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                          Carta IEDI

                          Edição 1189
                          Publicado em: 28/02/2023

                          Performance desigual

                          Sumário

                          Ao que tudo indica, 2022 foi o ano dos serviços. É o que sugerem os dados conjunturais divulgados pelo IBGE ao mostrarem que apenas o setor de serviços registrou aumento de seu faturamento real no acumulado de jan-dez/22 (+8,3%). A produção da indústria (-0,7%) e as vendas do comércio varejista (-0,6%) ficaram no vermelho.

                          O declínio dessas atividades esteve bastante concentrado em bens de consumo duráveis, que são justamente aqueles mais negativamente impactados pela elevação dos níveis de taxas de juros no país. Vale lembrar que a taxa básica de juros, a Selic, progrediu de 9,25% a.a. em jan/22 para 13,75% a.a. em ago/22, mantendo-se até o presente neste patamar.

                          Assim, o poder de compra da população, já combalido pelo desemprego e alto endividamento e pela aceleração da inflação, foi também restringido pelo encarecimento do crédito, contribuindo para postergar decisões de compra de bens duráveis. 

                          Além disso, há também uma interação entre a expansão dos serviços e a queda das atividades de bens. Famílias de maior renda, cujo consumo de serviços é mais importante, podem ter redirecionado sua demanda de bens duráveis em favor de serviços à medida que a pandemia de Covid-19 foi controlada pela maior cobertura vacinal.

                          Na indústria, entre os fatores de oferta, a produção de bens de consumo duráveis também está bastante vulnerável aos gargalos nas cadeias de fornecedores, já que consiste em linhas de montagem com inúmeras peças e componentes, muitos deles importados. 

                          O macrossetor industrial de bens de consumo duráveis encolheu -3,3% em 2022, isto é, quase cinco vezes mais intensamente do que a indústria geral. No varejo, as vendas de veículos e autopeças caíram -1,7% e as de móveis e eletrodomésticos -6,7%. Material de construção (-8,7%) e outros artigos de uso pessoal e doméstico (-8,4%), que inclui vendas realizadas a crédito, estiveram entre as maiores perdas do varejo.

                          Ao todo, dos 26 ramos industriais identificados pelo IBGE, 65% perderam produção em 2022, com quase ¼ deles com declínio de dois dígitos. Por sua vez, dos 10 ramos do varejo metade ficou no vermelho e entre os que cresceram o dinamismo foi muito concentrado em combustíveis e lubrificantes, cujas vendas foram incentivadas pela redução de impostos.

                          Regionalmente, embora com uma distribuição um pouco melhor, as quedas atingiram a maioria dos parques industriais: 53% das localidades identificadas pelo IBGE. A indústria do Nordeste (-1,0%) foi um destaque negativo, já que não cresce desde 2013. São Paulo, por sua vez, mal saiu do lugar em 2022, ao registrar tão somente +0,2%. No varejo, o quadro é mais favorável: apenas 1/3 dos estados teve retração de vendas.

                          Já nos serviços, houve expansão em 80% de seus ramos e em 96% dos estados em 2022 como um todo. A alta mais forte coube àqueles prestados às famílias (+24%), reduzindo muito sua defasagem em relação ao pré-pandemia. Transportes e correios apresentaram o segundo melhor desempenho, puxado pelo transporte aéreo (+28,6%) e serviços profissionais, administrativos e complementares progrediram +7,7%. Todos estes ramos receberam impulso importante da retomada das atividades presenciais e da mobilidade das pessoas com o controle da Covid-19.

                          Assim, se o índice IBC-Br do Banco Central, que funciona como uma proxy para o PIB, aponta expansão de +2,9% em 2022, é devido apenas ao dinamismo de serviços, em muito alavancado por bases baixas de comparação e demanda reprimida. Para 2023, as últimas projeções do Boletim Focus apontam para um quadro bem mais fraco: +0,84%

                           
                           

                          Indústria

                          Em 2022, a indústria brasileira amargou mais um ano de declínio de sua produção (-0,7%), fazendo com que, na última década, os anos ruins superassem os momentos de expansão. Os últimos dados do IBGE permitem avaliar a distribuição do dinamismo, ou da sua falta, nos diferentes ramos e parques regionais do setor.

                           

                          No ano passado, muitos obstáculos conjunturais estiveram em atuação, como pressões de custo, gargalos remanescentes das cadeias, aumento das taxas de juros e encarecimento do crédito, desemprego e menor poder de compra da população, além das incertezas advindas do campo político e do cenário internacional. Apesar disso, como o IEDI sempre enfatiza, sabemos que os problemas da indústria brasileira não vêm de agora e são muito mais profundos.

                           

                          O conjunto de adversidades pontuais e estruturais tem se traduzido em uma sequência de resultados ruins que já está bastante longa, comprometendo novos ciclos de investimento e modernização do parque produtivo que são essenciais para a competitividade do setor. Entre 2014 e 2022, em 2/3 do tempo a indústria ficou no vermelho e os anos positivos em geral foram recuperações parciais de quedas anteriores.

