Carta IEDI
A Indústria em Setembro de 2015: Recorde de Perdas
Os dados da produção industrial referentes a setembro, divulgados na semana passada pelo IBGE, mostram que a crise na indústria é profunda e vem se agravando. A superação da má fase é urgente e necessária. Além de ser o setor da economia berço da maior parte das inovações tecnológicas e progresso técnico, é também aquele que dinamiza o crescimento da atividade econômica em geral. Um caminho para a recuperação é a exportação, mas é preciso que a demanda interna também comece a reagir. Nesse sentido, a política econômica precisa ativar mecanismos de melhoria das expectativas, para que consumo e investimento voltem a crescer. Caso contrário, continuaremos a assistir a destruição rápida e progressiva do emprego industrial.
Em setembro de 2015 a indústria registrou recordes de perdas em vários indicadores. Primeiramente, os índices de utilização da capacidade instalada da indústria de transformação, com ajuste sazonal, da FGV e da CNI assinalam os níveis mais baixos dos anos 2000: 77,7% e 76,5%, respectivamente.
Em segundo lugar, de acordo com os dados do IBGE, a variação acumulada da produção industrial nos últimos doze meses (-6,5% em setembro de 2015) foi o resultado negativo mais intenso desde dezembro de 2009 (-7,1%), mantendo-se a trajetória descendente iniciada em abril de 2014.
E ainda, a produção recuou 9,5% no terceiro trimestre de 2015, a sexta queda consecutiva em relação a iguais períodos do ano anterior, tendo sido a maior desde abril-junho de 2009 (-11,9%). A contração se deu em todas as categorias econômicas: bens de capital (-30,7%), bens de consumo duráveis (-19,0%), bens intermediários (-6,1%) e bens de consumo semi e não duráveis (-8,0%).
Tomando-se o desempenho de setembro de 2015 em relação ao mês imediatamente anterior, a produção teve variação de -1,3% na série livre de influências sazonais, a quarta queda consecutiva. No confronto com igual mês do ano anterior, o total da indústria mostrou queda de 10,9% em setembro de 2015 (décima nona taxa negativa consecutiva nesse tipo de comparação). E no acumulado dos nove meses do ano a variação foi de -7,4%.
Comparando-se as categorias econômicas, a variação da produção em setembro de 2015 versus agosto do mesmo ano contou com dois resultados positivos: bens de capital (1,0%) e bens de consumo semi e não-duráveis (0,5%), sendo que o primeiro interrompeu sete meses de taxas negativas consecutivas (perdas acumuladas de 25,2%) e o segundo interrompendo dois meses consecutivos de queda (redução acumulada de 3,6%). Porém as outras duas categorias tiveram retração na produção: bens de consumo duráveis (5,3%) e bens intermediários (-1,3%).
Entretanto, ainda no contraste entre agosto e setembro de 2015, houve queda em 15 dos 24 ramos investigados. A maior redução foi registrada em veículos automotores, reboques e carrocerias (-6,7%), segunda queda consecutiva, com perdas acumuladas de 15,9%. Também impactaram negativamente o índice geral máquinas e equipamentos (-4,5%), metalurgia (-3,1%), confecção de artigos do vestuário e acessórios (-4,2%), produtos alimentícios (-0,5%), celulose, papel e produtos de papel (-1,9%), produtos de borracha e de material plástico (-1,6%) e produtos de metal (-1,7%). Dentre os ramos que assinalaram expansão da produção, destacam-se coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (3,5%, eliminando a perda de 2,7% acumulada nos meses de julho e agosto de 2015), indústrias extrativas (1,0%) e equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (4,0%).
Já na comparação entre setembro de 2015 a setembro de 2014, a queda de 10,9% foi generalizada, tendo ocorrido em 24 dos 26 ramos da pesquisa, sendo que o mês em 2015 teve um dia útil a menos do que igual mês do ano anterior. Os principais setores que tiveram retração foram veículos automotores, reboques e carrocerias (-39,3%), máquinas e equipamentos (-20,2%), metalurgia (-14,0%), equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-27,9%). De outra forma, destaca-se o aumento de produção nas indústrias extrativas (2,6%), principalmente devido aos itens minérios de ferro em bruto e pelotizados. Já entre as categorias de uso, ainda naquela comparação, todas assinalaram queda acentuada na produção: bens de capital (-31,7%), bens de consumo duráveis (-27,8%), bens de consumo semi e não-duráveis (-7,4%) e bens intermediários (-7,2%).
