Carta IEDI
A Indústria em Novembro de 2018: sem atividade
Tanto em outubro como em novembro, a indústria não saiu do lugar. Variou -0,1% e depois +0,1% na série com ajuste sazonal, indicando que o setor encerrou o ano de 2018 como que em compasso de espera para as resoluções do novo governo. O problema é que essa estabilidade veio após meses de declínio, que marcaram a segunda metade do ano passado.
Em novembro, a despeito da virtual estabilidade do resultado geral, a maioria dos ramos industriais e das indústrias regionais ficaram no vermelho. Foi o caso de 16 dos 26 ramos acompanhados pelo IBGE e de 9 dos 15 parques industriais regionais que registraram perda de produção. Assim pode-se dizer que novembro foi um mês ainda mais desfavorável do que aparenta à primeira vista.
Como consequência, o nível de produção industrial em nov/18 encontrava-se 2,7% abaixo daquele de jun/18, já descontados os efeitos sazonais, indicando que o segundo semestre do ano passado foi mais um período de descontinuidade da recuperação do setor.
Em resumo, 2018 deve mesmo ser um ano de inflexão. No acumulado de jan-nov/18, frente ao mesmo período do ano anterior, o desempenho é positivo, em +1,5%, mas abaixo do crescimento total de 2017 (+2,6%) e muito aquém do que se projetava no início de 2018 (+3,6% na média do 1º trim/18, segundo Focus/BCB). A perda de dinamismo foi tal que no bimestre out-nov/18 o percentual de variação da produção ficou negativo em -0,1% frente a igual período do ano anterior.
Dos quatro macrossetores industriais, apenas um se mostrou capaz de sustentar seu ritmo de crescimento ao longo de 2018. Este foi o caso de bens de capital que, ao que tudo indica, encerrou 2018 com um dinamismo maior do que em 2017, embora muito disso se deva à primeira metade do ano. Em jan-nov/18, acumula alta de +8,8% versus +6,6% em jan-dez/17.
O resultado de +7,1% no bimestre out-nov/18 sugere aceleração da produção de bens de capital no final de 2018 em comparação com o ritmo de +6,6% no 3º trim/18, sempre em relação ao mesmo período do ano anterior. Por trás deste movimento estão os bens de capital para agricultura, energia e transporte. Bens de capital para a própria indústria, cuja produção é um indicativo do investimento do setor, não vem nada bem desde o 2º trim/18 e registrou -2,2% em out-nov/18.
Bens de consumo duráveis, por sua vez, que lideraram o dinamismo industrial na passagem de 2017 e 2018, apresentaram a desaceleração mais acentuada no ano passado, regredindo de +17% no 1º trim/18 para apenas +1,6% em out-nov/18. Puxaram a queda aqueles segmentos mais vinculados ao mercado doméstico, tais como eletrodomésticos e móveis. A indústria automobilística (automóveis e outros equipamentos de transporte), que possui uma maior atividade exportadora, é quem permaneceu avançando.
A produção de bens de consumo semi e não duráveis, cuja aderência à renda corrente das famílias e ao quadro do emprego é ainda maior, registrou perda de produção no 3º trim/18 (-0,4%) e, a tomar pela variação de -0,1% em out-nov, também pode ter ficado no vermelho no último quarto de 2018. Apresentaram resultados negativos, principalmente, os ramos de alimentos, têxteis, vestuário e confecção, couros e calçados.
Por fim, influenciado pela desaceleração de bens de consumo, os bens intermediários registraram o pior resultado no bimestre out-nov (-1,0%) e caminham para um ritmo de crescimento em 2018 (+0,6% até nov.) de apenas 1/3 daquele de 2017 (+1,7%). Intermediários de alimentos, têxteis e derivados de petróleo estão em queda e, em alguns destes casos, não é de hoje.
