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                          Carta IEDI

                          Edição 810
                          Publicado em: 20/10/2017

                          Um mês perdido

                          Sumário

                          Como todo início de recuperação, é de se esperar que a economia brasileira encontre obstáculos em seu caminho. Ao que parece, foi isso que ocorreu no mês de agosto. Entretanto, face à timidez com que a reação econômica vem ocorrendo, por mais pontuais que sejam, as reversões de resultado não são desprovidas de significado. Elas adiam ainda mais a consolidação de uma trajetória de aceleração do crescimento tão necessária para compensar as perdas dos últimos anos. Neste sentido, agosto foi um mês perdido.

                          Muito do recuo da economia se deveu, entretanto, a fatores localizados. Na indústria, pesou o declínio do setor de alimentos e no setor de serviços, daqueles prestados às famílias. Já para o comércio varejista não há atenuante, pois a maior parte de seus segmentos registraram queda de vendas reais em comparação com julho.

                          Diante desses resultados, não causa surpresa que o indicador IBC-Br do Banco Central, que funciona como uma proxy do PIB, tenha voltado ao negativo em agosto (-0,38% ante jul/17 com ajuste) depois de dois meses seguidos de crescimento em patamares não desprezíveis (+0,47 em jun/17 e +0,36% em jul/17).

                          Pelo perfil do retrocesso de agosto, é pouco provável que cause um descarrilhamento. A recuperação continua, mas com todas as suas fragilidades.

                          O desemprego elevado (12,6% segundo a PNAD) ainda é um importante entrave ao crescimento. Nos últimos meses tem havido algum sinal de melhora no emprego, mas muito concentrado em ocupações sem carteira assinada e ou por conta própria, que costumam contar com rendimentos menores e menos regulares.

                          Este é um importante determinante que faz com que setores que dependem mais do emprego e da renda corrente, como os serviços e como o comércio e a produção de bens não duráveis, venham encontrando mais dificuldades para reagir, como os dados de agosto deixaram claro.

                          Outro entrave continua sendo o crédito às empresas, cujas concessões só voltaram a registrar uma variação positiva em agosto, depois de quase dois anos em retração ininterrupta. Um avanço neste quadro permitiria a desalavancagem mais rápida das empresas, abrindo espaço para alguma normalização de suas atividades e a recomposição de seus investimentos, assim que seus patamares de ociosidade se reduzirem. 

                          Cabe observar que o desempenho dos serviços prestados às empresas não está muito bem e que a produção industrial de bens de capital, passada a demanda mais forte pela agricultura, vem apresentando uma trajetória de desaceleração nos últimos quatro meses. Diante de uma recuperação lenta da economia, o saneamento mais rápido do quadro financeiro das empresas ajudaria muito.

                          Por sorte, ao menos o crédito às famílias tem voltado a fluir, contando com juros um pouco menores. A situação é ilustrativa da importância da melhora das condições de crédito para a recuperação da economia. Em um mês ruim como foi agosto, praticamente apenas as atividades que se apoiam no crédito às famílias conseguiram crescer.

                          No comércio varejista, foi o caso das vendas de móveis e eletrodomésticos, veículos e autopeças e materiais de construção. Na indústria, o único grande segmento a apresentar um crescimento robusto foi o de bens de consumo duráveis. Neste último caso, tem sido de extrema relevância também a ampliação das exportações, que atinge notadamente a indústria automobilística. 

                          Indústria

                          O desempenho industrial de agosto deixou a desejar ao recuar de 0,8% ante julho, interrompendo uma sequência de resultados positivos na série com ajuste sazonal. Pelo menos este resultado se deveu a poucos ramos industriais, apenas 8 dos 24 analisados pelo IBGE, atingindo principalmente a produção de alimentos.

                          Ainda assim, vale notar que o retrocesso de agosto sucedeu dois meses de dinamismo industrial já muito baixo: +0,2% em junho e +0,7% em julho, na série com ajuste, de modo que continuam inexistentes sinais claros de aceleração da trajetória de recuperação industrial.

                          Acompanhando a indústria geral, dois de seus macrossetores também retornaram ao vermelho. Foi o caso notadamente de bens intermediários, cuja produção caiu 1,0% na série com ajuste, depois de quatro meses seguidos de variação positiva na série com ajuste, e bens semi e não duráveis (-0,6%), condicionados pela queda acentuada (-5,5%) do setor de alimentos.

                          Em contraste, bens de capital conseguiram se manter no azul (+0,5% ante jul/17 com ajuste), com o que já são cinco meses de crescimento. Há, porém, uma tendência de desaceleração em sua trajetória desde o mês de maio. Bens de consumo duráveis, por sua vez, registraram a maior alta em agosto (+4,1%) na série com ajuste, depois de também ter tido crescimento em junho (+2,9%). A produção do setor de veículos (+6,2%), que vem conseguindo ampliar suas exportações, foi decisiva neste resultado.

