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                          IEDI na Imprensa - Juro freia recuperação da indústria no 1º semestre, tarifaço piora o cenário do 2º, mostra estudo

                          Publicado em: 02/10/2025

                          O Estado de São Paulo

                          Os ramos mais intensivos em tecnologia, que possuem maior produtividade e geram empregos mais qualificados, foram os que pisaram mais fortemente no freio, diz o IEDI

                          Daniela Amorim

                          'Tarifaço dos EUA é das decisões mais anticapitalistas que o mundo já testemunhou'

                          Para Gabriel Petrus, professor de relações internacionais na Science Po Paris, China virou parceiro confiável enquanto EUA perdeu reputação. Crédito: Júlia Pereira

                          RIO - A elevação da taxa básica de juros no País interrompeu o ciclo de recuperação da indústria brasileira de maior intensidade tecnológica na primeira metade deste ano, aponta o Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (IEDI). A manutenção da política monetária contracionista e efeitos adversos advindos do tarifaço imposto pelo presidente norte-americano Donald Trump a produtos brasileiros devem resultar num desempenho ainda pior no segundo semestre deste ano.

                          No geral, a parte da indústria de transformação mais voltada a atender o mercado doméstico, incluindo várias atividades fabricantes de bens duráveis para consumo e bens de capital para investimentos, sentiu mais intensamente o peso do aumento dos juros e do enfraquecimento da demanda interna, apontou o IEDI.

                          Os ramos mais intensivos em tecnologia, que possuem maior produtividade e geram empregos mais qualificados, foram os que pisaram mais fortemente no freio.

                          Na comparação com o mesmo período do ano anterior, a produção industrial brasileira de alta tecnologia saiu de um avanço de 14,9% no quarto trimestre de 2024 para alta de 1,6% no primeiro trimestre de 2025, descendo a seguir para um recuo de 3,3% no segundo trimestre deste ano.

                          No total da indústria de transformação, a produção saiu de aumento de 4,6% no quarto trimestre de 2024 para alta de 2,6% no primeiro trimestre deste ano e queda de 0,7% no segundo trimestre.

                          No segundo trimestre, os destaques negativos foram os desempenhos das atividades farmacêutica (-6,1%), equipamentos de rádio, TV e comunicação (-2,0%) e aeronaves (-1,8%), acrescentou o IEDI.

                          “Houve uma contenção da demanda interna importante nesse segundo trimestre. A política monetária começa claramente a fazer efeito sobre o dinamismo econômico”, afirmou Rafael Cagnin, economista-chefe do IEDI.

                          No total da indústria de transformação, a produção saiu de aumento de 4,6% no 4º trimestre de 2024 para alta de 2,6% no 1º trimestre deste ano e queda de 0,7% no 2º trimestre Foto: Werther Santana/Estadão

                          Houve desaceleração intensa também na produção da indústria de média-alta tecnologia, que saiu de elevação de 11,9% no quarto trimestre de 2024 para alta de 7,8% no primeiro trimestre de 2025 e aumento de 2,9% no segundo trimestre deste ano. O freio atingiu os ramos de veículos, máquinas e equipamentos, químicos e máquinas e materiais elétricos.

                          “É uma pena que a gente tenha abortado de novo essas fases tão curtas de expansão industrial. Porque, no fundo, você precisa ter um período mais longo de expansão para ir viabilizando investimentos, para ir viabilizando um processo de modernização mais substancial, e, consequentemente, obter uma trajetória de produtividade superior. Essas trajetórias de ‘stop and go’, esses crescimentos de fôlego curto no setor não contribuem para sua modernização e, consequentemente, para obtenção de níveis de produtividade e competitividade maior”, alertou Cagnin.

                          “Do ponto de vista do dinamismo da indústria esse ano, o juros é uma carga muito mais pesada do que do que o tarifaço”, frisou Cagnin. “O pior disso tudo (tarifaço) é a desgovernança do comércio internacional e a incerteza que isso traz para o sistema econômico global”, acrescentou.

                          Segundo o economista, o tarifaço de Trump — não apenas contra o Brasil, mas também contra outros países — pode gerar desvios de comércio que provoquem um acirramento da concorrência internacional com bens brasileiros, seja na disputa com produtos importados dentro do Brasil, seja em outros mercados para onde manufaturados brasileiros são exportados.

                          “Não será um segundo semestre fácil para a indústria, tanto para quem foca no mercado interno, tanto para quem foca no mercado externo, empresas que tenham uma participação no mercado internacional”, previu. “Eu acho que é um ano de interrupção daquele processo positivo que a gente estava vendo no ano passado.”

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