Vale ressaltar que em bens de consumo semi e não-duráveis, a redução de 7,2% em setembro de 2015 relativo a igual mês do ano anterior foi a décima oitava taxa negativa consecutiva e a mais intensa desde julho de 2009 (-11,1%). Nessa categoria, os resultados dos gêneros considerados indicadores antecedentes da atividade econômica geral são preocupantes. Na mesma base de comparação insumos típicos para construção civil tiveram recuo de 19,1%, a décima nona taxa negativa consecutiva, e embalagens retrocedeu -7,5%, ambos os gêneros apresentando o recuo mais elevado da série histórica.
Resultados da Indústria. De acordo com os dados do IBGE, a produção industrial assinalou variação de -1,3% frente ao mês imediatamente anterior, na série livre de influências sazonais, a quarta queda consecutiva. No confronto com igual mês do ano anterior, o total da indústria mostrou queda de 10,9%, em setembro de 2015 (décima nona taxa negativa consecutiva nesse tipo de comparação). No trimestre de jul-set de 2015 frente ao mesmo período de 2014, o índice de produção industrial caiu 9,5%. Para o acumulado dos nove meses do ano a variação foi de -7,4%. O indicador acumulado nos últimos doze meses, com o recuo de 6,5%, em setembro de 2015, manteve a trajetória descendente iniciada em abril de 2014, assinalando o resultado negativo mais intenso desde dezembro de 2009 (-7,1%).
No índice trimestral, a produção industrial a redução de 9,5% no terceiro trimestre de 2015 foi a sexta queda consecutiva em relação a iguais períodos do ano anterior e mais intensa desde abril-junho de 2009 (-11,9%). A redução se deu em todas as categorias econômicas: bens de capital (-30,7%), bens de consumo duráveis (-19,0%), bens intermediários (-6,1%) e bens de consumo semi e não duráveis (-8,0%).
Dentre as categorias econômicas, dois setores assinalaram expansão da produção em setembro de 2015 em relação ao mês imediatamente anterior: bens de capital (1,0%) e de bens de consumo semi e não-duráveis (0,5%), sendo que o primeiro interrompeu sete meses de taxas negativas consecutivas (perdas acumuladas de 25,2%) e o segundo interrompendo dois meses consecutivos de queda (redução acumulado de 3,6%). As outras duas categorias tiveram retração na produção: bens de consumo duráveis (5,3%) e bens intermediários (-1,3%).
Entre agosto e setembro de 2015 a produção caiu 1,3%, com resultados negativos em 15 dos 24 ramos investigados. A maior redução foi registrada em veículos automotores, reboques e carrocerias (-6,7%), segunda queda consecutiva, com perdas acumuladas de 15,9%. Também impactaram negativamente o índice geral máquinas e equipamentos (-4,5%), metalurgia (-3,1%), confecção de artigos do vestuário e acessórios (-4,2%), produtos alimentícios (-0,5%), celulose, papel e produtos de papel (-1,9%), produtos de borracha e de material plástico (-1,6%) e produtos de metal (-1,7%). Dentre os ramos que assinalaram expansão da produção, destacam-se coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (3,5%, eliminando a perda de 2,7% acumulada nos meses de julho e agosto de 2015), indústrias extrativas (1,0%) e equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (4,0%).
Comparando setembro de 2015 a setembro de 2014, a queda de 10,9% da produção industrial foi generalizada, tendo ocorrido em 24 dos 26 ramos da pesquisa, sendo que o mês em 2015 teve um dia útil a menos do que igual mês do ano anterior. Os principais setores que tiveram retração foram veículos automotores, reboques e carrocerias (-39,3%), máquinas e equipamentos (-20,2%), metalurgia (-14,0%), equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-27,9%), produtos de metal (-17,3%), produtos de borracha e de material plástico (-15,0%), máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-19,5%), produtos de minerais não-metálicos (-12,1%), coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-3,4%), produtos têxteis (-22,5%), de produtos alimentícios (-2,2%), confecção de artigos do vestuário e acessórios (-13,6%), produtos farmoquímicos e farmacêuticos (-11,8%), outros produtos químicos (-5,0%) e móveis (-22,4%). De outra forma, destaca-se o aumento de produção nas indústrias extrativas (2,6%), principalmente devido aos itens minérios de ferro em bruto e pelotizados. Já entre as categorias de uso, ainda na comparação entre setembro de 2015 e setembro de 2014, todas assinalaram queda na produção. As maiores ocorreram em bens de capital (-31,7%) e bens de consumo duráveis (-27,8%), seguidos pelos bens de consumo semi e não-duráveis (-7,4%) e bens intermediários (-7,2%).