Resultados da Indústria
Em novembro de 2018, a produção industrial variou +0,1% na comparação com o mês anterior, já descontados os efeitos sazonais, depois de ter registrado três meses seguidos de queda, entre julho e setembro, e de ter ficado virtualmente estagnada também em outubro (-0,1%). Assim, o desempenho do setor na segunda metade do ano tem se mostrado pior do que o esperado. Dos 11 meses de 2018 com resultados oficiais já conhecidos, o saldo está longe de favorável: 7 meses negativos na série com ajuste sazonal, isto é, mais de 60% do ano no vermelho.
O resultado da indústria em comparação com o mesmo período do ano anterior, que vinha sistematicamente positivo desde meados de 2017, passou a apresentar uma trajetória intercalada de altos de baixos a partir de setembro de 2018. Novembro último foi mês de retração: -0,9% ante nov/17. Sendo assim, a tendência de enfraquecimento do crescimento industrial em 2018 continua sem dar sinais de reversão e no bimestre outubro-novembro, que dá um indicativo do que poderá ser o último quarto do ano, a variação já é novamente negativa, de -0,1% frente a out-nov/17.
Em relação aos macrossetores, na comparação com outubro, descontados os efeitos sazonais, os resultados foram negativos em dois deles. Houve retrocesso de -2,7% na produção de bens de capital e de -3,4% em bens de consumo duráveis. Bens de consumo semi e não duráveis ficaram estáveis (0%), enquanto os bens intermediários cresceram +0,7%.
Já na comparação de novembro de 2018 com novembro de 2017, apenas bens de capital registraram aumento de produção: +3,5%. Todos os demais macrossetores seguiram a tendência do agregado da indústria retrocederam, embora pouco no caso de bens de consumo semi e não duráveis (-0,3%). Bens de consumo duráveis caíram -3,4% e bens intermediário, -1,4%.
Em novembro, o declínio interanual de -1,4% de bens intermediários foi o terceiro resultado negativo consecutivo. As principais influências negativas couberam às atividades de produtos alimentícios (-9,7%), outros produtos químicos (-5,0%), coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-1,6%), máquinas e equipamentos (-4,6%), produtos de borracha e de material plástico (-1,9%), entre outros. Em contrapartida, contribuíram favoravelmente o desempenho das indústrias extrativas (+3,3%), celulose, papel e produtos de papel (+4,2%), produtos de metal (+3,1%), metalurgia (+0,5%) e produtos de minerais não-metálicos (+0,5%).
O declínio de bens de consumo semi e não duráveis em outubro de 2018, de somente -0,3% veio depois de dois meses seguidos de queda (agosto e setembro) e de estagnação em outubro. Dentre as influências negativas estão: grupamento de alimentos e bebidas elaborados para consumo doméstico (-2,3%) e do subsetor de carburantes (-2,7%). Os grupamentos de não-duráveis (+4,6%) e de semiduráveis (+0,6%) tiveram taxas positivas nessa categoria, impulsionados pela expansão na produção de medicamentos, no primeiro; e de conjuntos de uso feminino (de malha ou não), calçados de plástico moldado e de couro femininos, bermudas etc., no segundo.
Já o macrossetor de bens de consumo duráveis, que caiu -3,4% ante novembro de 2017, teve desempenho explicado pelos avanços verificados na fabricação de eletrodomésticos da “linha marrom” (-19,2%), influenciado pela menor produção de televisores, além de eletrodomésticos da “linha branca” (-2,4%), móveis (-4,8%) e outros eletrodomésticos (-0,1%). Os impactos positivos mais importantes foram registrados por automóveis (+0,9%) e motocicletas (+6,3%).
Por fim, o macrossetor de bens de capital, que cresceu +3,5% ante novembro de 2017, teve desempenho explicado pelas altas verificadas nos grupamentos de bens de capital para equipamentos de transporte (+5,1%), impulsionado pela maior fabricação de reboques e semirreboques, caminhões e caminhão-trator para reboques e semirreboques. As demais taxas positivas foram em bens de capital agrícolas (+15,9%), para construção (+8,6%) e para energia elétrica (+0,5%). Os impactos negativos foram assinalados pelos grupamentos de bens de capital para fins industriais (-2,4%) e de uso misto (-0,8%).