                          Os dados regionais também trouxeram evidências adicionais de que a recuperação da indústria ainda é algo em construção, não sendo, por ora, um processo consolidado. Tais evidências decorreram não tanto do número de localidades em que a indústria regrediu no mês agosto, pois o resultado foi equilibrado. Frente a julho e já descontados os efeitos sazonais, 6 das 14 localidades pesquisadas pelo IBGE registraram queda. O fato relevante é que dentre elas estão importantes parques industriais do país, como a totalidade dos estados da região Sul, além de Minas Gerais e principalmente São Paulo. 

                          São Paulo que parecia ter engatado em um dinamismo maior (+1,2% e +1,8% em jun/17 e jun/17 na série com ajuste), puxando a indústria nacional como um todo, girou em sentido oposto em agosto último: -1,4% frente a julho, já descontados os efeitos sazonais. Por enquanto, este é apenas um dado negativo depois de quatro meses sucessivos de crescimento, mas por se tratar do maior e mais diversificado parque industrial do país todo revés que registre deve ser olhado com atenção. Seu recuo em agosto foi o mais intenso de 2017.

                          Rio Grande do Sul apresentou o mesmo patamar de retração (-1,4%), mas seu quadro é pior do que o de São Paulo porque é o terceiro mês que fica no vermelho. Sua trajetória de acentuada oscilação entre resultados positivos e negativos entre dez/16 e mai/17 foi substituída, assim, por outra onde as quedas se acumulam.

                          A bem da verdade, é a região Sul que não anda bem. No melhor dos casos há uma estabilidade, em Santa Catarina, cuja trajetória na série com ajuste, entretanto, sugere uma clara desaceleração. Paraná, que tem visto certa volatilidade, também encerrou agosto com declínio na produção industrial (-0,4% ante jul/17), embora menos intenso que a média Brasil.

                          Minas Gerais não ficou muito longe da média nacional (-0,7% ante jul/17). Neste caso, já são dois meses consecutivos de queda, compensando a alta registrada em junho.

                          Cabe ainda observar que as localidades com resultado positivo em agosto ou cresceram muito pouco, como Nordeste (+0,4%) e Goiás (+0,1%), ou então suas altas vieram apenas compensar o recuo registrado em julho, a exemplo de Amazonas (-2,8% e +3,2%), Espírito Santo (-9,8% e +7,5%) e Rio de Janeiro (-5,5% e +2,4%).

                          Dados todos os tropeços que a recuperação industrial vem apresentando, poucos são os estados que já são capazes de mostrar uma trajetória inconteste de compensação das perdas passadas. Ajudados por bases de comparação muito baixas, apenas Paraná (+4,6%), Santa Catarina (+3,7%) e Espírito Santo (+3,7%) tiveram crescimento razoável no acumulado de janeiro a agosto de 2017 em comparação com igual período do ano anterior. Há também o Pará, que é o líder de crescimento (+8,6%), mas neste caso sua indústria nunca chegou a ver a crise que o setor enfrentou no restante do país. São Paulo (+1,5%), por sua vez, acompanha a média Brasil.

                          Comércio

                          Não foi só a indústria que teve um resultado ruim em agosto, o comércio varejista também fechou o mês no vermelho. As vendas reais em seu conceito restrito caíram 0,5% frente a julho, descontados os efeitos sazonais e sucedeu um mês também muito fraco, já que em julho as vendas ficaram estáveis.

                          Deste modo, está claro que no início do segundo semestre de 2017 o varejo vem encontrando dificuldades de manter o padrão de crescimento que marcou o segundo trimestre do ano na série com ajuste sazonal. É possível que isso seja resultado do esgotamento dos efeitos positivos da liberação dos recursos do FGTS. A se ver se o declínio da inflação e redução dos juros dos empréstimos às famílias conseguirão continuar injetando ânimo no comércio.

                          Quando tomado em seu conceito ampliado, que inclui as vendas de automóveis, autopeças e materiais de construção, o quadro é um pouco melhor, pois as vendas não têm caído. Mas não estão tão bem assim, já que julho (+0,1%) e agosto (+0,1%) foram meses de virtual estabilidade.

                          Diferentemente da produção industrial, cujo declínio em agosto esteve relativamente concentrado em poucos ramos, o resultado negativo do varejo restrito foi bastante disseminado, atingindo sete dos oito segmentos pesquisados pelo IBGE. As vendas de automóveis e autopeças e materiais de construção cresceram no referido mês.

                          Em certos casos, o declínio de agosto parece ser apenas mais um capítulo de uma história recente de acentuada volatilidade dos resultados com ajuste sazonal. É o que ocorre notadamente nas vendas de equipamentos de escritório, informática e comunicação (-6,7% ante jul/17 com ajuste), em que variações positivas e negativas se intercalam nos últimos meses. O mesmo se passa com supermercados, alimentos, bebidas e fumo (-0,3%), mas neste caso as variações são de menor amplitude, próximas de zero.

