Introdução. Diante
do atual contexto brasileiro de reprimarização
da pauta de exportações e dos
movimentos desindustrializantes da estrutura
produtiva brasileira, questiona-se a desejabilidade,
ou antes, as possibilidades de desenvolvimento
com base em recursos naturais. A literatura
estruturalista já apresentou diversas
discussões e evidências de que
o crescimento econômico está
altamente associado ao crescimento do produto
da indústria da transformação.
Aliás, a diversificação
das atividades industriais é intrínseca
ao conceito de desenvolvimento econômico
em si, tomado como um processo relacionado
à ampliação do emprego
e da capacidade produtiva, com a contínua
elevação da produtividade, incorrendo
em mudança estrutural para setores
capital e tecnológico intensivos.
Indonésia, Malásia e Tailândia
estão entre os maiores exemplos da
história recente mundial de países
que promoveram mudança estrutural em
uma velocidade acelerada, transformando as
estruturas produtiva e exportadora antes altamente
especializadas em recursos naturais para a
diversificação em manufaturas.
Conhecidos como SEANICs, “países
recentemente industrializados (NICs) do sudeste
asiático” ou “NICs de segunda
geração”, alcançaram
taxas de crescimento tão expressivas
quanto os NICs (Coréia, Hong Kong,
Singapura e Taiwan). Apoiados na indústria
da transformação, seu estudo
comparado ao Brasil traz lições
interessantes – considerando que, diferentemente
dos NICs, também são economias
de renda média e população
grande, abundantes em recursos naturais. Este
texto realiza, assim, uma comparação
resumida da estrutura produtiva e exportadora
e dos fatores de competitividade dessas economias
em relação ao Brasil de 1980
a 2010, conferindo especial foco no período
mais recente entre 2001 e 2010.
Crescimento Econômico e
da Indústria da Transformação.
A Indonésia, a Malásia
e a Tailândia pertencem ao sudeste asiático
e possuem territórios fragmentados,
de proporções que vão
do médio ao grande - a Malásia
é o 67º maior país do mundo,
Tailândia 51º e Indonésia
15º. Todos são populosos: a Malásia
em 2011 ocupava o 43º lugar no ranking
internacional - com 29 milhões de habitantes,
a Tailândia 20º - com 67 milhões,
e a Indonésia 4º - com 250 milhões.
O Brasil é o 5º país em
território e também em população,
com quase 200 milhões de habitantes
(CIA).
Desde 1980, os SEANICs vivenciaram crescimento
espetacular do PIB, em média 5,4% na
Indonésia, 6% na Malásia e 5,6%
na Tailândia. O Brasil cresceu a 2,6%
- taxa não somente inferior à
dos outros países como também
à do mundo. Em 1980 o PIB per capita
do Brasil era mais do que o dobro do malaio,
quatro vezes maior do que o tailandês
e nove vezes o indonésio. As taxas
de crescimento do PIB per capita
brasileiro foram tão inferiores às
dos SEANICs que em 2010 foi ultrapassado pelo
PIB per capita malaio, e a diferença
em relação aos outros países
caiu pelo menos pela metade do que era em
1980 (WDI).

Entre 2006 e 2010, o Brasil recuperou o crescimento
mediano do quinquênio anterior, crescendo
a expressivos 4,4% em dólares constantes
de 2000. Esse resultado foi superior ao da
Tailândia (3,6%), ficando atrás
de Malásia (4,5%) e Indonésia
(5,7%). Vale notar que o segundo quinquênio
foi de menor crescimento do que o primeiro
na Malásia e na Tailândia (WDI).