No acumulado de janeiro a novembro de 2018, a indústria geral apresentou resultado de +1,5% frente a igual período do ano anterior, isto é, bastante inferior ao ritmo de crescimento de 2017 como um todo: +2,6%. O resultado acumulado até nov/18 foi condicionado notadamente por bens de consumo duráveis, cuja produção avançou +9,5% no período, e por bens de capital, com alta de +8,2%. Também ficaram no positivo, mas com um desempenho inferior à média geral da indústria bens intermediários, com +0,6%. Já o macrossetor de bens de consumo semi e não duráveis deixou de crescer, ficando estável (0%) no acumulado de 2018 até novembro.
No acumulado em 12 meses, vale observar que a indústria geral apresentou, em nov/18, a quarta desaceleração seguida em comparação ao mesmo período do ano anterior, com a taxa de crescimento saindo de +3,3% em junho para +1,8% em novembro. Nesta comparação, bens de consumo duráveis cresceram +10,3%, seguido por bens de capital, com +8,3%, bens intermediários, com +0,9%, e bens de consumo semi e não duráveis, com +0,1%.
Por dentro da Indústria de Transformação
A variação de +0,1% da produção industrial geral em novembro de 2018 foi acompanhada de estabilidade (0%) na indústria de transformação e de declínio de -0,6% no ramo extrativista, já realizado o ajuste sazonal. Em relação a novembro de 2017, os resultados da indústria geral e de transformação foram de -0,9% e -1,5%, respectivamente, enquanto o setor extrativista foi de +3,3%.
Frente a outubro de 2018, na série com ajuste sazonal, o acréscimo de +0,1% da indústria geral foi acompanhado por 10 dos 26 ramos pesquisados. As principais influências positivas vieram de produtos alimentícios (+5,9%), farmoquímicos e farmacêuticos (+7,1%) e coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (+0,5%). Entre os 16 ramos em queda, o maior impacto veio de veículos automotores, reboques e carrocerias (-4,2%), seguidos de máquinas e equipamentos (-3,2%), produtos diversos (-13,3%), outros produtos químicos (-2,0%), indústrias extrativas (-0,6%), produtos de minerais não-metálicos (-1,3%), entre outros.
Na comparação com igual mês do ano anterior, em que a indústria geral apresentou queda de -0,9% na produção, variações negativas marcaram o desempenho de 14 dos 26 ramos, 50 dos 79 grupos e 52,7% dos 805 produtos pesquisados. O destaque desfavorável ficou a cargo de produtos alimentícios (-5,0%), pressionado pela menor fabricação de açúcar cristal e VHP, sucos concentrados de laranja, carnes e miudezas de aves congeladas e rações. Em direção oposta, apontaram ampliação na produção frente a nov/17 os setores extrativos (+3,3%), impulsionado pela maior produção de minérios de ferro, veículos automotores, reboques e carrocerias (+2,3%), produtos farmoquímicos e farmacêuticos (+7,3%), produtos de metal (+5,9%) e celulose, papel e produtos de papel (+3,9%).
Já no acumulado do ano de janeiro a novembro, frente a igual período do ano anterior, o setor industrial mostrou expansão de +1,5%, com resultados positivos em 19 dos 26 ramos, 43 dos 79 grupos e 52,0% dos 805 produtos pesquisados. Os principais resultados positivos foram verificados em veículos automotores, reboques e carrocerias (+14,5%), metalurgia (+4,7%), celulose, papel e produtos de papel (+5,8%), máquinas e equipamentos (+4,3%), coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (+1,1%), entre outros. As sete atividades que tiveram queda na produção incluíram produtos alimentícios (-4,7%), confecção de artigos do vestuário e acessórios (-3,4%) e couro, artigos para viagem e calçados (-2,6%).