Tomando-se a variação acumulada de -7,4% em janeiro-setembro de 2015 em relação ao mesmo período de 2014, bens de capital acumulam queda de 23,6%, bens de consumo duráveis de -15,7%, bens de consumo semi e não-duráveis (-7,1%) e de bens intermediários (-4,1%). Entre os gêneros industriais, houve queda em 25 dos 26 ramos, 68 dos 79 subsetores e 74,2% dos 805 produtos investigados. O setor com maior impacto negativo continua sendo veículos automotores, reboques e carrocerias (-23,3%), por causa das quedas na fabricação de 92% dos produtos investigados na atividade – principalmente automóveis, caminhões, caminhãotrator para reboques e semirreboques, autopeças, reboques e semirreboques, veículos para transporte de mercadorias e carrocerias para ônibus e caminhões. Outras atividades que tiveram impacto significativo sobre o total nacional foram equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-28,4%), coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-6,0%), máquinas e equipamentos (-13,1%), produtos alimentícios (-3,4%), metalurgia (-8,3%), produtos farmoquímicos e farmacêuticos (-14,3%), produtos de metal (-10,6%), produtos de borracha e de material plástico (-7,8%), máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-9,8%), produtos de minerais não-metálicos (-6,5%), confecção de artigos do vestuário e acessórios (-10,3%), outros produtos químicos (-4,1%), produtos têxteis (-12,8%) e bebidas (-5,8%). A única variação positiva foi em indústrias extrativas (7,3% graças à minérios de ferro pelotizados e em bruto e óleos brutos de petróleo).
Desempenho por Categoria de Uso. Dentre as grandes categorias econômicas, dois setores assinalaram expansão da produção em setembro de 2015 em relação ao mês imediatamente anterior: bens de capital (1,0%) e de bens de consumo semi e não-duráveis (0,5%), sendo que o primeiro interrompeu sete meses de taxas negativas consecutivas (perdas acumuladas de 25,2%) e o segundo interrompendo dois meses consecutivos de queda (redução acumulado de 3,6%). As outras duas categorias tiveram retração na produção: bens de consumo duráveis (5,3%) e bens intermediários (-1,3%).
Na comparação entre setembro de 2015 e setembro de 2014, todas as categorias de uso assinalaram queda na produção. As maiores ocorreram em bens de capital (-31,7%) e bens de consumo duráveis (-27,8%), seguidos pelos bens de consumo semi e não-duráveis (-7,4%) e bens intermediários (-7,2%) – sendo que este ano o mês teve um dia útil a menos.
A diminuição de 31,7% em bens de capital na comparação de setembro de 2015 com igual mês do ano anterior tratou-se da décima nona taxa negativa consecutiva nesse tipo de confronto, dessa vez pressionada principalmente pela queda de 38,4% em bens de capital para equipamentos de transporte, bens de capital de uso misto (-37,9%), para fins industriais (-9,7%), para construção (-55,4%), agrícola (-24,8%) e para energia elétrica (-14,2%).
Na mesma comparação, bens de consumo duráveis retraiu 27,8%, também foi décima nona queda consecutiva, este mês pressionada por automóveis (-38,1%), gênero em que ocorreram reduções de jornadas de trabalho e concessão de férias coletivas em várias unidades produtivas. Também tiveram desempenho negativo expressivo eletrodomésticos da “linha branca” (-21,4%) e da “linha marrom” (-14,3%), motocicletas (-6,6%), móveis (-22,8%) e do grupamento outros eletrodomésticos (-9,2%).
Ainda olhando setembro de 2015 versus setembro 2014, a redução em bens intermediários (-7,4%) foi o décimo resultado negativo consecutivo – oriundo principalmente das quedas nas taxas de variação da produção de semiduráveis (-14,4%), nãoduráveis (-10,9%), alimentos e bebidas elaborados para consumo doméstico (-2,4%) e carburantes (-6,5%).