Examinando o período recente, nota-se
que expansão do valor agregado da indústria
da transformação nos SEANICs
também foi maior do que a brasileira,
a taxas médias superiores a 5% entre
2000 e 2005. Entre 2005 e 2010, o valor agregado
das manufaturas de Indonésia e Tailândia
também cresceram significativamente
acima do Brasil, que superou apenas a Malásia.
O mesmo cenário se observa no crescimento
do PIB excluindo o setor de indústria
de transformação (UNIDO).
A indústria da transformação
possui um peso no PIB dos SEANICs elevado,
de 26,4% na Indonésia, 27,1% na Malásia
e 36,6% na Tailândia, em 2010. No Brasil,
por sua vez, a parcela está em 13,5%
- quase a metade da Indonésia, e percentagem
inferior também à mundial. Vale
notar que esta parcela decresceu em 2010 em
todos os países, exceto na Indonésia,
mas a queda foi proporcionalmente maior no
Brasil (de 10%).
O Brasil ainda mantém uma participação
superior no valor adicionado mundial de manufaturas
aos SEANICs, mas seu peso nas exportações
mundiais desses bens é inferior à
da Malásia e da Tailândia. Em
2011 o Brasil ocupou a posição
de 30º maior exportador mundial de manufaturas,
atrás da Malásia (25º)
e Tailândia (20º), e encostado
na Indonésia (31º) (OMC).
Especialização Exportadora
e Produtiva. De modo geral,
as exportações tanto do Brasil
quanto dos SEANICs assistiram a um crescimento
da parcela dos gêneros agrícolas
e/ou de combustíveis e minérios
na segunda metade da década de 2000.
Na Indonésia, os dois setores somados
passaram de 50% para quase 60%; na Malásia,
de 22% para 30%; na Tailândia o aumento
foi menor – de 23% para 25%; e no Brasil
de 47% para 52%.

Analisando o perfil das exportações
de manufaturas, de acordo com os dados da
OMC, chama a atenção a predominância
de máquinas e equipamentos, incluindo
transportes, nas exportações
da Malásia e da Tailândia (acima
de 40%). Nos dois casos, essa parcela é
alta devido aos bens eletrônicos, de
processamento de dados, equipamentos elétricos
e dos componentes eletrônicos e circuitos
integrados. Ainda que parte desses bens seja
apenas montada nesses países, e a despeito
também da parcela deles ter se reduzido
em 2005-2010, o fato é que Malásia
e Tailândia mantêm uma alta participação
de bens de alta e média intensidade
tecnológica na pauta de exportações.
A composição da pauta de bens
manufaturados do Brasil e da Indonésia
é diferente entre si e dos outros SEANICs.
Na Indonésia, destacam-se químicos
e têxteis e vestuário –
estes últimos, contudo, perderam mais
de 3 pp de 2000-2005 para 2005-2010. No Brasil,
os setores com maiores participações
relativas são produtos automotivos,
aço e ferro, e químicos.
Examinando por perfil tecnológico (dados
UNCTAD), impressiona a queda da participação
dos bens de alta intensidade ao longo da década
até 2011, nos quatro países.
Mais da metade das exportações
da Malásia entre 2000 e 2005, eram
desses bens, passando para 39% em 2011. Na
Tailândia, a queda foi de 33% para 28%,
na Indonésia de 15% para 10%, e no
Brasil de 14% para 9%.
Este movimento foi compensado pelo expressivo
crescimento de bens primários e de
energia em todos os países. Destaca-se
a participação de quase 54%
dos bens primários em 2011 nas exportações
brasileiras. Vale notar também a quedas
das exportações de bens intensivos
em trabalho e recursos naturais, outrora relevantes
nos quatro países – principalmente
na Indonésia. Os bens de baixa e média
intensidade tecnológicas mantiveram
participação estável,
exceto no Brasil, onde reduziram consideravelmente
de 27% em 2000-2005 para 19% em 2011.