Exportação
Segundo os dados da Funcex, divulgados pelo IBGE conjuntamente com os resultados da produção industrial, o quantum das exportações de manufaturados no mês de novembro de 2018 avançou +21,8%, frente ao mesmo período do ano anterior. Com disso, o resultado no acumulado dos onze meses do ano foi de +4,4%, superior àquele do mesmo período de 2017 (+3,0%).
Por sua vez, as importações em quantum de matérias-primas para a indústria aumentaram +10% em novembro de 2018 frente a novembro de 2017. No acumulado dos onze primeiros meses do ano, contudo, houve expansão de +6,3% frente ao mesmo período do ano passado, ritmo inferior ao de igual período de 2017 (+7,9%).
Utilização de Capacidade
O nível de utilização da capacidade instalada da indústria de transformação, de acordo com a série da FGV com ajustes sazonais, foi de 75,2% em novembro de 2018, 1,2 p.p. menor do que o patamar de outubro e abaixo da utilização média do 3º trimestre de 2018 (76,2%). Ademais, o atual nível de utilização continua muito baixo, inferior à média histórica do próprio indicador (80,2%) iniciada em janeiro de 2001. A trajetória trimestral média do indicador mostra que a melhora progressiva foi interrompida na passagem do 2º para o 3º trimestre de 2018: 74,6% no 4º trim/17; 75,5% no 1º trim/18; 76,4% no 2º trim/18; 76,2% no 3º trim/18 e 75,8% no bimestre out-nov/18.
A permanência da utilização da capacidade em níveis historicamente baixos e sem uma trajetória inconteste de acentuada melhora não é um indício favorável para a evolução futura do investimento, isso porque máquinas e equipamentos atualmente ociosos deverão ser postos em funcionamento antes de os empresários pensarem em ampliar sua capacidade de produção. Em contrapartida, a existência de capacidade ociosa significa que existem plenas condições de oferta para garantir uma recuperação da atividade econômica sem pressões inflacionárias.
Estoques
De acordo com os dados da Sondagem Industrial da CNI, os estoques de produtos finais da indústria em novembro de 2018 assinalaram índice de 48,4 pontos, voltando a ficar abaixo da marca dos 50 pontos, depois de quatro meses consecutivos acima dela. Vale lembrar que o indicador acima de 50 pontos indica aumento dos estoques e abaixo, redução deles. No caso do segmento da indústria de transformação, o indicador de estoques ficou em 48,4 pontos (-2,4 pontos frente a out/18) e para a indústria extrativa em 49,6 pontos (+2,8 pontos frente a out/18).
Na avaliação dos empresários, os estoques efetivos da indústria geral continuaram acima do nível planejado (isto é acima de 50 pontos), como tem ocorrido desde o mês de março, atingindo o patamar de 50,2 pontos em novembro (-0,6 ponto frente a out/18). No caso do setor extrativo e no caso da indústria de transformação, o indicador de satisfação dos estoques ficou em 49,3 pontos e em 50,3 pontos, respectivamente.
No grupo industrial da indústria de transformação, 19 dos 26 ramos acompanhados pela CNI tiveram estoques iguais ou menores do que o planejado (50 pontos) em novembro de 2018, como nos ramos de outros equipamentos de transporte (36,5 pontos), produtos de metal (44,5 pontos), borracha (44,6 pontos) e madeira (46,0 pontos), entre outros. Cabe observar que, pela primeira vez no segundo semestre o número de setores com estoques iguais ou abaixo do planejado voltou a se aproximar daquele de junho (20 ramos), mês a partir do qual houve reduções persistentes. Em contraste, ficaram com estoques efetivos acima do planejado em novembro os setores de máquinas e materiais elétricos (55,6 pontos), têxteis (55,6 pontos) e máquinas e equipamentos (54,1 pontos), entre outros.
