porém, os meses anteriores foram de queda.

                          Devido à fraqueza dos meses positivos, quando eles ocorrem, é muito provável que o terceiro trimestre de 2023 venha a ficar no vermelho, tal como nos dois primeiros trimestres do ano. O desempenho de jul-ago/23 aponta para isso: -0,3% ante jul-ago/22. Cabe lembrar que a indústria geral caiu -0,4% no 1º trim/23 e -0,2% no 2º trim/23.

                          A sinalização do bimestre jul-ago/23 é de menor dinamismo em três os quatro macrossetores industriais, notadamente na produção de bens de capital, cujo ritmo de declínio é intenso: -12,5% no 2º trim/23 e -16,1% em jul-ago/23 frente ao mesmo período do ano anterior.

                          Bens de consumo duráveis que vinham se expandindo registraram -0,1% em jul-ago/23, devido à produção de automóveis (-1,1%), mesmo com o programa de redução de tributos, por meio do qual o governo federal buscava reduzir estoques e estimular a produção de novas unidades. Móveis também estão no vermelho (-6,8%) e eletrodomésticos (+6,7%) cresceram menos no referido bimestre. 

                          Em bens intermediários, também há registro de desaceleração: +0,7% no 2º trim/23 e +0,2% em jul-ago/23. Resultados mais fracos vieram de intermediários da indústria automobilística (-10,7% ante jul-ago/22), celulose (-6,8%) e embalagens (-0,7%).

                          Bens de consumo semi e não duráveis, por sua vez, foi o único macrossetor a sinalizar para um ganho de ritmo. No 2º trim/23 sua produção variou +0,2% e em jul-ago/23 acumulou alta de +1,6%. Por trás disso está a melhora em têxteis (-4,6% e +0,5%, respectivamente), calçados (-2,3% e +0,3%) e bebidas (-4,1% e -0,1%).

                          A partir dos dados da Pesquisa Industrial Mensal do mês de agosto de 2023 divulgados hoje pelo IBGE, a produção da indústria nacional registrou aumento de 0,4% frente ao mês de julho na série com ajuste sazonal. Para o acumulado em doze meses registrou-se queda de 0,1% e considerando o acumulado no ano houve diminuição de 0,3%. Em comparação com o mesmo mês do ano anterior (agosto de 2022), aferiu-se variação positiva de 0,5%.

                          Categorias de uso. Na comparação com o mês anterior (julho/2023), quatro das cinco categorias analisadas apresentaram variação positiva: bens duráveis (8,0%), bens de capital (4,3%), e bens de consumo (1,4%) e bens semiduráveis e não duráveis (1,0%). Foi observada queda nos bens intermediários (-0,3%).

                          No resultado observado na comparação frente ao mesmo mês do ano anterior (agosto/2022), quatro das cinco categorias apresentaram variação positiva: bens semiduráveis e não duráveis (3,5%), bens de consumo (3,4%), bens duráveis (3,8%) e bens de intermediários (0,4%). A categoria de bens de capital caiu -15,4%. 

                          No acumulado no ano três das cinco categorias apresentaram crescimento: bens duráveis (4,1%), bens de consumo (2,0%) e bens semiduráveis e não duráveis (1,7%). Em sentido oposto, as duas categorias restantes caíram no período: bens intermediários (-0,5%) e bens de capital (-10,8%).

                          No acumulado em 12 meses, três dos cinco segmentos assinalaram resultado positivo: bens duráveis (5,6%), bens de consumo (2,0%) e bens semiduráveis e não duráveis (1,3%). As outras duas categorias registraram queda nessa base de comparação: bens intermediários (-0,4%) e os bens de capital (-11,4%).

                          Setores. Na comparação de agosto de 2023 com o mesmo mês do ano passado (agosto de 2022), houve variação positiva no nível de produção de nove dos 25 ramos pesquisados. As maiores variações positivas foram percebidas nos seguintes setores: impressão e reprodução de gravações (27,6%), produtos do fumo (14,7%), manutenção, reparação e instalação de máquinas e equipamentos produtos farmoquímicos e farmacêuticos (8,6%), outros equipamentos de transporte, exceto veículos automotores (7,6%) e produtos alimentícios (7,6%). Por sua vez, as maiores variações negativas ficaram por conta dos seguintes setores: máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-7,2%), artigos do vestuário e acessórios (-7,9%), equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-9,4%), veículos automotores, reboques e carrocerias (-10,7%) e produtos diversos (-18,3%).

                          Na comparação do acumulado no ano de 2023, oito dos 25 ramos cresceram, sendo as maiores variações positivas observadas em: outros equipamentos de transporte, exceto veículos automotores (14,0%), impressão e reprodução de gravações (13,9%), produtos farmoquímicos e farmacêuticos (8,1%), indústrias extrativas (5,7%) e produtos do fumo (4,3%). Já as maiores quedas foram nos seguintes ramos: produtos diversos (-7,9%), artigos do vestuário e acessórios (-8,7%), máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-10,8%), equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-12,1%) e produtos de madeira (-13,9%).

                          No acumulado nos últimos 12 meses, a produção industrial apresentou variação positiva em oito dos 25 ramos analisados, com destaque para os itens de outros equipamentos de transporte, exceto veículos automotores (16,5%), produtos farmoquímicos e farmacêuticos (9,2%), impressão e reprodução de gravações (5,6%), produtos do fumo (5,4%) e produtos alimentícios (4,2%). Por outro lado, os setores que apresentaram as maiores variações negativas foram: produtos de minerais não-metálicos (-7,7%), equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-9,1%), máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-9,3%), artigos do vestuário e acessórios (-9,8%) e produtos de madeira (-18,2%).

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