No contexto mundial de acirramento de conflitos geoeconômicos, o Brasil ainda não conta com muitos instrumentos de proteção e retaliação que o permitam trafegar com maior autonomia, segundo estudo realizado por Vera Thorstensen e sua equipe para o IEDI. Apesar disso, tem à mão ativos estratégicos em energia, agricultura e mineração, além do tamanho de seu mercado interno, que podem lhe dar poder de barganha.
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Entre ações já tomadas no caso do tarifaço dos EUA, estão o desenvolvimento de quadro regulatório que permite retaliação (Lei 15.122/25), o recurso à solução de controvérsias da OMC, e medidas de apoio a exportadores impactados (Acredita Exportação e Plano Brasil Soberano).
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Além disso, está em andamento avaliação e adequação de regulamentações (ABC+, DOF+, ACT Mdic/ABDI para análise do CBAM, Taxonomia Sustentável Brasileira etc.), a defesa da implementação do Acordo Mercosul-União Europeia e o fortalecimento do grupo dos BRICS.
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