Confiança e Expectativas
Como indicativo da evolução futura da indústria, a evolução recente do Índice de Confiança do Empresário da Indústria de Transformação da CNI (ICEI) não só voltou a ficar acima do patamar de 50 pontos como registrou expressivo avanço ao passar de 53,9 pontos em outubro para 64 pontos em dezembro de 2018. Em relação a novembro (63,8 pontos), a melhora foi pequena. Este retorno a um quadro de confiança (acima de 50 pontos) no último bimestre do ano, foi suficiente para uma recomposição completa, superando o nível em torno de 59 pontos verificado no primeiro trimestre de 2018. Vale mencionar, contudo, que o forte reforço da confiança em novembro pouco ou nada se refletiu em aumento efetivo da produção, tal como captada pela estatística oficial do IBGE. Por isso, cabe cautela sobre a evolução de dezembro.
O desempenho da confiança em dezembro resultou principalmente de seu componente de expectativas para o futuro, que ficou em 69,0 pontos, mesmo patamar de novembro (69,1 pontos). Assim, tal componente permaneceu muito acima do nível de outubro (58 pontos) e é a melhor marca desde março de 2010 (70,1 pontos). Isto é, em relação ao futuro, os empresários voltaram a ficar claramente otimistas.
O componente de avaliação das condições atuais dos negócios também progrediu, mas muito menos. Depois de cinco meses seguidos abaixo da linha dos 50 pontos, entre julho e outubro, indicando pessimismo dos empresários, voltou a superá-la em novembro (53,4 pontos) e dezembro (54,2 pontos). Embora acene com um quadro mais favorável que nos meses anteriores, o nível do indicador no último bimestre de 2018 (53,8 pontos) permanece abaixo daquele do primeiro trimestre de 2018 (54,1 pontos). Abre-se, então, a possibilidade de o quadro corrente dos negócios ir validando, pouco a pouco, as expectativas bem mais favoráveis em relação ao futuro, em uma dinâmica positiva para a criação de condições de uma reativação dos investimentos do setor. Por ora, entretanto, as estatísticas oficiais do IBGE não captaram melhora digna de nota.
Por sua vez, o Índice de Confiança da Indústria de Transformação da FGV, que tinha voltado a indicar otimismo desde fevereiro de 2018 (100,4 pontos), já registra por 5 meses seguidos patamares inferiores a 100 pontos, indicando pessimismo: 94,1 pontos em outubro, 94,3 pontos em novembro e 94,8 pontos em dezembro. Ao menos vem evoluindo de volta na direção da marca dos 100 pontos.
Seu componente de avaliação das condições correntes, por sua vez, também continuou abaixo da linha de 100 pontos, como tem sido a regra desde o mês de junho. Em dezembro registrou patamar de 96 pontos, acima daquele de novembro (94,2 pontos), sugerindo uma redução do pessimismo. Seu componente expectacional, por sua vez, também havia retornado à região pessimista em setembro (97,1 pontos), regrediu um pouco mais em novembro (94,5 pontos) e em dezembro (93,8 pontos), o pior nível desde junho de 2017.
Outro indicador frequentemente utilizado para se avaliar a perspectiva do dinamismo da indústria é o Purchasing Managers’ Index – PMI Manufacturing, calculado pela consultoria Markit Financial Information Services. Seu nível vinha se mantendo acima de 50 pontos desde abril de 2017, atingindo 52,5 pontos no 1º trim/18, o que indicava melhora das condições de negócio. Em junho de 2018, porém, caiu para 49,8 pontos e se recuperou apenas parcialmente no terceiro trimestre do ano (50,8 pontos). Em outubro e novembro, este movimento teve continuidade, atingindo 52,6 pontos em dezembro, isto é, igual patamar de novembro (52,7 pontos).
Os indicadores de confiança acima mencionados, notadamente seu componente referente às avaliações dos negócios correntes, sugerem que o desempenho industrial em dezembro pode ser muito próximo ao de novembro, não restabelecendo o dinamismo registrado na virada de 2017 para 2018.
Anexo Estatístico
Mais Informações
Tabela: Produção Física - Subsetores Industriais
Variação % em Relação ao Mesmo Mês do Ano Anterior (clique aqui)