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                          Análise IEDI

                          Indústria
                          Publicado em: 31/07/2015

                          Brasil na indústria mundial: 11ª posição

                           
                          A Carta IEDI de hoje trata do “Anuário Internacional de Estatísticas Industriais” da UNIDO (Organização de Desenvolvimento Industrial das Nações Unidas), segundo o qual o desempenho da indústria de transformação brasileira no século XXI ficou muito aquém dos padrões globais, sobretudo nos últimos anos. O crescimento do Valor da Transformação Industrial (VTI) foi baixo entre 2005 e 2010 (1,4% ao ano) e negativo entre 2010 e 2013 (-0,1%, em US$ constantes de 2005).

                          Em 2014, o valor de transformação industrial (VTI) do mundo cresceu 2,3%, tendo aumentado 1,4% entre 2005 e 2010 e 2,8% de 2010 a 2013 em termos reais. Em particular, o VTI das economias emergentes industriais e em desenvolvimento cresceu 6,9% em 2005-2010, 5,4% em 2010-2013 e 5% em 2014. Já a evolução das economias industrializadas passou de -0,7% entre 2005 e 2010 para 1,5% entre 2010 e 2013 e 1% em 2014.

                          Nos anos iniciais deste século a hierarquia dos países na produção da indústria mudou consideravelmente. Os EUA, que em 2004 eram líderes isolados do VTI mundial, respondendo por cerca de 23% do total, caíram para 19%. A China com uma participação de 18,41% do total quase já ultrapassa o índice norte-americano em 2014 – sendo que em 2004 era a terceira maior produtora, representando pouco menos de 10% do total.

                          O Brasil, embora tenha ocupado em 2014 o 11º lugar no ranking dos líderes da produção mundial (foi o 12º em 2005 e o 10º em 2010), apresentou redução na sua participação do VTI mundial, de 1,86% em 2005 para 1,59% em 2014.

                          De modo geral, em 2014, as economias industrializadas representavam 64% do VTI global, e as economias industriais emergentes, 32%, dos quais quase 20% correspondentes à China. Em 2005 a participação das economias mais desenvolvidas era de 76% e 23% para economias industriais emergentes. Aliás, em dez anos a China dobrou sua participação no VTI mundial. Entre 2005 e 2010, o crescimento anual do VTI chinês foi de 11% e de 8% entre 2013 e 2013.

                          O ritmo de expansão do valor de transformação industrial da Índia foi elevado entre 2005 e 2010, 9,3% ao ano, ao passo que entre 2010 e 2013 retrocedeu para 2,4%. Por sua vez o México sofreu retração em 2005-2010 de -0,2% ao ano, tendo recuperado em 2010-2013 (3,4%). No grupo de emergentes, destaca-se o ritmo forte de expansão da indústria de transformação na Indonésia, Polônia, Turquia e Arábia Saudita, além dos países da antiga comunidade soviética.

                          Em suma, a distribuição do VTI entre as regiões e grupos de países ao longo dos anos 2000 e 2010 sofreu alterações importantes. O maior peso relativo das economias emergentes industriais se verifica em todos os ramos industriais, embora na média os países desenvolvidos ainda respondam pela maior parte do VTI mundial.

                          Vale destacar que houve uma contração expressiva da concentração da produção de “alimentos e bebidas” nas economias industrializadas. Estas em 2005 respondiam por 69,4% do total mundial e 56,6% em 2013. Em outras indústrias intensivas em mão de obra e em recursos naturais, como “tabaco”, “têxteis”, “vestuário”, “couro”, “minerais não-metálicos” e “metais básicos”, os países desenvolvidos deixaram de ser os principais produtores.

                          Além de perder participação na produção mundial da indústria de transformação, o Brasil vem perdendo posições também em termos do VTI per capita que em 2013 era de US$ 757, apenas o 73º entre os países do mundo e atrás de Romênia, República Dominicana e Venezuela, por exemplo.

                          Mesmo com um fraco desempenho, o Brasil ainda se destaca em várias divisões industriais, o que mostra a resiliência e o potencial não plenamente aproveitado de seu setor industrial. Como integrante do grupo dos 15 maiores produtores, a indústria brasileira figura em 16 dos 21 ramos industriais pesquisados pela UNIDO. De 2005 para 2013, em 8 desses setores nossa indústria melhorou sua posição no ranking mundial.
                            

                           
                           

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