                          Em outros casos, porém, a retração foi reincidente. É o que ocorreu na maioria dos segmentos do varejo, como nas vendas de combustíveis e lubrificantes (-2,9% ante jul/17 com ajuste), de artigos farmacêuticos, médicos e perfumaria (-0,5%), de livros, jornais, revistas e papelaria (-3,1%) e de outros artigos de uso pessoal e doméstico (-0,4%), que incluem as vendas de lojas de departamento. Em todos eles, tanto em julho como em agosto houve queda na série com ajuste.

                          Já as vendas reais de tecidos, vestuário e calçados podem ter passado por um movimento de acomodação, já que tinham crescido nos dois meses anteriores. Porém, a quase estabilidade de julho (+0,1%) e a queda de agosto (-3,4%) não configuram um desempenho muito animador.

                          Mas felizmente houve quem conseguisse ampliar vendas. Os melhores casos, não apenas pela alta em agosto, mas também por sua trajetória mês após mês e por seu desempenho no acumulado de 2017, foram móveis e eletrodomésticos (+1,7% ante jul/17 com ajuste) e materiais de construção (+1,8%).

                          Em ambos os casos, as vendas reais vêm crescendo sistematicamente desde maio último, tanto na série com ajuste como em comparação com o mesmo mês do ano anterior. Desse modo, os segmentos de móveis e eletrodomésticos já acumula reação de +8,0% em janeiro-agosto de 2017 ante igual período de 2016 e o de materiais de construção, de +6,5%.

                          Algo semelhante também marca a evolução de automóveis e autopeças. Ainda que em julho tenha havido um declínio de 0,7% nas vendas reais frente a junho com ajuste, agosto foi capaz de compensá-lo ao crescer 2,8%. Em relação a agosto de 2016, a alta chegou a 13,6%, contribuindo para que a retração no acumulado de 2017 (-0,8%) venha se reduzindo. 

                          Um fator decisivo para os resultados mais favoráveis desses três segmentos tem sido a progressiva normalização das condições de crédito às famílias, com retorno das concessões reais e redução das taxas de empréstimo, associada com uma melhora relativa na confiança dos consumidores em 2017. 

                           

                          Serviços

                          Assim como a indústria e o varejo, o setor de serviços também fechou o mês de agosto no vermelho. E pior, pela segunda vez consecutiva. Seu faturamento real, que havia recuado 0,8% em julho, registrou resultado de -1,0% em agosto frente ao mês anterior com ajuste sazonal. Com isso, o bimestre julho-agosto afastou mais um pouco o setor da tão esperada recuperação.

                           

                          Por estarem mais estreitamente vinculados às condições correntes da economia, ainda muito frágeis, os serviços vêm encontrando dificuldades em dar sinais consistentes de reação. Assim, no acumulado do ano, seu faturamento real continua em queda, de -3,8% até agosto. 

                          Cabe observar que, por sua natureza, o desempenho dos serviços pôde contar menos com fatores que ajudaram a dinamizar o comércio e a indústria nos últimos meses, como o retorno do crédito às famílias, a redução dos juros, a liberação dos recursos do FGTS e a ampliação das exportações. Uma melhora no quadro das empresas e no nível geral de atividade da economia são fundamentais para a reativação do setor.

                           

                          Apesar disso, o fato a ser considerado é que a queda de agosto esteve muito concentrada em apenas um segmento: os serviços prestados às famílias (-4,8% ante jul/17), especialmente em função de seu componente alojamento e alimentação (-7,5%). Este é um aspecto importante que distingue o resultado de agosto daquele de julho, quando a maior parte dos segmentos dos serviços também caiu.

                          Muito embora todos os demais segmentos tenham conseguido crescer em agosto, alguns de seus mais importantes componentes não lograram obter o mesmo resultado e vem apresentando uma trajetória pouco favorável.

                           

                          É o caso de telecomunicações, um componente do segmento de serviços de informação e comunicação (+0,3% ante jul/17 com ajuste). Dos oito meses de 2017, apenas dois tiveram resultado positivo e nos últimos quatro meses sua receita real só apontou declínios. Em julho, a queda foi de 0,6% e agora em agosto de 0,2%, já descontados os efeitos sazonais.

                          Também é este o caso de transportes terrestres, um componente de peso dos serviços de transporte, seus auxiliares e correios (+0,7% ante jul/17 com ajuste). Aqui, certa oscilação entre resultados positivos e negativos na primeira metade do ano deu lugar a dois meses seguidos de queda em julho (-1,8%) e agosto (-1,1%).

                           

                          Já os serviços técnicos administrativos, que compõem o segmento de serviços profissionais, administrativos e complementares (+1,6% ante jul/17 com ajuste), consistindo em atividades de maior valor agregado, não chegaram a cair em agosto (+0,1%), mas nem por isso estão bem. Sua virtual estabilidade foi precedida pelos seguintes resultados: -1,9% em julho e 0% em junho.

                          Além destes casos, há também o das atividades turísticas, cujos serviços formam um agrupamento especial na pesquisa do IBGE. Seu faturamento real no bimestre julho-agosto foi igualmente marcado por sinais negativos: -2,6% em julho e -3,1% em agosto, já descontados os efeitos sazonais. Isso porque registraram crescimento em apenas dois dos oito meses do ano na série com ajuste. 

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