                           

                          Em 2022, embora o declínio da produção não tenha sido dos mais intensos, todos os macrossetores industriais ficaram no vermelho, sobretudo bens de consumo duráveis (-3,3%), assim como 17 dos 26 ramos acompanhados pelo IBGE, isto é, 65% do total. E isso porque bases de comparação deprimidas, devido à perda de fôlego na segunda metade de 2021, ajudaram a produzir taxas interanuais positivas agora no segundo semestre do ano.

                          Cabe observar ainda que quase ¼ dos ramos apresentaram quedas nada desprezíveis, como móveis (-16,2%), madeira (-12,9%), têxteis (-12,8%) e máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-10,7%). Além disso, a produção de bens de capital para a própria industrial teve seu quinto trimestre seguido de recuo: -6,3% ante o 4º trim/22, o que não é um bom sinal para os investimentos industriais.

                           

                          Regionalmente, das 15 localidades acompanhadas pelo IBGE, 8 ficaram no vermelho no ano passado. Em 3 delas o sinal negativo também havia marcado o desempenho de 2021. Pela sequência de recuos, a região Nordeste como um todo chama atenção, pois se considerarmos as variações de +0,2% de 2014 e de 2018 como mera estabilidade, a indústria nordestina não cresce desde 2013.

                           

                          Já do ponto de vista da intensidade da queda, estados com indústrias muito concentradas no ramo extrativo é que se destacam. Em jan-dez/22, a produção industrial do Pará caiu -9,1% e do Espírito Santo -8,4%. Ainda assim, os problemas não chegaram a ser localizados, dado que perderam produção 71% dos ramos do parque industrial do Pará e 80% do parque do Espírito Santo.

                           

                          São Paulo, que tem a maior e mais diversificada indústria do país, evitou o terreno negativo, mas nem por isso cresceu. Ficou virtualmente estagnado ao registrar +0,2% em jan-dez/22, com 44% de seus ramos perdendo produção. A boa notícia é que a indústria paulista voltou a se expandir com alguma força no 4º trim/22 (+5,9% ante o 4º trim/21), embora, em parte, devido a bases baixas de comparação.

                          Vale enfatizar que a melhora registrada pela indústria brasileira no último quarto de 2022, quando registrou +0,5% ante o 4º trim/21, foi muito concentrada na região Sudeste do país. Em praticamente todos os outros casos houve intensificação das quedas ou desaceleração.

                           

                          Junto com São Paulo, somente em mais dois parques industriais o 4º trim/22 foi acompanhado de uma melhora dos resultados: Minas Gerais, que acumulou queda de -1,3% no ano, mas teve expansão de +1,7% em out-dez/22, e Rio de Janeiro, apontando para uma aceleração de seu crescimento (+4,6% e +6,2%, respectivamente).

                          Pernambuco registrou o mesmo resultado no acumulado de jan-dez/22 e no 4º trim/22, de -2,3%. O Rio Grande do Sul, que cresceu +1,1% no ano, terminou 2022 no vermelho (-0,7%), mesma involução registrada pela Bahia, embora neste caso em um movimento bem mais pronunciado: +2,4% em jan-dez/22 e -6,4% no 4º trim/22.

                           

                          Comércio

                          Assim como a indústria, o comércio varejista encerrou 2022 no vermelho, também influenciado pelo mau desempenho de bens de consumo duráveis, como consequência do encarecimento do crédito e da recomposição dos serviços na cesta de consumo das famílias de maior renda, com o controle da pandemia. Fatores positivos foram pontuais, como a redução dos impostos sobre combustíveis.

                           

                          Tomado em seu conceito amplo, que inclui os ramos de veículos, autopeças e material de construção, as vendas reais do varejo encolheram -0,6% em jan-dez/22 frente ao mesmo período do ano anterior. A sinalização de dez/22 não trouxe nenhum alento: recuo de -0,6% frente a dez/21. 

                           

                          Na série com ajuste sazonal, o varejo ampliado registrou +0,4% ante o mês anterior, não compensando a queda de -0,5% de nov/22. Em seu conceito restrito, contudo, o último mês do ano foi ainda mais adverso: -2,6%, já descontados os efeitos sazonais. 

                          Apensar disso, as vendas do comércio restrito fecharam 2022 no azul: +1,0%, embora valha notar que este é o resultado mais fraco desde 2016, ficando inclusive aquém do desempenho de 2020 (+1,2%), o pior ano da pandemia.

                           

                          Em jan-dez/22, quem puxou o setor para baixo foram os ramos de bens de consumo duráveis, como mencionado anteriormente, justamente aqueles cujas vendas exigem algum tipo de financiamento e cuja demanda pode ser adiada em períodos de encolhimento do poder de compra. 

                           

                          Os piores resultados foram registrados por: móveis e eletrodomésticos, com -6,7%, outros artigos de uso pessoal e doméstico, que incluem as lojas de departamento, com -8,4%, e material de construção, com -8,7%. Veículos e autopeças declinaram -1,7% e tecidos, vestuário e calçados, -0,5%. Em praticamente nenhum deles o 4º trim/22 foi acompanhado de indicações favoráveis; ao contrário, as perdas se aprofundaram ainda mais.