O dado mais impressionante é o da expansão
das exportações dos SEANICS.
A Indonésia e a Tailândia praticamente
dobraram, e a Malásia elevou em 61,4%
o valor em dólares correntes
médio das exportações
totais de 2001-2005 para 2006-2010, enquanto
o Brasil apenas 21,2%. Não há
sequer um subsetor em que o Brasil cresceu
mais do que os SEANICs.
Nos quatro países, combustíveis,
minérios e bens agrícolas tiveram
maior expansão das exportações
do que a indústria da transformação.
Contudo, ainda assim, Indonésia teve
um crescimento médio das manufaturas
de 55%, a Malásia 44,5% e a Tailândia
87,5% anuais entre 2006 e 2010, versus 2001
e 2005 – e o Brasil de 8,2%. Em todos
os países, os bens de maior conteúdo
tecnológico registraram o crescimento
mais baixo, mas somente no Brasil foi negativo.
O mesmo se pode dizer dos setores trabalho-intensivos
de vestuários e têxteis. Por
sua vez, os setores de aço/ ferro e
químicos expandiram em todos os países
acima do crescimento médio da indústria
de transformação.

Valor Agregado. Conforme apontado
anteriormente, os SEANICs possuem uma composição
do valor agregado em que a indústria
da transformação apresenta grande
peso relativamente ao Brasil e ao resto do
mundo. Mas é importante ressaltar que
a estrutura do emprego na Indonésia
e na Tailândia é bem discrepante
em relação à estrutura
do valor agregado: pois a despeito da menor
participação de bens primários
no valor agregado, cerca de 40% da força
de trabalho está alocada no setor primário
na Indonésia e na Tailândia.
No Brasil, há também uma significativa
diferença, já que em 2005-2010,
18% do emprego estava no setor primário,
enquanto 6% do valor agregado correspondeu
àquele setor.

Vamos agora examinar em detalhes a produção
industrial comparada. Infelizmente o ano mais
recente disponibilizado abertamente pela UNIDO
é 2009, que apresenta algumas distorções
por ter sido o ano da crise. Mesmo assim,
pode-se dimensionar a importância de
cada setor nos diferentes países estudados.
A Indonésia possui uma forte indústria
de alimentos e bebidas, que representou quase
a metade da produção da indústria
de transformação em 2009. Destacam-se
também a indústria de petróleo
refinado, coque e energia nuclear (15%), produtos
de metal (7,9%) e veículos automotores
(7,6%). A indústria de veículos,
aliás, tem peso semelhante nos quatro
países, sendo um pouco menos significativa
na Malásia e no Brasil. Na Malásia,
as indústrias principais são
de telecomunicações (22%), petróleo
refinado e etc. (11,8%), alimentos e bebidas
(11,6%), borracha e plástico (10,9%)
e químicos (9,6%). Na Tailândia,
primeiramente vem equipamentos de escritório,
mensuração e contabilidade (computadores)
(28%), alimentos e bebidas (15,2%), vestuário
(8,6%) e veículos automotores (7,0%).
Finalmente, no Brasil percebe-se uma distribuição
melhor entre as indústrias, com destaque
para alimentos e bebidas (13,7%), petróleo
etc. (11%) e químicos (9,9%).
Contrastando a composição da
indústria desses países com
a do mundo, constata-se que a da Malásia
é a mais alinhada – principalmente
no que se refere à importância
da indústria de alta tecnologia de
telecomunicações (equipamentos
de comunicação, televisão
e rádio) – que no mundo é
de 27% (e no Brasil apenas 6%).