Em bens de consumo semi e não-duráveis, a redução foi de 7,2% em setembro de 2015 relativo à igual mês do ano anterior - a décima oitava taxa negativa consecutiva e a mais intensa desde julho de 2009 (-11,1%). Neste mês as reduções principais foram em veículos automotores, reboques e carrocerias (-31,3%), de metalurgia (-14,0%), de produtos de metal (-19,0%), de produtos de borracha e de material plástico (-14,6%), de produtos de minerais não-metálicos (-12,1%), de outros produtos químicos (-5,4%), de produtos têxteis (-21,5%), de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-2,0%) e de máquinas e equipamentos (-7,1%). Por outro lado hove crescimento em indústrias extrativas (2,6%), produtos alimentícios (0,3%) e celulose, papel e produtos de papel (0,5%). Insumos típicos para construção civil tiveram recuo de 19,1%, a décima nona taxa negativa consecutiva e a mais intensa desde o início da série histórica, e de embalagens (-7,5%), também apontou o recuo mais elevado de sua série histórica.
No índice trimestral, a produção industrial se reduziu 9,5% no terceiro trimestre de 2015, a sexta queda consecutiva em relação a iguais períodos do ano anterior e mais intensa desde abril-junho de 2009 (-11,9%). A redução se deu em todas as categorias econômicas: bens de capital (-30,7%), bens de consumo duráveis (-19,0%), bens intermediários (-6,1%) e bens de consumo semi e não duráveis (-8,0%).
Tomando-se a variação acumulada em janeiro-setembro de 2015 em relação ao mesmo período de 2014, bens de capital acumulam queda de 23,6%, bens de consumo duráveis de -15,7%, bens de consumo semi e não-duráveis (-7,1%) e de bens intermediários (-4,1%).
Por Dentro da Indústria de Transformação: Gêneros e Subsetores. Entre agosto e setembro de 2015 a produção caiu 1,3%, com resultados negativos em 15 dos 24 ramos investigados. A maior redução foi registrada em veículos automotores, reboques e carrocerias (-6,7%), segunda queda consecutiva, com perdas acumuladas de 15,9%. Também impactaram negativamente o índice geral máquinas e equipamentos (-4,5%), metalurgia (-3,1%), confecção de artigos do vestuário e acessórios (-4,2%), produtos alimentícios (-0,5%), celulose, papel e produtos de papel (-1,9%), produtos de borracha e de material plástico (-1,6%) e produtos de metal (-1,7%). Dentre os ramos que assinalaram expansão da produção, destacam-se coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (3,5%, eliminando a perda de 2,7% acumulada nos meses de julho e agosto de 2015), indústrias extrativas (1,0%) e equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (4,0%).
Comparando setembro de 2015 a setembro de 2014, a queda de 10,9% da produção industrial foi generalizada, tendo ocorrido em 24 dos 26 ramos da pesquisa, sendo que o mês em 2015 teve um dia útil a menos do que igual mês do ano anterior. Os principais setores que tiveram retração foram veículos automotores, reboques e carrocerias (-39,3%), máquinas e equipamentos (-20,2%), metalurgia (-14,0%), equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-27,9%), produtos de metal (-17,3%), produtos de borracha e de material plástico (-15,0%), máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-19,5%), produtos de minerais não-metálicos (-12,1%), coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-3,4%), produtos têxteis (-22,5%), de produtos alimentícios (-2,2%), confecção de artigos do vestuário e acessórios (-13,6%), produtos farmoquímicos e farmacêuticos (-11,8%), outros produtos químicos (-5,0%) e móveis (-22,4%). De outra forma, destaca-se o aumento de produção nas indústrias extrativas (2,6%), principalmente devido aos itens minérios de ferro em bruto e pelotizados.