                          Tecidos, vestuário e calçados (-14,0%) e material de construção (-10,2%) tiveram quedas de dois dígitos no 4º trim/22, sendo que o primeiro deles chegou ao final de 2022 com um nível de vendas nada menos do que 30% inferior ao pré-pandemia (fev/20). Veículos e outros artigos de uso pessoal e doméstico também apresentaram deterioração em relação ao agregado do ano.

                           

                          À primeira vista, móveis e eletrodomésticos fugiram à regra, mas isso não foi inteiramente verdade. As vendas de móveis caíram intensamente no 4º trim/22: -11,5% ante -11,1% em jan-dez/22. Quem teve alguma melhora foi o segmento de eletrodomésticos, com alta de +6,6% no 4º trim/22, atenuando o recuo do acumulado do ano, que mesmo assim chegou a -5,1%. A influência positiva da Copa do Mundo sobre televisores e outros equipamentos pode ter sido decisiva para isso.

                          Assim, embora metade dos ramos do varejo tenha ampliado vendas em 2022, poucos tiveram contribuição positiva relevante. O destaque vai para combustíveis e lubrificantes, favorecidos pela redução de impostos realizada pelo governo na segunda metade do ano. O faturamento real de suas vendas cresceu +16,6% em jan-dez/22, assegurando uma contribuição de +1 ponto percentual o que amorteceu muito a queda do varejo ampliado (-0,6%).

                           

                          Outros dois ramos importantes para evitar um quadro mais negativo para o setor foram produtos farmacêuticos, médicos, de perfumaria e cosméticos, com alta de +6,3%, e, ajudado pela acomodação da inflação de seus produtos no segundo semestre, o ramo de supermercados, alimentos, bebidas e fumo, com +1,4%.

                           

                          Serviços

                          Seguindo a regra recente, o setor de serviços se saiu melhor do que o comércio e serviços em 2022. Em dez/22, também evitou o terreno negativo e avançou +3,1% na série com ajuste sazonal e +6,0% em comparação com dez/21. Com isso, o ano passado se firmou como um período de importante expansão para o faturamento real do setor.

                           

                          Enquanto a indústria recuou -0,7% e o comércio -0,6%, os serviços fecharam 2022 com um crescimento acumulado de +8,3%. O controle da pandemia, o retorno de atividades presenciais e a demanda reprimida das famílias por serviços explicam muito desta evolução. 

                           

                          Dos cinco segmentos identificados pelo IBGE, quatro registraram aumento de faturamento no ano passado. A única exceção coube a outros serviços (-2,1%), ramo que reúne um conjunto diversificado de atividades, como imobiliárias, financeiras e rurais, mas ainda assim no 4º trim/22 logrou avanço de +5,8% ante o 4º trim/21.

                           

                          Entre os serviços em alta, o destaque coube àqueles prestados às famílias, com +24% em jan-dez/22, reduzindo muito sua defasagem em relação ao pré-pandemia. Em dez/21 seu faturamento estava 12,9% abaixo de fev/20 e chegou a dez/22 apenas 4,3% abaixo desta marca. Apesar da melhora, ainda haveria margem para mais crescimento, o obstáculo tem sido a corrosão do poder de compra da população pela inflação e pelo encarecimento do crédito.

                           

                          Todos os demais ramos já se encontram bastante acima dos níveis pré-pandêmicos e não apenas ampliaram seu faturamento real em 2022 como não registraram nenhum sinal importante de perda de dinamismo no final do ano.

                          Transportes e correios apresentaram o segundo melhor desempenho em jan-dez/22 (+13,3%), puxado pelo transporte aéreo (+28,6%), que encerrou o ano acima do pré-pandemia, e pelo transporte terrestre (+18,5%), que desde o 2º trim/21 cresce sistematicamente a taxas de dois dígitos. No 4º trim/22 registrou +11,0%.

                           

                          Serviços profissionais, administrativos e complementares, por sua vez, progrediram +7,7% em jan-dez/22, baseados no retorno do trabalho presencial e na retomada de eventos e demais atividades profissionais. Diferentemente de 2021, houve resultados muito próximos para o componente de serviços técnico-profissionais (+7,5%), que inclui atividades de maior qualificação, e para os serviços complementares e administrativos (+7,8%), que reúnem funções de apoio geralmente terceirizadas pelas empresas.

                           

                          Por fim, serviços de informação e comunicação, que respondem por 1/3 do setor de serviços como um todo, cresceram +3,3% em 2022, o que representa importante desaceleração em relação ao resultado de 2021 (+9,5%), devido a telecomunicações e audiovisual. Seu componente de tecnologia da informação, por sua vez, manteve forte expansão: +16,6% em jan-dez/22.

                           

                           
                           
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                          Carta IEDI n. 1302 - Melhora do saldo comercial em 2024 apenas na indústria de média-baixa tecnologia
                          Publicado em: 12/02/2025

                          Em 2024, embora as exportações de bens industriais de alta tecnologia e de média-baixa tenham aumentado, apenas este último grupo melhorou seu saldo de balança.

                           

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