Fatores Competitivos. Nesta
seção se examinam alguns fatores
competitivos como mão-de-obra –
em termos de alocação e salários
na indústria, o investimento, os juros,
a taxa de câmbio e o preço da
energia elétrica. O objetivo é
comparar com o Brasil para entender melhor
algumas das causas para o desempenho dos SEANICs
ser relativamente melhor nas exportações
de manufaturas do que o Brasil.
Mão-de-obra. Na
Indonésia, os subsetores que mais empregam
são de têxteis e vestuário,
tabaco e alimentos: somam cerca de 1,7 milhões
de empregados. Em vestuário, a parcela
dos salários no valor agregado era
de 23,5% em 2009, e nos outros quatro subsetores
mais importantes era inferior a 14%, em um
contexto no qual o salário / empregado
anual ficou entre US$ 1122 e U$ 1825 (dados
UNIDO).
Na Malásia, os cinco subsetores que
mais empregam são outros: válvulas
e tubos, plástico, móveis, carnes
e gorduras processadas e borracha. Juntos,
somam cerca de 600 mil empregados, ou pouco
mais de um quinto da força de trabalho.
O salário médio é quase
cinco vezes maior aos dos principais setores
da Indonésia, tomando como referência
o segmento de gorduras processadas (que inclui
o óleo de palmeira, produto de exportação
importante dos SEANICs). Isso explica a maior
parcela dos salários no valor agregado,
que chega a 55% em móveis. No principal
subsetor exportador, de telecomunicações,
o salário médio anual é
superior a US$ 8mil.
Os maiores subsetores empregadores da Tailândia,
com 1,3 milhões de trabalhadores em
2009, reúne alguns dos principais setores
da Malásia e da Indonésia: têxteis,
carnes e gorduras processadas, válvulas
e tubos e plástico. Os salários
médios são baixos, mas ainda
superiores aos indonésios, cerca de
US$ 1900 anuais em têxteis Em válvulas
e tubos, os salários são mais
de 3 vezes inferiores aos malaios, constituindo
25% do valor agregado (versus 28%) na Tailândia.
Em vestuário, a despeito do baixo salário
seu valor correspondeu a 42% do valor agregado
na produção em 2009.
No Brasil, os maiores subsetores em termos
de emprego são alimentos, vestuário,
calçados e produtos de metais, com
quase 2,3 milhões de trabalhadores.
Os salários são consideravelmente
maiores do que nos SEANICs, mais de duas vezes
superior ao da Tailândia em vestuário,
por exemplo. Por isso constituem quase 40%
do valor agregado na produção.
Mas em carnes e gorduras processadas, o peso
dos salários no valor agregado (21%)
é inferior ao tailandês (25%),
similar ao malaio (18%) e bem acima do indonésio
(7%).

Taxa de Juros. A taxa real de
juros real no Brasil é bem superior
à dos SEANICs. Enquanto entre 2005
e 2009, os juros (SELIC) médios real
por ano foram 9,1, corresponderam em média
a 2,8% na Malásia e na Tailândia
e 1,1% na Indonésia. A Indonésia
teve um pouco de inflação na
última década, em média
13% entre 2005 e 2009 e a Malásia e
a Tailândia não. O Brasil teve
uma índice médio de inflação
moderado (WDI e IPEA).

Taxa de Câmbio. O gráfico
abaixo ajuda a visualizar os movimentos das
taxas de câmbio do Sudeste Asiático
e do Brasil em relação ao dólar
entre 2000 e 2010. Os SEANICs, principalmente
a Indonésia, mantiveram um patamar
de câmbio desvalorizado e estável,
através de um regime de flutuação
administrada. As taxas cambiais da Malásia
e da Tailândia apresentaram comportamentos
reflexivos, que em ambos registraram leve
apreciação real ao longo da
década. Mesmo assim, o ringgit
e o bath no começo de 2012
figuravam entre as moedas mais desvalorizadas
do mundo (ver índice Big Mac). Finalmente,
a taxa de câmbio brasileira valorizou
progressivamente de 2003 a 2010, em grau comparativamente
mais profundo do que os SEANICs, chegando
em 2012 bastante sobrevalorizada.

Investimento Direto Externo e Formação
Bruta de Capital Fixo. O modelo
de industrialização seguido
pelos SEANICs desde o pós-guerra, combina
a substituição de importações
com a plataforma de exportações.
Neste último caso, houve intensa presença
das empresas multinacionais, frequentemente
instaladas em Zonas Econômicas Especiais,
que aportaram massivos investimentos diretos
estrangeiros (IDE).

