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                          Análise IEDI

                          Economia e Política Econômica
                          Publicado em: 24/05/2013

                          Dez pontos para a economia crescer mais

                           
                          O fator mais destacado que explica a falta de dinamismo econômico nos dois últimos anos é a crise da indústria, cuja gravidade não será captada se não for levada em conta que seus determinantes são profundos, envolvem as dimensões interna e externa e requererão continuidade de políticas para sua superação. A crise mundial deixou patente o impasse industrial brasileiro por estreitar os mercados consumidores de bens industriais ao redor do mundo, o que potencializou a concorrência pelos poucos mercados dinâmicos existentes, como é o caso do Brasil.

                          O excesso de capacidade de produção a nível global levou à prática de baixos preços de penetração em mercados com essa característica, mas em nosso país certas condições tornaram especialmente favoráveis a conquista de fatias do mercado interno pela produção realizada no exterior: a) as lacunas de nossa estrutura industrial pela não incorporação de setores representativos das revoluções industriais nas três últimas décadas, a exemplo do complexo eletrônico dentre outros; b) a operação industrial a custos muito elevados, particularmente em se tratando de custos sistêmicos; c) a prolongada sobrevalorização da moeda que aprofundou o efeito das distorções anteriores; d) finalmente, nos últimos cinco anos, uma evolução diminuta da produtividade que não compensou o crescimento de salários.

                          Outra característica distintiva da etapa recente da economia reside no forte declínio do investimento, tanto privado quanto público. A política econômica equivocou-se por ter procurado reproduzir em 2012 o êxito obtido em 2009 quando o incentivo tributário ao consumo de bens duráveis contribuíra para que a economia reagisse bem ao contágio da crise global. Desta feita, como a estagnação é determinada simultaneamente pela crise industrial e pela queda do investimento, o incentivo ao consumo foi incapaz de promover a recuperação do crescimento. Esta exigiria a retomada das inversões.

                          A etapa desfavorável da economia no último biênio coloca em evidência que uma nova política econômica se impõe. Nesta revisão se faz necessário agregar reformas e reorientações profundas em campos decisivos.

                          O Conselho do IEDI elaborou uma série de pontos para um programa de superação dos principais entraves da economia que contribuirá para a construção de um marco de referência de uma trajetória de expansão a longo prazo e para o reerguimento da indústria.

                          As principais deficiências estão na educação, infraestrutura e gestão do gasto e receitas públicas. Também precisam ser revigorados os padrões de produtividade, inovação e competividade da economia. Além disso, a sustentabilidade pode e deve ter uma maior articulação com a política de desenvolvimento e uma mudança profunda precisa ser promovida na inserção externa brasileira.

                          Finalmente, os pontos relativos à redefinição dos marcos regulatórios visam contribuir para a economia de tempo e de recursos das empresas e cidadãos, para minimizar a insegurança jurídica das atividades econômicas no Brasil e para a simplificação, modernização e maior produtividade do país.

                          1. Qualidade da educação e da formação da mão de obra que precisa ser melhorada urgentemente
                          2. Infraestrutura muito deficiente
                             
                          3. Má orientação do gasto governamental e insuficiente investimento público
                             
                          4. Sistema tributário injusto, complexo e anacrônico
                             
                          5. Baixos padrões de produtividade, inovação e competividade da economia
                             
                          6. Ausência da sustentabilidade como um vetor das políticas industrial e de competitividade
                             
                          7. Afastamento da economia brasileira da economia mundial – a declinante inserção externa do Brasil
                             
                          8. Burocracia generalizada
                             
                          9. Insegurança jurídica
                             
                          10. Legislação trabalhista
                             

                           

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                          Publicado em: 02/07/2025

                          Os últimos dados da indústria divulgados pelo IBGE continuam apontando para um processo de esmorecimento do setor para o qual o IEDI vem chamando atenção desde o último trimestre do ano passado.

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                          O baixo dinamismo da indústria nacional em abr/25 foi produto do declínio da produção no Sudeste e no Norte e virtual estabilidade no Sul do país.

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                          Publicado em: 03/06/2025

                          Depois do primeiro resultado positivo em março, a indústria brasileira voltou a ficar virtualmente estagnada em abril último, tal como em jan-fev/25.

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                          O PIB brasileiro voltou a se expandir mais intensamente no 1º trim/25, mas apoiado em poucas alavancas, sobretudo, na agropecuária e no efeito positivo para o investimento da compra de plataformas de petróleo.

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                          O 1º trim/25 foi mais fraco para a maioria dos parques regionais da indústria, principalmente no Norte e Nordeste, mas São Paulo foi uma exceção, mesmo que devido a poucos dos seus ramos.

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                          Bens de capital foram o único macrossetor industrial a não aumentar produção em mar/25 e o que mais desacelerou no acumulado do 1º trim/25, sob efeito do aumento dos juros no país.

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                          A indústria já soma cinco meses consecutivos sem aumento de sua produção, já descontados os eventuais efeitos sazonais.

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                          Em jan/25, a indústria brasileira ficou estável, com uma difusão de sinal negativo que foi maior do ponto de vista regional do que do ponto de vista setorial.

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                          No primeiro mês de 2025, a indústria brasileira ficou estagnada, depois de declinar no último trimestre de 2024, mas isso devido a uma minoria de seus ramos.

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                          No último trimestre de 2024, o PIB brasileiro ficou praticamente estagnado, com forte queda no consumo e desaceleração do investimento: sinais da aguda elevação dos juros no país.

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