Em janeiro-setembro deste ano em comparação com o mesmo período de 2014, a produção industrial caiu 7,4%, com queda em 25 dos 26 ramos, 68 dos 79 subsetores e 74,2% dos 805 produtos investigados. O setor com maior impacto negativo continua sendo veículos automotores, reboques e carrocerias (-23,3%), por causa das quedas na fabricação de 92% dos produtos investigados na atividade – principalmente automóveis, caminhões, caminhãotrator para reboques e semirreboques, autopeças, reboques e semirreboques, veículos para transporte de mercadorias e carrocerias para ônibus e caminhões. Outras atividades que tiveram impacto significativo sobre o total nacional foram equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-28,4%), coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-6,0%), máquinas e equipamentos (-13,1%), produtos alimentícios (-3,4%), metalurgia (-8,3%), produtos farmoquímicos e farmacêuticos (-14,3%), produtos de metal (-10,6%), produtos de borracha e de material plástico (-7,8%), máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-9,8%), produtos de minerais não-metálicos (-6,5%), confecção de artigos do vestuário e acessórios (-10,3%), outros produtos químicos (-4,1%), produtos têxteis (-12,8%) e bebidas (-5,8%). Em termos de produtos, segundo o IBGE “as influências negativas mais importantes nesses ramos foram, respectivamente, televisores, computadores pessoais portáteis (laptops, notebooks, tablets e semelhantes), telefones celulares, monitores de vídeo para computadores, computadores pessoais de mesa (PC Desktops), impressoras multifuncionais, placas de circuito impresso montadas para informática e peças e acessórios para máquinas de processamento de dados; gasolina automotiva, óleos combustíveis, óleo diesel e asfalto de petróleo; motoniveladores, tratores agrícolas, silos metálicos para cereais, carregadoras-transportadoras, válvulas, torneiras e registros, brocas para perfuração ou sondagem para poços de petróleo, aparelhos de ar-condicionado de paredes e de janelas (inclusive os do tipo split system), semeadores, plantadeiras ou adubadores, partes e peças para máquinas e aparelhos de terraplenagem, compactadores e rolos compressores autopropulsores, máquinas para colheita, bulldozers e angledozers e aparelhos de ar-condicionado para veículos; açúcar cristal, carnes de bovinos frescas ou refrigeradas, sucos concentrados de laranja, sorvetes e picolés; vergalhões de aços ao carbono, artefatos e peças diversas de ferro fundido, tubos, canos e perfis ocos de aço, bobinas a frio de aços ao carbono não revestidos, chapas a quente e bobinas grossas de aços ao carbono não revestidos e fio-máquina de aços ao carbono; medicamentos; estruturas de ferro e aço, esquadrias de alumínio, parafusos, ganchos, pinos ou porcas de ferro e aço, obras de caldeiraria pesada e suas partes, construções pré-fabricadas de metal e andaimes tubulares e material para andaimes; peças e acessórios de plástico para indústria automobilística e pneus novos para ônibus e caminhões; refrigeradores ou congeladores (freezers) para uso doméstico, transformadores, quadros, painéis, cabines e outros suportes equipados com aparelhos elétricos de interrupção e proteção, conversores estáticos elétricos ou eletrônicos, fogões de cozinha para uso doméstico e motores elétricos de corrente alternada ou contínua; cimentos “Portland”, massa de concreto preparada para construção e misturas betuminosas fabricadas com asfalto; calças compridas, camisetas e camisas de malha de uso masculino, camisas, blusas e semelhantes (de malha ou não) de uso feminino, cuecas de malha, meias-calças de fibra sintética, calcinhas de malha e calças, bermudas, jardineiras, shorts e semelhantes; adubos ou fertilizantes com nitrogênio, fósforo e potássio (NPK), inseticidas para uso na agricultura e tintas e vernizes para impressão, construção e para usos em geral; tecidos de algodão tintos ou estampados, crus ou alvejados e de malha de fibras sintéticas e de algodão, fios de algodão retorcidos e simples, roupas de cama (colchas, cobertores, lençóis e etc.) e roupas de banho (toalhas de banho/rosto/mãos e semelhantes); e cervejas, chope e refrigerantes. A única variação positiva foi em indústrias extrativas (7,3graças à minérios de ferro pelotizados e em bruto e óleos brutos de petróleo.
Tabela: Produção Física - Subsetores Industriais
Variação % em Relação ao Mesmo Mês do Ano Anterior (clique aqui)
Utilização de Capacidade. Os indicadores de utilização da capacidade instalada da indústria de transformação, com ajuste sazonal, da FGV e da CNI assinalam os níveis mais baixos dos anos 2000: 77,7% e 76,5$ respectivamente, demonstrando a grave crise industrial – com interrupção da demanda e acúmulo de estoques.