Contudo, recentemente, o Brasil recebeu mais
IDE do que os SEANICs, notadamente em 2011.
Enquanto entre 2006 e 2010 a entrada de IDE
no Brasil representou, em média, 2,3%
do fluxo mundial, nos SEANICs foi em média
0,5%. Analisando a relação IDE/PIB,
porém, as proporções
foram: 2,2% no Brasil, 1,5% na Indonésia
e 3,3% na Tailândia e na Malásia
(WDI).
O IDE é também uma pequena parte
da formação bruta de capital
fixo (FBCF), sendo maior na Malásia
(15,8%) e menor na Indonésia (5,5%)
em média, entre 2005 e 2010. A relação
IDE/FBCF no Brasil é de 12,3%, similar
à tailandesa, 13,0%.
Mas o principal ponto é que, a despeito
do maior influxo de IDE, o investimento (FBCF
+ variação de estoques) na economia
brasileira foi significativamente inferior
à dos SEANICs. A FBCF brasileira equivaleu
em média 17,7% entre 2006-2010, tendo
registrado 20,5% na Malásia, 26,2%
na Tailândia e 28,0% na Indonésia.
Balanço das Experiências.
Está bem claro o expressivo
crescimento da economia dos SEANICs, com diversificação
produtiva e exportadora. Mas o que explica
as melhores posições relativas
dos países desses países? Por
um lado, as políticas industriais e
o regime macroeconômico (vide o estudo
do IEDI de meados de 2011, “Indústria
e política industrial no Brasil e outros
países”). De outro lado, as estratégias
das empresas multinacionais diante do contexto
internacional de globalização
produtiva e financeira. Os governos dos SEANICs
aproveitaram esse contexto para ativamente
transformarem de economias especializadas
em RN em economias diversificadas, ainda que
remanesçam problemas estruturais, como
a má distribuição de
renda.
Analisando os SEANICs e o Brasil, é
evidente que a Malásia é o caso
de maior sucesso de transformação
industrial. O país hoje possui produto
per capita superior aos outros, inclusive
o nosso. A sua configuração
das exportações é bastante
semelhante à mundial, com maior peso
dos produtos de média e alta intensidade
tecnológica (Malásia 39%,Tailândia
28%, Indonésia 10%, e no Brasil 9%).
A Malásia também promoveu uma
rápida urbanização, processo
ainda incompleto nos outros SEANICs.
Em todos os SEANICs, a participação
da indústria da transformação
no valor agregado é bastante alta relativamente
ao mundo, o que sustenta empregos e salários.
Porém também em todos houve
crescimento do setor primário nas exportações
e no valor agregado entre 2005 e 2010, por
conta do aumento do preço das commodities.
Não obstante, o crescimento das exportações
dos SEANICs foi espetacular na primeira década
do milênio, da ordem de 60% na Malásia,
e praticamente dobrando na Indonésia
e na Tailândia – enquanto a do
Brasil é de apenas 20% (comparando
as exportações em US$ corrente,
médias 2001-2005 vs. 2006-2010). Há
uma aparente divisão de produção
setorial entre os três “mini-tigres”
no sudeste asiático: produtos do primeiro
estágio de industrialização
– têxteis, alimentos, minérios
– na Indonésia, eletroeletrônicos
e telecomunicações na Tailândia
e na Malásia. Destarte, a intensidade
tecnológica e de capital do valor agregado
industrial da produção e das
exportações da Indonésia
é inferior ao dos outros SEANICs, mas
superior ao do Brasil em alguns casos.
Para finalizar, cabe ressaltar que tanto o
Brasil quanto os SEANICs têm de enfrentar
no curto e médio prazo o duplo desafio
de não permitir excessiva valorização
das moedas e nem a reprimarização
da economia. Ao contrário, para sustentar
o processo de desenvolvimento econômico,
precisam criar instituições
facilitadoras e investir em indústrias
mais intensivas em tecnologia e conhecimento,
avançando no processo de sofisticação
da matriz industrial e da pauta exportadora.






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