Comércio global sob transformação
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Em 2025, aumento as tarifas de importação pelo governo Trump, mais do que uma guinada protecionista, acelera um processo de transformação da governança global que já vinha se desenhando desde a crise global de 2008-2009. E os EUA não estão sozinhos nisso. Outras potências, como a China e a União Europeia, também estão empregando instrumentos econômicos como “armas” geoeconômicas, a exemplo das tarifas americanas (trade weaponization). Carta recente do IEDI analisa a lógica deste processo, identificando instrumentos e impactos para o Brasil.
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Nos EUA, o aumento de tarifas – que chegaram a 17,4% em termos efetivos, o nível mais elevado desde 1935 – se dá pela flexibilização do uso de dispositivos legais dos anos 1960-70 em um quadro de grande incerteza e contestação jurídica.
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Já a Europa defende o multilateralismo, mas projeta internacionalmente sua regulamentação econômica, como no caso do CBAM, por exemplo; enquanto a China adota prática de sanções discricionárias, por vezes, dissimuladas de requisitos técnico-sanitários.
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